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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 87

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  3. Capítulo 87 - 87 Capítulo 87 87 Capítulo 87 Não sei o que está errado comigo
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87: Capítulo 87 87: Capítulo 87 “Não sei o que está errado comigo”, disse Mona, andando de um lado para o outro na sala. Sua postura geralmente confiante foi substituída por uma ansiedade visível.

“Desde que Kimberly está ali, sem vida, eu deveria me sentir vitoriosa… mas, em vez disso, me sinto tão inquieta. Por que estou me sentindo assim?”

Suas palavras estavam carregadas de frustração, e seus movimentos inquietos refletiam a tempestade dentro dela.

Alfa Derrick, sentado em uma cadeira próxima, parecia igualmente perturbado. “Eu também sinto isso, Mona”, ele admitiu com um suspiro profundo. “Não é só a culpa. Algo sobre a morte dela parece… incompleto. Após o sacrifício, seu corpo deveria ter desaparecido. Mas ainda está aqui. Por quê?”

Mona parou de andar e olhou para ele. “Você acha que isso é um mau presságio?”

Derrick balançou a cabeça, embora sua incerteza fosse clara. “Não sei. Mas estou esperando que Heliandriak tenha respostas quando nos encontrarmos na casa da matilha.”

Mona assentiu, sua inquietação ainda evidente. “Devemos nos preparar rapidamente. Não convém chegarmos atrasados.”

Enquanto Mona se dirigia ao banheiro, Derrick ficou para trás, perdido em pensamentos. Por que sinto como se uma parte de mim tivesse desaparecido? É possível que Kimberly seja mais do que pensávamos? Ele cerrava os punhos, tentando afastar a crescente sensação de medo.

Uma vez prontos, a dupla deixou sua casa, seus passos pesados com o peso das perguntas sem resposta que pairavam sobre eles.

Na Casa do Bando Caminhante da Noite
A grande sala de reuniões estava repleta de tensão enquanto os anciãos se reuniam ao lado de Elena, o médico idoso, e Heliandriak, o feiticeiro. A ausência do Alfa era a única coisa que atrasava a reunião.

Quando Derrick e Mona finalmente entraram, todos se levantaram para cumprimentá-los, exceto o feiticeiro. Heliandriak, sendo de outra matilha, observava seus próprios costumes e apenas acenou em reconhecimento.

Derrick tomou seu assento, seu olhar penetrante varrendo a sala. Uma vez sentado, os outros seguiram o exemplo, exceto o mais velho dos anciãos, que se levantou para abrir a reunião.

“Saudações, Alfa, Luna e todos presentes”, começou o ancião, sua voz estável apesar da tensão subjacente. “Nos reunimos para tratar das questões não resolvidas envolvendo o sacrifício. Como todos sabem, o corpo de Kimberly permanece, embora devesse ter desaparecido se a besta silenciosa aceitasse a oferta. Somos afortunados por ter o feiticeiro aqui para nos dar uma visão.”

Outro ancião rapidamente interveio, seu tom cheio de inquietação. “Se o corpo ainda está aqui, como saberemos que o sacrifício foi realmente aceito? E se ela morreu por nada?”

A sala irrompeu em murmúrios de medo e especulação. Os anciãos falavam uns sobre os outros, seu pânico evidente.

“Chega!” a voz de Derrick ecoou acima do caos. Sua fúria silenciou a sala, e todos os olhos se voltaram para ele. “Estamos aqui para resolver isso, não para sucumbir à loucura. Prossigamos respeitosamente. Feiticeiro Heliandriak, diga-nos o que você sabe.”

Heliandriak se levantou, seu cajado tocando suavemente o chão enquanto ele caminhava até o centro da sala. Sua expressão era calma, mas séria.

“O sacrifício foi aceito”, disse ele, sua voz cortando o silêncio. “A besta silenciosa não perturbará mais sua matilha. No entanto, o que me preocupa é que seu corpo permanece. Isso é… incomum.”

“Incomum?” o tom de Mona era cortante, quase acusatório. “O que isso significa?”

“Significa que não tenho uma explicação”, respondeu Heliandriak, enfrentando seu olhar. “Isso não é algo que já encontrei antes.”

“O que fazemos com o corpo?” Derrick perguntou, sua voz estável, mas cheia de curiosidade.

Mona, sempre pragmática, interrompeu. “Nós o queimamos. Se o sacrifício foi aceito, não há motivo para manter um corpo morto por aquí.”

“Não!” a voz de Elena ressoou, assustando a todos. Suas mãos frágeis tremiam enquanto ela apontava para Mona. “Você sabe o que está dizendo? Seu corpo não se decompôs. Já são três dias, e ela ainda parece… viva. Não se queima algo assim.”

A sala ficou em silêncio. As sobrancelhas de Derrick se franziram enquanto ele se virava para Elena. “O que você quer dizer com ela não se decompôs?”

“Quero dizer exatamente isso”, disse Elena firmemente. “Seu corpo não mudou. Não cheira. É como se ela estivesse apenas dormindo.”

Os olhos de Heliandriak se estreitaram. “Isso não pode ser”, ele murmurou. “Eu preciso ver o corpo dela por mim mesmo.”

“Muito bem”, disse Derrick, levantando-se de seu assento. “Vamos lá.”

Nas Acomodaciones dos Médicos
O grupo fez seu caminho até onde o corpo de Kimberly estava guardado. No momento em que entraram, a verdade nas palavras de Elena os atingiu a todos. O corpo de Kimberly estava deitado pacificamente, sua pele ainda vibrante, sua expressão serena.

“Isso é impossível”, Heliandriak sussurrou enquanto se aproximava do corpo. Ele se ajoelhou ao lado dela, suas mãos tremendo enquanto pairavam sobre sua forma. Lentamente, ele começou a examiná-la, murmurando encantamentos em voz baixa.

Após um momento, ele subitamente recuou, seu rosto pálido de choque.

“Não… isso não pode estar acontecendo”, ele gaguejou, sua voz cheia de medo.

“O que é?” Derrick exigiu, sua paciência se esgotando.

Os olhos de Heliandriak corriam pelo quarto, como se procurassem uma explicación. “Sua alma deixou seu corpo, mas ela não está morta.”

A sala irrompeu em caos mais uma vez.

“Como assim ela não está morta?” Elena perguntou, sua voz tremendo.

“Significa que ela existe entre os reinos”, explicou Heliandriak, seu tom cheio de medo. “Seu corpo está vivo, mas sua alma está presa em outro lugar. Este é um fenômeno raro—um que só li em livros. Eu nunca pensei que pudesse acontecer.”

As palavras do feiticeiro deixaram a sala em um silêncio atônito. O rosto de cada pessoa mostrava uma mistura de descrença, confusão e medo.

“Não, isso não é possível!” Mona exclamou, seus olhos arregalados de incredulidade. “Como pode uma alma deixar o corpo e ainda estar viva?”

O feiticeiro suspirou profundamente, segurando seu cajado mais firmemente. “É raro, mas não impossível”, começou ele, sua voz calma mas séria. “Uma alma pode desafiar a morte se o momento da passagem não foi realmente destinado. Talvez as forças destinadas a reivindicá-la não fossem fortes o suficiente, ou sua vontade de sobreviver era maior.”

Os lábios de Mona se torceram em uma carranca. “Você está dizendo que isso é normal? Este… abominação?”

Elena a encarou. “Pare de chamar ela de abominação! Você é rápida demais para condenar uma alma que você não entende.”

Mona riu, cruzando os braços. “Eu entendo o suficiente! Manter esse corpo aqui é um perigo para todos nós. Devemos queimá-lo antes que sua alma traga desastre.”

Elena se aproximou, sua voz se elevando. “Queimá-la? Você esqueceu o seu lugar? Você pode criar vida? Se não, então não fale tão levianamente sobre destruí-la!”

A discussão escalou, as vozes se sobrepondo até que Alfa Derrick bateu com o punho em uma mesa próxima. “Chega!” Seu rugido ecoou na sala. “Ambas vão segurar suas línguas, ou eu vou silenciá-las para vocês.”

Mona e Elena trocaram olhares acirrados, mas caíram no silêncio, a tensão entre elas palpável. Derrick virou sua atenção para o feiticeiro. “O que fazemos sobre o corpo dela?”

O feiticeiro hesitou, seus olhos se estreitando como se procurassem respostas no ar. “Nós esperamos”, ele disse finalmente. “Se a alma retornar, saberemos o que ela encontrou. Se não retornar…” Ele deixou o significado claro, mesmo sem terminar a frase.

“E se a alma retornar mas estiver… contaminada?” Elena perguntou cautelosamente.

A expressão do feiticeiro escureceu. “Se sua alma tocou as forças obscuras do universo, ela vai desejar sangue, não comida. Ela se tornará um vaso de destruição, movida por forças além de nosso controle.”

A sala caiu em um pesado silêncio, quebrado apenas pelo crepitar de uma tocha próxima.

Mona quebrou-o com um sorriso venenoso. “Então nós esperamos e apostamos com todas as nossas vidas? Brilhante.”

O ancião mais velho levantou uma mão. “Paciência, Luna. O feiticeiro fala com sabedoria. Agir com pressa pode levar ao arrependimento.”

Mona revirou os olhos, mas não disse nada, embora seus lábios se apertassem em uma linha fina.

Alfa Derrick respirou fundo, tentando aliviar a tensão. “Como saberemos se sua alma não foi corrompida?”

O feiticeiro assentiu. “Se ela despertar, ela mostrará fome. Fome real por comida e água, não por sangue. Esse será nosso primeiro sinal de esperança.”

“E se ela estiver… corrompida?” Derrick insistiu.

“Então eu a destruirei eu mesmo”, o feiticeiro prometeu, sua voz carregada de resolução. “Ela não dará um único suspiro como uma ameaça a essa matilha.”

***
Enquanto isso, nos distantes aposentos de Alfa Theo, o ar estava carregado de tensão. Ele estava revirando documentos em sua pasta quando um toque hesitante o interrompeu. Ele pausou, seus sentidos afiados sintonizando na batida irregular do coração do outro lado da porta.

“Quem é?” ele exigiu, sua voz um rosnado baixo.

“É Jamie, Alfa”, veio a resposta trêmula. “Tenho notícias… notícias urgentes.”

Theo abriu a porta, seu olhar penetrante fixando-se em Jamie. “Fale.”

Jamie engoliu em seco. “A mulher que o senhor me pediu para investigar… Kimberly. Ela está morta. Ela se sacrificou para salvar sua matilha.”

Os olhos de Theo queimaram de raiva, um rosnado ressoando em seu peito. “Você tem certeza?”

“Positivo, Alfa”, Jamie gaguejou. “A informação é sólida.”

Theo o dispensou com um gesto brusco de sua mão, sua mente já se agitando. *Kimberly se sacrificou?* Ele não conseguia afastar o sentimento incômodo de que havia mais na história. “Eu irei para a Matilha Night Walker pessoalmente”, ele decidiu, sua mandíbula se apertando com determinação.

***
De volta à Matilha Night Walker, a reunião estava chegando a um fim incômodo. Alfa Derrick dirigiu-se à sala, seu tom cansado, mas firme. “Vamos encerrar por enquanto. Se houver alguma mudança, nos reuniremos novamente.”

Todos se levantaram, alívio visível em seus rostos enquanto se preparavam para deixar a atmosfera tensa. De repente, um som suave os paralisou em seus caminhos—um espirro suave.

“Não fomos nós”, disse Elena, sua voz tremendo enquanto todos os olhos se voltavam para o corpo de Kimberly.

Um segundo espirro seguiu, este mais alto. Kimberly se mexeu, seu peito subindo e descendo enquanto ela abria os olhos, piscando lentamente…

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