Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 942
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942: Rey Vs Dama A [Pt 1] 942: Rey Vs Dama A [Pt 1] “Um duelo?”
Rey piscou, surpreendido.
Dama A assentiu, caminhando em direção a ele com um sorriso leve. “Sim. Não é sempre que encontro alguém interessante o suficiente para duelar aqui. O que você me diz?”
Rey hesitou, sua mente acelerada.
Duelar com Dama A não era apenas uma oportunidade de se testar — era uma chance dourada de observar e potencialmente copiar suas habilidades. Sua reputação como a mais forte na Resistência não era exagero, e seu conjunto de Habilidades era considerado quase mítico.
Se ele pudesse replicar a natureza precisa de seu poder, seria um enorme impulso.
Mas sua hesitação durou um instante a mais, e Dama A levantou uma sobrancelha.
“Qual é o problema? Não me diga que está com medo,” ela provocou, seu tom leve, mas seus olhos atentos.
Rey estreitou o olhar. “Não estou com medo, só… considerando.”
Ela riu, inclinando a cabeça. “Bem, se você precisa de motivação extra, que tal isso? Vamos fazer uma aposta. Se você ganhar, pode me perguntar uma coisa — qualquer coisa — e eu responderei. Mas se eu ganhar, o mesmo vale para você.”
Rey cruzou os braços, intrigado. “Qualquer coisa?”
Ela assentiu.
Ele franziu a testa levemente. “O que você até quereria me perguntar?”
Os olhos violeta de Dama A o estudaram intensamente, seu sorriso se suavizando. “Eu perguntaria por que você me olha do jeito que olha.”
Rey congelou, seus pensamentos parando completamente.
“O que você quer dizer com isso?” ele perguntou cuidadosamente.
Ela deu de ombros, mas seu olhar não vacilou. “Você me olha de um jeito estranho. Triste e confuso, às vezes amargo, mas com um traço de… desejo.”
Suas palavras o atingiram fundo, e por um momento, Rey lutou para responder. Então ele forçou um sorriso.
“Você está imaginando coisas.”
“Estou?” ela contra-argumentou, sua expressão calma, mas curiosa.
Sacudindo o desconforto, Rey se concentrou na aposta. “E quanto a mim? E se eu ganhar? O que você acha que eu perguntaria?”
Os lábios dela se curvaram em um sorriso malicioso. “Suponho que você terá que ganhar para descobrir.”
Rey devolveu o sorriso. “Justo. Mas só para constar, não pegue leve. Sou mais forte do que pareço.”
A expressão de Dama A mudou, um brilho de diversão em seus olhos. “Eu sei disso. Vi uma gravação do seu combate com Ezra. Você o derrotou rápido.”
Rey levantou uma sobrancelha.
“Está me vigiando agora? Isso soa um pouco obsessivo, você não acha?”
“Eu? Obsessiva? Isso é rico vindo de alguém que me encara como se estivesse tentando resolver um mistério.” Ela riu, o som surpreendentemente leve.
Ambos riram, a tensão aliviando um pouco.
Mas então o tom dela se tornou mais sério.
“Só para você saber, eu não sou Ezra. Se você não der tudo de si, vai se arrepender.”
Rey sorriu, assumindo posição. “Nem pense nisso.”
Ela espelhou sua postura, sua expressão calma, mas focada. O ar entre eles se carregou, o zumbido suave do salão de treinamento parecendo ampliar a antecipação.
Ambos se encararam, prontos para lutar.
*******
‘Esse cara…’
O salão de treinamento crepitava com tensão enquanto Rey e Dama A se enfrentavam.
A antecipação silenciosa no ar parecia quase ensurdecedora. O olhar de Dama A permaneceu em Rey, estudando-o com uma mistura de curiosidade e intrigação.
Diferente de todos os outros na Resistência, Rey não a abordava com a mesma reverência. Sem olhares impressionados, sem formalidades, sem escolha cuidadosa de palavras projetadas para aplacar sua reputação.
Ele estava… casual. Amigável, até.
Como se fossem iguais.
Como se já se conhecessem.
‘Já nos encontramos antes?’ O pensamento atravessou sua mente, não solicitado. Mas ela rapidamente o descartou, optando em vez disso por se concentrar no duelo à frente.
Perguntas poderiam esperar.
Ela respirou fundo e ativou sua Habilidade Especial. Seu corpo se iluminou com uma aura carmesim, energia destrutiva envolvendo-a em ondas visíveis.
~WHUUUUSSSHHH!!!~
Seus músculos se tensionaram, suas habilidades físicas aprimoradas ao máximo.
Os olhos de Rey se estreitaram enquanto a energia se espalhava ao redor dela, e sua postura mudou ligeiramente em resposta.
Dama A sorriu.
“Vamos ver do que você realmente é feito.”
Num borrão de movimento, ela fechou a distância entre eles, sua velocidade agora em um nível impressionante.
~BAM!~
Rey mal teve tempo de levantar os braços antes que o primeiro golpe dela colidisse com suas defesas, a força reverberando por seu corpo.
O impacto o fez deslizar para trás, mas ele firmou os calcanhares e se preparou. Ela avançou, seus movimentos implacáveis enquanto desferia uma série de golpes. Rey bloqueou e desviou onde pôde, seus olhos aguçados e calculistas.
“Você é rápida,” ele murmurou, desviando de um chute que poderia ter lhe tirado o fôlego.
“E você é lento,” ela respondeu com um sorriso, executando um golpe giratório que o forçou a recuar novamente.
A energia de Rey brilhou brevemente enquanto ele se reforçava, seu corpo emitindo um brilho suave.
Ele contra-atacou, seus movimentos agora mais deliberados, encontrando seus golpes com precisão calculada. Por um momento, sua troca pareceu igualmente equilibrada, mas não demorou muito para Dama A começar a ganhar a vantagem novamente.
“Você está se contendo,” ela disse, sua voz firme enquanto desviava de um golpe e acertava um jab afiado em seu lado. “Pare de desperdiçar meu tempo.”
Rey fez uma careta, mas manteve sua postura, sua expressão ilegível.
Dama A franziu a testa, então permitiu que sua aura carmesim mudasse.
A energia vermelha ao redor de seu corpo se aprofundou em uma tonalidade mais escura e ameaçadora de roxo. Seus golpes se tornaram ainda mais rápidos, seu poder mais avassalador.
Ela mirou um golpe em seu peito, um soco imbuido com força suficiente para lançá-lo longe.
O impacto conectou, e Rey cambaleou para trás, suas defesas desmoronando sob o poder puro. A força o lançou pelo salão de treinamento, e ele bateu no chão com força, rolando até parar.
Dama A se endireitou, sua energia pulsando ao seu redor.
“Levante-se,” ela chamou, seu tom meio comando, meio provocação. “Ou já acabou?”
Rey gemeu ao se levantar, batendo a poeira das mangas. Apesar do golpe, ele não estava irritado ou abalado.
Em vez disso, ele sorriu, seu olhar se fixando no dela com determinação renovada.
“Você realmente não economiza nos golpes, né?” ele disse, rolando os ombros.
“Eu disse para não se conter,” ela respondeu, cruzando os braços.
“Você está certa,” Rey disse, seu sorriso se alargando. “Eu não vou.”
Os lábios de Dama A se curvaram em um sorriso. “Ótimo.”
Eles assumiram suas posições novamente, a tensão entre eles crescendo ainda mais.
A verdadeira luta estava prestes a começar.