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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 41

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41: Capítulo 41 41: Capítulo 41 Saí correndo da empresa depois que Sir Jethro me informou da notícia chocante—o noivado do Alfa Derrick com Mona acabara de ser anunciado.

A notícia me atingiu como um soco no estômago.

Enquanto corria para casa, minha mente estava agitada com pensamentos sobre Luna Catherine. Ela tinha forçado esse noivado, e eu sabia exatamente o porquê.

Luna Catherine estava fazendo de tudo para me tirar da matilha. Ao acelerar o noivado entre Alfa Derrick e Mona, ela sabia que isso me machucaria profundamente.

Era a maneira dela de se vingar de mim pelo que havia acontecido mais cedo naquela manhã na empresa.

Quando cheguei em casa, os preparativos já estavam em andamento. Pude ver as decorações, as flores, o burburinho das pessoas se movendo. Estava claro que Luna Catherine não estava perdendo tempo.

Quando entrei na casa, notei imediatamente Luna Catherine e sua amiga, Senhora Jade, sentadas juntas e conversando uma de frente para a outra. A visão delas fez meu estômago revirar. A presença da Senhora Jade só confirmava o quão sérias elas estavam em relação a esse noivado.

Não sabia se deveria cumprimentá-las ou não. Meu instinto era apenas passar por elas, mas antes que pudesse escapar, a voz da Senhora Jade cortou a sala.

“Você foi tão mimada que nem mesmo pode nos cumprimentar!” ela exclamou.

Eu parei no meio do caminho, forçando-me a virar e olhá-las, com a cabeça levemente baixa.

“Eu não queria interromper a conversa de vocês,” respondi, mantendo minha voz estável. Por dentro, eu estava furiosa, mas não podia perder a calma. Não com a Senhora Jade sentada ali. Ela era esposa do Alfa Kelly, um dos Alfas mais antigos da Cidade de Perth. Não podia me dar ao luxo de desrespeitá-la.

“Mesmo assim deveria ter nos cumprimentado,” disse a Senhora Jade, com sua voz afiada. “Passando por nós como se fôssemos nada? Como se fôssemos estranhas?”

Fechei minhas mãos em punho, mas mantive minha expressão calma. Não queria discutir, mas cada palavra da boca da Senhora Jade era irritante. Minha frustração já estava no limite por causa do noivado, e agora eu tinha que lidar com isso.

“Não quis desrespeitar,” eu disse suavemente, esperando acalmar a situação.

Luna Catherine sorriu, se reclinando na cadeira. “Ela não passa de uma garota insolente que adora chamar atenção para si,” disse ela, com seus olhos frios e fixos em mim.

Nossos olhos se encontraram, e eu me recusei a desviar o olhar. Eu sabia que Luna Catherine estava tentando me provocar, mas eu não lhe daria essa satisfação. Não agora, não quando eu sabia que ela era o motivo pelo qual meu mundo estava desmoronando.

“Como você consegue conviver com uma enteada como ela?” Senhora Jade perguntou, com tom cheio de desprezo. “Ela é uma desgraça para a matilha e não tem respeito pelos mais velhos. Deveria ser grata por você tê-la acolhido depois da morte de sua mãe.”

Na menção da minha mãe, meu sangue ferveu, mas mantive minha raiva escondida. Elas estavam tentando me atingir, e eu não podia deixá-las vencer.

“Eu disse!” continuou Luna Catherine, com a voz elevada. “Essa garota não é nada além de problemas. Tentei educá-la direito, mas ela saiu perversa. Talvez seja por isso que sua mãe não viveu o suficiente para ver no que a filha se tornou.”

As duas riram, um som agudo e cruel. Suas palavras eram como punhaladas no meu coração. Como podiam zombar da minha mãe assim? Mesmo na morte, elas não podiam mostrar-lhe respeito.

Fiquei lá parada, contendo as lágrimas que ameaçavam cair. Não deixaria que me vissem chorar. Não deixaria que pensassem que haviam vencido.

Senhora Jade se inclinou para frente, baixando a voz para um tom conspiratório. “Sabe, eu sempre suspeitei que a mãe dela tinha um caso. Talvez essa aqui nem seja filha do Alfa Darwin.”

Esse foi o limite. Eu não conseguia mais ficar calada. Levantei a cabeça, meus olhos ardendo de raiva.

“Acho que é hora de vocês duas pararem de falar sobre minha mãe,” eu disse, com a voz trêmula de fúria.

Os olhos de Luna Catherine se arregalaram de choque, e o rosto da Senhora Jade ficou vermelho de raiva.

“O que você acabou de nos dizer?” Senhora Jade exigiu, se levantando e apontando o dedo para mim. “Você não tem direito de falar assim comigo!”

“Não me importo,” eu retruquei. “Não vou deixar vocês insultarem minha mãe novamente.”

O quarto ficou em silêncio por um momento, e então, sem aviso, Luna Catherine avançou sobre mim e me deu um tapa forte no rosto.

“Como ousa falar assim diante da Senhora Jade? Você sabe quem ela é?” Luna Catherine gritou, com o rosto distorcido de raiva.

Eu cambaleei para trás, mas não me rebaixei. “Ela não tinha o direito de dizer aquelas coisas sobre minha mãe. É desrespeitoso, e eu não vou tolerar.”

Senhora Jade ficou ao lado de Luna Catherine, seu rosto torcido com nojo. “Tudo o que eu disse sobre sua mãe é verdade! Ela não passava de uma traidora e uma mentirosa.”

Apertei meus punhos tão forte que minhas unhas se cravaram nas palmas das mãos. “Não ouse falar sobre minha mãe assim novamente.”

Antes que eu pudesse reagir, Luna Catherine me empurrou ao chão. “Guardas!” ela gritou.

Em instantes, três seguranças correram para o cômodo. Senhora Jade ficou atrás de Luna Catherine, com o rosto satisfeito e arrogante.

“Levem-na,” ordenou a Senhora Jade. “Coloquem-na na unidade de detenção da matilha. Deixem-na apodrecer lá por um tempo.”

Os guardas me agarraram, me levantando do chão como se eu não pesasse nada. Eu me debati, mas foi inútil. Eles me arrastaram para fora da casa, o aperto deles firme e implacável.

Enquanto me levavam embora, lancei um olhar para trás para Luna Catherine e Senhora Jade, com os rostos cheios de triunfo. Elas tinham vencido essa rodada, mas eu jurei para mim mesma que não deixaria que me quebrassem. Agora não, nunca.

Quando percebi o que tinha feito, meu coração afundou. Eu tinha ultrapassado um limite ao tentar atacar a Senhora Jade, e sabia que não haveria volta. Ninguém passaria por cima disso.

Ela era uma Luna, e desrespeitá-la vinha com consequências severas. Eu me sentei em silêncio no chão frio da cela, minha cabeça girando com pensamentos.

As palavras cruéis da Senhora Jade sobre a minha mãe ecoavam na minha mente, e lágrimas começaram a cair incontrolavelmente. Ela tinha ido longe demais. Não era apenas um insulto a mim—era um insulto à minha mãe, que nem estava mais viva para se defender.

Eu não sentia nenhum arrependimento pelo que tinha feito. Ela mereceu, e mesmo agora, sentada aqui nesta cela escura, eu sentia o ardor de suas palavras. Eu tinha que defender a honra da minha mãe, não importava o preço.

Um som na entrada chamou minha atenção. Dois guardas se aproximavam, e eu sabia que estavam aqui por minha causa. Levantei lentamente, pronta para enfrentar o que viesse a seguir. Eles não falaram; um deles simplesmente agarrou meu pulso com força e arrastou-me para fora da cela.

Eu tropecei no início, mas logo recuperei meu equilíbrio. Eles me levaram de volta para a casa, onde meu coração afundou quando vi Sir Jethro sentado com Alfa Kelly. As duas mulheres, Luna Catherine e Senhora Jade, sentavam-se com arrogância em suas cadeiras. Eu sabia que Luna Catherine as tinha chamado ali. Ela estava trabalhando incansavelmente para me arruinar, e pelo visto, estava conseguindo.

Assim que entrei na sala, os olhos afiados de Sir Jethro pousaram sobre mim. Ele não parecia feliz. Na verdade, ele parecia profundamente decepcionado. Meu estômago revirou de culpa.

“Kimberly,” disse Sir Jethro, severamente, “ouvi dizer que você atacou Luna Jade. Isso é verdade?”

Seu tom de voz era sério. Eu podia dizer que ele não estava no clima para desculpas, então, dei-lhe a simples verdade. “Eu estava prestes a, mas Luna Catherine me impediu.”

“Por que você sequer pensaria em fazer uma coisa dessas?” A voz de Sir Jethro se tornou mais irritada. “Você não sabe quem ela é? Ela é uma das Lunas mais respeitadas! No que você estava pensando?”

Eu respirei fundo antes de responder. “Ela insultou a minha mãe,” disse eu, a minha voz tremendo de emoção. “Ela disse que minha mãe teve um caso enquanto ainda era casada com meu pai.”

Sussurros ecoaram ao redor da sala. Sir Jethro e Alfa Kelly se voltaram para a Senhora Jade, suas expressões uma mistura de incredulidade e choque.

“Isso é uma mentira!” Senhora Jade respondeu rapidamente, me encarando com raiva. “Eu nunca disse nada assim. Kimberly está inventando tudo!”

Eu a encarei em descrença. Como ela podia mentir daquela maneira? Ela era tão enganadora quanto Luna Catherine.

“Não estou mentindo,” disse eu, minha voz elevando-se. “Ela disse, bem na frente de Luna Catherine!”

“Kimberly!” A voz de Luna Catherine cortou o ar enquanto ela de repente se levantou e avançou sobre mim. Antes que eu pudesse reagir, sua mão bateu forte no meu rosto. Eu cambaleei para trás, atordoada. “Como ousa mentir sobre Luna Jade?” ela sibilou. “Eu estava lá! Eu vi tudo, e Luna Jade nunca disse nada sobre a sua mãe!”

Eu abri minha boca para protestar, mas antes que eu pudesse falar, Sir Jethro gritou, “Chega, Kimberly!” Sua voz ecoou pela sala, e imediatamente eu me calei.

Luna Catherine deu um passo à frente, sua voz fria e cortante. “Eu estava lá quando Luna Jade repreendeu Kimberly por não nos cumprimentar. Mas ao invés de pedir desculpas, Kimberly discutiu com ela e tentou atacá-la. Eu tive que impedi-la.”

Eu não conseguia acreditar nas mentiras saindo de sua boca. Meus punhos se fecharam ao meu lado enquanto eu a ouvia torcer a verdade. Mas o que eu poderia fazer? Ninguém me acreditaria contra elas. Eu estava impotente.

Alfa Kelly estava em silêncio todo esse tempo, observando a situação se desenrolar com uma expressão calma e indecifrável. Seu olhar nunca vacilou, mesmo enquanto a tensão na sala crescia a cada segundo.

Finalmente, ele falou. “Kimberly, suas ações foram imprudentes e desrespeitosas. Não importa o que foi dito, você não tinha o direito de levantar a mão contra Luna Jade. Você tem alguma ideia do problema que trouxe sobre si?”

Eu abaixei os olhos. “Eu estava defendendo a minha mãe,” eu disse baixinho, mas eu sabia que isso não importaria. Eu tinha ultrapassado um limite, e não haveria misericórdia.

“Você deveria ter lidado com isso de forma diferente,” disse Sir Jethro com um suspiro. “Luna Jade merece respeito, não importa o quê. Agora você se colocou em perigo por nenhum bom motivo.”

Eu disse nada. Não havia ponto. Eu já tinha perdido. As duas mulheres sentavam-se lá, arrogantes e vitoriosas. Luna Catherine queria me destruir, e agora tinha sua chance.

Alfa Kelly pigarreou, quebrando o silêncio mais uma vez. “Por causa das suas ações, haverá consequências.”

Eu assenti, preparando-me para o que estava vindo.

“Você receberá duzentas chicotadas com a cana, bem do lado de fora da casa da matilha,” disse Alfa Kelly calmamente, como se estivesse falando sobre o tempo.

Meu coração batia forte no peito, mas mantive meu rosto tão imóvel quanto pude. “Entendo,” respondi, a minha voz firme.

Sir Jethro me olhou, seu rosto cheio de decepção. Eu não conseguia encontrar seu olhar.

As duas mulheres trocaram olhares satisfeitos, seus sorrisos crescendo à medida que imaginavam meu castigo. A alegria delas pela minha queda estava clara para todos verem, e isso fez o meu estômago revirar de nojo. Mas eu não deixei que elas vissem a minha dor. Eu não poderia deixar que me vissem quebrar.

Enquanto eu era escoltada de volta para fora, minha mente já estava tramando. Elas pensavam que tinham ganhado. Mas um dia, eu retribuiria o favor. Um dia, eu as faria pagar por tudo que tinham feito.

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