Reclamada pelo Rei Alfa - Capítulo 101
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- Capítulo 101 - 101 Capítulo 101 101 Capítulo 101 Kimberly e Alfa Theo
101: Capítulo 101 101: Capítulo 101 Kimberly e Alfa Theo estavam na sala de estar, desfrutando da companhia um do outro.
A conversa fluía com facilidade, abordando temas tanto leves quanto profundos.
“A liberdade é tão importante. Não consigo nem lembrar a última vez que me senti tão livre,” disse Kimberly, sua voz entrelaçada com um sentido de alívio.
Alfa Theo sorriu calorosamente. “É maravilhoso finalmente ter você aqui. No momento, sinto uma calma que nunca conheci antes.”
Enquanto conversavam, um guarda entrou na sala, sua expressão séria.
“O que houve?” Alfa Theo perguntou, seu tom passando a um de autoridade.
“Recebemos notícias sobre o Alfa Darwin. Ele sofreu um acidente e foi internado no Hospital City-County,” disse o guarda de forma uniforme.
Kimberly saltou de pé. “O quê? Onde ele está? Em qual hospital?” ela perguntou, sua voz tremendo de preocupação.
“Hospital City-County,” o guarda repetiu, baixando a cabeça antes de deixar a sala.
“Precisamos ir agora,” disse Kimberly, virando-se para Theo com urgência em seus olhos.
“Não Kimberly, não agora,” disse Alfa Theo, com uma expressão preocupada em seu rosto.
Kimberly andava de um lado para o outro na sala, seu coração acelerado enquanto pensava em Alfa Darwin.
“Theo, não podemos simplesmente ficar aqui sentados! E se ele estiver em perigo? Ele é meu pai. Não posso deixá-lo morrer e não confio em Derrick e Mona.”
Theo levantou-se, sua presença calma, mas comandante.
“Kimberly, entendo como você se sente, mas ir até lá agora é perigoso. Derrick e seu povo podem estar lá, e eles te reconheceriam imediatamente. Provavelmente estão vigiando todos que entram e saem daquele hospital.”
“Mas ele está machucado!” Kimberly protestou, sua voz quebrando com emoção. “Não posso simplesmente ficar aqui sabendo disso.”
Theo se aproximou, colocando a mão em seu ombro.
“Você não está sentada aqui sem fazer nada. Você está ficando segura. Essa é a jogada mais inteligente que podemos fazer agora. Se você aparecer, Derrick usará isso como uma oportunidade para te encurralar.” Ele respondeu.
Kimberly fechou os punhos, lutando contra as lágrimas. “Parece que estou fugindo.”
“Não,” disse Theo firmemente. “Você não está fugindo. Está escolhendo o momento certo para agir. Confie em mim. Deixe-me ir primeiro. Descobrirei tudo, e não deixarei nada acontecer com o Alfa Darwin.”
Kimberly hesitou, sua respiração irregular. “Prometa-me que ficará atento. Se algo acontecer—”
“Prometo,” Theo interrompeu, sua voz firme. “Levarei alguns dos meus homens comigo. Ninguém da matilha do Derrick saberá que estou lá.”
Kimberly engoliu em seco e assentiu, sua voz mal acima de um sussurro. “Certo. Mas por favor, Theo, tenha cuidado.”
—
No hospital, Theo entrou no saguão principal, flanqueado por dois de seus guerreiros mais confiáveis. Ele usava um simples moletom preto, com o capuz puxado para baixo de forma a esconder seu rosto. Seus homens se espalhavam discretamente, misturando-se à multidão.
“Fiquem atentos,” Theo murmurou em seu fone de ouvido. “Se virem alguém da matilha do Derrick, me avisem imediatamente.”
Ele se aproximou do balcão de recepção e perguntou em voz baixa, “O quarto do Alfa Darwin?”
A recepcionista deu-lhe um olhar curioso, mas não o questionou mais. “Terceiro andar, quarto 312.”
Theo assentiu, se afastando do balcão sem chamar atenção. À medida que subia as escadas, ele pegava pedaços de conversa do pessoal do hospital.
“Você ouviu sobre aquele ataque de lobos selvagens? Disseram que não foi aleatório.”
“A condição do Alfa Darwin é crítica. Ele pode não sobreviver.”
O maxilar de Theo se apertou enquanto absorvia as informações. Chegando ao terceiro andar, ele parou ao ver dois homens de ternos pretos parados perto da porta do Alfa Darwin.
A postura deles era rígida, seus olhos vasculhavam o corredor.
‘Os executores do Derrick,’ pensou Theo sombriamente. Ele entrou em um armário de suprimentos próximo, tirando seu telefone para mandar uma mensagem aos seus homens.
“Dois guardas no quarto do Darwin. Distraiam-nos. Silenciosamente.”
Momentos depois, um dos guerreiros de Theo entrou no corredor, fingindo estar perdido. “Com licença,” ele disse alto, aproximando-se dos guardas.
“Você pode me dizer onde fica o banheiro? Estou vagando por este andar há tempos.”
Os guardas trocaram um olhar, claramente irritados. “Corredor afora, à direita,” disse um deles de forma rude.
“Obrigado,” disse o guerreiro, e depois acrescentou, “Ah, espere—vocês sabem se a cantina fica neste andar também?”
Enquanto os guardas viravam sua atenção para a distração, Theo passou por eles e entrou no quarto do Darwin.
A visão de Darwin deitado imóvel na cama provocou uma dor no peito de Theo. O velho Alfa parecia frágil, seu rosto pálido e machucado. Máquinas bipavam constantemente, monitorando seus sinais vitais.
Theo se inclinou perto de Darwin, falando em voz baixa. “Darwin, é o Theo. Não sei se você consegue me ouvir, mas a Kimberly está segura. Não vamos deixar Derrick chegar perto dela. Você fez mais por ela do que qualquer um, e juro que vou protegê-la, assim como você faria.”
Darwin não se moveu, mas sua mão tremeu levemente. Os olhos de Theo se estreitaram. Ele ainda está lutando.
—
Fora do quarto, Derrick entrou no hospital, sua expressão obscura e ameaçadora. Mona seguia logo atrás, seu rosto pálido, mas determinado.
“Não confio neste lugar,” Derrick murmurou. “Muitos olhares curiosos.”
“Derrick, estamos aqui para ver meu pai, não para causar uma cena,” Mona sussurrou agudamente.
“Não me diga como agir,” Derrick retrucou, sua voz baixa, mas venenosa. “Preciso ter certeza de que ninguém está interferindo.”
À medida que se aproximavam do quarto de Darwin, um dos guardas deu um passo à frente. “Alfa Derrick, tudo limpo. Ninguém entrou aqui exceto a equipe do hospital.”
“Bom,” disse Derrick, embora seus olhos varressem o corredor com suspeita. “Mas continuem de olho. Se alguém tentar qualquer coisa, vocês me avisam imediatamente.”
Dentro do quarto, Theo congelou ao ouvir a voz de Derrick do lado de fora da porta. Seu coração batia forte enquanto ele se esquivava rapidamente atrás de uma cortina, seus movimentos silenciosos.
‘Muito perto,’ ele pensou, apertando o cabo de sua faca por garantia.
A porta se abriu, e Derrick entrou, seus olhos se estreitando enquanto olhava para a forma inconsciente de Darwin.
‘Patético velho,’ ele pensou consigo mesmo, em voz baixa. ‘Você deveria ter ficado fora do meu caminho.’
Mona soltou um suspiro suave. “Derrick, meu pai ainda está vivo? Não acho que ele ainda esteja consciente.”
Derrick ficou parado, com uma expressão ilegível no rosto.
‘E ele está fraco,’ Derrick balançou a cabeça. ‘Se ele tivesse feito seu trabalho direito, a Kimberly não seria um problema. Olhe para ele agora—impotente.’
O sangue de Theo ferveu, mas ele se forçou a ficar escondido, sua mente correndo. *Este homem é pior do que eu pensava.*
“Quem teria feito isso com meu pai? Porque eu não quero acreditar que isso seja apenas um acidente normal.” Com um olhar suspeito em seu rosto em direção a Derrick, ela disse.
Mona se aproximou de Darwin, seus olhos se enchendo de lágrimas. “Ele não é fraco. Ele é leal. E nunca trairia seus valores pelo poder como você faria.”
Mona disse essas palavras, como se pudesse ouvir o que Derrick estava pensando.
Derrick pareceu chocado, mas imediatamente mascarou sua expressão com um olhar firme em direção ao Alfa Darwin.
Derrick agarrou o braço dela com força, sua voz um rosnado baixo. “Cuide da sua língua, Mona. Não esqueça quem te mantém segura.”
Ela arrancou seu braço livre, olhando para ele furiosamente. “Você não me protege. Você me controla. Há uma diferença.”
O maxilar de Derrick se apertou, mas ele não disse nada. Ele se virou novamente para Darwin, sua expressão dura. “Ele não vai acordar tão cedo. Vamos embora.”
Quando eles deixaram o quarto, Theo exalou silenciosamente, seu aperto na faca relaxando. Ele saiu de trás da cortina, sua mente girando. *Kimberly precisa saber disso.*
—
De volta à Matilha Coração do Trinco, Kimberly andava de um lado para o outro na sala de estar, incapaz de sacudir sua ansiedade. Quando Theo retornou, ela correu até ele, seus olhos cheios de perguntas.
“O que aconteceu? Você viu ele? Ele está bem?”
Theo colocou as mãos em seus ombros, seu olhar firme. “Ele está vivo, mas inconsciente.
Derrick e Mona estavam lá. Derrick…” Theo fez uma pausa, sua voz tingida de raiva. “Ele é tão cruel quanto sempre. Ele chamou Darwin de fraco por não entrar em seus jogos cruéis com ele.”
O rosto de Kimberly caiu, suas mãos tremendo. “Isso é tudo culpa minha. Se Darwin não tivesse me ajudado, ele não estaria nesta situação.”
“Não,” disse Theo firmemente. “Isso é coisa do Derrick. Não sua. E vamos garantir que ele jamais machuque alguém novamente.”
Kimberly assentiu, embora o medo permanecesse em seus olhos. “E agora?”
A expressão de Theo escureceu. “Agora, planejamos. Derrick é mais perigoso do que eu imaginava, e não podemos nos dar ao luxo de cometer erros.”