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Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 160

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160: Capítulo 160 160: Capítulo 160 Kimberly se sentia leve.

Ela flutuava, mas seus pés tocavam um chão sólido. Um brilho estranho a envolvia, cintilante como chamas, mas frio como gelo.

O mundo ao seu redor eram antigos pilares de pedra maciça, cobertos por símbolos luminosos, que se estendiam até o céu infinito.

O ar estava espesso com sussurros, vozes falando em um idioma que ela nunca tinha ouvido antes, mas de alguma forma…

Ela entendeu cada palavra.

“Filha da linhagem esquecida, chegou a hora.”

Kimberly virou-se, procurando pela fonte da voz.

As sombras se moveram, e delas surgiram figuras envoltas em longos mantos, seus rostos ocultos sob capuzes profundos.

Eles se posicionaram em um círculo, suas vozes se fundindo em uma só enquanto falavam.

“Seu caminho foi definido. Seus poderes despertam. Mas poder sem controle é destruição.”

A respiração de Kimberly falhou.

“Eu… Eu não entendo,” ela sussurrou, avançando. “O que eu devo fazer?”

Uma rajada de vento atravessou o espaço, levantando seus cabelos enquanto as vozes cresciam.

“Você deve ver além do véu. Você deve ouvir, não com seus ouvidos, mas com sua alma.”

O chão abaixo dela se partiu, luz dourada subindo de baixo, envolvendo seu corpo como videiras.

Kimberly ofegou, segurando seu peito enquanto uma onda de energia inundava suas veias.

“Você é a chave. Você é a arma. Mas uma lâmina sem fio é um perigo para quem a empunha.”

As figuras encapuzadas levantaram as mãos, e de repente, uma onda de visões invadiu sua mente.

Ela se viu, em um campo de batalha, cercada por chamas.

Ela viu Derrick, seu rosto torcido em raiva e dor.

Ela viu Mona, entoando sobre um altar antigo, seus olhos ardendo com poder sombrio.

Ela viu Theo, imóvel, sem se mexer.

E então, um novo rosto apareceu.

Uma mulher que ela nunca tinha visto antes, seus olhos brilhando prateados, observando-a das sombras.

“Me encontre.” A voz da mulher ecoou em sua cabeça. “Ou tudo estará perdido.”

A visão de Kimberly embaçou, seu coração acelerado.

“Espere! Quem é você?!” ela gritou.

Mas o mundo ao seu redor se estilhaçou como vidro.

★★★
Os olhos de Kimberly se abriram, sua respiração entrecortada, seu corpo encharcado de suor.

Ela se sentou rapidamente, seu coração batendo em seus ouvidos.

O quarto estava escuro, mas ela não estava sozinha.

À sua frente, sentados em um semicírculo, estavam seis anciões, seus olhares fixos nela.

Zack estava perto da porta, seu rosto ilegível.

“Ela viu,” falou um dos anciões, sua voz profunda e cheia de conhecimento.

Kimberly engoliu em seco.

“Onde… O que foi aquilo?” ela perguntou, ainda tentando estabilizar sua respiração.

“O primeiro passo do seu despertar,” disse outra anciã, seu tom gentil, mas firme.

“Suas visões vão guiá-la. Mas seus poderes devem ser dominados, ou eles vão consumi-la.”

Kimberly passou uma mão trêmula pelo cabelo.

“Eu… Eu vi coisas. Pessoas. Uma mulher que eu não conheço. E havia uma mensagem—’me encontre ou tudo estará perdido.’ O que isso significa?”

Os anciões trocaram olhares.

Zack deu um passo à frente.

“Você descobrirá com o tempo,” ele disse. “Por ora, você deve começar seu treinamento.”

Kimberly hesitou.

Tudo estava acontecendo tão rápido.

Mas no fundo, ela sentia uma agitação, uma fome por respostas.

*Eu preciso entender o que está dentro de mim. Se eu não conseguir controlar isso… então nunca serei capaz de proteger as pessoas que amo.*
Ela assentiu.

“Estou pronta.”

★★★O Primeiro Teste★★
Levaram-na a um salão de treinamento circular, o ar carregado de energia.

Kimberly ficou no centro, suas mãos cerradas em punhos.

“Seus poderes estão despertando,” falou um dos anciões. “Mas você consegue controlá-los?”

Kimberly respirou fundo, esperando instruções.

Então, o ancião moveu seu punho, e de repente, a sala escureceu.

O corpo de Kimberly se enrijeceu enquanto ela sentia algo se movendo ao seu redor.

*Sombras? Não… algo mais.*
Ela podia sentir sussurros pressionando sua mente, palavras que ela não reconhecia, mas de alguma forma entendia.

“Ouça,” disse o ancião. “Não com seus ouvidos. Mas com sua mente.”

Kimberly fechou os olhos.

E então—
Aconteceu.

Ela os ouviu.

Mas não eram os anciões falando.

Eram seus pensamentos.

“Ela é forte… mas instável.”

“Ela estará pronta a tempo?”

“Se ela falhar, tudo desmoronará.”

Os olhos de Kimberly se abriram, seu corpo tremendo.

“Eu… Eu posso ouvi-los,” ela sussurrou.

Os anciões assentiram, suas expressões calmas.

“Bom,” um deles disse. “Mas você não está apenas ouvindo. Você está lendo além das palavras faladas.

Você está entrando nos pensamentos desprotegidos de outros.”

A respiração de Kimberly falhou.

Isso era mais do que apenas poder.

Isso era invasão.

“O que fazer se eu não quiser ouvir os pensamentos das pessoas?” ela perguntou, de repente se sentindo desconfortável.

O ancião sorriu levemente.

“Então você deve aprender como bloqueá-los.”

Kimberly engoliu.

*E se eu não conseguir?*
Então, antes que ela pudesse processar tudo, uma dor aguda cortou sua cabeça.

Ela segurou suas têmporas, ofegante, enquanto visões inundavam novamente.

Mas desta vez, não era uma mensagem.

Era um aviso.

Ela viu Mona, de pé em uma câmara escura, falando com uma voz que não era a dela.

Ela viu Alfa Derrick, seu rosto contorcido de fúria enquanto batia com os punhos na parede.

Ela viu Elijah, parado sobre o corpo imóvel de Theo, parecendo mais conflituoso do que nunca.

E então, ela viu sangue por toda parte.

Kimberly cambaleou para trás, sua respiração superficial.

Os anciãos a observaram atentamente.

“O que você viu?” Zack perguntou.

As mãos de Kimberly tremiam.

Ela olhou para cima, sua voz mal acima de um sussurro.

“Algo ruim está vindo.”

★★★
Kimberly sentou-se na borda de sua cama, seu corpo doendo pelo intenso treinamento que acabara de completar.

O suor ainda grudava em sua pele, mas sua mente estava inquieta.

Algo a puxava, um sentimento profundo dentro de seu peito — como um sussurro em sua alma, instigando-a a agir agora.

Seus olhos foram para o telefone ao seu lado. O único número salvo.

Ela não sabia por que, mas suas mãos se moveram por conta própria, pegando o dispositivo e discando.

O telefone tocou uma vez, duas vezes, então um clique.

“Kimberly?” a voz de Elijah veio, cautelosa e surpresa.

Kimberly não hesitou.

“Pare de mentir para mim, Elijah,” ela disse, sua voz firme, mas forte.

Houve uma pausa. Um longo silêncio.

Então, Elijah suspirou. “Kimberly, eu—”
“Eu sei que Theo está inconsciente,” ela interrompeu.

“Eu vi. Eu senti.”

Outro silêncio.

Os dedos de Kimberly se fecharam em punhos.

“Eu preciso que você coloque o telefone ao lado dele,” ela ordenou.

“O quê? Por quê—”
“Apenas faça, Elijah,” ela pressionou, sua voz de repente carregando um peso que ela não reconhecia.

Elijah hesitou, mas então ela ouviu barulhos de movimentação.

Um momento depois, sua voz estava distante. “O telefone está ao lado dele.”

Kimberly fechou os olhos.

E então, sem saber como ou por que, ela começou a falar.

As palavras que saíram de seus lábios não eram palavras conhecidas ou idiomas. Não eram nenhum idioma que ela já tivesse falado antes.

Era antigo. Poderoso. Cada sílaba vibrava com energia.

Suas mãos tremiam enquanto o calor percorria suas veias, fluindo pelo telefone, pelo ar e entrando em Theo.

Ela não entendia. Mas não conseguia parar.

Ela sentiu, a conexão, o vínculo entre ela e Theo, estendendo-se através da distância como um fio dourado.

Então, um soluço.

Uma inalação afiada do outro lado da linha.

E então, uma voz.

“Kimberly…”

A voz de Theo. Fraca, mas viva.

O espanto de Elijah ecoou pelo telefone. “Alfa?! Como isso é possível?”

O coração de Kimberly pulsava. Tinha funcionado.

“Theo, ouça-me,” ela disse rapidamente. “Você precisa agir como se nada tivesse acontecido. Ninguém pode saber que você está acordado ainda.”

Theo ainda respirava pesadamente, como alguém puxado da água profunda. “Kimberly… o que… aconteceu comigo?”

“Eu ainda não sei,” ela admitiu, sua voz agora mais suave. “Mas isso é maior que nós.

Alguém está vindo atrás de todos nós. Isso é uma batalha antiga, Theo. E temos que estar prontos.”

Ela quase conseguia sentir ele processando suas palavras.

Finalmente, Theo expirou. “O que fazemos?”

“Por enquanto, nós esperamos,” ela disse. “Não fazemos um movimento. Não deixamos eles saberem que sabemos que algo está errado.”

Elijah falou, ainda em choque. “Kimberly, como você—?”

“Eu não sei,” ela admitiu. “Mas algo dentro de mim está despertando. E eu preciso terminar esse treinamento se quisermos sobreviver ao que está vindo.”

Theo ficou em silêncio por um longo momento.

Então, ele disse, “Volte logo.”

“Eu volto,” ela prometeu.

A chamada terminou.

Kimberly sentou lá, o telefone ainda apertado em sua mão, seu peito subindo e descendo rapidamente.

O que ela tinha acabado de fazer?

Ela tinha sentido o poder, sentido-o correr através de suas veias como fogo.

Mas… era verdadeiramente dela? Ou algo mais estava guiando-a?

Seus dedos se curvaram.

Ela descobriria em breve.

Enquanto isso… Em outro lugar, Katherina sentou-se na câmara mal iluminada, seus olhos fechados em profunda concentração.

As velas diante dela tremeluziram, cada uma representando uma figura chave no jogo que ela estava jogando.

Uma vela, no entanto, era diferente.

A que representava Alfa Theo.

Ela estava apagada há dias, um sinal de que ele ainda estava inconsciente.

E então, sem aviso, a chama explodiu em vida.

Os olhos de Katherina se abriram abruptamente.

Ela encarou a chama, sua respiração agitada e superficial.

“Não… Impossível.”

Ela estendeu uma mão tremendo, sentindo a energia no ar.

Era diferente. Mais forte. Mais antiga.

E tinha despertado Theo.

O maxilar de Katherina se apertou, seus dentes rangeram.

Alguém tinha interferido.

Alguém tinha desfeito seu trabalho.

Suas unhas cravaram em sua palma enquanto a raiva fluía através dela.

Então, um sussurro escapou de seus lábios.

“Theo está acordado… Como assim?”

Seus olhos ardiam de fúria.

Quem tinha feito isso?

E mais importante ainda, do que mais eles eram capazes?…

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