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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 79

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79: Capítulo 79 79: Capítulo 79 Encontrei-me de pé à beira de um campo de batalha massivo, observando enquanto lobisomens lutavam selvagemente, suas garras rasgando pelo e carne.

O chão debaixo de mim estava encharcado de sangue, e eu não conseguia entender por que eles estavam lutando ou o que esperavam ganhar.

Não era apenas uma luta entre duas alcateias — era uma guerra envolvendo todas as alcateias, cada uma voltando-se contra a outra em um frenesi de violência.

Enquanto observava o caos, mais lobisomens entravam na batalha, investindo na briga, rosnando e se despedaçando como se o derramamento de sangue fosse um jogo para eles.

Senti-me enojada ao assistir ao massacre, mas não conseguia me mover. Algo dentro de mim se agitava, uma presença que não podia ignorar.

“Avance em direção a eles!” uma voz dentro de mim ordenou, alta e firme.

Meus pés começaram a se mover, mesmo sabendo que caminhar para aquele massacre significava morte certa. Queria resistir, mas a voz era muito forte. Avancei, e a cada passo, a luta ficava mais clara, os gritos mais intensos.

Logo, não havia outro lugar para pisar senão nos corpos dos caídos, o tapete outrora vivo sob meus pés.

Olhei em volta, aterrorizada de que a qualquer momento, uma das feras pudesse se voltar contra mim. Mas ninguém me notou. Eles estavam focados demais em se despedaçar. Por um momento, senti um alívio me envolver. Pelo menos eu não morreria no fogo cruzado.

À minha frente havia uma plataforma elevada, quase como um altar, com vista para toda a batalha. A visão disso me encheu de temor e curiosidade.

“Vá até o altar. Você tem trabalho a fazer,” a voz insistiu novamente, ainda mais forte desta vez.

Incapaz de resistir, comecei a subir os degraus em direção ao altar. Assim que meu pé tocou o primeiro degrau, meu vestido se transformou em um deslumbrante vestido branco, coberto de pedras cintilantes que brilhavam como estrelas.

Luzes brilharam em mim de todas as direções, como se eu tivesse de repente me tornado o centro do universo.

Cheguei ao topo do altar e olhei para a batalha abaixo, o derramamento de sangue ainda furioso.

“Por favor, parem de lutar,” sussurrei, mas ninguém podia me ouvir.

“Você pode pará-los,” a voz disse novamente, ecoando em meus ouvidos. “Levante as mãos e comande-os. Eles ouvirão.”

Com as mãos trêmulas, levantei os braços. Senti algo pesado se assentar em minha cabeça, como uma coroa. O poder dentro de mim aumentou. Não sabia de onde havia vindo, mas era avassalador.

“Que reine a paz. Nada mais de derramamento de sangue, nada mais de guerra!” gritei, minha voz ecoando pelo campo de batalha.

Uma luz cegante disparou das minhas mãos, inundando o espaço abaixo. A luz tocou nos lobisomens, e um a um, eles pararam de lutar. Os rosnados e gritos cessaram, substituídos por um silêncio profundo. Eles voltaram às suas formas humanas e se ajoelharam diante de mim, com as cabeças inclinadas em submissão.

“Ela é a escolhida,” ouvi vozes murmurarem. Sete homens idosos avançaram da multidão, seus cabelos prateados e seus rostos marcados pela idade. Eles se ajoelharam diante de mim, suas vozes preenchidas com reverência.

“Salve a salvadora de nossa espécie, aquela que mais brilha entre nós. Fique conosco e deixe sua paz ser nosso guia,” um dos anciãos disse, sua voz tremendo de emoção.

Abri minha boca para responder, mas de repente, fui arrancada do sonho. Batidas altas ecoaram em meus ouvidos.

“Kimberly! Acorde, está na hora dos afazeres matinais!” a voz de Kaitlyn atravessou os resquícios do sonho.

Sentei-me na cama, atordoada e sonolenta. Meu coração ainda batia acelerado pelas vívidas imagens de guerra e paz, e levei um momento para perceber que não estava mais naquele mundo estranho e violento.

“Estou indo!” chamei fracamente, me arrastando para fora da cama.

Cambaleei até a porta, e ao abri-la, Kaitlyn e Liza irromperam no quarto, ambas parecendo impacientes.

“Kimberly, você está seriamente pensando em voltar a dormir?” Liza me repreendeu, balançando a cabeça.

“Me sinto péssima,” murmurei, esfregando as têmporas.

“Você está doente?” Kaitlyn perguntou, preocupação cintilando em seus olhos. Ela alcançou minha testa, verificando se eu tinha febre.

“Estou apenas realmente cansada, só isso,” eu disse, tentando afastar as mãos delas, mas elas eram implacáveis.

“Vamos, estamos te levando ao médico!” Liza disse com firmeza, puxando meu braço.

“Não, não, estou bem. Prometo!” protestei, me soltando do
grip delas. “Deixe-me lavar o rosto e encontrar vocês lá fora.”

“Tudo bem,” Kaitlyn suspirou, revirando os olhos. “Mas não demore muito. Você sabe como a principal criada odeia quando estamos atrasadas.”

Assenti e corri para o banheiro. Enquanto jogava água no rosto, as imagens do meu sonho passaram diante de mim — o campo de batalha, o altar, os lobisomens ajoelhando aos meus pés. O que foi aquele sonho? Foi uma visão? Por que parecia tão real?

“Kimberly, anda logo!” Kaitlyn chamou do outro lado da porta, estalando-me de volta à realidade.

“Estou indo!” gritei de volta, secando rapidamente o rosto.

Saímos correndo para o campo aberto, onde as outras camareiras já estavam se reunindo. Como de costume, comecei a designar tarefas, garantindo que todos tivessem suas atividades para o dia. Kaitlyn, Liza e eu trabalhamos lado a lado, arrancando ervas daninhas e aparando plantas na nossa área designada.

Depois de um tempo, Mohandia se juntou a nós, seu rosto pálido de preocupação.

“Kimberly, eu tive um sonho terrível essa noite,” ela sussurrou, a voz trêmula.

“O que aconteceu?” perguntei, olhando para ela.

“Sonhei que alguém do nosso grupo ia morrer. Parecia tão real, como se eu pudesse sentir a tristeza nos meus ossos. Mas você não estava lá, Kimberly. Você estava… desaparecida.”

Suas palavras enviaram um calafrio pela minha espinha. Forcei um sorriso e bati em seu ombro.

“Não se preocupe, Mohandia. Nós vamos superar isso. Aconteça o que acontecer, ficaremos bem.”

Disse as palavras com confiança, mas por dentro, não estava tão certa. Os sonhos, o sacrifício… tudo parecia estar apontando para algo terrível. Mas não podia deixá-los saber. Ainda não.

“Em breve seremos livres,” sussurrei para mim mesma, esperando que fosse verdade.

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