Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 33
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33: Capítulo 33 33: Capítulo 33 POV de Kimberly
No momento em que saímos do hospital, Damien tomou a liderança, guiando-me até onde ele havia estacionado seu carro. Prendi a respiração ao ver o veículo elegante e caro dele. Hesitei antes de deslizar para o banco do passageiro.
Damien juntou-se a mim, e sem uma palavra, iniciamos a viagem. Nenhum de nós falou. O silêncio era pesado, quase sufocante. Olhei pela janela, tentando entender meus pensamentos confusos. Estava perdida em minha cabeça, e ele deve ter sentido que eu não estava com vontade de conversar. Ele se concentrou na estrada, deixando o silêncio perdurar.
A viagem pareceu se estender infinitamente. Finalmente, chegamos à casa dele. Ambos saímos do carro ao mesmo tempo, mas eu permaneci ao lado do carro, incerta sobre o que fazer a seguir. Damien fez um gesto para que eu o seguisse, e eu o fiz, seguindo-o silenciosamente.
O bairro estava estranhamente silencioso. Silencioso demais. Parecia que éramos as únicas duas pessoas ao redor. A quietude me roía, e eu não conseguia sacudir a sensação de inquietação que havia se instalado em meu peito. Olhei ao redor, sem ver ninguém. Era perturbador.
“Damien,” comecei hesitante enquanto nos aproximávamos de sua porta da frente. “Por que está tão… silencioso aqui? Não vimos ninguém desde que chegamos. O que está acontecendo?” perguntei, minha voz revelando minha preocupação.
Ele parou e olhou para trás, sorrindo suavemente, quase de forma tranquilizadora. “É assim que eu gosto,” ele disse, rindo. “Não gosto de multidões. Prefiro a solidão. Torna as coisas… mais simples.”
Sua resposta me pegou desprevenida. Havia algo íntimo na maneira como ele disse isso, como se eu fosse a única pessoa que ele queria por perto. Mas eu não podia me perder nisso.
“Hmm, entendo,” respondi, tentando manter meu tom neutro. “Você mora sozinho? E sua família?” perguntei, minha curiosidade tomando conta de mim.
Na minha pergunta, o sorriso de Damien vacilou por um momento antes de ele responder, “Kimberly, não se preocupe. Você os conhecerá quando for a hora. Por agora, vamos apenas focar em nós.” Ele sorriu, aquele mesmo sorriso encantador que sempre fazia meu coração acelerar.
Franzi a testa, sentindo que ele estava evitando a pergunta. Toda vez que tentava saber mais sobre ele, ele dava respostas vagas. Era frustrante. “Tudo bem,” murmurei, minha irritação se infiltrando em minha voz. “Não farei mais perguntas.” Desviei o olhar dele, olhando para o chão.
“Vamos, não seja assim.” Damien se aproximou, seu sorriso se tornando brincalhão. “Vamos entrar.”
Forcei um sorriso e segui-o através da porta. Ao entrarmos, não pude deixar de admirar o interior. A casa era linda, cada detalhe meticulosamente projetado. Era evidente que Damien tinha um olho aguçado para estética.
“Deixe-me mostrar-lhe o quarto,” disse Damien, sua voz cortando meus pensamentos. Pisquei e virei para olhá-lo, surpresa com a sugestão repentina.
“O quarto?” ecoei, um pouco confusa. “Para quê?”
“Para se refrescar,” ele disse, seu tom leve e brincalhão. “Você parece que poderia usar isso depois de hoje.”
Minha mente acelerou enquanto tentava entender suas intenções. Ele queria dizer o que eu pensava? Fiquei paralisada, meus pensamentos girando. O que ele queria de mim?
“Kimberly!” A voz de Damien me tirou do meu transe. Ele acenou uma mão na frente do meu rosto, parecendo divertido. “Onde você foi agora?”
“Nenhum lugar,” menti rapidamente, evitando seus olhos. “Estou bem.”
“Tem certeza?” ele perguntou, preocupação entrando em sua voz. “Você parece… estranha.”
Balancei a cabeça. “Estou bem,” repeti, sem querer entrar nisso.
“Certo,” disse Damien, estendendo a mão. “Vamos?”
Hesitei por um segundo antes de pegar sua mão. Seu aperto era firme, mas gentil, enquanto ele me guiava pelo corredor até um grande quarto. Minha ansiedade estava à flor da pele, incerta do que esperar.
Ao entrarmos no quarto, não pude deixar de sentir uma onda de ansiedade me invadir. Estávamos só nós dois agora, sozinhos nesta casa linda, mas isolada. O quarto era elegante, com uma grande cama no centro, e meus pensamentos corriam soltos.
“Você quer tomar banho primeiro, ou devo eu?” perguntou Damien casualmente, caminhando em direção à porta do banheiro. Sua mão roçou meu braço enquanto ele passava, enviando um arrepio por mim.
Congelei. Cada nervo do meu corpo pareceu se ativar com seu toque. O ar estava denso com tensão, e meu coração acelerou no peito. Lutei para manter meus pensamentos sob controle, mas era impossível ignorar o crescente desejo que crescia dentro de mim.
Damien deve ter notado minha reação, pois parou e virou-se para mim, um sorriso malicioso puxando seus lábios. Ele se aproximou, seus olhos nunca deixando os meus, e antes que eu percebesse, ele estava diretamente atrás de mim.
“Kimberly…” Sua voz era suave, quase um sussurro, enquanto ele estendia a mão e gentilmente segurava meu rosto em suas mãos. Seu toque era quente, enviando uma onda de calor pelo meu corpo. Fechei os olhos, rendendo-me ao momento, incapaz de resistir à atração entre nós.
Seus lábios tocaram os meus, e foi tudo que precisou. Todas as barreiras que eu havia erguido desabaram. Nosso beijo foi profundo, apaixonado e cheio de todas as palavras não ditas que havíamos segurado. Suas mãos percorriam meu corpo, puxando-me mais para perto enquanto eu me agarrava a ele, perdida na sensação.
Antes que eu percebesse, estávamos nos despindo, nossos movimentos urgentes, movidos pela necessidade de sentir pele contra pele. O tempo pareceu se misturar enquanto cambaleávamos para a cama, nossos corpos movendo-se em sincronia, cada toque acendendo um fogo entre nós.
As mãos de Damien exploravam cada centímetro de mim, seus lábios descendo pelo meu pescoço, meu peito, mais e mais baixo até eu estar ofegante. Minha mente estava turva, consumida pela intensidade do momento, e eu não conseguia pensar em nada além dele.
Ele recuou por apenas um segundo, olhando para mim com um sorriso malicioso. “Vou fazer você implorar,” ele sussurrou, sua voz escura com promessa.
Eu só pude gemer em resposta, perdida demais no prazer para formar palavras coerentes. Ele me provocava, me levando ao limite e então recuando, me enlouquecendo de frustração.
Quando ele finalmente cedeu, eu estava tremendo, completamente à sua mercê. Nossos movimentos se tornaram frenéticos, desesperados, e tudo que pude fazer foi me segurar enquanto as ondas de prazer passavam por mim.