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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 206

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Capítulo 206: Capítulo 206

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A sala estava mal iluminada, e o silêncio pairava no ar como uma cortina pesada.

Kimberly estava sentada no longo sofá de couro com um arquivo nas mãos, as sobrancelhas franzidas e os lábios pressionados em uma linha fina.

Theo estava junto à janela, braços cruzados, olhando fixamente para fora, enquanto Elijah caminhava de um lado para o outro.

“Isso… isso não é mais apenas suspeita,” Kimberly finalmente disse, levantando o arquivo. “Temos provas.”

Theo não se virou. “Você tem certeza que é ela?”

Elijah parou de caminhar e assentiu.

“Com certeza. Um dos rastreadores identificou um sinal criptografado.

Estava vindo do quarto dela, alpha. Mona lançou um encanto de camuflagem ao redor do espaço dela, mas não foi inteligente o suficiente para cobrir seus rastros fora da casa principal.”

Kimberly abriu o arquivo novamente, sua voz firme, mas baixa. “Ela está se encontrando com dois dos anciãos, Ancião Gregor e Ancião Evans.

Os mesmos que questionaram sua ascensão como rei alpha.”

Theo finalmente se virou, o maxilar contraído.

“São os mesmos que trouxeram Derrick no ano passado… durante a revisão do conselho.”

“Sim,” Elijah respondeu. “E agora eles encontraram um novo peão. Mona.”

Os olhos de Kimberly reluziram com algo parecido com incredulidade. “Mas por quê? O que Mona ganha ao trabalhar com eles?”

A voz de Theo era cortante. “Poder. Para ela, a posição de alpha já não é suficiente. Ela quer mais, quer o trono no qual eu estou sentado.”

Houve uma longa pausa. Ninguém disse nada até que Elijah quebrou o silêncio novamente.

“Há mais uma coisa.” Ele caminhou até o canto da sala e retirou um pequeno item embrulhado de sua bolsa.

“Encontramos isso escondido no quarto dela. É antigo… codificado com encantos sombrios.”

Kimberly inclinou-se para frente. “Está amaldiçoado?”

“Não. Não está amaldiçoado. Pior, é um talismã de vínculo de sangue. Ela se vinculou a alguém.

Ainda estamos analisando a assinatura de energia, mas pela primeira leitura, corresponde a alguém que não está na alcateia.”

Os olhos de Theo se estreitaram. “Derrick.”

Elijah assentiu devagar.

Kimberly ofegou. “Ela se vinculou a ele?”

“Parece que sim. É por isso que ela está tão confiante… ela acredita que ninguém pode tocá-la.”

Theo afastou-se da janela, o peso da descoberta descansando pesadamente sobre seus ombros.

“Se ela está vinculada a Derrick, isso significa que suas forças estão ligadas. Se ele voltar…”

“Ela será imbatível,” Elijah completou.

Kimberly balançou a cabeça. “Precisamos agir agora.”

“Não,” Theo respondeu abruptamente.

“O que você quer dizer com não?” Kimberly pareceu chocada.

O rosto de Theo era indecifrável. “Não fazemos nada.”

“Você está brincando?” Kimberly perguntou, franzindo o cenho.

“Você acabou de dizer que ela está se alinhando com Derrick. O mesmo Derrick sobre o qual você disse que devemos ficar atentos.”

Theo caminhou até a mesa e pegou o talismã.

Ele o virou nos dedos como se estivesse tentando desvendar um significado mais profundo oculto nele.

“Observamos. Esperamos. Aprendemos tudo. Se agirmos agora, a assustamos, e ela poderá se esconder.

Ela desaparecerá, e nunca mais veremos o ataque dela chegando novamente.”

A voz de Kimberly subiu um pouco. “Theo, isso não é um jogo. Você mesmo disse, Derrick pode voltar a qualquer momento. Mona já está dez passos à frente!”

“Exatamente,” Theo disse, com a voz baixa, mas firme.

“O que significa que ela logo vai escorregar. Ela vai pensar que estamos cegos. E é aí que agiremos.

Mas, por enquanto, faremos ela acreditar que não sabemos de nada.”

Elijah cruzou os braços. “Não gosto disso. Isso é arriscado demais, chefe.”

Theo virou-se para ele. “É a única maneira.”

Kimberly soltou um longo suspiro. “Então, apertamos o círculo interno. Nada mais de confiar em ninguém além de nós três.”

Theo assentiu. “Concordo. E, Elijah… peça aos seus técnicos para criar algo que a rastreie sem precisar de encantos. Algo discreto.”

Elijah deu um aceno decidido. “Já estamos trabalhando nisso.”

De repente, houve uma batida na porta.

Theo olhou para Kimberly. “Você está esperando alguém?”

Ela balançou a cabeça.

Elijah foi até a porta com cautela e a abriu um pouco. Um jovem adolescente estava do lado de fora, parecendo nervoso.

“M-me disseram para entregar isso,” ele gaguejou, entregando a Elijah uma carta selada com um brasão desconhecido.

Elijah levou-a até a mesa. Theo a abriu com cuidado.

Seus olhos percorreram a carta. Então, sem dizer uma palavra, ele a passou para Kimberly.

As mãos dela tremiam ligeiramente enquanto lia. “‘Para o rei alpha governante, isso não é uma ameaça, mas um lembrete.

Tronos construídos sobre poder emprestado nunca duram. A linhagem legítima sempre retorna. Esperem uma visita.'”

Elijah bufou. “Isso soa como Derrick.”

Theo pegou de volta a carta e a amassou em sua mão. “É ele.”

A voz de Kimberly tremia levemente. “Eles não estão mais se escondendo.”

“Eles não precisam,” Theo respondeu. “Eles encontraram sua brecha. Mona.”

Elijah exalou. “E agora?”

Theo olhou para ambos. “Agora usamos o que sabemos. Cada mentira, cada traição, deixe que se acumulem.

Quando chegar o momento, destruiremos tudo o que eles construíram desde dentro.”

Os olhos de Kimberly endureceram. “Ela jogou no longo prazo. Agora é a nossa vez.”

Então, o telefone de Theo vibrou. Ele o pegou e franziu o cenho.

“O que houve?” Kimberly perguntou.

“Uma reunião secreta… Gregor e Evans acabaram de convocar um conselho à meia-noite com outros três anciãos.

E adivinhe quem eles vão trazer remotamente?”

“Derrick,” Kimberly sussurrou.

Theo deu um aceno firme. “Está começando.”

“Interferimos?” Elijah perguntou.

Theo o olhou. “Não… deixaremos acontecer. Quero ouvir o que eles oferecem a ele.”

O rosto de Kimberly estava pálido, mas sua voz estava firme. “Isso é traição.”

“É,” Theo disse, sua voz fria. “E quando for exposta, todos eles cairão juntos.”

Elijah estalou os dedos. “Então é melhor nos prepararmos.”

Theo olhou para ambos, depois para a carta amassada em sua mão.

*Então é assim que começa,* ele pensou.

*Uma aliança falsa, um vínculo roubado e um trono que eles querem tirar de mim.*

Ele caminhou até a janela, os olhos escaneando os bosques como se já pudesse ver a guerra se aproximando.

*Que venham. Que Derrick saia das sombras. Que Mona pense que é rainha.

Mas quando o fogo começar, não serei eu quem vai queimar.*

Seu maxilar se apertou, e suas próximas palavras foram frias e claras.

“Eles começaram essa guerra. Nós vamos terminá-la.”

E, como de costume, o silêncio tomou conta da sala novamente, apenas o tic-tac do relógio, e a tempestade que se aproximava lá fora, sussurravam o que estava por vir.

★★★

Kimberly sentou-se na cama num sobressalto, sua respiração curta e rápida.

Seu corpo inteiro estava coberto de suor, e suas mãos tremiam enquanto agarrava o lençol com força.

A luz tênue da lua desaparecendo refletia fracamente pela janela, lançando sombras estranhas nas paredes.

Seu coração batia no peito como um tambor selvagem, e as imagens de seu pesadelo permaneciam em sua mente como fumaça que se recusava a dissipar.

*Isso foi real? Alguma parte disso foi real?*

Ela esfregou o rosto com ambas as mãos, tentando afastar a confusão que nublava sua mente.

O sonho parecia tão vívido, vívido demais. As palavras, os rostos, a traição. Tudo permaneciam em sua memória como espinhos.

Então, a porta rangeu ao ser aberta, e Theo entrou. Seus olhos pousaram imediatamente nela, ainda ofegante, seu corpo rígido e abalado.

“Kimberly,” ele disse, rapidamente indo até o lado dela. “Outro pesadelo?”

Ela apenas conseguiu assentir. Sua voz se recusava a sair.

Theo sentou ao lado dela na cama, gentilmente afastando seus cabelos úmidos.

Ela lentamente inclinou-se para ele, descansando a cabeça em seu peito enquanto sua respiração começava a se acalmar.

“Não sei mais o que está acontecendo, Theo,” ela sussurrou.

“Esse sonho foi demais… Vi coisas que não posso explicar. Mona… anciãos… Derrick… e algo sobre guerra. Senti como se estivesse presa dentro da memória de outra pessoa.”

Theo passou a mão pelas costas dela em movimentos lentos e calmantes. “É só um sonho, Kimberly. Não precisa significar nada.”

“Não,” ela se afastou e olhou para ele.

“Significa algo. Eu posso sentir. Vi fogo… Vi traição… E não acho que era só na minha cabeça.

Algo está vindo, e está mais próximo do que pensamos.”

Theo franziu o cenho. “Você viu quem causou isso?”

Kimberly balançou a cabeça. “Não deu para ver com clareza. Mas Mona, Derrick e alguns anciãos estão tentando nos trair.

E a única coisa que consegui sentir foi caos. Mas sei de uma coisa… começou por dentro.”

Theo exalou profundamente, preocupação surgindo em seus olhos. “Você acha que alguém de dentro vai causar isso?”

“Eu não só acho,” ela respondeu devagar. “Tenho certeza disso.”

Um silêncio tenso preencheu o quarto por um momento. Theo a puxou para perto e deu um beijo gentil na sua testa.

“Você sempre teve instintos fortes, Kimberly. Vamos levar isso a sério. Mas primeiro, vamos acalmar sua mente.”

“Não,” ela disse repentinamente, sentando-se mais ereta.

“Preciso falar com a mulher. Aquela que veio aqui e disse que é minha mãe.”

Theo olhou para ela, confuso. “Você tem certeza disso? Você nem sequer confirmou se ela está dizendo a verdade.”

“Preciso de respostas, Theo. Seja ela minha mãe ou não, ela sabe de alguma coisa. Eu podia ver isso nos olhos dela.

Havia dor e… algo mais. Talvez culpa. Mas parecia conectado a mim. E a tudo isso.”

Theo assentiu lentamente. “Tudo bem. Se é isso que você quer, vou arranjar para que você a encontre. Hoje.”

“Obrigada,” Kimberly sussurrou, finalmente permitindo que sua respiração fluísse mais livre.

Theo sorriu gentilmente. “Vamos superar isso. Seja o que for, enfrentaremos juntos.”

Kimberly inclinou-se novamente em seu abraço, tirando forças de seu calor. Mas sua mente ainda estava correndo.

*Aquele sonho não foi só um aviso. Era um quebra-cabeça. E eu preciso resolvê-lo antes que alguém mais faça o primeiro movimento.*

Ela fechou os punhos levemente, os olhos se estreitando com foco.

*Não vou ficar parada e ver tudo desmoronar. Se a guerra estiver vindo… então estarei pronta. Protegerei Theo.

Protegerei seu trono. Mesmo que isso signifique descobrir verdades que ninguém quer enfrentar.*

Conforme a luz da manhã começava a entrar pelas cortinas, os pensamentos de Kimberly ardiam com determinação.

*Que venham. Cansei de fugir. Desta vez… eu luto.*

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