Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 17
- Home
- Reclamada pelo Rei Alfa
- Capítulo 17 - 17 Capítulo 17 17 Capítulo 17 Louis alcançou a janela e tentou
17: Capítulo 17 17: Capítulo 17 Louis alcançou a janela e tentou abri-la. Puxou algumas vezes, mas a janela não se mexeu.
“Ela não vai abrir,” disse Hannah, a frustração clara em sua voz. “Está trancada por fora.”
Louis pegou suas mãos e a olhou direto nos olhos. “Não se preocupe,” disse ele, espremendo seus dedos gentilmente. “Vamos ficar bem. Não importa o que, estou aqui por você.”
Hannah deu um pequeno aceno, com as sobrancelhas franzidas. “Kimberly provavelmente está nos procurando agora mesmo.”
“Ela está. Eu sei que ela não vai parar até nos encontrar.” Louis deu um sorriso esperançoso, embora seus olhos traíssem sua preocupação. “Só precisamos aguentar até ela chegar aqui.”
Eles ficaram em silêncio, com os ouvidos afiados para qualquer som, qualquer pista do que poderia acontecer a seguir. Um minuto depois, eles ouviram passos se aproximando da porta do porão. O fôlego de Hannah falhou enquanto eles rapidamente se moviam para o canto da sala, observando a porta se abrir.
Joey apareceu, carregando uma bandeja com dois hambúrgueres e uma única garrafa de água. “Aqui,” ele disse, sua voz indiferente. “Dividam a comida e a água.”
Ele colocou a bandeja no chão, mas quando eles se moveram para pegá-la, Joey a puxou um pouco para trás. “Além disso, não tentem fazer nada estúpido,” ele avisou, olhando para o teto. “Vê aquela câmera? Está observando tudo que vocês fazem.”
Hannah e Louis olharam para a pequena câmera no canto da sala. Ela era quase imperceptível, mas agora que Joey havia apontado, sua presença se tornava sufocante. Joey deixou a sala sem mais uma palavra, fechando a porta atrás dele com um estrondo.
Louis pegou a bandeja e entregou um dos hambúrgueres para Hannah. “Aqui, você deve comer.”
Hannah pegou, mas olhou para o hambúrguer em suas mãos. “Não há saída daqui, né?” ela perguntou, sua voz tremendo.
Louis mordeu seu hambúrguer, se esforçando para soar calmo. “Vamos ficar bem,” ele disse suavemente. “Vamos apenas esperar que a Kimberly nos encontre logo.”
******
Ao mesmo tempo, Alfa Derrick seguia para a cafeteria da elite. Ele estava encontrando alguém, e como sempre, Derrick havia feito questão de que o lugar estivesse vazio. Ninguém se atrevia a ficar quando Derrick ordenava que o espaço fosse esvaziado. Sua túnica preta fluía atrás dele enquanto ele entrava, seus dois guardas seguindo de perto.
O homem que Derrick estava encontrando se levantou assim que o viu, inclinando a cabeça levemente em respeito. “Alfa,” o homem saudou.
“Sente-se,” disse Derrick, tomando assento à frente dele.
O homem sentou nervosamente, evitando o olhar penetrante de Derrick. “Qual é o seu nome?” Derrick perguntou, sua voz baixa, mas comandante.
“Glenn,” o homem respondeu baixinho.
“Bom, Glenn. Agora me diga o que aconteceu na cafeteria esta manhã,” disse Derrick, se inclinando para frente.
Glenn engoliu em seco e limpou a garganta. “Eu estava em uma pausa quando um homem e uma mulher entraram na cafeteria. Eles se sentaram e estavam conversando, mas parecia que eles estavam esperando por mais alguém para se juntar a eles. Um pouco mais tarde, dois homens de terno se aproximaram deles.”
Derrick acenou para que ele continuasse, seus olhos nunca deixando o rosto de Glenn.
“A mulher parecia desconfortável com os dois homens,” continuou Glenn, “mas o homem com ela tentou acalmá-la. Depois de algum tempo, ele se levantou e seguiu os dois homens para fora. Foi então que as coisas ficaram estranhas. Um dos homens sacou uma arma e acertou o cara no pescoço. Ele desmaiou ali mesmo.”
A expressão de Derrick escureceu, mas ele manteve seu foco em Glenn.
“Uns minutos depois, a mulher saiu, provavelmente procurando pelo cara. Os homens a agarraram, a forçaram para dentro de um caminhão e saíram dirigindo.”
Os olhos de Derrick se estreitaram. “Alguém foi à cafeteria perguntando sobre eles?”
Glenn fez que sim com a cabeça. “Uma mulher apareceu, perguntando sobre eles, mas eu impedi minha colega de contar qualquer coisa depois que recebi sua ligação.”
Derrick se recostou na cadeira, um sorriso satisfeito brincando em seus lábios. “Bom. Você reconheceria os homens se os visse novamente?”
“Absolutamente,” Glenn disse rapidamente. “Eu lembro dos rostos deles.”
“Perfeito,” Derrick disse. “Descreva-os para meu guarda para que ele possa fazer esboços.”
Glenn acenou ansiosamente. “Farei isso, chefe.”
Derrick se levantou, sinalizando que a conversa havia terminado. “Mantenha segredo sobre o que aconteceu. Você será bem recompensado si fizer isso.”
Os olhos de Glenn se iluminaram. “Claro, chefe. Pode contar comigo.”
Derrick saiu da cafeteria, sua mente já trabalhando nos próximos passos. Ele tirou seu telefone e discou o número de Mona. Enquanto o telefone tocava, um sorriso sombrio cruzou seu rosto. Ele tinha tudo sob controle.
******
**POV de Kimberly**
Eu olhei para o telefone na minha mão, uma foto de Hannah e Louis amarrados às cadeiras olhando para mim. Seus rostos estavam pálidos, sem vida, e eles pareciam inconscientes. Meus joelhos começaram a bater, mãos tremendo enquanto um arrepio frio percorria minha espinha. Não conseguia acreditar.
“Quem faria isso com eles? O que eles fizeram para merecer isso? Se Mona está por trás disso, ela vai se arrepender.” Eu jurei para mim mesma, cerrando os punhos em frustração, meu coração batendo no peito.
Tentei ligar para o número que enviou as fotos, mas a chamada falhou. A operadora informou que o número não era válido. Isso significava que era um número privado. Não havia legenda, sem pistas. Eu não fazia ideia de onde eles estavam ou quem enviou as fotos, e isso me assustava ainda mais.
Eu precisava pensar. Indo para meu quarto, tentei me acalmar, minha mente cheia de perguntas. Deveria contar ao meu pai? Ele poderia ajudar? Mas assim que abri a porta, eu congelei.
Damien. Ele estava sentado na minha cama, parecendo tão confortável quanto sempre.
“C-como você entrou aqui?” eu gaguejei, chocada.
“Kimberly, você já deveria estar acostumada com isso,” Damien riu, me chamando para perto.
Eu corri para dentro, fechando a porta atrás de mim. Eu não estava irritada em vê-lo, na verdade aliviada. Talvez ele pudesse ajudar, talvez ele pudesse ser a única pessoa em quem eu pudesse confiar.
“O que você está fazendo aqui?” eu perguntei, sentando ao lado dele.
“Checando como você está. Você provavelmente se sentiu mal por me fazer ir embora noite passada, certo? Aposto que você sentiu minha falta,” ele provocou, com um sorriso brincalhão no rosto.
“Eu não me arrependi. Eu tinha que fazer isso,” eu suspirei, tentando manter a calma. A verdade era que eu tinha sentido falta dele, mas eu não estava prestes a admitir isso.
“Tudo bem, tudo bem,” ele riu. “Mas como você está realmente?”
Eu hesitei. Deveria contar a ele sobre as fotos? Sobre tudo que está acontecendo? Ele era o único com quem eu poderia falar agora, mas eu não estava certa de quanto deveria dizer.
“Eu não estou bem,” eu finalmente admiti, com a voz tremendo. “Dois dos meus amigos desapareceram, e eu não tenho sido a mesma desde então.”
“Seus amigos? Você quer dizer Hannah e Louis?” Damien perguntou, com a voz de repente séria.
Eu olhei para ele surpresa. “Como você sabe o nome deles?”
Ele deu de ombros. “Eu tenho mantido um olho em você, lembra? Eu sei tudo sobre você, Kimberly.”
Eu não tinha certeza de como me sentir sobre isso. “Por que você tem me seguido?” eu perguntei cautelosamente.
“Porque eu gosto de você,” Damien disse suavemente, se inclinando para mais perto. “Eu gostei de você desde o momento que te vi. A noite que nos conhecemos foi uma das melhores noites da minha vida.”
Suas palavras me pegaram desprevenida, e eu senti minhas bochechas esquentarem. Ninguém nunca tinha falado comigo daquela maneira antes. Damien era… diferente.
“Há quanto tempo você tem me observado?” eu perguntei, com a voz mais baixa do que eu pretendia.
Ele sorriu, mas desviou da pergunta. “Isso é uma história para outra hora. Me conte mais sobre seus amigos. O que aconteceu?”
Eu balancei a cabeça, me trazendo de volta à realidade. “Eu não sei. Eles deveriam me encontrar no café esta manhã, mas quando eu cheguei, eles já tinham ido.”
“E você não perguntou nada sobre eles?”
“Eu perguntei,” eu disse, lembrando. “Um dos garçons estava prestes a me contar algo, mas outro o impediu. Algo estava estranho, Damien. Muito estranho.”
“Você teve algum problema depois de voltar para casa?” Ele perguntou, com uma expressão pensativa.
“Meu pai disse que os encontraria em vinte e quatro horas, mas…” eu parei, mordendo meu lábio. Deveria contar a ele sobre as fotos? Não tinha certeza se podia confiar nele, mas algo em seus olhos me fazia querer contar.
“Kimberly?” A voz de Damien me tirou dos meus pensamentos. “O que está passando pela sua cabeça?”
“Eu…” eu hesitei novamente. “Não sei se deveria te contar.”
“Kimberly, vamos lá. Você pode confiar em mim. Estou aqui para te ajudar,” ele disse suavemente, pegando minha mão na dele. Seu toque enviou um calor através de mim, me fazendo querer me abrir.
“Mais cedo, eu recebi uma—” Meu telefone tocou, me cortando. Eu pulei, assustada.
“Vai em frente, atenda,” Damien disse, me dando um aceno tranquilizador.
Eu peguei o telefone, franzindo a testa para o número desconhecido. Quem poderia ser? Após um segundo de hesitação, eu atendi, “Alô?”
“Escute com atenção.” A voz era de uma mulher, fria e distante. “Eu tenho seus amigos. Me pagaram para matá-los.”
“O quê?” eu engasguei, meu coração acelerado. Damien se levantou da cama, preocupado, fazendo sinal com a boca, *Quem é?*
“Não fale,” a voz continuou. “Não conte a ninguém sobre esta ligação. Eu te darei instruções depois que desligarmos. Se você quiser salvá-los, você seguirá o que eu digo.”
Eu balancei a cabeça, engolindo em seco. “Ok,” eu sussurrei.
A chamada terminou abruptamente, me deixando congelada. Eu fiquei lá por um momento, processando o que tinha acabado de acontecer. Quem era essa mulher? Quem a pagou para matar Hannah e Louis? Eu sentia como se o chão estivesse desabando sob meus pés.
Damien se aproximou, olhando ainda mais preocupado agora. “O que aconteceu? Quem era?”
“Eu… eu não posso te contar,” eu disse, forçando um sorriso. “Não é nada.”
“Você está mentindo, Kimberly. Algo está errado. Me conte,” ele insistiu, se aproximando.
“Não,” eu insisti, recuando. “Por favor, apenas vá. Meu pai está a caminho de casa. Eu preciso ficar sozinha.”
Damien franziu a testa, seus olhos se estreitando. “Quem te ligou te fez mudar. Por que você está me afastando?”
“Apenas vá!” eu gritei, minha voz aumentando. “Você fica bisbilhotando minha vida, e eu não posso lidar com isso agora. Apenas vá!”
Ele me encarou, seu queixo cerrado. “Tudo bem. Essa é a última vez que você vai me ver, Kimberly. Eu cansei de ser o bobo por você.”
Suas palavras doeram, mas eu não respondi. Eu o observei enquanto ele caminhava até a janela e desaparecia sem mais uma palavra. No momento em que ele se foi, eu senti um aperto de arrependimento, mas eu o afastei. Eu tinha coisas maiores com que me preocupar.
Momentos depois, eu recebi uma mensagem com um endereço. Deve ser onde Hannah e Louis estavam sendo mantidos. Eu não perdi tempo. Corri para a sala de estar, esperando que meu pai chegasse logo.