Re-Despertar: Eu Ascendo com uma Classe Lendária - Capítulo 531
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Capítulo 531: Segundo Oponente
O campo de batalha ainda tremia com o impacto da queda de Emma. Sua névoa venenosa estava se desvanecendo em tênues brilhos, os últimos traços de resistência se derretendo no ar. Ela tinha lutado brilhantemente — inteligente, precisa — mas o Demônio Quásico de Vier não era um oponente comum. Seu domínio devorou seus venenos, forçando-a a recuar até que seu corpo colapsasse sobre a casca trêmula.
O demônio estava em pé, respirando calmamente, as asas se flexionando em triunfo silencioso. “Uma oponente digna”, ele disse, tom casual, como se prestasse respeito ao inevitável.
A forma de Emma foi recuperada pela sombra de Lily; ela desapareceu do campo e surgiu ao lado de Christina, que a ouviu.
Os Regalos abaixo ficaram em silêncio por um instante — não por desespero, mas por cálculo.
O oponente era forte.
Mas o próximo a enfrentá-lo foi decidido por dados.
No entanto, desta luta, alguns Regalos sabiam que não seriam oponentes deste demônio, então apenas aqueles confiantes em derrotá-lo lançaram os dados.
E Bianca venceu.
Ela deu um passo à frente. Sem palavras, sem bravata. Ajustou suas luvas, o tênue pulso de runas violetas piscando em seus pulsos, e chegou ao campo de batalha.
No instante seguinte, Bianca havia sumido — simplesmente desaparecido — substituída por uma ondulação no espaço que se dobrou e selou.
O Demônio Quásico Bulkir irradiou sua aura novamente, escaneando o domínio que ele acabara de estabilizar. “Outra assassina?” Ele sorriu. “Seus venenos não funcionaram em mim. Você acha que sombras funcionarão?”
Suas asas se abriram, formando uma grade defensiva de energia negra. Seus chifres começaram a brilhar novamente, estabilizando o mundo miniatura de vento e vazio ao redor dele.
Mas mesmo com seu poder, algo parecia errado. A luz ao redor dele se curvava sutilmente, como se sua percepção estivesse sendo editada quadro a quadro. Seu corpo se tensionou.
O primeiro corte veio silenciosamente.
Uma incisão fina e perfeita em seu braço direito — sem energia, sem traços de intenção assassina. Apenas ausência.
“O quê—”
O segundo seguiu atravessando sua asa. Seu domínio estremeceu, o espaço ondulando como água perturbada. Ele percebeu então: ela não estava em sua dimensão. Ela estava atrás de suas camadas, deslizando entre dobras de existência como um sussurro através de tecido.
Ele rugiu, liberando um redemoinho de chamas preto-avermelhadas e vento esmagador, colapsando metade de seu próprio domínio para expulsá-la. “Mostre-se!”
Sem resposta.
O próximo som foi um passo.
Apenas um.
De cima.
Ele olhou instintivamente para cima, e esse foi o erro.
Uma mão emergiu do próprio tecido da escuridão, agarrando seu rosto. A realidade se fraturou por um breve instante — seu domínio se dividiu, suas defesas se dobraram — e Bianca caiu com ele através das camadas de ar como uma estrela cadente.
Eles colidiram, o impacto ecoando através das árvores. Quando a névoa clareou, ela já estava agachada ao lado de sua forma desvanecente, um joelho dobrado, uma mão repousando em seu peito.
A luz em seus chifres apagou-se.
“Eu aprendi com sua luta”, ela disse suavemente. “Você existe em múltiplas dobras ao mesmo tempo. Então eu ataquei os espaços entre elas.”
O Demônio Quásico tentou falar, mas seu fôlego o deixou enquanto suas asas se desintegravam em partículas de vazio.
“Vencedora — Bianca dos Regalos.”
A voz da elfa espalhou-se facilmente pelo vento, suave e ressonante.
Risos e aplausos irromperam abaixo. Silvester aplaudiu uma vez, divertido. “Essa é a nossa Bianca.”
Natália assobiou. “Acho que ainda estamos empatados.”
Bianca voltou e sorriu. “Não vim para a missão, mas não desperdicei os três dias que passei aqui.”
Vier Kar’s Zaiyan recostou-se, relâmpagos dançando levemente em seus braços. “Foi… elegante”, ele disse. “Quase quieto demais para perceber.”
Dos galhos restantes, os outros sete se agitaram. O segundo irmão lobo estalou o pescoço, dando um passo à frente.
“Vamos tornar isso interessante”, ele rosnou, a aura já se espalhando. “Minha vez.”
O vento mudou novamente. Os galhos rangeram.
A próxima batalha começou.
O primeiro a enfrentá-lo foi Ruyi, a ex-mestra de guilda de 2º lugar, logo abaixo de Liam.
Ela chegou ao segundo campo de batalha num piscar de olhos, segurando um leque de mão rosa escuro em sua mão com padrões cintilantes e coloridos.
A partida começou sem palavras.
O lobo ficou embaçado. Em um momento, ele estava parado; no seguinte, sua imagem residual explodiu para frente, garras cobertas de distorção espacial. O primeiro golpe cortou o ar e o som igualmente, quebrando o ritmo natural da árvore.
Ruyi torceu o pulso. A glaive se expandiu em fitas de metal líquido, cada fio interceptando uma garra. Faíscas de realidade distorcida se espalharam onde seus poderes colidiram. Seus movimentos eram suaves, quase tranquilos — cada defesa se tornava um passo, cada movimento construía-se para um contra-ataque fluido.
Então a boca do lobo se abriu.
Um rugido — mas não um som. Uma onda.
A pressão esmagou o ar, vaporizando as fitas metálicas em um instante. No segundo seguinte, suas garras atacaram de quatro ângulos diferentes, movendo-se com perfeita sincronização — seu corpo se dividindo brevemente em duplos semelhantes a miragem formados a partir de linhas do tempo sobrepostas.
Ruyi reagiu, tentando descobrir qual delas era real, mas cada cópia carregava peso, substância. Ela balançou uma vez, cortando uma, depois duas — e a terceira rompeu sua guarda.
A palma dele bateu contra seu peito, e o vapor se solidificou — um sigilo de lobo dourado explodindo em sua armadura.
Seu corpo foi lançado para trás, esculpindo uma cicatriz profunda na casca.
Ela tentou se levantar, mas o sigilo queimava, perturbando seu controle. Sua energia metálica se desfez, transformando-se em ondulações inofensivas que caíam como chuva derretida.
O lobo estalou o pescoço novamente, garras se retraindo. “Você é afiada,” ele disse, a voz calma mas carregada de dominância. “Mas você pensa em linhas. Meu caminho são círculos.”
“Garmund vence.” Vier riu. “Ele não é fácil de vencer. Uma vez que você é marcado, está condenado.”
“Ele é afiado.” Almirante Rudra assentiu.
Ruyi explodiu com todo o seu poder, mas a marca estava absorvendo sua própria energia e a perturbando, além de aproximá-la da morte.
Garmind sorriu enquanto flutuava de braços cruzados. “Acabou.”
No final, Ruyi suspirou. Não havia outra escolha. Ela perdeu.
“Tudo bem, vou para o próximo.” Marcus sorriu. “Quero ver como a marca dele se sai contra mim.”
Ele apareceu no lugar de Ruyi, trocando suas posições com sua curta, mas espessa espada e um escudo.
“Não acho que você pode me vencer.” Garmund liberou os braços, suas garras tremeluzindo.
A expressão de Marcus estava sem reação ao ouvir isso. E então, um contrato se manifestou. “Se eu não te derrotar, morrerei. Que minha alma se espalhe.”
Ele então olhou para o Almirante Rudra e sorriu. “Como foi, velhote?”
“Moleque.” Almirante Rudra riu.
“Não perca sua vida tentando bancar o legal como ele.” Lily riu.
“Espero que sim.” Marcus olhou para o lobo e bateu sua espada em seu escudo brilhante de cor creme dourada com padrões pretos e azuis. “Venha.”
Garmund riu.
“Bem, se você quer cortejar a morte, aqui vou eu,”
Quando o confronto começou, Vier olhou para o trio estranhamente. “Ele vai morrer, realmente. Por causa desse juramento de alma.”
Almond sorriu. “Ele é um homem resistente. Ele vai aguentar.”
O ar vibrou enquanto Marcus e Garmund se enfrentavam — duas forças completamente diferentes, uma circular e predatória, a outra ancorada, impenetrável. O lobo agachou-se, garras cintilando com reflexos distorcidos do tempo. Marcus estava ereto, escudo ligeiramente abaixado, como se estivesse provocando-o.
Então Garmund desapareceu.
O galho estremeceu quando uma mancha de dourado acinzentado piscou atrás de Marcus. Garras atacaram, rápidas o suficiente para cortar as bordas do próprio som — mas antes que tocassem, uma explosão de luz azul-escuro irrompeu do escudo de Marcus. O ar estalou como vidro se quebrando.
Clang!
O ataque ricocheteou, dobrando sua própria distorção contra o lobo. As garras de Garmund se torceram para o lado, o impacto torcendo seu pulso. Seus olhos se arregalaram — aquilo não era defesa; era reflexão.
Marcus exalou calmamente, olhos aguçados. “Você marca os outros para drenar sua força. Mas essa marca não sabe a diferença entre ataque e defesa, sabe?”
O sigilo do lobo no peito de Marcus começou a brilhar — o mesmo sigilo que havia esmagado Ruyi. Exceto que agora, o emblema dourado pulsava erraticamente, como se algo dentro dele estivesse ficando selvagem.
A expressão de Garmund mudou. “O que você—”
A marca explodiu.
Uma onda de choque se espalhou do corpo de Marcus, silenciosa mas densa — não energia, não aura, mas momento voltado para dentro. Garmund sentiu sua própria ressonância sendo puxada através da marca, arrastada para fora dele como um batimento cardíaco revertido. Seus clones piscavam e implodiam, suas linhas do tempo sobrepostas colapsando uma a uma.
Marcus ergueu seu escudo. “Você esculpiu seu círculo em mim.” Seu sorriso ficou afiado. “Então eu o preenchi.”
O escudo irrompeu em um arco ofuscante de luz. Não era sagrado, nem elemental — era pura conversão, transformando distorção absorvida em liberação cinética. A árvore gemeu sob eles enquanto a reflexão revidava.
Garmund tentou se desmaterializar, mas a onda foi mais rápida. A distorção que ele havia tecido para se proteger se curvou em um vórtice e o engoliu inteiro. Suas próprias dobras temporais se fecharam contra ele, congelando-o em múltiplos instantes de falha.
Por um segundo, parecia que ele ainda estava de pé — mas o próximo piscar mostrou-o ajoelhado, garras semi-enterradas na casca. A marca circular no peito de Marcus se despedaçou, seus fragmentos retornando ao lobo, queimando por suas veias.
Marcus caminhou para frente, sua espada curta repousando casualmente em seu ombro.
“Eu te disse,” ele disse. “Você desenhou um círculo.”
O lobo tossiu sangue, suas presas rachadas, olhos se apagando. “Você… reverteu meu núcleo…”
Marcus bateu levemente em seu escudo. “Contragolpe total,” ele respondeu, seu tom uniforme. “Tudo o que você me acertou volta em você. Minha afinidade converte o momento e o vincula à assinatura do atacante. Quanto mais forte o golpe, mais rápido o retorno.”
A aura de Garmund se dividiu uma última vez, mas em vez de raiva, havia respeito relutante. “Então o juramento não foi um blefe. Você já sabia que venceria depois de ver a luta anterior.”
“Sim,” Marcus disse simplesmente e saiu. “Mas o juramento fortaleceu minha resistência contra os efeitos de sua marca. Por um segundo, eu também estava preocupado, haha.”
“Imprudente.” O lobo colapsou. Seu sigilo se apagou em nada.
Os olhos de Vier brilharam. “Ele usou a marca como um conduto para abastecer seu poder. Isso é uma técnica interessante. Eu adoraria ter as habilidades da Árvore Sombria dele, haha.”
O Almirante Rudra riu, cheio e profundo. “Ele não se defende. Ele provoca.”
“Bem, isso é só dois. Você ainda tem mais cinco para derrotar, e cada um é mais forte que o anterior.” Vier sorriu.