Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 14
- Home
- Reclamada pelo Rei Alfa
- Capítulo 14 - 14 Capítulo 14 14 Capítulo 14 POV de Kimberly
14: Capítulo 14 14: Capítulo 14 **POV de Kimberly**
“O que você acabou de dizer?”
Eu me aproximei, ficando diretamente na frente dela. Só de ver o sorriso presunçoso dela, meu sangue fervia. Como alguém poderia sorrir depois de causar tanta dor? Eu não conseguia entender.
“Tenho certeza de que você ouviu cada palavra que eu disse, então não finja que preciso repetir!” Mona sorriu ironicamente.
“Eu posso aguentar qualquer um dos seus insultos, mas não ouse encostar um dedo nos meus amigos!” As palavras escaparam da minha boca antes mesmo de eu perceber, alimentadas pela minha raiva.
Desde que o Alfa Derrick a escolheu como sua futura Luna, a arrogância dela tem sido insuportável. Ela está constantemente testando minha paciência, ultrapassando meus limites.
“Você pode agir durona o quanto quiser, mas logo você não será nada além de minha serva. Aproveite sua liberdade enquanto ainda pode.” A voz de Mona pingava de malícia enquanto ela me lançava um olhar ameaçador e começava a se afastar.
“Onde você pensa que vai?” Eu peguei o pulso dela e a puxei de volta antes que ela pudesse dar outro passo. Sem pensar, eu lhe dei um tapa forte no rosto.
“O quê… o que você acabou de fazer?” Ela ofegou, segurando a bochecha, os olhos arregalados de choque.
“Sim, eu te bati. E farei de novo se você não parar de me provocar!” Eu gritei, minha raiva transbordando.
“Você vai se arrepender disso, Kimberly! Eu juro que você vai!” Ela cuspiu as palavras em mim antes de correr para o quarto, ainda com a mão pressionada no rosto.
Eu sabia que tinha cruzado um limite, mas não me importei. Estava cansada dos jogos dela, e aquele tapa estava mais do que atrasado. Mona sempre tentava me irritar, mas hoje, ela foi longe demais.
Logo depois, saí de casa, precisando esclarecer minha mente. As ameaças de Mona não me incomodavam; ela só estava tentando me abalar, e eu não ia deixar que ela conseguisse.
Enquanto caminhava, meus pensamentos voltaram para meus amigos, Hannah e Louis. Eles deveriam me encontrar na cafeteria, mas agora eu estava atrasada. Eu esperava que eles não estivessem muito irritados.
Depois de uma hora caminhando, cheguei à cafeteria, esperando encontrá-los à espera. Mas quando olhei ao redor, nenhum deles estava lá.
“Onde eles estão?” eu murmurei, puxando o celular para ligar para Hannah. O telefone tocou e tocou, mas ela não atendeu. Tentei Louis em seguida, mas a mesma coisa aconteceu — sem resposta.
“O que está acontecendo?” eu murmurei, franzindo a testa enquanto me sentava em uma mesa vazia. Eu não conseguia afastar a sensação de que algo estava errado.
************
Enquanto isso, de volta à casa, Mona estava furiosa enquanto entrava no quarto. Sem perder um segundo, ela pegou o telefone e discou para o Alfa Derrick. O telefone tocou duas vezes antes dele atender.
“Por que você não atendeu minhas ligações?” Mona estalou, sua voz carregada de raiva.
“Estou ocupado, Mona. Só me diga o que você precisa,” Alfa Derrick respondeu friamente.
“Você sabe o que Kimberly fez comigo? Ela me deu um tapa! Bem no rosto!”
“É mesmo?” Sua voz estava plana, quase desinteressada.
“Sim! Você precisa fazer algo sobre ela!” A voz de Mona tremia de raiva.
“Olha, sinto muito que isso tenha acontecido, mas vou lidar com isso mais tarde. Tem mais alguma coisa?”
“Sim! Não Kimberly… Eu quero que seus amigos sofram por isso!” ela exigiu.
“Do que você está falando? Meus homens não levaram ninguém.”
“Como assim?” O rosto de Mona se contorceu em confusão. “Nós concordamos com isso! Por que você mudaria o plano?”
“Eu não mudei nada. Meus homens foram à cafeteria, mas não tinha ninguém lá, e eles também verificaram a casa deles — nada,” ele explicou, seu tom crescendo mais irritado.
“Você deve estar brincando! Então quem mais poderia tê-los levado?” Mona perguntou, sua voz agora mais suave, cheia de incerteza.
“Eu não sei. Mas estou com muita coisa na minha cabeça agora. Falamos depois.” Alfa Derrick desligou antes que ela pudesse dizer mais uma palavra.
Mona encarou seu telefone, sua mente acelerada. Ela tinha estado tão certa de si mesma, ameaçando Kimberly mais cedo, mas agora tudo parecia incerto. Ela nem mesmo tinha verificado se o trabalho estava feito.
“Não, isso não pode estar acontecendo! Eu deveria ter me certificado!” Ela murmurou, andando de um lado para o outro pelo quarto, seu coração batendo com arrependimento.
Seus pensamentos foram interrompidos por uma batida na porta. “Entre!” ela chamou, sua voz trêmula.
Quando a porta se abriu, ela se surpreendeu ao ver seu pai, Alfa Darwin, de pé ali.
“Pai? O que você está fazendo aqui?” ela perguntou, tentando estabilizar sua voz.
“Eu vim falar com você, Mona.” Ele entrou, fechando a porta atrás de si.
“O que é, pai?” Mona perguntou, tentando agir normalmente, mas sua mente ainda estava acelerada com tudo que tinha acabado de acontecer.
“Não sei se você soube, mas eu conversei com Alfa Derrick sobre adiar seu noivado. Eu queria te contar pessoalmente,” Alfa Darwin disse cuidadosamente.
“Sim, eu ouvi,” Mona respondeu, seu tom plano. Ela não estava com vontade de falar sobre o noivado agora.
“Você não parece surpresa,” seu pai observou, estudando sua expressão.
“Não estou. Eu entendo por que você quer esperar,” ela disse, tentando soar calma. Sua mente ainda estava em outro lugar, tentando juntar o que tinha dado errado.
“Acho importante você passar pelo seu primeiro turno antes de fazer um compromisso tão grande. Você vai fazer dezoito anos em breve, e eu quero que você esteja pronta.” Alfa Darwin explicou gentilmente, sem saber da turbulência interna dela.
“Claro, pai. Eu entendo,” Mona forçou um sorriso, mas seus pensamentos estavam a um milhão de milhas de distância.
Seu pai percebeu que algo estava errado. “Você está bem, Mona? Você parece distraída.”
“Estou bem, pai. Só preciso ir agora,” ela disparou, levantando-se rapidamente.
“Mona, espere—”
Mas ela já estava saindo pela porta, sem se preocupar em ouvi-lo mais. Alfa Darwin a observou sair, preocupado, mas incerto sobre o que realmente estava acontecendo.
Enquanto Mona saía correndo da casa, ela murmurou para si mesma, “Eu preciso consertar isso antes que seja tarde demais.”