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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 86

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86: Capítulo 86 86: Capítulo 86 A dor lancinante percorria meu corpo como se estivesse sendo queimada de dentro para fora. A escuridão me cercava… densa, sufocante e impenetrável.

Era diferente de tudo que eu já havia experimentado. Minha voz tremia de medo enquanto eu gritava no vazio.

“Por que estou queimando? Que lugar é esse?” eu gritava, o desespero trançando minha voz.

“Você está na Zona Condenada,” a voz rouca respondeu, seu tom calmo, porém arrepiante. “É aqui que residem o ódio, a dor, o arrependimento e a vingança. Você precisa experimentar isso.”

A agonia era insuportável, e a raiva começou a crescer dentro de mim. “Por que você me trouxe aqui?” eu exigi, cerrando os punhos apesar do desconforto intenso.

“Para entender a luz, é preciso primeiro conhecer a escuridão. É assim que o interior de alguém consumido pela amargura e raiva parece. Você precisa sentir isso para apreciar seu contraste,” explicou a voz.

Eu queria discutir, reagir, mas minha energia diminuía à medida que a dor se intensificava. Justo quando pensei que não aguentaria mais, a escuridão recuou, e eu me vi banhada em um caleidoscópio de luz. Uma melodia serena preenchia o ar, acalmando meu espírito.

“Onde estou agora?” perguntei, minha voz tremendo, mas desta vez com admiração ao invés de medo.

“Você está na Zona da Paz,” disse a voz suavemente. “Este é o estado daqueles que fizeram as pazes consigo mesmos e com o mundo. Suas vidas internas e externas refletem harmonia, apesar de qualquer dor ou desafios que possam enfrentar.”

Fechei os olhos, absorvendo a energia calma ao meu redor. As cores vibrantes e os tons melódicos me faziam sentir completa, como se todas as peças quebradas de mim estivessem se recompondo.

“Eu poderia ficar aqui para sempre,” murmurei, um sorriso tímido atravessando meu rosto.

A voz interrompeu meus pensamentos. “É lindo, não é? Mas sua jornada ainda não acabou. Precisamos seguir em frente.”

Antes que eu pudesse protestar, o ambiente sereno desapareceu, substituído por uma cena familiar, porém inquietante: minha conversa com Alfa Derrick e Mona.

Flashback: Confrontando Derrick e Mona
“E se eu me recusar a fazer o sacrifício e deixar todos vocês morrerem?” eu disse friamente, minha voz gotejando desafio. “Suas vidas estão agora em minhas mãos, e eu decido se vocês vivem ou não.”

O olhar inflamado de Derrick se fixou no meu. “Se você se recusar, eu te arrastarei até lá e te forçarei a cumprir!” ele latiu, sua voz cheia de fúria.

Um riso amargo escapou dos meus lábios. “Se sou forçada, não é mais um sacrifício. Não vai funcionar, e você sabe disso.” Eu sorri, observando seu desespero crescer.

Mona avançou, seu rosto contorcido de malícia. “Então você morrerá antes de qualquer um de nós!” ela cuspiu, sua voz carregada de veneno.

Balancei a cabeça, enojada por sua falta de empatia. “A única razão pela qual eu seguiria em frente com isso é pelas boas pessoas que conheci aqui — aquelas que merecem viver, não por causa de vocês dois. Mona, me diga, por que você me odeia tanto?”

Seus olhos se inflamaram de raiva. “Porque você consegue tudo sem nem tentar!” ela gritou. “Você é o anjinho perfeito, e isso é repugnante! Eu estava consumida pela inveja até que se tornou um fogo forte o suficiente para te queimar até o chão!”

Suas palavras me atingiram como um soco no peito. A pessoa em quem eu mais confiava estava admitindo que queria me destruir. Virei-me para Derrick, buscando em seu rosto algum sinal de humanidade.

“E você,” eu disse, minha voz tremendo. “Por que você me rejeitou?”

Derrick sorriu, dando um passo para mais perto. “Porque você é boa demais para mim, Kimberly. Eu odeio a bondade. Eu prospero no caos. Mona é tão distorcida quanto eu, e é por isso que escolhi ela em vez de você.”

As memórias terminaram abruptamente, e eu me vi de volta ao presente, respirando pesadamente.

“Agora, você entende as zonas em que eles vivem e por que agem do jeito que agem?” a voz perguntou gentilmente.

Assenti devagar, o peso da verdade se assentando sobre mim. “Eu entendo agora. Mas por que alguém escolheria a escuridão quando a paz é tão bela?”

“O universo concede a todos a liberdade de escolher,” respondeu a voz. “Mas com cada escolha vem uma recompensa — ou uma consequência.”

Eu queria perguntar mais, mas a voz interrompeu. “Olhe lá embaixo,” disse, guiando meu olhar para outra visão.

Visão: Determinação de Alfa Theo
Alfa Theo estava em uma sala mal iluminada, sua expressão uma mistura de anseio e frustração. “Desde aquela noite, não consegui parar de pensar nela,” ele admitiu ao seu amigo. “Ouvi dizer que ela foi dada ao Alfa Derrick do clã dos Caminhantes da Noite como uma escrava. Essa é a tradição do clã Moonstone após uma rejeição. É enfurecedor!”

Seu amigo, um homem alto com um semblante calmo, balançou a cabeça. “Theo, por que se fixar nela? Você é o Alfa do clã Coração do Cadeado. Mulheres fariam fila para ser sua Luna. Por que arriscar uma guerra por uma garota escrava?”

“Nunca na sua vida a chame de escrava novamente!” a voz de Alfa Theo trovou pelo ar, cada palavra carregada com uma fúria que fez seu amigo estremecer. “Um dia, ela se tornará a Luna do nosso clã, e eu farei isso acontecer — custe o que custar!”

A intensidade de suas palavras foi igualada pela raiva em seus olhos, ardendo como um fogo que não seria extinto. Seu amigo, agora visivelmente abalado, baixou o olhar em submissão, evitando a fúria de Theo.

“Me desculpe, Alfa. Não quis te irritar,” disse seu amigo, sua voz tremendo levemente. “Eu só pensei… persegui-la poderia levar a uma guerra com o clã dos Caminhantes da Noite.”

O maxilar de Theo se apertou, e por um momento, o silêncio pairou entre eles como uma tempestade prestes a estourar. “Você pensou errado,” disse ele, seu tom mais cortante do que antes. “Ela vale qualquer guerra, qualquer risco. Eu lutarei contra quem estiver no meu caminho.”

Seu amigo assentiu rapidamente, o rosto pálido. “Como desejar, Alfa.”

A cena desapareceu antes que eu pudesse processá-la completamente. Eu queria ficar mais tempo, ver mais, mas fui abruptamente puxado para longe.

“Sei que você tem perguntas”, disse a voz rouca, cortando meus pensamentos. “Permitirei que faça três. Escolha-as com sabedoria, pois não haverá mais depois disso.”

Apenas três? Senti uma pontada de frustração, mas sabia melhor do que discutir. Minha realidade atual não me deixava outra escolha senão obedecer.

Respirei fundo e fiz minha primeira pergunta. “Por que estou sendo mostrado tudo isso, especialmente porque já não estou mais entre os vivos?” Minha voz vacilou, refletindo minha confusão.

“Mesmo após a vida, há lições a aprender e deveres a cumprir”, explicou a voz, calma e paciente. “Esta jornada é sua chance de entender tudo que você perdeu enquanto estava vivo.”

Franzi a testa, meu coração afundando. “Mas não foi minha culpa não saber dessas coisas. Como eu poderia ter visto o que estava oculto de mim?”

A voz não respondeu ao meu lamento. Em vez disso, esperou pela minha próxima pergunta.

Tomando um momento para reunir meus pensamentos, perguntei: “O último lugar que você me mostrou—Alfa Theo não sabe o que aconteceu comigo. Por que ele se importa tanto com alguém como eu? E por que outros me odeiam sem motivo?”

A voz respondeu sem hesitação. “Você possui algo que eles não possuem. Algo que até você falhou em reconhecer em si mesmo.”

A declaração me deixou atordoada. “O que é?” Eu exclamei, incapaz de conter minha curiosidade.

“Isso não cabe a mim revelar”, disse a voz secamente.

Uma onda de frustração me invadiu. Como os outros podem ver algo em mim que eu não consigo ver? E por que não me é permitido saber?

A voz falou novamente, interrompendo meus pensamentos. “Sua próxima pergunta será a última. Faça valer, Kimberly. Seja sábia.”

Hesitei, sentindo o peso da decisão. Minha mente correu, tentando identificar a coisa mais importante a perguntar. Finalmente, decidi por uma pergunta que abrangia todas as minhas dúvidas e medos.

“Depois disso, para onde irei? Há alguma esperança para mim—alguma chance de que algo bom possa surgir da minha existência novamente?” Minha voz tremeu enquanto falava, o peso das minhas emoções pesando sobre mim.

A voz respondeu com um tom quase solene. “Para uma alma que deixou seu corpo, o que você viu e ouviu aqui não é mais relevante para o mundo dos vivos. Mas é a regra do universo revelar essas verdades para você. Tudo ficará claro a seu tempo.”

O peso dessas palavras me esmagou. Dor e arrependimento giravam em meu coração enquanto refletia sobre tudo que tinha visto e aprendido tarde demais. Minha mente se encheu de pensamentos que não conseguia verbalizar. *Se eu pudesse voltar no tempo, valorizaria aqueles que me amavam, consertaria os erros que cometi e viveria de maneira diferente.*
“Se você pudesse fazer um desejo agora, qual seria?” a voz rouca perguntou de repente, seu tom mais suave do que antes.

Eu congelei, surpresa com a pergunta. “Um desejo?” Eu repeti, incerta se valia a pena responder.

“Sim, Kimberly. Fale seu desejo.”

Pensei por um momento, então falei hesitante. “Meu único desejo… é retornar à terra dos vivos.”

Houve uma longa pausa antes da voz responder, um traço de curiosidade evidente em seu tom. “Isso não é pedir demais? Se concedido, o que você faria com essa oportunidade?”

Fechei os olhos, deixando as memórias de tudo que tinha visto inundarem minha mente. Determinação cresceu dentro de mim.

“Eu faria da terra dos vivos um lugar melhor para todos”, eu disse firmemente.

“E como você conseguiria isso?” a voz insistiu.

“Você disse que eu possuo algo especial,” respondi. “Se me derem a chance, encontrarei isso e usarei para trazer mudança. Vou consertar as coisas.”

A voz pareceu ponderar minhas palavras antes de falar novamente. “Se você for retornada, trocaria todas as memórias do que viu aqui pelo propósito de criar um mundo melhor?”

A pergunta me pegou de surpresa. Hesitei, pesando o valor das minhas memórias contra a possibilidade de uma vida significativa. Finalmente, assenti, a resolve endurecendo em meu coração.

“Sim”, eu disse, minha voz firme. “O propósito é maior que a memória. Um bom propósito pode trazer luz onde as memórias podem apenas causar dor.”

Houve silêncio. Nenhuma resposta da voz. O pânico se instalou enquanto eu chamava.

“Onde você está? Fale comigo! Por favor, diga algo!” Eu gritei, o medo me dominando.

Mas havia apenas silêncio…

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