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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 84

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  3. Capítulo 84 - 84 Capítulo 84 84 Capítulo 84 No momento em que abri a porta
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84: Capítulo 84 84: Capítulo 84 No momento em que abri a porta, uma onda de choque percorreu minhas veias, fazendo-me sair do estado de meia-sonolência. À minha frente estavam rostos que eu esperava nunca mais encontrar.

Alfa Derrick e Mona, sua esposa, estavam à porta, sua presença tão sufocante quanto o silêncio que os acompanhava.

“Bom dia, Kimberly,” Alfa Derrick cumprimentou com um sorriso arrogante. Sem esperar um convite, ele entrou no cômodo, sua imponente estatura preenchendo o pequeno espaço.

Mona seguiu, seus lábios curvados num sorriso zombeteiro. Seu olhar varreu-me com desprezo, um olhar que gritava, Você não é nada.

Fiquei congelada, meus pensamentos em espiral. Por que eles estão aqui? Para zombar de mim? Para me atormentar antes da minha morte?

Quebrando o silêncio, Alfa Derrick acomodou-se em uma cadeira em frente à cama, fazendo sinal para Mona sentar ao lado dele. Continuei em pé, não querendo me juntar ao ato de falsa intimidade.

“Vejo que está surpresa,” ele começou, sua voz pingando condescendência. “Você deve estar se perguntando por que minha querida esposa e eu decidimos visitá-la antes… bem, antes do sacrifício.”

Apertei os punhos, engolindo a tempestade de emoções que surgiam dentro de mim.

“Deixe eu adivinhar,” ele continuou, recostando-se com um sorriso. “Você acha que estamos aqui para zombar de você, não é?”

Encarei-o, recusando-me a proferir uma palavra. Sua presunção apenas alimentava o fogo em meu peito.

Alfa Derrick riu baixo, seus olhos se estreitando. “O silêncio lhe cai bem. Mas estou aqui por respostas, Kimberly. Por que alguém como você, que nos odeia com cada fibra do seu ser, oferecer-se-ia voluntariamente pelo bem da matilha?”

Mantive seu olhar, meu silêncio inabalável.

“Ah, não finja que é tão nobre,” Mona zombou, sua voz cortante como uma lâmina. “Você não está fazendo isso porque se importa. Você é apenas um peão, e peões são sacrificados.”

Suas palavras doeram, mas eu não pestanejei. Não lhe daria essa satisfação.

“Você acha que é especial,” Mona continuou, seu tom gotejando malícia. “Mas deixe-me dizer uma coisa. Você sempre foi um nada. E depois de hoje, é exatamente isso que você se tornará—um nada esquecido.”

Respirei fundo, estabilizando-me. “Você acha que estou fazendo isso por você?” finalmente disse, minha voz firme. “Não. Estou fazendo isso pelas pessoas que me mostraram bondade. Pessoas que merecem viver. Ao contrário de vocês dois.”

A risada de Mona ecoou pelo quarto. “Bondade? Que comovente. Mas não se engane, Kimberly. Você não é nada mais do que uma ferramenta.”

Os olhos de Alfa Derrick escureceram, sua voz impregnada de impaciência. “Chega de jogos. Por que você realmente está fazendo isso? O que ganha com isso?”

Dei um sorriso de escárnio, inclinando levemente a cabeça. “A Besta Silenciosa veio até mim,” disse lentamente, saboreando suas reações. “Ela me disse que sou a única que pode detê-la. E se eu recusar, ela matará a todos… exceto a mim.”

Seus rostos empalideceram, e pela primeira vez, vi medo cintilar em seus olhos.

“Você está mentindo!” Mona estalou, sua voz aguda.

“Estou?” rebati, minha confiança inabalável. “A Besta quer destruir esta matilha, e não se importa com vocês ou sua arrogância.”

Alfa Derrick levantou abruptamente, sua cadeira raspando contra o chão. “Você cumprirá o sacrifício,” ele latiu.

Balancei a cabeça, um sorriso amargo nos lábios. “Se sou forçada, já não é um sacrifício. E não funcionará.”

Seus punhos se fecharam, sua compostura se despedaçando. “Então você morrerá antes de mais ninguém,” ele rosnou.

Me aproximei, encarando-o de frente. “Você não merece liderar esta matilha. E você,” virei-me para Mona, minha voz gotejando veneno, “você não merece ficar ao lado dele. Sua ganância e seu ódio consumirão vocês dois.”

Os olhos de Mona ardiam de fúria. “Você não é nada além de uma garota invejosa e lamentável que nunca mereceu o que recebeu!”

“Invejosa?” Eu ri amargamente. “Eu não tinha nada, Mona. Tudo o que já tive, conquistei. Ao contrário de você, que prospera com engano e manipulação.”

Ela se levantou, suas mãos tremendo de raiva. “Você pegou o que era para ser meu! Você sempre foi um espinho em meu caminho. E agora, finalmente me livrarei de você.”

Virei-me para Alfa Derrick, as lágrimas ameaçando transbordar. “Você a ama porque ela é tão cruel quanto você. Mas marque minhas palavras, sua hora vai chegar.”

Ambos riram, sua zombaria perfurando meu coração. Enquanto caminhavam em direção à porta, Mona parou, sua voz gotejando com uma gratidão fingida. “Obrigada por escolher morrer. Isso me traz paz.”

A porta fechou atrás deles, deixando-me sozinha com meus pensamentos. Minha determinação endureceu. Se este é o meu destino, que assim seja.

Uma batida na porta interrompeu meus pensamentos. Jefferson entrou, seu rosto sombrio. “Kimberly, é hora.”

Assenti, seguindo-o em silêncio. Enquanto caminhávamos para o campo aberto, o peso do momento prensava sobre mim.

O campo estava lotado de pessoas—anciãos, membros da matilha, até o feiticeiro Elihandiak da Matilha Lua Negra. Todos os olhos estavam em mim.

Avistei meus amigos no meio da multidão, seus rostos marcados pela preocupação. Meu coração doía, mas não deixava transparecer.

Jefferson sussurrou, “O Alfa chamou todos. Não sei por quê.”

Avancei, postando-me embaixo da grande árvore conforme instruído. Meus olhos varreram a multidão, procurando Dona Elena. Ela não estava em lugar algum.

De repente, o som de passos apressados chamou minha atenção. Dona Elena e a principal criada irromperam na clareira, seus rostos acesos de raiva.

“Qual é o significado disso?” Dona Elena exigiu do Alfa Derrick, sua voz ecoando. “Isso não é o que discutimos!”

O pátio caiu em silêncio, todos os olhos se voltando para Alfa Derrick. O peso de suas próximas palavras pairava no ar como uma nuvem de tempestade.

Pela expressão no rosto de todos, ficou claro… eles queriam respostas. O que o Alfa faria?

Alfa Derrick rompeu o silêncio. “Exatamente o que achei correto,” ele anunciou, sua voz firme, mas permeada de algo inquietante.

“O que discutimos pode ter sido diferente, mas agora, farei o que é certo. É o que todos estamos prestes a fazer.”

Um pequeno e quase malicioso sorriso se esboçou em seus lábios enquanto ele se afastava da Dona Elena e caminhava em minha direção. Cada passo aumentava minha ansiedade. Eu não conseguia ler seus pensamentos, mas sabia que ele tinha algo planejado.

Quando ele chegou até mim, inclinou-se para perto, sua voz quase num sussurro. “Vamos ver como você é gentil com todos aqui.” Seu sorriso travesso se alargou antes de virar para se dirigir à multidão.

“Todos sofremos os ataques de um espírito que busca nos destruir”, começou o Alfa Derrick, sua voz retumbante. “Ele exige um sacrifício—sangue de um dentre nós. Só isso pode nos salvar. E alguém aqui”, ele gesticulou em minha direção, “já se ofereceu para nos proteger.”

Sussurros se espalharam pela multidão. O medo se espalhou como um incêndio, seus murmúrios crescendo mais altos a cada segundo que passava. Alguns lançavam olhares cautelosos para mim, percebendo que era eu a pessoa de quem ele falava.

“Vamos realizar este sacrifício hoje”, continuou o Alfa Derrick, seu tom apavorantemente calmo. “Tudo será feito às claras. Se alguém acredita que deve tomar o lugar de Kimberly, avance agora.”

A multidão recuou, os murmúrios escalando para sussurros frenéticos. Ninguém se moveu. Nenhuma criada ousou dar um passo à frente.

Eu lutei para conter as lágrimas, meu coração pesado de desespero. *Era esse o plano dele o tempo todo? Fazer com que eu parecesse uma mártir para que ninguém pudesse culpá-lo?* Apertei os punhos, me resolvendo a aceitar meu destino. *Afinal, eu concordei com isso. Morrerei por eles, mesmo que nunca tenham me amado como eu os amei.*
De repente, percebi um movimento. Mohandia, Liza e Kaitlyn saíram da multidão. Meu coração afundou.

“Não! Voltem!” gritei, minha voz tremendo de urgência.

As três mulheres pararam, surpresas ao verem uma à outra avançar. Então, como se fosse uma corrida, correram em direção ao Alfa, cada uma determinada a chegar nele primeiro.

“Eu tomarei o lugar dela!” gritaram em uníssono, suas vozes se sobrepondo.

“Não! Nenhuma de vocês pode parar isso!” implorei, minha voz se quebrando. “Por favor, voltem!”

Mohandia se virou para mim, seus olhos cheios de lágrimas. “Não podemos deixar você fazer isso, Kimberly. O que acontecerá conosco sem você? Deixe que eu faça. Eu já fiz o suficiente nesta vida. Se este é o meu destino, eu o abraçarei.”

“Não!” gritei. “Vocês não entendem—”
“Basta!” a voz do Alfa Derrick cortou nossa discussão. “Feiticeiro Elihandiak, avance. Deixemos que os espíritos decidam!”

O feiticeiro avançou, suas vestes escuras ondulando enquanto se aproximava. Seu cajado batia contra o chão a cada passo, e um pedaço de pano preto pendia de sua mão. Sua expressão era sombria enquanto ele nos dirigia a palavra.

“Uma vez que há múltiplos voluntários, os espíritos escolherão quem fará o sacrifício”, Elihandiak declarou.

Ele ergueu o pano preto. “Quem tocar nisso e for escolhido pelos espíritos desaparecerá, sem nunca mais voltar.”

Uma onda de pavor me invadiu. *Tenho que pará-los. Não posso deixar nenhum deles tocar naquele pano. Algo parece errado nisso.*
Levantei a mão, minha voz firme. “O espírito pode escolher mais de uma pessoa?”

“Não”, respondeu Elihandiak, seu olhar penetrante se fixando no meu. “Apenas um com sangue puro pode cumprir o sacrifício. Comecemos.”

Ele começou a entoar, suas palavras antigas e guturais. O ar em volta dele se tornou pesado, carregado com uma energia de outro mundo. Meu coração acelerou à medida que ele estendia o pano diante de nós.

Antes que alguém mais pudesse agir, lancei-me para frente e agarrei o pano com as duas mãos.

No momento em que meus dedos o envolveram, um calor intenso percorreu meu corpo. Minha visão se turvou, e o mundo ao meu redor girou violentamente. Meus lábios pareciam colados enquanto lágrimas corriam incontrolavelmente pelo meu rosto.

Imagens piscaram em minha mente—corpos amontoados, sangue se acumulando sob eles. Vozes desconhecidas sussurravam palavras incompreensíveis.

*Estou morta?* O pensamento me dominou enquanto uma luz cegante me envolvia.

“Não, você não está morta”, disse uma voz profunda e rouca. “Você entrou na Terra dos Indesejados.”

A luz se dissipou, revelando um ermo desolado. Olhei em volta, mas não havia ninguém à vista. “Quem é você? Onde está?” exigi, minha voz ecoando.

“Eu sou seu guia”, a voz respondeu, aparentemente vindo de todos os lugares e de lugar nenhum. “Você enfrentará provações aqui. Somente superando-as encontrará paz.”

“E o espírito? O sacrifício? Funcionou?” perguntei desesperadamente.

“Sim”, confirmou a voz. “A Besta Silenciosa está partida, graças ao seu sacrifício. Mas esta é agora a sua jornada.”

Antes que eu pudesse responder, fui arrastada, o chão desaparecendo sob mim.

—
Encontrei-me em pé em uma colina com vista para um campo de batalha. Abaixo de mim, lobisomens se enfrentavam em uma guerra brutal e sangrenta. Eles se dilaceravam com fúria animalesca, seus uivos ecoando no ar.

“O que é isso?” sussurrei, horrorizada.

“Este é um vislumbre do futuro”, disse a voz rouca.

Notei outro grupo de lobisomens atacando com ímpeto, seus olhos selvagens de sede de sangue. A carnificina era insuportável, o chão coberto de corpos sem vida.

“Por que eles estão lutando?” perguntei, minha voz tremendo.

“Pela supremacia”, explicou a voz. “Uma guerra entre as matilhas para determinar quem é o mais forte.”

Dei um passo hesitante para a frente, minhas botas afundando na terra encharcada de sangue. “Supremacia? Sobre o quê?”

“Sobre tudo. A guerra começará quando o presente questionar a autoridade do passado. Somente alguém que viu tanto o passado quanto o futuro pode detê-la.”

Virei-me abruptamente. “Quem poderia possivelmente existir tanto no passado quanto no futuro?”

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