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Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 965

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Capítulo 965: O Campeão Retorna

Os remanescentes da Terra estavam em silêncio assustador, um mundo despedaçado pela guerra e destruição.

Uma vez um farol da civilização, agora era um cemitério de ruínas, poeira e os ecos de um passado perdido. Mas no meio da desolação, um pequeno grupo se reuniu — os últimos remanescentes da Resistência, de pé no que restava de seu reduto.

Rey estava no centro de todos eles, sua expressão ilegível, mas sua postura era firme.

Atrás dele, Ater permanecia em silêncio, as mãos casualmente enfiadas nos bolsos, assistindo ao desenrolar da troca com o mesmo leve sorriso que nunca parecia deixar seu rosto.

Angie deu um passo à frente.

Seus cabelos castanhos estavam desalinhados, seu uniforme ainda marcado pela batalha e seus olhos âmbar carregavam uma mistura de emoções — gratidão, tristeza e algo mais que ela não estava dizendo em voz alta.

Era óbvio que ela se mantivera ocupada mesmo durante sua ausência.

“…Então é isso,” ela disse baixinho. “Você realmente vai voltar.”

Rey assentiu.

“Tenho que ir. Ainda há assuntos inacabados em H’Trae.”

Um murmúrio percorreu os membros da Resistência.

Eles haviam lutado ao lado dele, sangrado ao seu lado e sobrevivido ao impossível por causa dele.

Agora ele estava partindo, assim, de repente.

As mãos de Angie se fecharam em punhos.

“Você não tem que ir,” ela disse, forçando um pequeno sorriso tenso. “Poderíamos reconstruir juntos. A guerra acabou, Rey. Poderíamos fazer algo melhor.”

“A Terra não é mais minha casa, Angie. Não mais.” Rey exalou suavemente, balançando a cabeça.

Isso a fez estremecer e ela rapidamente disfarçou.

Mas Rey não tinha terminado.

“Você não precisa de mim para o que vem a seguir. Você provou que pode liderá-los,” ele continuou, olhando para os sobreviventes reunidos. “Você já fez isso.”

Os lábios de Angie se entreabriram levemente, como se fosse discutir, mas então ela suspirou.

Ela sabia que ele estava certo.

“…Droga, Rey,” ela murmurou antes de dar um passo à frente e puxá-lo para um abraço apertado.

Rey ficou tenso por um instante antes de retribuir o abraço, sentindo o peso de tudo que haviam passado.

“…Obrigada,” ela sussurrou, sua voz mal um sopro.

Rey não respondeu. Ele não precisava.

Quando se separaram, Angie rapidamente enxugou os olhos e tentou recuperar a compostura.

“É melhor você voltar algum dia,” ela disse, forçando um sorriso irônico. “Ou eu encontrarei uma maneira de arrastá-lo de volta para cá.”

Rey deu uma risada. “Gostaria de ver você tentar.”

Os membros da Resistência se aproximaram um por um, oferecendo suas despedidas — alguns com palavras de gratidão, outros com simples acenos de respeito. Alguns fizeram continência e um dos recrutas mais jovens brincou sobre transformá-lo em uma lenda.

Finalmente, Rey virou-se para Ater.

“Vamos.”

Sem hesitação, Ater levantou a mão, e os dois desapareceram numa explosão de energia negra.

~VWUUUSH!~

Quando a teleportação acabou, Rey se viu em uma clareira isolada, cercada por remanescentes de estruturas de pedra antigas. O ar aqui era diferente — carregado com energia latente, vibrando com poder. E no centro de tudo isso estava um imenso Círculo Mágico gravado no chão, brilhando fracamente.

‘Parece que Ater já fez todos os preparativos… impressionante.’ Rey sorriu enquanto olhava em volta.

Ater caminhou para frente, seu olhar cintilando sobre as runas com leve diversão.

Após um momento, ele falou.

“Aquela mulher, Angie… ela se parece com Alicia.”

Os ombros de Rey tensionaram levemente ao ouvir o nome dela, mas sua expressão permaneceu calma.

“Parece,” ele admitiu. “Mas ela não é a Alicia.”

Ater virou-se para ele, observando atentamente.

“E está tudo bem.” Rey exalou devagar.

Ele encontrou o olhar de Ater, seus olhos resolutos. “Eu aceitei isso. Alicia se foi. Não continuarei buscando-a em outras pessoas.”

Ele fechou as mãos em punhos.

“O que importa agora é a missão.”

“Isso é bom de ouvir, Mestre. Estamos prontos para partir.” O sorriso habitual de Ater se aprofundou levemente.

Com isso, ele levantou a mão, e o Círculo Mágico começou a brilhar mais intensamente.

O ar ao redor tremeu com as vastas reservas de energia armazenadas nos Cristais de Energia — tesouros antes acumulados pelo Imperador Dragão — sendo atraídas para o feitiço.

Um som profundo encheu a clareira, crescendo para um rugido ensurdecedor enquanto o Círculo Mágico pulsava violentamente.

Luz explodiu do chão, envolvendo-os completamente.

E então—

Eles se foram.

‘Eu posso sentir… minha consciência desvanecendo e retornando.’

Essa não era a única coisa, também.

‘Meu Nível e Habilidades estão sendo redefinidos de novo.’

Rey já sabia que isso aconteceria, mas não estava realmente preocupado. Ele sempre poderia ficar mais forte uma vez que estivesse de volta em H’Trae.

Dessa vez, em um ritmo muito mais rápido.

Então… a energia ao seu redor finalmente ondulou e se dissipou. A sensação de ausência de peso ao seu redor desapareceu e ele sentiu a sensação quente que lhe era tão familiar.

“Haaa…”

No momento em que Rey abriu os olhos, ele sabia que não estava mais na Terra.

O céu acima dele era de um profundo tom de violeta, com dois sóis lançando um brilho etéreo sobre a terra.

O ar era fresco, repleto de uma energia inconfundível que zumbia por seus próprios ossos. O cheiro de grama e magia entrelaçavam-se no vento, um contraste marcante com as ruínas da Terra.

Mas o que realmente chamou sua atenção não foi a paisagem.

Era o exército.

Estendendo-se pelas vastas planícies diante dele estavam dezenas de milhares — não, centenas de milhares — de guerreiros. Eles preenchiam a paisagem até onde a vista alcançava, formando formações perfeitas de disciplina e força.

À frente estavam os Elfos, suas figuras altas e elegantes vestidas com armaduras prateadas e esmeralda, e seus olhos penetrantes bloqueados nele com reverência silenciosa.

Suas longas orelhas tremulavam levemente, como se estivessem escutando o próprio pulso do mundo.

Atrás deles, os humanos estavam em filas rígidas, suas formas revestidas de aço adornadas com capas ostentando os emblemas de vários reinos. Alguns carregavam espadas enormes quase tão altas quanto eles, enquanto outros levavam cajados intricados que crepitavam com magia latente.

À direita, os Gigantes se erguiam acima de todos, seus corpos enormes, semelhantes a pedras, um testemunho vivo do poder bruto. Suas armaduras eram feitas de metal reforçado, e suas armas — machados gigantescos e martelos de guerra — brilhavam à luz.

Os Anões se posicionavam orgulhosamente ao lado deles, suas formas mais baixas robustas e poderosas. Usavam armaduras artesanalmente trabalhadas, cada placa e fivela meticulosamente desenhada. Alguns pilotavam armas mecânicas e máquinas de batalha, enquanto outros seguravam rifles mágicos infundidos com imensa energia.

Acima, as Fadas voavam pelo ar, suas asas translúcidas cintilando como luz líquida de luar.

Algumas seguravam pequenas varinhas, enquanto outras simplesmente pairavam, sua presença um testemunho das vastas forças mágicas que haviam se reunido aqui.

De todos os presentes, seus números eram de longe os maiores.

E no centro de tudo isso, diante dos incontáveis milhares, estava Ater.

Para o choque total de Rey, todos se ajoelharam.

E como se seguindo um comando silencioso, todo o exército se moveu como um só.

Centenas de milhares de guerreiros — Elfos, humanos, Gigantes, Anões e Fadas — todos se ajoelharam, abaixando suas cabeças em sincronia perfeita.

O solo tremeu levemente com a magnitude de sua presença.

Então, suas vozes se elevaram em uníssono.

“Bem-vindo de volta, Campeão de H’Trae.”

Rey ficou paralisado, sua mente em disparada.

Ele esperava voltar e continuar lutando. Seu maior desafio seria recuperar sua antiga força e reunir seus aliados.

Mas isso?

Isso era algo totalmente diferente.

‘Ater… você realmente cuidou de tudo na minha ausência.’ Seus olhos se arregalaram enquanto seu sorriso se alargava.

‘Bom… isso é muito bom!’

Era evidente que todos estavam prontos para guerra.

E ele também estava.

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