Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 947
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947: Intervenção Dourada 947: Intervenção Dourada ~BOOOOOOOOOOOOM!~
Rey elevou-se ainda mais alto no céu avermelhado, sua energia rodopiando ao seu redor enquanto as enormes mandíbulas do Líder Dragonoide se abriam, liberando outro catastrófico Bafo de Dragão.
O ar crepitava de intensidade, a pura força da explosão rasgando a atmosfera em sua direção.
Rey cerrava os punhos, ativando [Doppel], invocando o mesmo Bafo de Dragão que ele havia copiado anteriormente.
“Vou te mostrar como se faz”, Rey rosnou, colocando cada grama de sua força no ataque. Energia negra emergia de sua boca, espelhando a técnica do Dragonoide, mas com ainda mais potência.
As duas explosões colidiram em uma explosão cegante, criando uma cúpula de energia destrutiva que enviava ondas de choque por todo o campo de batalha.
O Dragonoide rugiu, injetando mais poder em seu ataque, mas a explosão combinada de Rey começou a dominá-lo. Sua energia brilhava mais intensa, reforçada por sua determinação implacável.
Com um estalo ensurdecedor, o Bafo de Dragão de Rey rompeu o do Dragonoide, atingindo a criatura com uma força devastadora.
“KRIIAAAKKKK!”
O Líder Dragonoide gritou enquanto a explosão consumia seu peito, lançando-o para trás. Ele lutava para se recuperar, seu corpo enorme fumegante e sangrando pelo impacto.
Rey não lhe deu chance de revidar.
“Deixe-me aliviar sua dor!” ele berrava, mergulhando em direção ao líder ferido com uma velocidade inigualável.
Ele ativou [Ataque de Garra], suas mãos brilhando com energia letal enquanto se transformavam em garras afiadas.
Esmurrando a criatura, ele rasgou através das suas escamas, entregando uma série de golpes precisos e mortais.
O Dragonoide soltou um último rugido angustiado antes de seu corpo ficar inerte, despencando em direção ao chão. Rey pousou momentos antes dele, suas asas dobrando enquanto ele se posicionava sobre o cadáver imenso, respirando pesadamente.
O campo de batalha explodiu em comemorações.
Os soldados, exaustos mas vitoriosos, gritavam o nome de Rey enquanto combatiam os Dragonoides restantes com vigor renovado. Dama A sorria de sua posição, abatendo outro inimigo com precisão ágil.
“É assim que se faz”, ela murmurou, sua admiração por Rey aumentando.
Rey olhava ao redor, observando a cena de seus aliados triunfando sobre os Dragonoides restantes. Um pequeno sorriso formou-se em seus lábios.
Ele tinha conseguido.
Eles tinham uma chance agora.
Mas então o céu começou a escurecer novamente.
Um ruído baixo preenchia o ar, crescendo mais alto e mais ameaçador a cada segundo. As comemorações diminuíram enquanto todos olhavam para cima em uníssono. As nuvens vermelho-sangue se dividiam, revelando uma fenda ainda maior no céu.
Dela emergiu uma horda cinco vezes o tamanho da anterior, seus rugidos sacudindo o próprio solo sob eles.
Liderando a carga estavam cinco Líderes Dragonoides imensos, suas formas dominando o que Rey acabara de matar. Seus olhos brilhantes vasculhavam o campo de batalha com intenção sanguinária, e sua presença combinada exalava uma aura avassaladora de terror.
Os olhos de Rey arregalaram-se ao absorver a vista, seu corpo tensionando.
Seu coração disparava e, pela primeira vez desde o início da batalha, ele sentiu uma onda de medo genuíno.
“Isso é ruim”, ele murmurou em voz baixa, estremecendo enquanto a enormidade da situação se instalava.
O campo de batalha ficou em silêncio, os soldados congelados no lugar enquanto a nova ameaça descia sobre eles.
Rey apertou os punhos, incerto se podia sequer prevenir o desastre que estava prestes a acontecer.
O puro horror…
‘Isto será um massacre.’
~WHUUUUUUUUUUUMMMM!!!
Os cinco Líderes Dragonoides desencadearam seus Bafo de Dragão consecutivos, feixes de energia pura rasgando o campo de batalha com força implacável.
~BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMM!!!
Soldados e aventureiros corriam para escapar, mas as explosões devastadoras os consumiam em explosões flamejantes.
“U-uarrghhh!”
“S-salve-me! Por favor! Por favor! Guahhh!”
“Ack! Eu não quero morrer!”
“Dói! Está queimando!”
“Dama A… por favor, ajuda-me! Hieeeaargh!”
Os gritos dos moribundos enchiam o ar enquanto crateras maciças se formavam onde antes havia pessoas.
Rey protegia seus olhos da luz cegante dos ataques, cerrando os dentes enquanto a carnificina se desenrolava. Os soldados sobreviventes cambaleavam para trás, o medo estampado em seus rostos, apenas para serem atacados pela horda Dragonoide.
As criaturas não mostravam misericórdia, suas garras e dentes rasgando armaduras e carne igualmente.
Dama A, ensanguentada mas determinada, corria em direção a Rey, cortando um Dragonoide em pleno voo antes de pousar ao lado dele.
Ela estava ofegante, sua usual compostura abalada enquanto olhava para o massacre que se desenrolava.
“Rey!” ela gritou, sua voz mal audível sobre o caos. “O que fazemos agora?”
Rey olhou para ela, confusão cruzando seu rosto. “Você está me perguntando?”
O desespero de Angie era palpável, seus olhos arregalados enquanto ela gesticulava para o campo de batalha.
“Você é o mais forte entre nós! Se alguém pode descobrir isso, é você!”
Rey hesitou, o peso de suas palavras pesando sobre ele.
Ele analisava o campo de batalha, sua mente acelerada. Seus reservatórios de Mana estavam perigosamente baixos, e embora seu [Recuperação de Mana] estivesse ativo, o processo era muito lento para fazer diferença agora mesmo.
‘Eu provavelmente posso derrubar mais um desses Líderes Dragonoides’, ele pensou, seu olhar se desviando para as criaturas imensas pairando ameaçadoramente acima. ‘Mas há outros quatro. Se eu mirar em um, o resto virá atrás de mim.’
Ele cerrava os punhos, a frustração borbulhando dentro dele.
‘Devo… escapar?’ O pensamento era amargo, mas a dura realidade de sua situação era difícil de ignorar.
‘Se eu ficar, provavelmente morrerei com o resto deles. Mas se eu partir—’
Antes que pudesse terminar o pensamento, o campo de batalha foi banhado por uma luz inesperada.
Um brilho dourado e quente perfurou o céu avermelhado, sua luminosidade sobrepujando a escuridão opressiva. A horda Dragonoide parou, seus rosnados se transformando em grunhidos confusos enquanto olhavam para cima.
As nuvens carmesim se abriram, e a luz ficou mais brilhante, cascata pelo campo de batalha como um amanhecer divino.
Rey apertava os olhos, protegendo-os enquanto a radiação intensificava.
Os soldados e aventureiros ainda vivos congelaram, seus olhares fixos no céu. Até mesmo os Líderes Dragonoides pausaram, suas cabeças monstruosas inclinando-se em uníssono enquanto consideravam o fenômeno.
Então, do centro da luz dourada, surgiu uma figura.
A silhueta era humanóide, sua forma irradiando uma aura etérea que exalava poder e graça. Energia dourada ondulava ao redor dela como ondas de luz, iluminando o campo de batalha.
O coração de Rey saltou, seu fôlego preso na garganta enquanto o reconhecimento o atingia como um raio.
“Espera…” ele sussurrou, sua voz mal audível.
A figura descia lentamente, seu brilho dourado intensificando-se a cada momento. O campo de batalha havia caído em um silêncio assustador, todos os olhares fixos na recém-chegada radiante.
As mãos de Rey tremiam, sua mente normalmente afiada oprimida pela visão diante dele. Não havia dúvidas—he sabia exatamente quem era essa pessoa.
Enquanto a figura se aproximava, os olhos de Rey se arregalaram em descrença.
“É ela!”
A figura radiante desceu totalmente para o campo de batalha, sua presença comandando atenção. Era uma mulher bela envolta em túnicas brancas fluidas, sua pele brilhando com uma luz etérea que parecia purificar o próprio ar ao redor dela.
Suas asas douradas estendiam-se amplas, cintilando com poder divino, e seus cabelos dourados fluíam como um rio de luz.
O campo de batalha congelou, todo movimento cessando enquanto sua voz gentil, porém comandante, soava.
“Eu sou Serafim, um Anjo de Deus”, ela declarou, seu tom carregando uma ressonância divina que silenciava até mesmo os ventos uivantes.
“Eu ouvi suas preces e vim respondê-las. Não temas, pois a intervenção divina está aqui.”