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Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 950

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950: Infiltrado na Resistência 950: Infiltrado na Resistência “Haaa…”

Com um suspiro profundo, ele caminhou até a porta, com a mão pairando sobre a maçaneta por um instante antes de finalmente abri-la.

Angie estava lá, com uma aparência desarrumada, o que não era característico dela. Seus olhos geralmente astutos estavam avermelhados, sua expressão uma mistura de exaustão e angústia.

‘Ela provavelmente ainda está de luto pelas pessoas que morreram na missão, ou será que está fingindo o luto? Eu já não sei mais…’ Ele suspirou interiormente.

“Rey,” ela disse suavemente, olhando por cima do ombro dele para dentro do quarto. “Você está sozinho? Preciso conversar com você. É importante.”

Rey olhou para trás, para dentro do quarto, seus olhos vasculhando à procura de Serafim.

Ela tinha ido embora. Ou estava invisível. De qualquer forma, a tensão em seus ombros diminuiu levemente. Voltando-se para Angie, ele assentiu e deu espaço.

“Entre.”

Angie entrou, seus movimentos rígidos e hesitantes. Rey fechou a porta atrás dela, observando-a cuidadosamente.

“Pode sentar,” ele disse, indicando a cadeira ao lado da mesa.

Ela hesitou, depois sentou, passando as mãos pelos cabelos.

Rey se encostou na beirada da mesa, de braços cruzados. “Você parece que passou pelo inferno. O que está acontecendo?”

Os lábios de Angie se entreabriram como se fosse falar, mas ela hesitou novamente, seu olhar desviando pelo quarto. “Você tem certeza que estamos sozinhos?”

“Sim,” Rey respondeu. Ele não tinha total certeza, mas não conseguia ver ou sentir Serafim em lugar algum. “Você pode confiar em mim, Angie. Seja lá o que for, apenas diga.”

Ela o olhou, seus olhos cheios de uma intensidade que o fez sentir-se desconfortável.

“Rey, o que você realmente pensa da Resistência?”

A pergunta o pegou de surpresa, e ele franziu a testa.

“O que eu penso? Eu não sei. Acho que não penso muito nela. Os objetivos são muito elevados, quase ingênuos. É como tentar matar um deus com um graveto. E… ultimamente, parece que não estamos realmente avançando. É como se estivéssemos apenas andando em círculos.”

Angie assentiu lentamente, seu olhar caindo para as mãos.

“Eu costumava acreditar na missão, sabe? Eu realmente pensei que poderíamos derrotar o Imperador Dragão. Que éramos a última esperança para a humanidade.” Ela soltou uma risada amarga. “Mas depois de tantos contratempos, tantas vidas perdidas… está começando a parecer que estamos apenas sendo enganados.”

Rey sentiu uma pontada de simpatia ao observá-la. Ele podia ver o peso daquelas perdas em seus olhos, a dúvida que espelhava a sua própria.

“Enganados como?” ele perguntou.

Angie levantou o olhar para ele, sua expressão sombria. “E se a Resistência não for o que pensamos que é? E se estiver comprometida? E se os superiores estiverem conluiados com o Imperador Dragão?”

Suas palavras o atingiram como um soco no estômago. Ele a encarou, sua mente acelerada. “Isso é… uma acusação muito grave, Angie. Você tem alguma prova?”

Ela balançou a cabeça, sua frustração evidente.

“Não. Mas pense nisso, Rey. Todas aquelas vezes que estivemos um passo atrás. Todas aquelas missões onde as coisas deram errado exatamente no momento certo. Não parece… suspeito?”

Rey apertou os olhos, suas palavras tocando um ponto sensível.

Ele não podia negar que teve pensamentos semelhantes, embora sempre os tivesse afastado. Mas ouvi-los de Angie os tornava mais difíceis de ignorar.

“E você quer a minha ajuda?” ele perguntou.

“Preciso dela,” ela disse. “Não posso fazer isso sozinha. Você é o único em quem confio o suficiente para pedir.”

Rey a estudou, sua mente um turbilhão de pensamentos conflitantes. Ele queria acreditar nela. Ele não queria acreditar em Serafim. Mas a confiança era algo perigoso em seu mundo, e ele sabia que não podia se dar ao luxo de ser cego.

Antes que ele pudesse responder, um brilho suave apareceu no canto do quarto. Os olhos de Rey se voltaram para lá, e um momento depois, Serafim materializou-se, seu brilho dourado atenuado, mas ainda radiante.

“Está vendo agora?” ela disse, sua voz calma, mas com um tom de triunfo. Seu olhar se alternava entre Angie e Rey. “Ela é o informante.”

O maxilar de Rey se apertou, sua mente girando.

Angie virou-se abruptamente, seus olhos se arregalando enquanto ela encarava Serafim.

“O que—?” Angie parecia confusa, levantando-se abruptamente.

Ela trocou olhares entre Rey e Serafim, completamente atordoada pela situação em que estava presa.

Rey não respondeu, seu olhar fixo em Serafim.

O quarto estava silenciosamente sufocante, o ar carregado de tensão. Os olhos arregalados de Angie corriam entre Serafim e Rey, sua expressão uma mistura de confusão, dor e raiva.

“O que diabos está acontecendo?” ela exigiu, sua voz trêmula.

Rey respirou fundo, tentando se acalmar. “Serafim me disse que você é a informante, Angie. Ela disse que você tem vazado informações para o Imperador Dragão.”

Angie congelou, sua mandíbula frouxa. “O quê?”

“Ela consegue ler pensamentos,” Rey continuou, sua voz pesada. “Ela diz que você é a única que tem acesso, liberdade e reputação para fazer algo assim. E honestamente…”

Ele fez uma pausa, seus olhos se estreitando.

“Faz sentido.”

A boca de Angie abriu-se, mas as palavras não saíam. Seu rosto estava contorcido em uma mistura de descrença e dor.

“Você tem alguma defesa?” Rey perguntou, seu tom afiado. “Algo para provar que ela está errada?”

Angie o encarou, seus lábios tremendo como se quisesse falar, mas não conseguisse encontrar as palavras.

Seus olhos brilhavam, e ela parecia mais ferida do que Rey jamais a tinha visto.

“Eu…” ela começou, mas sua voz falhou.

Sacudindo a cabeça, ela virou-se sobre os calcanhares e caminhou em direção à porta, seus movimentos rígidos e apressados.

“Angie, espera—” Rey começou, mas ela abriu a porta.

Ela parou abruptamente. Parados no corredor estavam o resto de seu esquadrão—os melhores lutadores da Resistência—ao lado do Almirante Zach Skylar. Seus rostos estavam sombrios, as posturas rígidas, armas prontas.

“Dama A,” o Almirante disse friamente, avançando. “Você está presa por atos traiçoeiros contra a Resistência e a humanidade. Renda-se pacificamente, e você terá a chance de se defender.”

As mãos de Angie se fecharam em punhos, seu corpo todo tremendo.

“Vocês…” ela sibilou, sua voz cheia de veneno. “Todos vocês pensam que eu sou a traidora?”

Sua raiva fluiu, e energia vermelho-púrpura começou a crepitar em volta dela como uma tempestade viva. O ar ficou pesado, vibrando com o poder bruto enquanto seus olhos brilhavam com uma luz perigosa.

“Vocês acham que podem me acusar, me prender, sem provas?” Sua voz era agora um rugido, a energia ao seu redor espiralando em caos. “Saiam do meu caminho!”

O esquadrão tensionou, armas levantadas, mas antes que alguém pudesse se mover, Rey avançou.

“Angie,” ele disse firmemente, sua voz cortando a tempestade de energia.

Ela se virou para ele, seus olhos brilhantes cheios de raiva e traição.

“Não ouse, Rey. Não—”
Rey moveu-se mais rápido do que ela pode reagir, sua mão um borrão enquanto ele atingia a parte de trás do seu pescoço com um golpe preciso e calculado. Sua energia cintilou e desapareceu enquanto ela desabava, seu corpo caindo nos braços dele.

Antes de ela desmaiar, ela conseguiu elevar o olhar para ele, seus olhos enfraquecendo, mas ainda cheios de traição.

“Por que…?” ela sussurrou fracamente, sua voz mal audível.

A garganta de Rey apertou, mas ele não disse nada. Ele simplesmente segurou sua forma inerte enquanto ela mergulhava na inconsciência.

O corredor ficou silencioso por um momento, todos congelados no lugar. Finalmente, Almirante Zach deu um passo à frente, sua expressão insondável.

“Levem-na para as celas de detenção,” ele ordenou, sua voz cortante.

Dois operativos avançaram, retirando gentilmente Angie dos braços de Rey. Ele a deixou ir sem uma palavra, observando enquanto a levavam embora.

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