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  3. Capítulo 884 - 884 Descida à Loucura 884 Descida à Loucura Abaddon não sabia
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884: Descida à Loucura 884: Descida à Loucura Abaddon não sabia por que tinha deixado Valerie.

Não era frustração.

Não era porque ela o machucou.

Abaddon apenas se sentia… confuso.

É difícil conceber como é para uma divindade da intimidade ou romance lidar com a perda de uma parceira.

Além do escopo dos sentimentos de posse, seja certo ou errado – eles possuem uma necessidade inata de conexão que sustenta todo o seu modo de ser.

Afrodite ainda mantém contato com todos os parceiros de orgia que já teve até hoje. Seja por mensagem, enviando pássaros ou pelas redes sociais.

Perder uma parceira não é muito diferente de perder um braço para eles. Não importa quantas eles tiveram ou terão – essa distinção nunca mudará.

Valerie ainda não tinha ido embora de fato, mas Abaddon estava fazendo o seu melhor para pensar em como sua vida seria sem ela lá todos os dias.

Quando ele deixou o lar todos aqueles anos atrás para viver uma vida primitiva na Terra, o peso foi aliviado um pouco porque ele selou suas próprias memórias.

Elas não voltaram para ele até seu corpo completar vinte anos, e mesmo assim, ele mal podia esperar para voltar para casa.

Ele só descobriu mais tarde que as meninas estavam sempre com ele. Observando de cada fenda de sombra. De cada lâmina de grama. De cada ato de violência que ele cometia.

Talvez essa fosse a razão pela qual ele sempre dormia tão confortavelmente à noite. Verdade seja dita, anjos celestiais estavam sempre vigiando-o.

Ele não sabia como simplesmente ser normal depois que Valerie se foi. Como simplesmente seguir em frente como se nada estivesse faltando.

Obviamente, a perda de uma pessoa em seu relacionamento não deveria significar que todo o resto desmoronasse.

E ainda assim, os Tathamets eram tão sintonizados, tão acostumados à sua normalidade idílica, que uma mudança dessa magnitude os machucaria terrivelmente.

Conhecer Valerie era adorá-la. Estar apaixonado por ela. Ninguém entendia isso melhor do que eles.

Apesar de sua ousadia e relativa falta de seriedade com a vida, Valerie tinha um coração extremamente grande.

Ela naturalmente se importava com todos e tudo de uma maneira que não apenas era contagiante, mas também admirável.

Valerie, mais do que qualquer outra pessoa, era como a mão orientadora que continuamente assegurava que os valores e princípios da família nunca sofressem uma guinada radical.

Abaddon sempre acreditou que ela estaria por perto para manter isso. Mas agora parecia que ela queria passar essa responsabilidade para ele.

E ele não conseguia deixar de achar isso tremendamente injusto.

Abaddon não era Valerie. Ele não podia imitar sua visão de mundo. Ela era especial. A maneira como ela via a criação era só dela.

Mesmo se ele mudasse de forma, ele não podia ocupar o lugar dela. Ele odiava que ela sequer pedisse para ele tentar.

Mas ele ia fazer isso por ela, de qualquer forma. Ele devia isso a ela. Ele devia isso à família deles.

Em meio a um campo de asteroides aglomerados, uma única figura nua flutuava entre as massas de rocha.

No silêncio do espaço morto, nenhuma palavra ou explosão de qualquer tipo podia ser ouvida.

Era, considerando todas as coisas, o lugar perfeito para sentar e se fazer aquelas perguntas difíceis.

Abaddon já não tinha certeza se estava se preparando para cumprir o pedido de Valerie ou apenas dando a si mesmo o tempo necessário para respirar.

Era difícil discernir a diferença no momento.

‘Oh meu. Problemas no paraíso?’
Abaddon abriu um olho lentamente.

Suas íris estavam injetadas de sangue. E rapidamente ficando pretas e ameaçadoras.

Uma figura estava em pé acima dele, em um meteorito. O sorriso em seu rosto era exatamente tão irritante quanto Abaddon se lembrava.

‘Nós nunca tivemos aquela briguinha que nos prometeram. Está se sentindo disposto a um pouco de exercício, ou está ocupado demais cochilando?’
–
O som dos saltos de Lailah ecoando pelo chão de sua casa deixava claro que ela não estava de bom humor.

Núbia e Tatiana estavam a alguns passos atrás dela, fazendo o possível para ficar fora do caminho e fingir que não estavam ali.

“Inacreditável… a audácia daquele homem de aparecer na minha frente com aquela mulher e colocar os lábios que ele tirou da minha mãe dela… nojento. Homens são nojentos, droga.” Ela murmurou, venenosa.

“”…”” Núbia e Tatiana colocaram mais três passos entre elas e Lailah.

Naquele momento, a porta no final do corredor se abriu e Sei surgiu com o nariz em seu livro. Como sua filha, ela estava murmurando para si mesma, só que, dessa vez, estava revisando seus planos de aula.

“Mãe!”

Sei levantou os olhos bem a tempo de Lailah correr em sua direção e agarrá-la com os braços.

Saber que Lailah era particularmente pouco afetuosa fisicamente só fez Sei questionar ainda mais aquele acontecimento. “O-Oi, querida… que bom ver você em casa.”

O que Sei realmente queria dizer era: ‘Você está me abraçando. Eu vou morrer?’
Lailah de repente segurou o rosto da mãe e olhou profundamente em seus olhos, séria. “Eu só quero que você saiba que vou encontrar um parceiro para você na próxima semana. Você merece me fazer tão feliz que fico fisicamente enjoada.”

Sei piscou algumas vezes.

Ela olhou além da cabeça da filha e encarou sua nora de pele azul e a neta.

“Desculpe… exatamente o que há de errado com ela?”

“Nós encontramos Geb.” Tati confessou.

“Ah…”

Sei olhou para sua filha e sorriu para ela, com um olhar apologético.

“Por mais tocada que eu esteja pelo seu compromisso de atuar como cupido, temo que realmente não precise de algo assim. Não tenho tempo ou disposição necessários para que algo como um relacionamento dê certo. Posso parar em uma casa de massagem por algumas horas se sentir solidão.”

Núbia sentiu um impulso repentino de se enjoar ao saber que sua avó gostava de frequentar prostíbulos. Tatiana apenas fingiu que não sabia disso há tempos.

“Mas-”
“Tenho uma aula, querida.” Sei beijou Lailah no topo da cabeça. “Obrigada pelo seu carinho, no entanto.”

Sei desapareceu em um flash de luz dourada, deixando Lailah parada no corredor por apenas alguns momentos breves.

Eventualmente, Lailah cerrou os punhos e começou a murmurar para si mesma novamente.

“…Maldito canalha. Ele a quebrou além do reparo… Eu deveria tê-lo amaldiçoado hoje quando pensei nisso!!”

Tatiana levantou a mão timidamente. “Ou, talvez seja que ela superou e realmente sente que um relacionamento simplesmente não é do melhor interesse dela agora.”

Lailah lançou um olhar mortal para Tatiana que claramente dizia: ‘Falar mais qualquer coisa vai impactar severamente suas chances de transar comigo novamente’.

Tatiana começou a recuar com um sorriso torto. “Vou fazer o jantar. Você quer algo em particular? Sim? Não? Vou fazer seus favoritos para garantir.”

A deusa do mar desapareceu de vista, deixando Lailah no corredor com sua filha, que também procurava uma forma de escapar, mas não parecia haver nenhuma.

“B-Bem, mãe, eu-”
“MÃEEE!!!”

Virando-se rapidamente, Lailah viu Gabbrielle correndo em sua forma adorável e diminuta.

Acompanhando-a estava o sempre alto e imponente Straga, que parecia estar prestes a ter um colapso completo.

“Meus bebês? O que houve?”

“EU ACHO QUE ACIDENTALMENTE SEPARAMOS MAMÃE E PAPAI!” Straga gritou.

“O QUÊ!?”

–
Lailah caminhou decididamente até a porta do quarto de Gabbrielle e a abriu sem sequer se dar ao trabalho de bater.

Coincidentemente, Valerie estava saindo naquele momento, com uma Daphne soluçante a seguindo.

“Oh? Amor, quando você voltou? Como foi sua viagem?” Valerie tentou abraçá-la.

Lailah colocou a palma da mão no rosto de Valerie e a impediu de chegar sequer um centímetro mais perto. Sua língua bifurcada escorregava continuamente de sua boca enquanto ela sibilava.

“Sssalve isso. Você estava planejando nos deixar sem aviso, e acha que vou te abraçar? Você é tão danada de sortuda por eu-”
“Mmfm. Mprhm. Mmmf. Mhmm.”

“Eu não quero ouvir.” Lailah apertou ainda mais o aperto em Valerie. “Nós deveríamos falar sobre coisas assim, Valerie, nós somos casadas! Você não pode simplesmente-”
“Mmmfpm!”

“O que você quer dizer com você não precisa mais ir? Você acha que isso conserta alguma coisa, ou-”
Valerie segurou o livreto azul na frente dos olhos de Lailah.

Ela lentamente virou as páginas para ela, permitindo que Lailah visse todos os detalhes dolorosamente planejados.

“Esses são os meus designs…” Gabbrielle de repente anunciou.

O olhar de Lailah suavizou, mas apenas um pouco. “Pêssego, o que é isso..?”

Gabbrielle sorriu tristemente. “…Uma ideia, suponho. São planos para um construto capaz de cuidar e reparar realidades em decomposição. Eu… ainda não descobri exatamente como fazê-lo funcionar. Existem muitos problemas com a fonte de energia e a integridade estrutural geral do-”
“Pêssego… você é um gênio.” Lailah disse sem fôlego.

Gabbrielle lentamente formou um sorriso orgulhoso e arrogante que era ainda mais adorável em sua forma infantil.

“Então você acha que pode funcionar também??” Straga perguntou, igualmente animado.

Lailah assentiu devagar enquanto continuava folheando as páginas. “Vamos precisar da ajuda do seu Grande Tio Dário, assim como de seu Avô e, provavelmente, até de você também, mas… acho que é definitivamente possível.”

Ela finalmente voltou seu olhar para Valerie, cuja boca ainda estava coberta, e que a encarava com um olhar arrependido.

“Onde está nosso marido?”

“Achei que você acabou de dizer que odeia homens, mãe.” Núbia riu.

Lailah respondeu sem olhar para trás. “Seu pai não conta, ele é meu Ursinho Ruivinho.”

Três diferentes ‘ecs’ preencheram o corredor em uníssono. Lailah apenas ignorou enquanto se focava em Valerie.

“Onde ele está?”

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