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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 85

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  3. Capítulo 85 - 85 Capítulo 85 85 Capítulo 85 O nascido da profecia
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85: Capítulo 85 85: Capítulo 85 “O nascido da profecia desconhecida. Aquele que terminará com a tirania de um único governante. Chegará um tempo em que as vozes serão ouvidas, e a paz retornará a todas as terras,” declarou a voz, calma, porém comandante.

Virei-me, meu coração batendo forte enquanto a voz rouca ecoava pelo vazio. Uma estranha inquietação misturada com curiosidade percorria meu ser.

Procurei pela fonte da voz, mas encontrei apenas escuridão.

Franzi a testa, mais confuso do que nunca. “Não entendo nada disso. Você pode dizer de forma mais clara?” Meu tom era implorante, meu rosto uma tela de desespero.

“Você faz perguntas demais,” a voz estalou. “Há coisas que são destinadas a ser reveladas apenas quando o momento é certo.”

Antes que eu pudesse protestar, uma súbita rajada de vento me envolveu. Meus pés deixaram o chão e meus arredores embaçaram em faixas de luz. Fui levado, impotente, até que a voz falou novamente.

“É aqui que suas perguntas encontram suas respostas,” sussurrou ela.

De repente, eu estava no meio de uma grande multidão. Suas vozes soavam em uníssono, entoando palavras que eu não conseguia entender. Meus olhos percorreram ao redor, e reconheci rostos da matilha Nightwalker—os mesmos que me escravizaram.

A voz do anunciante boomou sobre os murmúrios, exigindo atenção. “A caçada desta noite será diferente. Suspeitamos de intrusos em nossas florestas. Todos, fiquem alertas e tragam de volta qualquer coisa suspeita. Protejam a matilha!”

A energia no ar mudou. Rosnados e uivos explodiram enquanto a matilha começava a se transformar em suas formas de lobo. Eu fiquei paralisado, observando seus olhos brilharem com fúria primal.

Jefferson, o líder deles, deu um passo à frente. Sua transformação foi rápida e brutal, e um débil rastro de sangue pingava de sua boca.

“Jefferson, o que aconteceu?” a voz de Dona Elena cortou o silêncio tenso, impregnada de preocupação e autoridade.

Ele hesitou, sua voz tremendo. “É… é algo maior do que já vimos.”

A multidão ficou em silêncio, o medo estampado em cada rosto. Até os mais destemidos entre eles pareciam abalados.

“Com o que vocês se depararam?” Elena pressionou, seus olhos afiados se estreitando.

Jefferson tomou uma respiração profunda, se recompôs. “Durante a caçada, vimos fumaça subindo ao longe. Nós a seguimos, mas quando chegamos, não havia ninguém lá. Apenas os remanescentes de um fogo que havia sido extinto às pressas.”

Conforme ele falava, senti um arrepio estranho. Seu medo era palpável e se espalhava como um incêndio pela multidão.

“Você sabe o que eles encontraram naquela noite?” a voz rouca perguntou, puxando-me de volta ao vazio.

“Não,” respondi, inseguro. “Mas acho que foi a Besta Silenciosa.”

A voz riu soturnamente. “A Besta Silenciosa, como você a chama, pune aqueles que desequilibram a natureza. O orgulho dos Caminhantes Noturnos os cegou, e agora eles enfrentam as consequências.”

“O que eles fizeram para merecer tal punição?” perguntei, a curiosidade superando meu medo.

“O que você chama quando uma Rainha, inocente de qualquer crime, é aprisionada?”

“É uma abominação,” respondi firmemente.

A voz fez uma pausa antes de responder. “Exatamente. A Besta Silenciosa foi enviada para punir a matilha por suas ações abomináveis.”

O vento girou em torno de mim novamente, e me vi em um grande salão—o mesmo onde eu primeiramente servi o Alfa. Meu olhar vagou, e uma sensação de déjà vu se apoderou de mim.

Ao me virar para sair do salão, uma figura familiar apareceu atrás de mim.

“Eu sei que você me despreza,” a voz de Mona pingava com malícia, “mas você precisa entender algo. Na vida, você faz o que for preciso para vencer. Eu venci, Kimberly. Aceite e não perca seu tempo tramando.”

Eu a encarei, imperturbável. “Se você realmente venceu, por que está tão preocupada comigo? Você tem medo que sua vitória não dure?”

Seus olhos se estreitaram e um sorriso presunçoso se espalhou em seus lábios. “Isso é um aviso. Não tenha ideias. Eu tenho olhos em todo lugar.”

“Boa sorte com seus cães de guarda, Mona,” retruquei confiante, passando por ela.

De volta ao salão, eu sabia que os riscos haviam aumentado. Mona não era apenas uma rival; ela era uma ameaça. Minha sobrevivência dependia de ser imprevisível e cauteloso.

“Você sabe o que quase aconteceu naquele dia?” a voz rouca interrompeu meus pensamentos.

“Nada, além da Mona tentando me intimidar,” respondi.

“Dona Elena salvou sua vida aquele dia.”

Meu coração deu um salto. “O quê? Como?”

“Olhe,” disse a voz.

Eu vi Mona em um canto mal iluminado, deslizando uma faca para dentro de sua bolsa. Seus olhos ardiam de ódio enquanto ela murmurava sob sua respiração, “Kimberly deve morrer hoje à noite.”

Enquanto isso, Dona Elena se inclinou para uma criada, sussurrando urgentemente. “Siga a esposa do Alfa. Fique perto. Se ela se aproximar de Kimberly, intervenha imediatamente. Nada deve acontecer com ela.”

Momentos depois, enquanto Mona e eu trocávamos palavras acaloradas, ela retirou a faca de sua bolsa. Sua intenção era clara. Minhas costas estavam viradas, alheias ao perigo.

Enquanto Mona levantava a faca, passos ecoaram atrás dela. Uma criada passou, fazendo uma reverência respeitosa a ela. Sobressaltada, Mona rapidamente escondeu a faca e fingiu inocência.

Furiosa, ela observou a criada passar, seu plano frustrado.

“Agora você vê como Elena salvou sua vida,” disse a voz suavemente.

Fiquei sem palavras, sobrecarregada pela realização.

“Sim, eu vi, mas isso não importa agora. Não posso voltar à terra dos vivos. Só estou grata que salvei meus amigos. Mas e quanto à Mona e ao Alfa? Eles algum dia enfrentarão a justiça por seus atos?” Minha voz era monótona, e minha pergunta pairava pesadamente no ar.

“O julgamento não é para todos darem,” a voz rouca respondeu. “É um poder do universo, executado por aqueles escolhidos para exercê-lo. O que você pode fazer é escolher o caminho que deseja que sua história siga. Bom ou ruim, toda escolha tem sua recompensa.”

Franzi a testa, insatisfeita com a resposta. O pensamento de Mona e o Alfa ficarem impunes remexia no meu estômago. “Eles merecem julgamento por todo o mal que causaram”, murmurei em voz baixa.

“Kimberly, o que você acha que está acontecendo agora que você se foi?” a voz perguntou, distraindo meus pensamentos.

Hesitei, pensando nas consequências do meu sacrifício. “Acredito que aqueles que realmente me amavam estão de luto pela minha morte. E os que me odiavam? Provavelmente estão celebrando a vitória deles.” Minha voz falhou levemente, tristeza se infiltrando em minhas palavras.

“Hmm”, murmurou a voz. “Há coisas que os vivos não devem saber. Tal conhecimento criaria caos, e a paz nunca reinaria. Você agora embarcará numa jornada—uma jornada para revisitar momentos chave da sua vida. Quando terminar, você terá uma decisão importante a tomar.”

Perguntas rodopiavam em minha mente, mas, ao abrir minha boca para perguntar, a voz interrompeu.

“Não pergunte nada agora. Você pode encontrar suas respostas nesta jornada”, ordenou firmemente.

Obedeci relutantemente, acalmando meus pensamentos acelerados. Meu corpo começou a se sentir estranho. Meus olhos coçavam e minha pele ardia enquanto vapor saía dela. O que quer que estivesse acontecendo, era diferente de tudo o que já tinha vivido antes. Uma dor avassaladora percorreu meu ser, deixando-me impotente contra sua força.

—
*A Jornada Começa*
“Agora, Kimberly, me conte o que aconteceu com você naquele dia”, exigiu a voz, seu tom sério.

Pisquei, lembrando do incidente estranho. “Eu estava no meu quarto quando fumaça começou a se infiltrar. Não tinha cheiro, e eu não conseguia dizer de onde vinha. Curiosa, fui até a janela para verificar. Mas antes que pudesse ver alguma coisa, senti tontura e desmaiei. Isso é tudo o que me lembro.”

“Estranho”, a voz refletiu. “Uma fumaça sem cheiro, surgindo do nada?”

Assenti, meus pensamentos nublados pela confusão. Antes de poder dizer mais, notei Liza e Kaitlyn entrando no quarto com comida para Mohandia. Pedi para Mohandia se sentar direito para comer e depois saí.

O ar da noite estava frio e sinistro. Enquanto caminhava em direção ao campo aberto, o mundo ao meu redor se tornava mais escuro. Eu lembrava dos avisos para não vaguear sozinha depois do pôr do sol, mas afastei o pensamento.

“Você não deveria estar aqui, Kimberly”, uma voz monstruosa retumbou das sombras.

Congelei, arrepios subindo pela minha pele. Meu coração disparou enquanto eu procurava pela fonte, mas a escuridão não revelava nada.

“Você não pertence aqui. Você é uma escrava, nada mais!” a voz zombou, sua risada arrepiante.

O medo me dominou. Virei e corri, sem parar até estar de volta à segurança do meu quarto.

“Você acha que a voz que ouviu naquela noite era a Besta Silenciosa?” a voz rouca perguntou.

“Sim”, respondi com certeza. “Foi o que sempre acreditei.”

“Errado”, corrigiu. “Não era a Besta Silenciosa, mas sua própria escuridão—o lado de você que se alimenta de medo e raiva. Todos têm um lado luminoso e um lado sombrio. Qual lado domina depende das suas escolhas.”

Fiquei atônita. “Mas por que soava tão real, como se alguém estivesse falando comigo?”

“Muitos ouvem seu lado sombrio como uma voz na cabeça, mas sua conexão é única. A razão ficará clara conforme prosseguimos na jornada”, respondeu a voz.

—
*Flashback*
“Kimberly, por que você acha que o Alfa Derrick te rejeitou?” perguntou a voz.

A tristeza me invadiu com a lembrança. “Ele disse que eu era boa demais, gentil demais. Ele queria alguém mais como ele—alguém sombrio, como Mona.”

“Isso é parcialmente verdade”, disse ela. “Mas havia mais. Por que você não odiou ele por ter te rejeitado?”

Hesitei. “Talvez porque eu odeio Mona mais. Ela me traiu. O Alfa e eu nunca tivemos uma conexão para começar.”

“Interessante”, disse a voz. “Você logo descobrirá a verdade completa.”

—
*Presente*
A sala estava carregada de tensão enquanto eu ficava de pé diante dos anciãos. Dona Elena me chamou para a frente, sorrindo calorosamente, mas eu me senti exposta sob o olhar de todos.

“Kimberly mostrou qualidades notáveis em seu curto tempo aqui”, anunciou Elena. “Qualidades que tentamos instilar em todos vocês. Sua coragem e altruísmo são um exemplo para todos seguirem.”

O mais velho dos anciãos deu um passo à frente, seu olhar severo. “Apoiem-na plenamente. Qualquer desafio contra ela será recebido com penalidades, conforme a lei do Alfa Derrick.”

Endureci com a menção da lei do Alfa. Confusão rodopiava em minha mente. Por que eu, uma escrava, de repente estava protegida pelo decreto do Alfa?

“Por que Elena sempre foi tão gentil com você?” a voz rouca perguntou, tirando-me dos meus pensamentos.

“Não sei”, admiti. “Ela me trata bem, mas não consigo entender o porquê.”

“Há uma conexão entre vocês duas, que nem ela mesma consegue explicar. As respostas virão em breve”, assegurou-me a voz.

Antes que eu pudesse responder, o mundo ao meu redor se alterou. Encontrei-me num lugar desconhecido, o ar carregado de inquietação.

—
*A Revelação Aguarda*
Tremi, os pelos dos meus braços se eriçando. A voz rouca falou novamente, seu tom impregnado de finalidade.

“Kimberly, sua jornada está chegando ao fim. Prepare-se para a verdade, pois ela mudará tudo o que você sabe.”

O quarto desvaneceu-se na escuridão, e eu me preparei para o que estava por vir…

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