Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 943
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- Capítulo 943 - 943 Rey Vs Dama A Pt 2 943 Rey Vs Dama A Pt 2 ~BOOOOOOOOOM~
943: Rey Vs Dama A [Pt 2] 943: Rey Vs Dama A [Pt 2] ~BOOOOOOOOOM!!!~
O ar no salão de treino vibrava com energia bruta enquanto Rey e Dama A retomavam a luta.
Rey mantinha sua respiração estável, sua mente afiada como uma lâmina e seu corpo se movendo como uma máquina bem lubrificada. Ele ativava seu arsenal de Habilidades Não-Exclusivas, sua [Aura de Batalha] irrompendo com poder.
O brilho tênue da [Aplicação de Combate Avançada] aprimorava seus movimentos, enquanto [Grande Maestria de Arma] fazia da lâmina em suas mãos uma extensão de sua vontade.
Dama A sorria ironicamente, sua aura púrpura intensificando-se enquanto rodopiava em torno dela.
A energia corrosiva começava a corroer o chão sob seus pés, deixando um rastro queimado por onde passava.
“Você está acompanhando bem,” ela disse, sua voz tingida de aprovação. “Mas quanto tempo você consegue durar?”
Rey devolveu o sorriso. “Mais do que você imagina.”
Ele avançava, igualando golpe por golpe. O [Sentido de Batalha] ampliava sua percepção, permitindo que antecipasse seus movimentos e reagisse com precisão de fração de segundo. Seus ataques vinham cada vez mais rápidos e fortes, mas suas contrapartidas eram fluidas e inabaláveis, como água encontrando fogo.
Dama A saltava para trás, sua aura girando violentamente em torno dela.
“Nada mal,” ela disse, seu tom entrelaçado de desafio. “Mas ainda não terminei.”
Com uma respiração funda, ela aumentava a intensidade de sua energia púrpura.
A aura corrosiva expandia-se, distorcendo o ar ao seu redor e fazendo o solo crepitar de maneira ameaçadora.
Rey sentia a mudança imediatamente.
O peso opressor de sua energia pressionava-o, e mesmo assim ele não vacilava. Em vez disso, deixava sua própria Aura de Batalha crescer, sua tonalidade vermelho-carmim brilhando enquanto ele a elevava para igualar a ferocidade dela.
Seu confronto recomeçava, o salão agora ecoando com o som de lâminas encontrando energia e passos trovejando pelo chão. Faíscas voavam a cada golpe e o solo sob eles rachava e se fragmentava.
Rey se movia com agressão calculada, suas habilidades entrelaçando-se perfeitamente para criar uma ofensiva implacável.
Dama A apertava os dentes, sua fascinação por Rey crescendo.
‘Como ele ainda está acompanhando?’ ela pensava, sua admiração tingida de frustração.
Ela recuava, sua aura rodopiando enquanto reunia energia em sua mão. A luz púrpura condensava-se em uma esfera densa e crepitante, irradiando poder destrutivo.
“Vamos ver se você consegue lidar com isso,” ela disse, sua voz firme.
Ela lançava o projétil com mortal precisão, a energia rasgando o ar em direção a Rey.
A mão de Rey em sua lâmina apertava.
Ele respirava fundo para se acalmar, mudando sua postura. Em vez de tentar destruir a energia, ele escolhia uma abordagem diferente.
Conforme a esfera se aproximava, ele golpeava para cima com precisão perfeita, sua lâmina encontrando o projétil em uma colisão explosiva. O impacto desviava a energia, enviando-a de volta para Dama A com uma força inesperada.
Seus olhos se arregalavam em surpresa enquanto a explosão a derrubava.
~BOOOOOOOOOOOMMMM!!!~
Ela voava para trás, batendo na parede com um estrondo retumbante. Poeira e entulho caiam ao seu redor enquanto ela caía no chão, momentaneamente atordoada.
Quando ela olhava para cima, Rey já estava em pé diante dela, sua lâmina posicionada a poucos centímetros de sua garganta.
Sua expressão era calma, mas firme, sua dominância na luta agora inegável.
Dama A piscava e então soltava uma pequena risada.
“Você venceu,” ela dizia, sua voz mesclada com uma mistura de derrota e diversão.
Rey baixava sua lâmina e estendia uma mão para ajudá-la a se levantar. Ela a aceitava, erguendo-se com um sorriso irônico.
“Você é melhor do que eu pensava,” ela admitiu, batendo a poeira de suas roupas.
“Você também não é ruim,” Rey respondia, seu tom leve. “Mas da próxima vez, talvez não segure tanto.”
“Você percebeu?”
“Sim… e foi ruim.”
“Não se preocupe.” Dama A ria baixinho, sacudindo a cabeça. “Na próxima vez, eu não segurarei.”
“Próxima vez?”
Rey arqueava a sobrancelha enquanto olhava para ela, fazendo a dama perceber o que acabara de dizer e o que isso implica. Ela parecia confusa por um momento, mas rapidamente se recompondo e dando de ombros.
“Sobreviva à sua marcha na linha de frente e talvez eu considere isso.”
“Tá beleza!”
A tensão entre eles se dissipava, deixando para trás um silencioso senso de respeito mútuo.
“Aliás, sou Angie.”
“Ahh… Angie…” Rey não sabia se ficava feliz ou decepcionado. “Bel nome.”
“Pfft! Claro.”
A tensão na sala mudava enquanto Dama A, agora Angie, virava-se para Rey com um sorriso. “Tudo bem, você venceu o combate. Agora, faça sua pergunta.”
Rey exalava devagar, sua expressão indecifrável enquanto se preparava para falar.
“Está relacionado ao que você ia me perguntar mais cedo,” ele começava, sua voz firme mas com um subtom de vulnerabilidade. “Você simplesmente me lembra alguém.”
Angie inclinava a cabeça, intrigada. “Quem?”
Rey hesitava, o peso de suas palavras pairando no ar.
Memórias que ele havia enterrado no fundo ressurgiam, e ele se perguntava se estava pronto para enfrentá-las. Depois de uma longa pausa, ele se recompunha e finalmente dizia,
“Uma garota chamada Alicia White. Talvez você não a conheça, mas você é muito parecida com ela.”
Os olhos de Angie se arregalavam em genuína surpresa, seu comportamento confiante por um momento vacilando.
“Alicia?” ela repetia baixinho, como se testasse o nome na língua.
Rey assentia, seu olhar firme. “Sim. Você a conhece?”
Angie buscava em seu bolso da blusa e retirava uma pequena fotografia.
“Ela é minha prima,” ela dizia, seu tom tingido de surpresa e tristeza.
Ela estendia a fotografia para ele.
“Somos nós.”
Rey pegava a foto, seu fôlego trancado enquanto olhava para a imagem. Era inconfundível—o sorriso brilhante e a presença acolhedora de Alicia irradiavam da fotografia. Mas o que o chocava ainda mais era a impressionante semelhança entre ela e Angie.
“Alicia nunca mencionou ter uma prima,” Rey murmurava, quase para si mesmo.
Angie suspirava, seu sorriso agridoce. “Isso não me surpreende. Não éramos muito próximas crescendo. Ela amava gatos, e eu amava cachorros. Nós discutíamos sobre as menores coisas, como qual era melhor. Era meio que nossa coisa.”
Rey não conseguia deixar de rir, a ideia de Alicia discutindo sobre animais de estimação pintando uma imagem vívida em sua mente.
“Parece com ela,” ele dizia, sua voz suave.
A expressão de Angie tornava-se sombria enquanto ela continuava. “Alicia e seus colegas de classe sumiram depois que foram em uma excursão. As autoridades acreditavam que fosse um acidente, mas antes que seus corpos pudessem ser encontrados…” Ela parava, seu olhar escurecendo.
“O Imperador Dragão chegou,” Rey completava por ela, compreensão surgindo em seu rosto.
Angie assentia. “Tudo mudou depois disso. Os esforços de busca foram abandonados, e o caos que seguiu varreu tudo.”
Rey engolia em seco, o peso das palavras dela assentando pesadamente em seus ombros. Ele olhava para a foto novamente antes de devolvê-la.
“Entendi.”
Angie guardava a fotografia cuidadosamente, então se voltava para Rey com um olhar curioso. “Como você conhecia a Alicia?”
Rey hesitava, sua mente acelerada.
Ele havia evitado pensar muito sobre sua conexão com Alicia por tanto tempo, mas agora estava lá, encarando-o. Como ia explicar para Angie que era um daqueles colegas de classe supostamente mortos de Alicia?
Assim que ele abria a boca para responder, um zumbido agudo os interrompia, seguido por uma voz nítida através do interfone.
“Dama A, compareça imediatamente à sala de reuniões.”
Angie fazia uma careta, olhando para o alto-falante mais próximo.
“O dever me chama,” ela dizia com um suspiro. Ela se virava para Rey, oferecendo um pequeno sorriso. “Parece que teremos que continuar essa conversa outra hora.”
Rey assentia, observando enquanto ela caminhava em direção à saída. Quando a porta se fechava atrás dela, ele se encontrava sozinho com seus pensamentos.
Ele cerrava os punhos, olhando para o chão enquanto emoções que havia enterrado começavam a emergir.
‘Sinto sua falta… Alicia.’