Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 172
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172: Capítulo 172 172: Capítulo 172 Alfa Derrick andava de um lado para o outro no chão de sua câmara, seu maxilar cerrado enquanto sua mente corria através das possíveis razões para a reunião repentina.
A mensagem tinha sido breve, quase críptica, e isso apenas o irritava mais.
Ele odiava ser pego de surpresa, especialmente agora quando tudo estava saindo do controle.
Mona, parada ao seu lado, observava cada movimento dele. Ela já o tinha visto irritado antes, mas dessa vez era diferente.
Era uma fúria controlada, do tipo que a deixava cautelosa.
“O que está acontecendo, Derrick?” ela finalmente perguntou, cruzando os braços.
Ele exalou com força, olhando novamente para o seu telefone. “Não vou poder ir com você para o lugar da Katherina.”
Os olhos de Mona se estreitaram. “O quê? Por quê?”
“Há uma reunião urgente entre todos os alfas. Não faço ideia do que se trata, mas não posso ignorá-la.” Seu tom era firme, sua expressão indecifrável.
Mona soltou um suspiro frustrado. “E você vai simplesmente me deixar lidar com a Katherina sozinha?”
“Eu confio em você,” Derrick respondeu, fixando o olhar nela. “Você é capaz, e sabe o que precisa ser feito.”
Mona deu de ombros, passando a mão pelos cabelos. “Certo. Mas isso não me agrada, Derrick.”
“Nada tem nos agradado há muito tempo,” Derrick murmurou em voz baixa, antes de se virar.
Ele caminhou em direção a outro veículo, Alvin e alguns de seus homens de confiança já o esperavam. Sem dizer mais nada, ele entrou e partiu.
Mona ficou ali por um momento, seus dedos tremendo ao seu lado. Sua mente girava com pensamentos, dúvidas e uma estranha sensação de inquietação.
*O que realmente está acontecendo? E por que sinto que tudo está escapando do meu controle?* ela se perguntou.
Ela afastou os pensamentos, entrou em seu carro e partiu em direção ao lugar da Katherina.
A jornada levou menos de vinte minutos, mas pareceu muito mais longa.
Quando ela chegou à toca da Katherina, seus nervos já estavam desgastados.
O ar ao redor do lugar estava carregado de energia, uma magia muito negra pulsando e sufocando.
Ao entrar, Mona encontrou Katherina sentada sobre um tapete preto, cercada por velas negras tremulantes.
O brilho das chamas lançava sombras sinistras pelas paredes, fazendo o quarto parecer menor do que realmente era.
Os olhos de Katherina permaneciam fechados, seu corpo imóvel, mas no momento em que Mona deu um passo à frente, os lábios da bruxa mais velha se curvaram em um sorriso sabedor.
“Você busca respostas”, murmurou Katherina, sua voz pingando de diversão. “Mas não tanto quanto você anseia por poder.”
Mona se rigidificou. Era perturbador como Katherina a enxergava facilmente.
Os olhos da bruxa se abriram, escuros e preenchidos com algo antigo. “Você é previsível, criança.”
Mona engoliu em seco, mas conseguiu manter sua voz firme. “Eu preciso saber o que está acontecendo.”
Katherina soltou uma risada baixa. “Você já sabe parte. As pequenas amigas da Elena e da Kimberly… todas estão comigo.”
O respirar de Mona falhou. “Você pegou todas elas?”
O sorriso de Katherina se alargou. “Sim.”
A mente de Mona girava. “Por quê? Do que você precisa delas?”
Katherina inclinou a cabeça, observando Mona como se ela fosse uma criança fazendo perguntas óbvias.
“Você ainda tem muito a aprender.”
Mona sentiu uma onda de irritação, mas mordeu a língua.
“Para atrair uma leoa para fora de sua toca,” Katherina continuou, sua voz pingando de satisfação, “deve-se tomar o que ela preza.”
A realização amanheceu em Mona, e ela não pôde evitar o pequeno sorriso que se formou em seus lábios. “Você está usando elas como isca para Kimberly.”
Katherina assentiu. “Ela virá. Ela lutará. E ela perderá.”
Um arrepio de emoção percorreu Mona. “Você tem certeza disso?”
A bruxa se inclinou um pouco para a frente, sua expressão escura e indecifrável. “Ela já perdeu. Ela só não sabe ainda.”
Mona soltou um suspiro que não sabia que estava segurando.
Isso era exatamente o que ela queria. A queda de Kimberly. O poder de Kimberly para si mesma.
“Isto é… bom,” Mona disse, sorrindo. “Muito bom.”
A expressão de Katherina se tornou fria num instante. “Há uma condição.”
O estômago de Mona se contraiu. “Qual é?”
“Você não dirá nada ao Derrick.”
Mona piscou. “Por quê?”
O olhar de Katherina endureceu. “Porque Derrick é impulsivo.
Ele não ficará parado sabendo que eu tenho sua irmã. E eu não vou deixar meus planos serem arruinados por suas emoções imprudentes.”
Mona hesitou. Manter algo tão grande de Derrick parecia… perigoso.
“Encontre algo else para contar a ele,” Katherina ordenou. “Você é esperta o suficiente para isso, não é?”
Mona assentiu lentamente. “Claro.”
Os lábios de Katherina se curvaram em um sorriso mais uma vez. “Bom. Agora vá.”
Mona girou sobre os calcanhares e saiu, seu coração martelando no peito. Assim que ela pisou fora, um sorriso lento se espalhou pelo seu rosto.
*Kimberly… seus dias estão contados. Tudo o que você tem será em breve meu.* Mona pensou consigo mesma com profunda satisfação.
★★★
O grande salão de reuniões estava tenso, preenchido com a presença de poderosos alfas de diferentes matilhas.
Alfa Theo e Alfa Derrick estavam sentados um de frente para o outro, sua inimizade tão densa que quase sufocava.
O ar crepitava com palavras não ditas, velhos ressentimentos e desconfiança.
O sacerdote chefe supremo tomou seu lugar no centro e levantou a mão por silêncio.
“Saudações, alfas. Lamento profundamente convocar esta reunião repentina, mas a situação que temos em mãos é grave. Diz respeito a todos nós.”
Um silêncio pesado se instalou no salão enquanto os alfas se inclinavam para frente, aguardando a revelação.
“Recebemos notícias graves ontem,” continuou o sacerdote chefe, sua voz sombria.
“A irmã do Alfa Derrick, Elena, desapareceu misteriosamente.
Além disso, três empregadas da matilha do Alfa Derrick, agora residindo na matilha do Alfa Theo, também desapareceram.”
Um murmúrio alto irrompeu dos alfas presentes.
O peso das palavras se instalou pesadamente em ambos Derrick e Theo enquanto eles trocavam olhares chocados.
“Antes de prosseguirmos, quero ouvir relatos em primeira mão de ambos os alfas,” disse o sacerdote chefe, gesticulando em direção a Derrick.
“Alfa Derrick, pode falar primeiro.”
Derrick se levantou, seu rosto ilegível, mas seus punhos cerrados falavam muito. Ele pigarreou.
“Ontem, enquanto estava em minha câmara, recebi notícias urgentes de meus guardas.
Um barulho alto foi ouvido do quarto de Elena, mas quando eles arrombaram a porta, ela não foi encontrada.
Desapareceu sem deixar rastros. Temos procurado desde então, mas nada substancial foi descoberto.”
Ao terminar seu relato, o olhar incisivo de Derrick caiu sobre Theo, como se o desafiasse a refutar qualquer uma de suas palavras.
O sacerdote chefe se virou para Theo. “Alfa Theo, agora é sua vez.”
Theo se levantou, sua compostura calma, mas seus olhos tempestuosos.
“A situação é assustadoramente similar. Três empregadas, que são amigas de Kimberly, também desapareceram após um barulho alto em seu quarto.
Até que alguém chegasse lá, elas haviam sumido. Estamos procurando desde então, assim como Alfa Derrick.”
Derrick de repente se levantou, sua voz gotejando de raiva.
“Essas empregadas pertenciam à minha matilha. O que elas estavam fazendo em seu território? Você também as tomou como suas concubinas, assim como fez com Kimberly?”
Um suspiro coletivo encheu o quarto. A tensão havia oficialmente explodido em confronto aberto.
Todos os olhos estavam em Theo, à espera de ver como ele reagiria.
A expressão de Theo permaneceu indecifrável. Ele respirou fundo. *Derrick quer mudar a narrativa. Ele quer me provocar.* Theo pensou.
Em vez disso, Theo simplesmente disse, “Se a segurança fosse tão barata quanto suas palavras, Alfa Derrick, você não estaria aqui lamentando sua irmã desaparecida.
Isso não é sobre você e eu. Temos um problema comum, e precisamos lidar com isso juntos.”
A mandíbula de Derrick se apertou, suas mãos se fecharam em punhos, mas ele não disse nada. O sacerdote chefe supremo retomou a palavra.
“Alfas, este não é o momento para rivalidades pessoais. Devemos nos unir contra esse inimigo. E há mais…” Ele fez uma pausa, deixando o peso de suas próximas palavras se acomodarem.
“Um nome familiar ressurgiu. Steve está de volta à cidade.”
Um silêncio ensurdecedor seguiu. O nome enviou um arrepio de inquietação pela sala.
Os alfas trocaram olhares cautelosos, os murmúrios começaram novamente, desta vez com urgência abafada.
A mente de Theo corria. *Steve? Ele está conectado aos desaparecimentos? Ou é coisa da Katherina? Eles poderiam estar trabalhando juntos?*
Derrick permaneceu imóvel, sua mente em turbulência. *Primeiro Kimberly, agora isso? Theo e Kimberly estão tramando algo? Ou há outra força em jogo?*
A voz do sacerdote chefe cortou seus pensamentos.
“Precisamos de ação imediata. Cada alfa aqui deve usar seus recursos para procurar os desaparecidos e ficar de olho em Steve. Não podemos ignorar sua presença.”
Com isso, a reunião chegou ao fim. Os alfas começaram a sair, mas Derrick e Theo permaneceram, sua batalha longe de acabar.
Derrick virou-se para Theo, sua voz impregnada de veneno. “É melhor você vigiar suas costas. Se você está por trás disso, eu pessoalmente vou garantir que você pague.”
Theo encarou seu olhar sem piscar. “Guarde suas ameaças.
Você deveria estar mais preocupado em encontrar sua irmã do que lançar acusações infundadas contra mim.”
Derrick sorriu com desdém, sua fúria mal contida, antes de sair abruptamente. Seus homens seguiram, sua presença tão imponente quanto sua raiva.
Theo se virou para Elijah, que é seu aliado mais confiável. “Precisamos ir até Kimberly imediatamente. Ela precisa saber sobre Elena.”
Elijah assentiu, mas seu rosto permaneceu tenso. “E Steve? O que fazemos sobre ele?”
Theo exalou bruscamente. “Esse é o problema maior, não é? Ele nunca retorna sem um motivo. E nunca é por uma boa razão.”
Elijah hesitou, seus dedos apertando em torno de seu telefone. Seu rosto empalideceu enquanto ele processava as implicações.
“Steve está de volta à cidade?” Elijah finalmente perguntou, sua voz apenas um sussurro, seus olhos arregalados de choque.
O peso dessa verdade se instalou entre eles como uma tempestade sinistra no horizonte. O que quer que estivesse vindo em seguida, estava fadado a abalar todos eles até o âmago…