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Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 998

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Capítulo 998: Libertação

O céu estava dourado.

Não o tipo de ouro encontrado em moedas ou metais, mas o ouro vivo da luz da manhã — suave e quente, vivo com promessas.

Ele se espalhava pelos vales de H’Trae, banhando as montanhas e florestas com tons de paz. Pássaros, antes silenciados pela opressão do Sistema, agora cantavam livremente no ar. Os rios fluíam com facilidade. O vento se movia pelas árvores como risos gentis.

E no centro de tudo, no coração do Continente do Norte, as pessoas aclamavam.

Suas vozes erguidas como um hino, um som que não se ouvia há gerações — uma canção de sobrevivência, de alegria, de renascimento.

No centro da multidão estava uma figura. Envolto em luz, erguido mas visivelmente atordoado, seus olhos arregalados como se ainda não soubesse onde estava.

Era Rey.

Ele olhou ao redor, respiração curta e peito subindo e descendo com descrença. Tudo parecia real. A grama sob seus pés. O calor da luz do sol em seu rosto. A sensação do vento acariciando seu cabelo.

Ele estava aqui.

Vivo.

Antes que pudesse falar, a multidão avançou, gritando seu nome em lágrimas e risos.

“Rey! Rey! Ele está de volta!”

Lucielle foi a primeira a se destacar da multidão.

Ela correu como se o mundo dependesse disso — como se cada passo fosse uma oração finalmente atendida. Suas asas cintilavam levemente, seus olhos já inundados de lágrimas.

Seu cabelo pegou o vento como uma chama.

“Rey!”

Ele se virou ao som de sua voz.

E então ela colidiu com ele — braços ao redor de seu pescoço, rosto enterrado em seu ombro. Antes que ele pudesse reagir, ela se afastou apenas o suficiente para encontrar seus olhos. Ele abriu a boca para falar, mas ela o silenciou com um beijo.

Quente.

Desesperado.

Real.

Por um momento, Rey não respondeu. Sua mente ainda tentava entender o que estava acontecendo. A última lembrança que tinha era da escuridão que acompanhou a derrota de Adrien, sua absorção de todo o domínio… e o mar da inexistência que se seguiu.

Então nada. Apenas o vazio.

E agora… isso?

Mas quando seus lábios encontraram os dele, e seus braços apertaram mais firmemente ao redor de seu pescoço, os pensamentos de Rey se derreteram em sentimentos. Lentamente, ele a beijou de volta, segurando-a de perto. Os aplausos das pessoas se desvaneciam em segundo plano. Havia apenas ela — Lucielle, viva, vibrante, cheia de alegria.

Não mais um fragmento, não mais amaldiçoada.

Apenas ela.

Quando finalmente se separaram, seus olhos brilhavam enquanto ela ria através de suas lágrimas. “Eu sabia que você voltaria.”

Rey a olhou fixamente, coração acelerado, e sussurrou, “Eu não achei que voltaria.”

“No entanto, você sempre nos surpreende, Rey.” Uma voz familiar ecoou ao lado.

Rey se virou.

Ater estava lá, sorrindo — o mesmo sorriso calmo e sábio que ele sempre usamos. Mas desta vez, havia algo mais em seus olhos.

Não tristeza. Não dever.

Alívio.

Gratidão.

“Você conseguiu,” Ater disse. “Você salvou este mundo.”

Rey piscou, confuso. “Eu… não me lembro. Eu só lembro do vazio. Eu lembro de lutar, e então…”

Ater se aproximou, colocando uma mão gentil no ombro de Rey.

“Não importa,” Ater disse suavemente. “Você fez o que precisava ser feito. E agora, este mundo está seguro. Você conseguiu.”

Rey olhou para suas mãos. Elas pareciam sólidas. Seu coração batia de verdade. Ele não estava piscando ou desaparecendo. Não havia janela do sistema. Nenhuma Habilidade. Nenhuma Classe. Nada.

Apenas… vida.

Ele olhou de volta para Ater e sorriu. “Então estou feliz. Verdadeiramente.”

Ao redor deles, a multidão caiu em celebração. Música explodiu. Confetes dançaram no céu. Crianças riam e algumas até tentavam abraçar Rey antes que a timidez as puxasse de volta. A luz do novo sol varreu a terra, pintando os rostos de todos os que tocava.

Pela primeira vez em muito tempo, as pessoas de H’Trae viram um nascer do sol sem medo.

Eles ficaram juntos, ombro a ombro, enquanto os primeiros raios dourados de uma nova aurora se estendiam pelo mundo.

Rey olhou para o sol.

E sorriu.

***************

[Meses Depois…]

A paz havia retornado a H’Trae.

Não, mais do que paz.

Harmonia.

Nações foram reconstruídas. Civilizações estavam vivas com festivais. E todas as raças do mundo estavam unidas como ocupantes conjuntos do mundo.

As antigas ruínas foram preservadas, lembranças de uma história dolorosa, mas os campos próximos estavam florescendo novamente. A economia estava prosperando, a magia estava estável, e o mundo — agora livre do Sistema — respirava livremente.

Sem mais Classes.

Sem mais destinos ditados.

Apenas escolha.

E no centro de tudo estava Rey.

Ele não era mais um Outromundano ou Salvador.

Ele era simplesmente um homem.

Mas hoje… ele era algo mais também.

Ele era um noivo.

O céu acima da cidade estava claro, e as ruas estavam enfeitadas com flores. Lanternas mágicas flutuavam no ar, lançando brilhos suaves pelos telhados. Bandeiras tremulavam com o brasão de uma fênix renascendo das cinzas — o símbolo escolhido por Rey para a nova H’Trae.

Todos estavam lá.

Guerreiros, magos, mercadores, estudiosos — aqueles que lutaram, aqueles que sofreram, e aqueles que simplesmente acreditaram.

Noah, Trisha, Clark, Belle e Justin estavam com os convidados, sorrindo orgulhosamente.

As Fadas e os Anões brincavam perto do buffet, cada um tentando pegar uma bebida antes da cerimônia. Os Elfos estavam em seu próprio canto, rodeando O Oráculo, que basicamente reinava como seu líder.

O Rei das Fadas, igualmente, estava cercado por seus filhos.

Até os Gigantes estavam presentes, embora em número limitado.

No altar estava Ater, vestes de branco suave e azul profundo fluindo na brisa. De alguma forma, ele parecia mais jovem, mais livre.

Lucielle estava debaixo do arco, radiante em um vestido de seda estelar, seus chifres coroados com flores. Sua cauda balançava com excitação nervosa, seus olhos fixos apenas em Rey.

Ela estava em sua forma humana, mas escolheu essa aparência dracônica para se relacionar melhor com todas as outras raças presentes — não apenas os humanos. Além disso, era uma lembrança da história do mundo e de seu glorioso presente.

E Rey — vestido com vestes feitas do próprio céu — estava do outro lado dela, respiração roubada por sua presença.

Ela continuava tão bela quanto sempre.

Ater levantou sua voz, calma e clara. “Hoje, nos reunimos não em honra da guerra, nem para lamentar perdas. Mas para celebrar o início de uma nova vida. Uma vida de paz. Uma vida escolhida.”

Ele olhou entre eles.

“Rey, Lucielle… Vocês caminharam pelo fogo e emergiram inteiros. Vocês enfrentaram o destino e escolheram o amor.”

Ele colocou uma mão sobre suas mãos unidas.

“Você, Rey, escolhe Lucielle como sua parceira, na vida, no coração, em tudo que você é?”

A voz de Rey não vacilou.

“Eu escolho.”

“E você, Lucielle, escolhe Rey, no coração, na alma, em todos os caminhos futuros?”

Lucielle sorriu, lágrimas nos olhos.

“Eu escolho.”

“Então, pela vontade deste mundo, e pela minha própria alegria em testemunhar este momento…” Ater recuou, sorriso largo. “Eu os declaro marido e mulher.”

Rey se inclinou.

Lucielle não esperou.

Seus lábios se encontraram, e o mundo explodiu.

Fogos de artifício explodiram no céu — não apenas faíscas mundanas, mas magia tecida em cores e maravilhas. Dragões dourados dançavam pelos céus, enquanto pombas prateadas voavam em trilhas de poeira das estrelas. Risadas ecoaram. Música rugiu. E câmeras mágicas flutuavam para capturar cada momento em quadros brilhantes.

Rey e Lucielle se abraçaram sob a chuva de luz, enquanto seus amigos os rodeavam em aclamações.

Naquele momento, H’Trae parou.

Não de medo.

Mas de alegria.

Um novo mundo havia sido criado.

E desta vez — nunca seria tirado deles novamente.

*

*

*

[A/N]

… Ou seria?

A história ainda não acabou, pessoal! Mas, se vocês quiserem parar aqui, eu entendo completamente.

É o final feliz perfeito para os personagens.

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