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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 190

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Capítulo 190: Capítulo 190

A ambulância finalmente chegou, suas luzes piscantes lançando sombras assustadoras contra a casa.

Kimberly ficou quieta, observando enquanto os paramédicos levavam o corpo sem vida do Alfa Darwin.

Seu coração parecia pesar mil quilos.

O silêncio ao seu redor era ensurdecedor, quebrado apenas pelos sons distantes da noite e pelo suave arrastar de pés.

Os olhos de Kimberly ardiam com lágrimas não derramadas, mas ela as conteve. Haveria tempo para lamentar depois.

Por agora, ela precisava de respostas. Ela se virou lentamente para a empregada mais velha da casa, sua voz quase num sussurro.

“A Mona foi informada?”

A empregada hesitou, torcendo as mãos antes de falar. “Sim, senhora. Eu a chamei logo depois que cheguei até você. Ela só disse ‘ok’ e desligou.”

Kimberly franziu a testa, trocando um olhar com Theo. Seu queixo estava tenso, os olhos semicerrados.

A reação de Mona, ou a falta dela, parecia errada. Fria. Calculada.

Kimberly se mexeu desconfortavelmente, abraçando-se. Algo nisso não estava certo.

De repente, vozes altas irromperam do lado de fora, quebrando o silêncio inquieto.

Passos bateram no cascalho, e o som de temperamentos exaltados ecoou pela noite.

Theo e Kimberly correram para fora, seus olhos vasculhando a cena.

O que viram fez seu sangue gelar.

Mona estava no meio do pátio, seu corpo tremendo de raiva, olhos brilhando como fogos gêmeos.

Seu peito arfava enquanto bloqueava a ambulância, braços abertos.

“Vocês não podem levá-lo!” ela gritou com os paramédicos. “Vocês me ouvem? Não toquem nele!”

Kimberly hesitou antes de avançar, tentando manter a voz calma. “Mona, pare com isso. Deixe-os fazer o trabalho deles.”

Mona girou, seu rosto distorcido de luto e fúria.

“Você fez isso!” ela gritou, apontando um dedo acusador.

“Você o matou, não matou? Foi esse seu plano desde o início? Tirar tudo de mim?”

Kimberly cerrou os punhos, lutando para manter a compostura.

“Mona, eu entendo que você está chateada. Mas isso não está ajudando. Por favor, deixe-os levá-lo. Vamos honrá-lo adequadamente.”

“Não!” Mona gritou, sua voz se quebrando. “Ele era tudo o que eu tinha! E agora ele se foi por sua causa!”

Theo deu um passo à frente, seu tom baixo e firme.

“Mona, por favor. Não é hora de culpar. Alfa Darwin precisa ser levado ao necrotério. Vamos resolver tudo depois.”

Por um longo momento, Mona apenas ficou ali, o peito arfando, seus olhos selvagens devorando Theo e Kimberly. Então ela soltou uma risada amarga.

“Vocês dois acham que são tão perfeitos, não acham?” ela zombou. “Bem, aproveitem enquanto dura.”

Sem outra palavra, ela se virou e saiu furiosa para a noite, seus passos ecoando na escuridão.

Kimberly a viu desaparecer, a inquietação crescendo em seu estômago.

“Ela está planejando algo,” Theo disse em voz baixa.

Kimberly assentiu, a voz quase inaudível. “Eu sei. E isso me assusta.”

O dia seguinte amanheceu cinzento e frio, como se o próprio céu lamentasse a morte de Darwin.

O grande salão estava cheio de alfas e suas lunas, todos sentados em silêncio solene.

O ar estava pesado de luto e incerteza. Kimberly e Theo sentaram-se perto da frente, os olhos olhando a sala em busca de algum sinal de Mona.

O supremo sacerdote chefe levantou-se lentamente, sua voz ecoando pelo salão.

“Estamos reunidos aqui hoje para honrar o Alfa Darwin, um dos maiores líderes que nosso tipo já conheceu.

Mas também devemos olhar para o futuro. A liderança de sua alcateia deve ser decidida.”

Um murmúrio se espalhou pela sala, vozes sussurradas discutindo quem poderia assumir o lugar de Darwin. Então, o Alfa Hendrick levantou-se.

“Há rumores de que o Alfa Derrick foi para o exílio,” Hendrick disse. “Sua alcateia precisa de um novo líder e também para a alcateia do falecido alfa Darwin.”

De repente, as enormes portas do grande salão se abriram com um estrondo.

Todas as cabeças se voltaram enquanto Mona entrava, seus saltos batendo contra o chão de mármore.

Acompanhando-a estavam Alvin e vários guardas, suas expressões frias e impenetráveis. A sala ficou em silêncio.

“Não haverá necessidade de escolha,” Mona declarou, sua voz ressoando com autoridade. “Eu sou a nova alfa.”

Sussurros de espanto percorreram a multidão. A boca de Kimberly abriu ligeiramente, e ela lançou um olhar de descrença para Theo.

“Você não pode simplesmente reivindicar o título,” Alfa Hendrick objetou, levantando-se. “Há tradições a serem seguidas!”

“E principalmente, onde está seu marido alfa Derrick?” Alfa Hendrick questionou mais.

Mona zombou. “Tradições? Poupe-me. Alfa Derrick é meu marido e ele confiou o selo do assento do alfa em minhas mãos.

Isso me torna a líder legítima.”

“Você nunca foi marcada!” alguém gritou do fundo.

Os olhos de Mona escureceram. “Eu não preciso de uma marca para reivindicar o que é meu. Se alguém quiser me desafiar, que se apresente agora.” Sua voz era fria, desafiadora.

O silêncio caiu sobre a sala. Ninguém se moveu. Mesmo os mais corajosos dos alfas hesitaram, sentindo a escuridão que a envolvia como uma segunda pele.

Finalmente, o supremo sacerdote chefe levantou a mão. “Muito bem. Mona será reconhecida como alfa interina até que desafios apropriados possam ser feitos e isso porque ela tem o selo com ela.”

Mona sorriu, vitoriosa. Ao virar-se para sair, seu olhar encontrou o de Kimberly do outro lado da sala. A ameaça não dita em seus olhos fez o estômago de Kimberly se revirar.

A reunião para o enterro de Darwin foi inconclusiva por causa da declaração inesperada de Mona, que deixou todos em choque.

Quando os alfas começaram a sair do salão, Kimberly agarrou o braço de Theo.

“Ela planejou isso desde o início,” ela sussurrou. “Isso não era sobre Darwin ou Derrick. Era sobre poder.”

Theo assentiu sombriamente. “Ela é mais perigosa do que jamais imaginamos.”

Aquela noite, Kimberly se sentou perto do fogo, as chamas lançando sombras dançantes pela sala.

Theo estava ao seu lado, seu braço repousando gentilmente sobre seus ombros. O peso do dia pressionava-se pesadamente sobre ambos.

“Você acredita que ela é realmente a alfa agora?” Kimberly perguntou suavemente, olhando para as chamas.

Theo suspirou. “Ela tem poder, isso está claro. Mas ela não o ganhou de forma justa.

Algo mais sombrio está em jogo.” Ele pausou, olhando para o rosto de Kimberly. “Você está bem?”

Kimberly hesitou, seu coração pesado. “Sinto como se estivéssemos sendo observados.

Como se cada movimento nosso fosse parte do plano de outra pessoa.” Ela olhou para ele.

“E se não formos fortes o suficiente?”

Theo segurou seu rosto suavemente, passando o polegar por sua bochecha. “Nós somos fortes o suficiente. Você é forte o suficiente.”

Kimberly inclinou-se em seu toque, fechando os olhos. “Eu só gostaria que tivéssemos mais tempo para resolver as coisas.”

Theo pressionou um beijo suave em sua testa. “Nós enfrentaremos o que vier. Juntos.”

Kimberly assentiu, descansando a cabeça em seu ombro. “Juntos.”

Mas no fundo, ela não podia ignorar a sensação de que a verdadeira batalha estava apenas começando e muitas lutas esperam.

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