Re: Evolução Online - Capítulo 1116
Capítulo 1116: Espera, o quê?
Eldrin Silverthorn sabia que havia encontrado seu igual quando o humano o empurrou para um monte de elfos e bestas de sangue-alma e fugiu da cena. Que bastardo astuto? Ele não tinha medo de morrer?
A vadiazinha era apenas nível 100 e ainda assim se atreveu a brincar com ele! A audácia!
Hmph! Como se ele fosse deixá-lo ir sem nem mesmo colocar um marcador nele!
Eldrin não estava nem um pouco preocupado com o humano escapando de suas mãos. O que o preocupava era sobreviver a essa provação.
Depois que o humano astutamente o prendeu com dezenas de bestas de sangue-alma junto com alguns elfos, ele não podia correr ou se esconder. Ele teve que ficar dolorosamente e lutar ao lado dos malditos elfos e de alguma forma finalmente conseguiu escapar.
“Espere até eu pegar ele de novo!”
Eldrin não poderia matar sua galinha dos ovos de ouro, mas com certeza poderia dar-lhe um olho roxo ou dois.
“Onde está aquele bastardo agora?” Ele fechou os olhos para sentir onde estava o rastreador. Hmmm. Ele franziu a testa ao não conseguir sentir claramente, mas logo o encontrou.
“Te peguei!” Eldrin fez seu movimento. Assim como ele pensava, o humano ainda estava passeando pelos arredores das ruínas, provavelmente por medo de sua vida. “Como deveria estar.”
Perder aquele humano havia colocado um freio em seus planos, mas agora ele estava preparado para voltar à velocidade anterior. Ele já havia ganho muito e era hora de encontrar mais alguns tesouros antes de dar o fora daqui e de seu mundo.
Ele já tinha tido o suficiente da besteira élfica. Estava pronto para deixar este lugar maldito, passar o verão na terra das ninfas e relaxar um pouco. Os deuses sabem que ele merece!
Eldrin, movendo-se rapidamente pelas ruínas antigas, de repente percebeu que algo estava errado. Havia um número incomumente alto de elfos na direção em que ele estava indo. A maioria deles nem se preocupava em esconder sua aura, por causa da qual ele conseguiu farejá-los.
Por que…? O que está acontecendo? O elfo estava perplexo.
O rastreador que ele havia colocado no humano era uma peça sofisticada de magia, quase indetectável por aqueles que não sabiam de sua existência.
Eldrin o havia colocado secretamente no humano durante um de seus encontros anteriores. Portanto, não deveria haver problema com isso.
Não havia chance de o humano ter se livrado dele, levando-o mais uma vez a algum tipo de armadilha.
Não. Eldrin balançou a cabeça subconscientemente ao pensar sobre isso novamente. Não havia realmente chance de isso acontecer. Então o que estava acontecendo?
Quando ele se aproximou, ainda podia sentir os elfos ao seu redor. O humano não poderia estar conectado a isso, poderia?
Eldrin estava nervoso, mas sabia que tinha que ir ver o que estava acontecendo. O humano era um detector de tesouros ambulante que ele não podia se dar ao luxo de perder.
Além disso, na proximidade do humano, atualmente não havia elfos, então o risco era um pouco menor? Certo. Era apenas seu pensamento desejoso, mas Eldrin não queria desistir do humano de jeito nenhum.
Os céus o haviam presenteado com o humano e seria uma pena desperdiçar a oportunidade. Ele precisava acertar em cheio e dar o fora daqui. Para sempre.
Logo, ele alcançou uma clareira. No centro, havia um antigo, dilapidado santuário, que parecia ter algumas inscrições místicas. Lá, ele avistou o humano, envolvido em estudar algo no santuário.
Ele estava sob uma habilidade de [Furtividade] de algum tipo, mas Eldrin tinha o rastreador, então não teve dificuldades em localizá-lo.
“Te peguei, pequeno rato.” Com um sorriso, ele murmurou para si mesmo. Mas o que era esse santuário? Poderia ser algo importante?
Será que o humano avistou algumas bestas de sangue-alma aqui que o atraíram para cá? Se isso fosse verdade, então o santuário realmente tinha que ser algo incrível!
“Preciso ir verificar.”
Contudo, quando Eldrin estava prestes a entrar na clareira, uma flecha passou voando por ele, quase atingindo sua orelha. Ele imediatamente saltou para trás, se abrigando atrás de um grande pedregulho.
Das árvores surgiu um grupo de elfos, suas insígnias reais evidentes. Entre eles, o elfo de meia-idade em vestes azuis, que anteriormente havia vindo investigar o local da batalha, olhou friamente para Eldrin.
“Eldrin Silverthorn, o que você acha que está fazendo aqui?” O elfo perguntou, sua voz pingando desprezo.
Eldrin fez uma careta. “Eu poderia perguntar o mesmo a você, Therion.”
Therion zombou, “Não brinque, Eldrin. Por que alguém como você entraria nas ruínas em primeiro lugar? Você não deveria estar deitado no chão de alguma taverna ou bordel? O que você está fazendo aqui?”
“Ah… Lorde Therion, não tenho certeza do que você está insinuando. O Imperador nos deu permissão para entrar. Eu, é claro, tive que respeitar os desejos do Imperador,” Eldrin rebateu, com um toque de zombaria em seu tom.
Os olhos de Therion brilharam de irritação. “As ordens do Imperador são para aqueles com intenções nobres, não para trapaceiros como você. Você está tramando algo, e eu pretendo descobrir.”
Eldrin revirou os olhos. “Sempre com o drama, Therion. Estou aqui pelo mesmo motivo que todos os outros. Tesouros, exploração… e talvez um pouco de diversão.”
“Hmph.” O elfo bufou com desdém. “Bem, seja qual for o motivo de você estar aqui, agora você precisa ir embora. Esta área já foi reivindicada por sua alteza.”
Eldrin levantou uma sobrancelha, seu interesse despertado. “Por sua alteza? Você quer dizer o primeiro Príncipe?”
Therion sorriu com desdém, “Quem mais? Ele tem um interesse especial neste santuário. Se ele soubesse que você está por aqui, você estaria em correntes mais rápido do que poderia piscar.”
Eldrin ponderou suas opções. O humano claramente encontrou algo de interesse neste santuário, e a presença dos guardas élficos apenas confirmava sua importância.
Mas ele também sabia que cruzar o caminho do príncipe era um jogo perigoso.
Ainda assim, a curiosidade do elfo era insaciável. “O que há de tão especial neste santuário? Por que o príncipe está tão interessado nele?”
Therion lançou um olhar suspeito para Eldrin. “Isso não é da sua conta. Agora, seja sensato e saia enquanto ainda tem a chance.”
Eldrin resmungou para si mesmo. Ele sabia que não tinha outra escolha a não ser ir embora, mas antes de sair, ele ao menos faria esses idiotas escolherem entre o humano ou o santuário.
Ele não podia possivelmente perder ambos. Vamos lá! Era justo que ele ficasse com um!
Eldrin imediatamente liberou sua aura, tornando sua presença completamente conhecida.
A erupção repentina de sua aura chocou todos nas redondezas. “Maldito seja, Eldrin!” Therion rosnou, desembainhando sua espada élfica, sua lâmina brilhando com uma luz sinistra.
No entanto, o elfo de repente se lembrou de algo mais e o grupo virou-se para olhar para o humano em sua frente.
O humano agora estava olhando diretamente para eles. Eles foram descobertos!
Não que os elfos alguma vez tivessem medo de uma criatura insignificante. Eles estavam mais curiosos do que cautelosos com este humano de nível baixo em particular.
Por ordens do príncipe, eles estavam pacientemente esperando aqui, mas agora tudo estava estragado e sua presença foi revelada, graças ao imprestável.
Lançando outro olhar para Eldrin, Therion ordenou, seu rosto vermelho de raiva. “Atrás dele! Não podemos deixá-lo escapar!” O grupo de elfos correu em direção ao humano, sem intenção de poupá-lo.
No entanto, para seu choque, parecia que o humano também não tinha intenção de partir. Assim que o grupo de elfos chegou em frente ao santuário, o humano murmurou algo em uma língua estrangeira.
Não importava porque todos eles possuíam a habilidade [Língua dos Reinos] que lhes dava a habilidade de entender e falar todas as línguas nos miríades de reinos.
E eles ouviram ele dizer… Exército. Apenas uma palavra.
“Exército?”
“Do que o humano está falando? Que exército? O humano não está sozinho?”
Todos os elfos olharam ao redor em pânico quando de repente, do nada, algo surgiu. Não. não um, mas muitos!
Um após o outro, criaturas familiares começaram a se materializar.
“BESTAS DE SANGUE-ALMA?” Os olhos dos elfos se arregalaram.
Por toda a clareira, bestas de sangue-alma de várias formas e tamanhos se materializaram, seus olhos brilhando com uma luz malévola.
Sua aparência temível e seus números absolutos fizeram os elfos darem um passo para trás, o alarme evidente em seus rostos. Cada uma dessas criaturas era pelo menos Nível 800.
Therion, agora pálido, apontou sua espada para o humano, sua voz trêmula, mas firme. “Você… Você pode controlar essas bestas?”
O humano sorriu, seus olhos frios e cruéis. “Talvez.”
Eldrin observava a cena de seu esconderijo, seus olhos arregalados de espanto. Espere, o quê? O que diabos acabou de acontecer? Desde quando ele pode fazer isso?