Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 991

  1. Home
  2. Ponto de Vista de Um Extra
  3. Capítulo 991 - Capítulo 991: A Última Fronteira [Pt 3]
Anterior
Próximo

Capítulo 991: A Última Fronteira [Pt 3]

“É mesmo…?”

A voz de Adrien estava baixa e ameaçadora enquanto sua energia subitamente ondulava.

“Nesse caso, espero que você não se importe se eu der tudo de mim.” Disse ele, o poder repugnante dentro dele se espalhando por todo lugar.

Os céus acima de H’Trae subitamente se distorceram.

Eles gemeram e se racharam como se os próprios céus estivessem sendo abertos por uma mão divina. O espaço torceu e revolveu. Montanhas se curvaram para trás. Oceanos inverteram. O céu… sangrou.

Tudo e todos pelo planeta pararam de se mover.

A visão deles ficou preta — e depois branca — e então algo completamente diferente. Não era nem cor nem ausência. Era nada e tudo ao mesmo tempo.

E num piscar de olhos, o mundo inteiro de H’Trae não estava mais no universo deles.

Tinha se tornado parte do domínio de Adrien.

Um reino de caos, paisagens sempre em mudança e vórtices espirais. O chão pulsava com veias de energia, e Adrien — incontáveis Adriens — descia como uma praga de gafanhotos, em pé sobre plataformas flutuantes e serpentes monstruosas feitas de sombras e entropia.

Adrien flutuava no centro de tudo isso, seus braços abertos como se estivesse dando as boas-vindas aos seus súditos.

“Então,” ele falou, sua voz ecoando pelos céus estranhos, “você escapou. Não sei como, Rey, mas devo dizer… impressionante.”

Na frente dele estava Rey. Ou assim parecia.

Rey não respondeu imediatamente. Ele simplesmente encarou, o rosto ilegível, um sorriso calmo se estendendo em seus lábios como se tivesse achado algo engraçado.

O olhar de Adrien se estreitou.

“Sem uma resposta esperta?” Adrien perguntou, dando um passo à frente. “Não me diga que já te quebrei?”

Rey soltou uma leve risada. “Não… Eu estava apenas esperando o momento certo.”

Seu corpo começou a mudar.

Fios vermelhos escuros se teceram ao redor de sua figura, circulando em volta de seu corpo. Névoa negra saiu de suas costas. Sua postura se endireitou, seus traços se afiaram e sua aura escureceu. O homem que estava diante de Adrien não era mais Rey.

Era Ater.

Seu cabelo vermelho dançava ao redor, complementando perfeitamente com seus olhos carmesins e pele ébano. Enquanto seu terno escuro se fundia suavemente com a escuridão ao seu redor, um sorriso maldoso se formou em seu rosto enquanto olhava para a estupefação de seu oponente.

Adrien piscou. “…O quê?”

Um jato de vento cortou a dimensão enquanto outra figura chegava em um flash de luz. Desta vez, era o verdadeiro Rey, parado ao lado de Ater, braços cruzados, um fogo calmo queimando em seus olhos.

“Parece que você estava certo sobre as ações dele, Ater,” Rey disse com um sorriso enquanto se virava para seu Familiar. “Ele realmente invocou seu domínio em H’Trae assim que você apareceu como eu, pois isso significava que eu não estava mais preso lá dentro.”

“Hehe… uma estratégia simples, mas eficaz, Mestre.”

O olho de Adrien se contraiu. “O que está acontecendo aqui? Vocês me enganaram para que eu invocasse meu domínio e consumisse H’Trae dentro dele? Isso não faz sentido…”

“O que não faz sentido nisso? Ninguém pode entrar ou sair do seu domínio, certo? O que significa que a melhor maneira de trazer Rey de volta seria você entregá-lo pessoalmente.” Ater acrescentou, dando um passo lento à frente. “Eu me conectei com Rey do lado de fora… e usei esse momento para contar-lhe o plano, então tudo que ele precisava fazer era apagar sua presença ao mesmo tempo que eu aparecia na sua frente.”

“Isso—” Adrien cerrou a mandíbula, se virando para Rey. “Mas como? Como vocês se ouviram? Minha dimensão é separada de todos os planos de existência. Não há como a comunicação passar por ela.”

Rey assentiu. “Normalmente, sim. Mas você esqueceu uma coisa.”

Ele gesticulou para Ater, que sorriu sombriamente.

“Antiga MajiK,” disse Ater.

As palavras ecoaram como uma maldição pelo tecido do reino. As próprias paredes do domínio ondularam em desconforto.

A expressão de Adrien mudou de confusão para fascinação. “Antiga… MajiK?”

Ele lambeu os lábios.

“Esse é o segredo, não é? Algo que existe no plano superior. Então foi assim que vocês fizeram isso… não é de se admirar que eu não consegui antecipar.” Ele deu um passo à frente, os olhos brilhando de obsessão. “Me diga como funciona. Me ensine. Me mostre a verdade—”

“Você não está em posição de fazer exigências. Este é o fim da linha, Adrien.” Rey disse incisivamente, seu tom frio e final.

O sorriso de Adrien voltou, distorcido e maligno.

“Fim da linha?” Ele jogou as mãos no ar. “Você está de pé dentro do meu domínio. Todo o planeta é meu agora. E a cada segundo, mais de mim estão sendo criados.”

Ele apontou para trás deles.

De fato, mais Adriens estavam aparecendo. Do chão. Dos céus. De portais. De leis quebradas da lógica.

“Vocês estão em menor número. Em desvantagem. E sem tempo.”

Rey não respondeu com pânico. Em vez disso, ele levantou a mão e apontou para algo—algo brilhando à distância. Uma rachadura no tecido do domínio. Quase invisível, mas pulsando com luz radiante.

“O quê…?” Adrien se virou, seus olhos se arregalando.

“Essa rachadura,” disse Rey, “foi criada por mim enquanto você estava focado em Ater.”

Ater levantou a mão.

Sua energia aumentou e explodiu para fora em um padrão intrincado—runas antigas brilhando com cores não nativas do espectro.

“Agora,” murmurou Ater, “abrimos o portão.”

Num instante, uma onda maciça de poder explodiu de sua mão, abrindo a rachadura completamente. Um portal se abriu—enorme, brilhante e estável.

Adrien rugiu. “NÃO!”

Mas era tarde demais.

O mundo de H’Trae—as massas flutuantes de terras e mares e cidades—foram engolidas pela luz e desapareceram através do portal.

Adrien se virou a tempo de vê-lo desaparecer.

E parados no agora vazio vão… estavam apenas três figuras.

Ater. Rey. Adrien.

Rey exalou suavemente. “Eles estão a salvo.”

Ater olhou para ele. “É hora.”

Rey assentiu.

Ater levantou ambas as mãos, sussurrando palavras antigas. Estranhos tentáculos de magia se enroscaram pelo vazio, trancando cada fenda, cada borda do domínio.

“Eu selei o lado de fora, Mestre.” Disse Ater, lentamente desaparecendo como se ele fosse uma ilusão. “Agora você está por conta própria.”

Rey sorriu. “Exatamente como eu quero.”

O rosto de Adrien contorceu-se de raiva.

“Você acha que venceu algo!?” ele rugiu, sua voz se tornando monstruosa. “Você apenas garantiu sua própria destruição!”

Ele jogou uma mão para a frente. Uma maré de escuridão avançou em direção a Rey, cheia de lâminas, conceitos e pura malícia.

O tempo se desfiou em seu rastro. A lógica colapsou.

Rey ficou parado.

Então desapareceu.

Num piscar, ele reapareceu atrás de Adrien, sua palma brilhando. Ele golpeou as costas de Adrien, jogando-o no chão revolto.

Adrien rosnou e se levantou, limpando o sangue dos lábios.

Rey pousou suavemente em uma rocha flutuante.

“Com Ater trancando seu domínio do lado de fora e eu mantendo você preso aqui dentro, você não pode mais tocar H’Trae… pelo menos não enquanto um de nós permanecer.”

“Eu só tenho que te matar!”

“Você está convidado a tentar, mas eu sei que você vai perder. Afinal de contas…” Rey sorriu, seus olhos brilhando enquanto focava toda sua atenção em Adrien. “Desta vez, não há distrações. Não há truques.”

“….”

“Só você… e eu.”

Adrien rosnou.

Poder explodiu de sua forma—sua pele se desprendeu, revelando padrões de estrelas e vácuo. Seu corpo não se assemelhava mais a nada humano. Ele havia se transformado em algo mais. Algo que não era destinado a esta realidade.

“Eu vou transcender! Uma vez que eu tiver acesso àquela Antiga MajiK sua, tudo estará completo!” Ele avançou.

Rey respondeu da mesma forma.

Seus punhos se chocaram, criando uma onda de choque massiva que atravessou toda a dimensão.

Rey desferiu uma avalanche de Habilidades—[Ruptura do Tempo], [Zona Absoluta], [Fluxo Celestial], [Cortador de Existência]—cada uma rasgando a própria realidade. Adrien respondeu criando novas Habilidades com sua Habilidade Primordial: [Toque Desfeitor], [Singularidade da Entropia], e [Colapso Mental], cada uma mais devastadora que a anterior.

Eles se chocaram novamente.

E de novo.

E de novo.

Um soco quebrou o tempo.

Outro soco inverteu a gravidade em todo o domínio.

Cada golpe veio com o peso de conceitos—esperança, desespero, ordem, caos.

Rey tomou um golpe no peito e cuspiu sangue, mas não vacilou.

Adrien recebeu um chute no queixo e se afastou girando, rosnando enquanto seu rosto se reformava instantaneamente.

“Você não pode vencer,” Adrien sibilou. “Você se prendeu aqui dentro comigo.”

Rey sorriu, limpando sangue do lábio. “Não. Você se prendeu aqui dentro comigo.”

Seu ataque final começou.

Duas Singularidades.

Um campo de batalha.

Um fim.

Enquanto voavam um em direção ao outro novamente, com os punhos brilhando com toda a força que reuniram—

BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMM!!!

—Tudo se desfez em branco.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter