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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 204

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Capítulo 204: Capítulo 204

Já faziam dois dias desde que Mona recebeu a nota misteriosa, aquela assinada pelo próprio Derrick.

As palavras *”Alfa Derrick viu você no vestido preto e lindo”* ainda ecoavam em sua mente como um cântico.

O verso trazia ainda mais peso: *”Logo estarei de volta!”*

Desde aquele momento, Mona mal dormiu.

Suas noites eram assombradas por flashes do olhar frio de Derrick, o tom de sua voz quando a alertou pela última vez sobre o poder e a possibilidade de ele voltar para arrancar tudo de suas mãos.

Ela tentou manter as aparências. Sorriu em reuniões, deu ordens com sua autoridade de sempre e até se juntou aos guerreiros durante as sessões de treinamento matinal.

Mas por trás de tudo isso, uma tempestade se formava dentro dela.

Nesta nova manhã, o sol estava quente, mas o vento carregava um frio.

Mona estava sentada em seu lounge privado, olhos perdidos em pensamentos, até que uma batida suave interrompeu sua linha de ansiedade.

“Entre,” disse ela suavemente, já suspeitando de quem se tratava.

O velho médico entrou com seu passo lento, mas constante.

Vestido com uma longa túnica marrom, seu rosto enrugado pela idade, mas ainda afiado pela sabedoria, ele fez uma pequena reverência respeitosa.

“Alfa Mona,” ele disse com um sorriso gentil. “Espero não estar interrompendo.”

“De forma alguma,” ela respondeu, tentando se endireitar no assento. “Por favor, sente-se. Faz tempo que não conversamos adequadamente.”

O médico sentou-se à sua frente, observando-a atentamente antes de falar novamente.

“Ouvi dizer que as celebrações foram barulhentas, e o vinho foi servido sem fim. Mas também ouvi… que você parecia distante,” ele disse, sua voz suave, mas incisiva.

Mona soltou uma risada vazia. “Então agora o médico lida com fofocas?”

“Eu lido com a verdade,” ele corrigiu gentilmente. “E com a cura. Às vezes, não é o corpo que precisa ser curado.”

Mona fez uma pausa. Então, soltou um longo suspiro.

“Você está certo. Há algo sobre o qual preciso falar com você. Mas primeiro, me responda uma coisa… Você era leal a Derrick ou ao trono do poder?”

O médico a observou por um momento e depois falou calmamente.

“Eu era leal ao espírito da alcateia… e a qualquer um que o mantivesse vivo. Derrick fez isso uma vez. Agora, esse manto é seu.”

Ela assentiu lentamente, absorvendo sua resposta. “Então eu preciso de sua sabedoria agora mais do que nunca.”

“Estou ouvindo.”

Mona levantou-se, caminhou até uma mesa próxima, pegou a nota e entregou-a a ele.

“Isto chegou há duas noites. Ninguém sabe disso. Leia.”

O homem velho leu silenciosamente, suas sobrancelhas franzindo levemente. Então, virou a nota, viu o verso e congelou por um momento.

“Reconheço esta caligrafia,” ele disse em um tom baixo. “Ele está de volta.”

“Você também acredita nisso?” Mona perguntou, quase desesperada. “Você acha que ele realmente está aqui?”

“Não tenho dúvidas,” o médico disse, devolvendo a nota para ela.

“O tipo de homem que Derrick é… Ele não enviaria uma mensagem a menos que já tivesse feito seu primeiro movimento.”

As mãos de Mona tremiam levemente. Ela as apertou em punhos. “Ele quer seu trono de volta.

Mas ele não pode simplesmente voltar e tomá-lo, certo? Eu conquistei isso. Eu lutei, eu sofri, eu sacrifiquei. Eu liderei quando ele desapareceu.”

“Sim, você liderou,” o médico disse. “Mas o poder… o verdadeiro poder… não se importa com justiça.

Ele se importa com medo, lealdade e percepção. Se Derrick voltar com medo suficiente atrás dele, alguns de seus aliados se curvarão sem hesitar.”

“Então o que eu faço?” ela perguntou, com a voz se elevando. “Matá-lo primeiro? Preparar uma armadilha? Iniciar uma campanha de difamação?”

“Nada disso,” ele respondeu rapidamente. “Porque se você for atrás dele e falhar, você vira a vilã.

Mas se você esperar, aprender seus movimentos, entender suas alianças, então você ganha a vantagem.”

Mona agora andava de um lado para o outro. “Ele disse que seriam três anos, e eu estou construindo algo do nada.

Mas ainda assim, as pessoas sussurram seu nome como se fosse sagrado. Não é justo.”

“Não, não é,” o médico disse gentilmente. “Mas isso não é sobre justiça. É sobre quão fortes suas raízes são.”

“E você acha que as minhas são fracas?” ela disparou, parando na frente dele.

“Acho que elas precisam de água,” ele respondeu. “Alguns de seus aliados mais fortes só a apoiam porque Derrick desapareceu.

Se ele voltar, eles se lembrarão de seu reinado. Eles compararão. Você precisa dar a eles algo novo em que acreditar.”

Mona afundou em sua cadeira. “Como o quê?”

“Como estabilidade. Como transformação. Seja a alfa que não persegue fantasmas. Seja a alfa que constrói um futuro tão forte que Derrick se torne parte do passado.”

Ela se recostou, em silêncio, pensando.

Então ela perguntou, “E se ele não voltar sozinho?”

“Ele não vai,” disse o médico calmamente.

“E eu não acredito que ele esteja se escondendo nas sombras apenas para assustá-la. Ele está esperando algo. Talvez uma rachadura na sua liderança… talvez um convite.”

Os olhos de Mona se estreitaram. “Um convite?”

“Alguém perto de você pode estar chamando-o de volta,” o homem velho disse, fixando os olhos nela.

“Você deve observar aqueles em quem confia. Uma rachadura, e toda a parede desmorona.”

Sua mente começou a correr. Nomes passaram rápido por seus pensamentos, Elena, que a provocou poucos dias atrás… antigos membros do conselho que eram leais a Derrick… até alguns guardas que pareciam quietos demais ultimamente.

“Você acha que alguém está trabalhando com ele?”

“Acho que é possível,” o médico disse. “E você não pode ignorar os sinais.”

Mona levantou-se novamente, sua mandíbula travada. “Se eu descobrir quem é, não hesitarei.”

Ele assentiu. “Apenas certifique-se de que, quando você atacar, seja com precisão. Não com paranoia.”

Ela o virou, sua expressão de repente mais suave. “Obrigada. Por não me tratar como uma criança. Ou um fracasso.”

“Você não é,” ele disse. “Mas até mesmo alfas precisam de lembretes.”

Ele se levantou lentamente, ajustou sua túnica e fez uma reverência.

“Vou me retirar agora, Alfa Mona. Mas mantenha essa nota em algum lugar seguro. Não é apenas uma mensagem, é um aviso.”

Quando ele se virou e saiu, Mona olhou novamente para a nota. Traçou as palavras com os dedos.

*”Alfa Derrick viu você no vestido preto e lindo.”*

Aquela frase parecia agora mais ameaçadora do que nunca.

Ela foi até sua gaveta, pegou uma caixa escondida, colocou a nota dentro e trancou.

Depois caminhou até sua janela e olhou os guerreiros treinando.

Os criados rindo. Os membros do conselho conversando como se o mundo não tivesse mudado.

*Eles acham que a paz é permanente. Mas eles não veem a tempestade se aproximando.*

Seus pensamentos ficaram mais altos.

*Deixe Derrick vir. Deixe-o tentar. Mas desta vez, não lutarei apenas para liderar, lutarei para destruir.*

E, quando estava prestes a fechar a janela, viu algo estranho à distância, parado na floresta.

Uma figura alta.

Longe demais para distinguir claramente. Mas algo no porte… na forma como a figura apenas observava a casa da alcateia.

Seu coração pulou uma batida.

Ela bateu a janela com força.

*Ele já está observando.*

Mona continuou encarando a janela fechada, coração disparado. Sua respiração ofegante.

E em seu peito, não o medo, mas algo mais afiado.

Raiva.

*Você fez seu movimento, Derrick… Agora é minha vez.*

★★★

Kimberly fechou a porta gentilmente atrás de si, mas seu coração estava acelerado.

Theo estava de pé perto da lareira, braços cruzados, de costas para ela. O silêncio na sala parecia denso.

“Precisamos conversar,” ela disse suavemente, sua voz firme apesar da preocupação em seu peito.

Theo não se virou. “É sobre Derrick, não é?”

Kimberly se aproximou, seus passos lentos.

“Sim. Se ele voltar… se aparecer para reivindicar seu lugar novamente, precisamos estar claros sobre o que vamos fazer.

Você viu o que sua mera presença fez da última vez.”

Theo virou-se ligeiramente, apenas o suficiente para que ela visse a expressão calma em seu rosto. “Não faremos nada.”

Kimberly piscou. “Nada?” Ela deu um passo mais perto, confusão e preocupação misturadas em sua voz.

“Sim. Vamos esperar. Vamos ficar e observar,” Theo disse, seu tom firme, mas quieto.

“Deixe-o mostrar sua mão primeiro. Vamos ver o que ele quer, quais são suas reais intenções.”

Kimberly franziu a testa. “Por que deveríamos esperar e observar, Theo?

Você sempre esteve um passo à frente de todos, mas isso… isso parece arriscado. Ele não é o tipo de ameaça de quem se vira as costas.”

Theo caminhou devagar até a janela, puxando a cortina apenas o suficiente para espiar lá fora.

A luz tênue do dia atingiu seu rosto, projetando sombras sobre ele.

“Porque eu conheço Derrick,” ele disse, sua voz agora pesada.

“Ele não vai parar em Mona. Ele vai querer mais.

O trono… o assento do rei alfa. Ele está ambicioso demais para se contentar com menos. E eu preciso estar pronto para isso.”

Kimberly cruzou os braços, incomodada. “Então você vai deixá-lo agir livremente até que ele o desafie?”

Theo assentiu lentamente. “Às vezes, a melhor armadilha é o silêncio. Se agirmos muito cedo, ele desaparece novamente.

Mas se dermos a ele a sensação de espaço… ele mostrará sua fraqueza.”

Ela o observou, olhos atentos. “Você não está apenas observando ele.”

A expressão de Theo não mudou. “Não. Estou estudando ele.”

Então, ele voltou-se novamente para a janela, com o rosto inexpressivo, sua voz agora apenas um sussurro em seus pensamentos.

*Derrick… está na hora de sair do seu casulo. Vamos ver o que você está tramando.*

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