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Capítulo 193: Capítulo 193

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O grande salão estava vivo com sussurros e uma tensão silenciosa.

Os alfas preenchiam os longos bancos de pedra, seus olhos afiados e curiosos.

Mona sentava-se perto da frente, sua expressão era indecifrável, embora seus dedos tamborilassem inquietos no apoio de braço.

A súbita urgência desta reunião a inquietava. Seja o que for, ela sabia que tinha a ver com ela, com Theo e Kimberly.

*Que jogo eles estão jogando agora?* Mona pensou, estreitando os olhos para as grandes portas.

Logo, as pesadas portas rangeram ao se abrir, e Alfa Theo entrou com uma graça autoritária. Ao seu lado, Kimberly caminhava com uma força silenciosa, seu olhar varrendo o salão.

Enquanto eles se aproximavam, os alfas e dignitários levantaram-se em respeito. Até mesmo Mona, relutantemente, inclinou a cabeça.

Era tradição, uma regra que ela não podia quebrar, por mais que isso ardesse dentro dela.

Theo e Kimberly ocuparam seus lugares na frente, oferecendo um aceno breve, sinalizando para que todos se sentassem.

O supremo sacerdote chefe subiu ao púlpito, sua voz velha ecoando pelo salão.

“Saudações, alfas e Lunas honrados. Nos reunimos hoje a pedido do Rei Alfa e da Deusa da Lua para tratar de um assunto de grande urgência.” Sua voz tinha peso, fazendo o salão silenciar.

“Agora eu me retiro, pois eles têm a palavra.”

Theo levantou-se, seus olhos varrendo o espaço como um predador que observa seu território. O ar ficou pesado.

Até mesmo Mona podia sentir o poder dele irradiando pelo salão. Quando falou, sua voz era calma, firme, mas cada palavra parecia bater como um martelo.

“Há um assunto que não podemos mais ignorar,” Theo começou.

“Um assunto que diz respeito à liderança da Matilha do Alpha Derrick.” Seu olhar demorou-se em Mona por um instante mais do que o necessário, fazendo-a se remexer desconfortavelmente.

“Acredito que todos aqui têm o direito de saber o que eu descobri. E juntos, decidiremos o próximo passo.”

O salão irrompeu em murmúrios. Os alfas trocaram olhares. As Lunas sussurraram entre si.

Mona apertou os punhos por debaixo da mesa. Ela precisava saber o que ele estava planejando.

“Que assunto, Alfa Theo?” A voz de Mona cortou o ruído, afiada e exigente.

“O que exatamente você ouviu?”

Theo virou-se para ela, formando um sorriso lento e deliberado.

“Uma pergunta justa e é por isso que estamos todos aqui.” Ele levantou uma mão, e as grandes portas rangeram ao se abrir mais uma vez.

Todos os olhares se voltaram enquanto uma figura alta e imponente entrava. Sua presença comandava atenção, e enquanto caminhava para o centro do salão, os sussurros se dissiparam.

O homem parou e fez uma reverência profunda.

“Saudações a todos os dignitários, alfas, Lunas, o supremo sacerdote chefe… e ao Rei Alfa e à Deusa da Lua.” Ele se endireitou, seus olhos escuros examinando o salão.

“Meu nome é Lucian. Filho do falecido Alfa Ramirez. Estou aqui hoje para reivindicar meu direito, o direito de desafiar o posto de alfa.”

O salão foi tomado por exclamações. Os alfas trocaram olhares arregalados, enquanto alguns murmuravam consigo em incredulidade.

Mona levantou-se abruptamente, sua cadeira arranhando o piso de pedra.

“O que é isso?” Sua voz tremia de fúria.

“Que tipo de jogo é esse?” Ela voltou seu olhar fulminante para Theo e Kimberly. “Vocês o trouxeram aqui?”

Kimberly inclinou-se para frente, repousando o queixo sobre suas mãos entrelaçadas. “Relaxe, Mona. Estamos todos aqui pela transparência.” Seu tom era suave, quase divertido.

“Se há uma reivindicação legítima, ela deve ser ouvida… Não acha? Afinal, você fez uma reivindicação semelhante não muito tempo atrás.”

Mona lentamente voltou a sentar-se, embora seu corpo estivesse tenso, seus olhos queimando um buraco em Lucian.

O supremo sacerdote chefe deu um passo à frente, estudando Lucian atentamente. “Você diz ser filho do alfa Ramirez. Tem provas?”

Lucian enfiou a mão em seu casaco e retirou uma bolsa de couro. Dela, ele tirou um selo e vários documentos antigos.

Ele os entregou ao sacerdote chefe, que os examinou cuidadosamente. Após um longo silêncio, o sacerdote chefe assentiu.

“Os documentos são autênticos.” Suas palavras pairaram pesadamente no ar.

Mona rangeu os dentes. *Droga, isso está saindo do controle.*

Lucian avançou mais uma vez. “Como herdeiro legítimo, reivindico meu direito de desafiar o posto de alfa.” Sua voz era firme, seus olhos fixos em Mona.

“Meu pai foi injustiçado. Sua matilha foi tomada dele. Agora que o posto de alfa está sem reclamação, é justo que eu o desafie.”

“Você mente.” A voz de Mona era baixa, perigosa. “Eu sou a alfa.”

Lucian sorriu, frio e confiante. “Não. Você é apenas uma substituta. Uma líder interina enquanto Derrick está… indisponível.

As leis são claras. Com a ausência do alfa, qualquer herdeiro legítimo pode desafiar.” Ele fez uma pausa. “E eu pretendo fazê-lo.”

Mona levantou-se novamente, sua cadeira arranhando alto contra o piso. “Isso é ridículo! Eu conquistei este posto de forma justa.”

O supremo sacerdote chefe levantou a mão, silenciando-a. “Mona,” ele disse calmamente,

“A reivindicação de Lucian é válida.” Ele virou-se para ela, seu olhar firme. “Se deseja manter o posto, deve aceitar o desafio dele.”

O salão caiu em silêncio. Todos os olhos estavam sobre Mona. Suas mãos tremiam ao lado de seu corpo.

Ela percorreu o salão com o olhar, buscando apoio, mas encontrou apenas olhos curiosos. Até os alfas pareciam ansiosos pelo conflito que se aproximava.

*Eles querem me ver cair.* Sua mente acelerava. *Não. Eu não vou dar-lhes esse gosto.*

Finalmente, ela endireitou as costas, seu rosto uma máscara de fúria fria. “Muito bem,” disse ela suavemente, sua voz afiada como gelo. “Eu aceito o desafio.”

Um murmúrio de excitação percorreu a multidão. Lucian apenas sorriu.

Quando a reunião chegou ao fim, Mona avançou furiosamente na direção de Lucian, seus saltos ecoando agudos contra o piso de pedra.

Ela parou a poucos centímetros de seu rosto, seus olhos ardendo.

“Espero que você saiba no que está se metendo.” Sua voz pingava veneno.

“Isso não vai acabar da maneira que você imagina e você está realmente preparado para o calor?.”

Lucian sustentou o olhar, imperturbável. “Eu nasci apenas para isso e nunca perco.”

Mona zombou e virou-se nos calcanhares, marchando para fora do salão.

Quando as portas se fecharam atrás dela com um estrondo, a tensão permaneceu no ar, pesada e sombria.

Theo a observava partir, um leve sorriso brincando em seus lábios. *A bola está lançada, que o jogo comece.*

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