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Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 936

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  3. Capítulo 936 - 936 Insubordinação Flagrante 936 Insubordinação Flagrante Rey
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936: Insubordinação Flagrante 936: Insubordinação Flagrante Rey estava na sala austera, seu rosto impassível enquanto o silêncio se estendia.

A visão do Almirante Zach Skylar, seu pai, despertou memórias que ele havia enterrado há muito tempo.

Ele se lembrava de ser um menino, com não mais de sete anos, em pé na grandiosa biblioteca de sua família. Seu irmão mais velho, Ezra, tinha acabado de voltar de vencer uma competição prestigiada — uma entre muitos troféus que adornavam as prateleiras. Sua irmã mais nova, Mira, estava sentada no sofá, com seus prêmios de recital de piano espalhados como uma exibição de pedras preciosas.

Rey segurava um desenho no qual havia trabalhado por dias, suas pequenas mãos apertando o papel firmemente enquanto se aproximava de seus pais.

“Eu fiz isso”, ele disse suavemente, estendendo-o para eles.

Seu pai mal olhou para cima do seu tablet de negócios. “Que bom, Rey.”

Sua mãe, sentada do outro lado da sala com sua assessora de campanha, nem mesmo levantou o olhar. “Por que você não mostra isso para seus irmãos, querido? Eles são os que têm o toque artístico nesta família.”

Ezra sorriu ironicamente, Mira deu uma risadinha, e Rey recuou, dobrando o desenho firmemente em suas mãos até que as bordas rasgassem.

“Você é apenas… mediano, Rey”, disse seu pai uma vez durante um raro jantar em família. “Não há nada de errado com isso. O mundo também precisa de pessoas medianas.”

As palavras de seu pai ecoavam em sua mente, um refrão que o assombrava durante sua infância. A decepção nos olhos de seu pai, a falta de reconhecimento de sua mãe — isso o moldou de maneiras que ele ainda não entendia completamente.

Mediano.

‘Meu pai era um empresário muito bem-sucedido, e minha mãe uma política popular… ambos eram bem conhecidos no mundo.’
Mesmo criança, seus pais exibiam sua irmã e seu irmão para o mundo, enquanto ele permanecia ao fundo.

Não era de admirar que praticamente ninguém jamais descobriu a conexão que ele tinha com a bem-sucedida Família Skylar. Mesmo morando na mesma casa e tendo a mesma família, a vida que compartilhava com seus irmãos não poderia ser mais diferente.

Ele tinha que ir para uma escola menos avançada.

Nenhum de seus pais se importava em comparecer a qualquer evento escolar, e ele ficava com um substituto.

… E assim por diante.

Em última análise, Rey aprendeu a aceitar seu lugar no mundo.

Ele era Mediano… sempre seria.

Até… a transmigração para H’trae acontecer… e ele não ser mais tão mediano.

“Hmm…”

De volta ao presente, os dedos de Rey apertaram levemente a borda da cadeira enquanto o Almirante Skylar falava.

“A destruição daquela base não era o resultado desejado”, disse o Almirante, seu tom severo e inflexível. “A sede tinha planos para monitorar o local mais adiante para coletar informações críticas. Essa oportunidade agora foi perdida. Por isso, a missão de sua equipe é considerada um fracasso.”

Tess, em posição de sentido, não disse nada, embora o aperto de sua mandíbula traísse sua frustração. Josh parecia querer discutir, mas um olhar de Tess o manteve em silêncio. O resto da equipe permaneceu estoico, suas expressões cuidadosamente neutras.

Rey, entretanto, não conseguiu se conter. Ele se levantou, sua voz cortando o ar tenso.

“Merda.”

Todos os olhares se voltaram para ele, mas ele só tinha olhos para o homem à frente da sala.

A expressão do Almirante Skylar escureceu. “Com licença?”

“Eu disse merda”, repetiu Rey, seu tom calmo, mas suas palavras cortantes. “Você está culpando essa equipe por algo que eles não tinham controle. Não destruímos a base, e você sabe disso. Se alguma coisa, temos sorte que ela se foi.”

“Controle seu tom garoto,” seu pai retrucou, sua voz cheia de autoridade. “Esta é uma avaliação profissional, não uma disputa familiar.”

“Família?” Os lábios de Rey se curvaram em um sorriso amargo. “Quem está trazendo família para isso? Pelo que me diz respeito… eu não tenho nenhuma.”

Os olhos de Tess se arregalaram levemente, assim como os do resto da equipe. A tensão na sala se tornou sufocante, mas Rey não parou.

“Garoto, se você não fechar a boca agora mesmo, eu vou—”
“Você pode tentar me suprimir, Almirante”, disse Rey, usando propositalmente o título em vez de “pai.” “Mas eu não vou ficar parado enquanto você menospreza essa equipe por algo fora do nosso controle.”

O olhar do Almirante perfurou Rey, sua raiva aumentando, mas Rey não vacilou.

“E não vamos esquecer,” continuou Rey, sua voz subindo um pouco, “o que estava acontecendo naquela base— atrocidades que precisavam ser interrompidas. Quem destruiu fez um favor ao mundo, mesmo que não tenhamos sido nós.”

O silêncio que seguiu foi pesado, mas Rey não se intimidou. Ele se manteve firme, seu olhar fixo no de seu pai.

Pela primeira vez em anos, Rey se sentiu desacorrentado.

Não pela desafiadura, mas pela realização de que não precisava da aprovação do seu pai.

‘Que doce catarse…’ Ele sorriu para si mesmo. ‘Finalmente coloquei tudo para fora.’
A tensão na sala crepitava como eletricidade enquanto o olhar do Almirante Skylar permanecia fixo em Rey, mas antes que ele pudesse falar novamente, o som de botas contra o chão interrompeu o silêncio.

Ezra entrou, sua imponente presença dominando a entrada.

Seus olhos aguçados varreram a sala antes de se fixarem em Rey, sua expressão uma mistura de irritação e desprezo.

“Rey,” Ezra começou, sua voz fria, “você ultrapassou seus limites. Eu conseguia ouvir sua voz de fora da sala, e está claro que você esqueceu a cadeia de comando. Sua insubordinação não será tolerada.”

Rey virou a cabeça lentamente, seus lábios se curvando em um sorriso leve.

“Você claramente precisa ser disciplinado!”

“Disciplinar eu? Você?” Ele riu, o som baixo e zombeteiro. “Ezra, você não é digno de me disciplinar. Só os fortes podem julgar os fracos, e você… você é fraco.”

O rosto de Ezra escureceu, e ele avançou, seus punhos cerrando. A atmosfera da sala ficou mais pesada a cada passo que ele dava.

Mas então, uma voz serena cortou a tensão, parando Ezra a meio passo.

“Chega, Ezra,” a voz disse, calma, mas comandante.

O sorriso de Rey se alargou.

“Faz tempo que não ouço essa voz,” ele disse, virando seu olhar para a entrada.

Parada lá estava Lisa Skylar, sua postura composta irradiando uma confiança inabalável. Seus cabelos longos enquadravam seu rosto, e seus olhos penetrantes exibiam um calor reservado à família.

“Irmão mais velho,” Lisa disse com um pequeno sorriso, sua voz suave.

Rey deu de ombros nonchalantly. “Não me chame assim. Não considero você minha irmã, nem nenhum de vocês minha família.”

Sua voz era firme, quase indiferente, mas o peso de suas palavras atingiu a sala como um martelo.

O sorriso de Lisa vacilou por um momento antes dela recuperar a compostura.

“Entendo,” ela disse suavemente.

Rey cruzou os braços e se inclinou levemente para trás. “Também não sou seu subordinado. Estou trabalhando com você para ajudar a humanidade, mas isso não é o mesmo que estar sob você.”

Lisa inclinou a cabeça, seu tom permanecendo calmo.

“Rey, uma organização não pode funcionar assim. Precisa haver uma hierarquia, disciplina e confiança. Sem isso, tudo se desmorona.”

Rey riu, seus olhos brilhando com desafiadura. “Uma organização baseada em hierarquia deveria colocar a pessoa mais capaz no comando. Se esse fosse o caso, eu seria superior a todos vocês.”

Ele se ergueu, seu olhar varrendo Ezra, Lisa e o Almirante Skylar.

“Comparado a mim, vocês são simplesmente medianos.”

O rosto de Ezra se contorceu de raiva, seus punhos tremendo enquanto ele lutava para se conter.

Mas Rey não tinha terminado. Sua expressão se tornou gelada enquanto ele imitava o tom de seu pai de anos atrás, sua voz pingando com ironia.

“Não há nada de errado em ser mediano. O mundo também precisa de pessoas medianas.”

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