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Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 915

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915: Nova Terra 915: Nova Terra “Haaa…”

O zumbido fraco de um gerador e o som distante de vozes murmuradas trouxeram Rey de volta à consciência. Seu corpo se sentia pesado, como se tivesse sido arrastado pelas profundezas do esgotamento e deixado para apodrecer.

Ele se mexeu, a textura áspera de um cobertor esfarrapado roçando contra sua pele.

Ele abriu os olhos para um teto desconhecido, fracamente iluminado por uma lâmpada piscante. O ar estava úmido, carregando o cheiro de ferrugem e mofo, e sua cabeça latejava levemente enquanto tentava reconstruir onde estava.

“Você acordou,” disse uma voz calma, mas cautelosa.

Rey virou a cabeça, encontrando o olhar de um jovem a alguns metros de distância.

Ele parecia ter vinte e poucos anos, com cabelos castanhos bagunçados e olheiras, como se o sono fosse um luxo que ele não tinha há muito tempo. Suas roupas eram gastas, mas funcionais, uma mistura de tecido remendado e couro reforçado que sugeria praticidade e sobrevivência.

“Onde…?” A voz de Rey saiu rouca, e ele limpou a garganta. “Onde estou?”

O jovem não respondeu imediatamente.

Em vez disso, seus olhos afiados examinaram Rey de cima abaixo, avaliando-o com a precisão de alguém acostumado ao perigo. Antes que Rey pudesse repetir sua pergunta, a porta da sala rangeu ao abrir, e uma mulher entrou.

O corpo de Rey se tensionou involuntariamente.

Sua presença era comandante, seus movimentos precisos e deliberados.

Ela era alta, com uma estrutura esguia, mas atlética, e seu longo cabelo preto estava preso em uma trança prática. Seus olhos, no entanto, eram o que mais o impressionavam — frios, calculistas e cheios de um peso que falava de incontáveis dificuldades.

Ela o estudou por um momento antes de falar. “Ele acordou, hein? Bom. Isso nos poupa algum problema.”

Rey se sentou lentamente, ignorando a rigidez em seus músculos.

“Quem são vocês? E onde estou?” ele perguntou novamente, sua voz mais firme desta vez.

A mulher cruzou os braços e se encostou no batente da porta.

“Você está em nosso abrigo. E somos nós que fazemos as perguntas aqui, não você.”

O homem interveio, sua voz tingida de suspeita. “Nós te encontramos desmaiado ao ar livre, cercado por monstros. Se não tivéssemos intervindo, você teria sido despedaçado e comido antes do nascer do sol.”

A testa de Rey se franziu.

Monstros? Essa palavra parecia fora de lugar, errada de alguma forma. “Monstros? Do que você está falando? Isso é a Terra, não é?”

A expressão da mulher mudou, um lampejo de confusão cruzou seu rosto.

“Claro, isso é a Terra. Que tipo de pergunta é essa?”

Rey abriu a boca para responder, mas a mulher continuou, seu tom afiado.

“Deixe-me adivinhar — você é mais um daqueles que perderam a memória? Ou talvez você esteja apenas fingindo ser tolo.”

Perderam a memória? Rey decidiu não insistir nesse ponto por enquanto.

“Então por que há monstros?” ele perguntou, seu tom medido apesar da tempestade de pensamentos em sua cabeça. “E por que vocês estão agindo como se isso fosse normal?”

Nisso, a mulher suspirou, seus olhos se estreitando levemente como se ponderasse se deveria ou não entreter sua ignorância. “Normal? Nada tem sido normal por quase um ano agora. Desde que o mundo caiu sob o domínio daquele monstro que se autodenomina Imperador Dragão.”

O coração de Rey quase pulou uma batida, mas ele manteve a compostura, sua expressão ilegível.

‘Imperador Dragão… Isso significa…’ Sua mente acelerava, juntando os fragmentos.

O mesmo Círculo Mágico que o havia enviado de volta para a Terra — ele também deve ter trazido o Imperador Dragão. Mas algo estava errado. Se havia sido quase um ano para a Terra, então o Imperador Dragão deve ter chegado muito antes dele.

‘Estou atrasado.’ Ele franziu a testa. ‘É por isso que o mundo parece assim.’
A mulher continuou, alheia à revelação interna dele.

“Ele surgiu do nada, uma onda de energia tão maciça que praticamente sacudiu o planeta. E desde então, ele tem espalhado sua corrupção. Pessoas… pessoas comuns… elas se transformam em monstros sob sua influência. Alguns mais lentamente que outros, mas chega a todos eventualmente. Agora ele governa o mundo através do medo e do caos.”

O jovem interrompeu, sua voz com um toque de hostilidade. “E isso nos traz de volta a você. Quem é você? E de que lado você está?”

Os olhos de Rey oscilavam entre eles.

Suas expressões estavam reservadas, e a postura do homem sugeria que ele estava pronto para lutar, se necessário. Rey percebeu que deveria parecer suspeito — uma figura desconhecida encontrada no meio do nada, emitindo algum tipo de energia.

“Não sou seu inimigo,” Rey disse cuidadosamente. “Não trabalho para o Imperador Dragão, se isso é o que você está perguntando.”

O homem bufou. “É exatamente isso que alguém que trabalha para ele diria.”

“Calma, Josh,” a mulher disse, embora seu tom carecesse de calor. Ela voltou seu olhar para Rey. “Você não parece um de seus fantoches, pelo menos ainda não. Mas não vou correr riscos.”

Rey cerrava os punhos sob o cobertor, lutando contra o impulso de reagir. Ele não podia se dar ao luxo de perder a calma agora.

“O que você quer dizer com ‘ainda não’?”

A expressão da mulher escureceu. “A corrupção se espalha, não importa quem você seja. Algumas pessoas demoram mais para se transformar, mas todos acabam se transformando eventualmente. É por isso que estamos aqui — aqueles de nós que ainda não se transformaram, lutando enquanto ainda podemos.”

“E você?” Rey perguntou, sua voz quieta, mas firme. “Quem é você?”

Os lábios da mulher se curvaram em um sorriso leve e sem humor. “Combatentes pela liberdade, se você quiser nos chamar assim. Um pequeno grupo de pessoas que conseguiu despertar habilidades especiais. Estamos tentando retomar o que pudermos, pouco a pouco.”

‘Habilidades Especiais? Como a Janela do Sistema?’ Rey se perguntava. ‘Suponho que a imensa energia do Imperador Dragão tenha causado algo na Terra, ou talvez tenha sido a Magia que nos trouxe aqui.’
Ela infectou humanos com energia — ou melhor, Mana.

Aqueles que eram incompatíveis com a energia tornaram-se Monstros, enquanto aqueles compatíveis desenvolveram poderes especiais. Quanto aos humanos normais, era mais provável que seu corpo ainda não tivesse decidido qual caminho seguiria em sua evolução.

A razão pela qual Rey podia adivinhar todas essas coisas — e fazê-lo corretamente — era devido às suas muitas sessões com Lucielle de volta em H’Trae.

Eles haviam discutido muitas coisas, uma delas sendo os efeitos súbitos de uma enorme onda de Mana em seres vivos que não haviam experimentado sua energia antes.

Esses eram os resultados projetados.

‘Como esperado, nos deram novos corpos na nossa Transmigração, e aqueles corpos que vi antes deveriam ter sido nós…’ Rey suspirou. ‘Isso provavelmente significa que nunca deveríamos ter conseguido retornar à Terra.’
A mente de Rey girava com essa nova descoberta, tentando processar tudo enquanto mantinha sua fachada calma.

O homem — Josh — falou novamente, seu tom acusatório. “Nós sentimos uma onda de energia perto de onde encontramos você. Uma enorme. A última vez que sentimos algo assim foi quando ele chegou.”

Seus olhos perfuravam os de Rey.

“Então me diga — o que diabos você é?”

Rey não respondeu imediatamente, sua mente, ao invés disso, corria para processar essa nova informação.

‘Essa energia deve ter sido do efeito da Magia Antiga que causou nossa transmigração.’
Rey_ não sabia como explicar isso para essas pessoas, ou se ele até mesmo tinha que fazer isso.

Eleconsidered mentir, mas descartou isso.

Essas pessoas estavam demasiadamente desconfiadas, demasiadamente desesperadas para confiar facilmente.

‘Isso não significa que eu deva confiar nelas, embora.’ Ele decidiu. Embora tenham salvado sua vida e sejam sobreviventes desta versão apocalíptica da Terra, isso não significava que necessariamente eram confiáveis.

“Eu—”
A mulher falou antes que ele pudesse responder. “A energia que detectamos não era normal. É por isso que até nos demos ao trabalho de verificar. E agora você está aqui, vivo e estranhamente… intacto.”

Rey exalou lentamente, encontrando o olhar dela.

“Eu não sei o que dizer a você. Eu sou apenas… alguém tentando sobreviver, como você.”

Não era uma mentira, mas tampouco era a verdade completa. A mulher o estudou por mais um momento antes de assentir levemente.

“Certo. Por enquanto, você fica aqui. Mas não pense que não vamos estar de olho em você.”

Rey assentiu, sua mente já correndo à frente.

O Imperador Dragão estava aqui, governando a Terra. Emil tinha ido embora, deixando-o desamparado e vulnerável. E pior de tudo, seu nível havia sido redefinido para Nível 1.

As coisas estavam atualmente no seu pior momento.

“Diga-nos seu nome.” A mulher finalmente falou. “Meu nome é Tess.”

Ele sorriu suavemente e respondeu. “Eu sou Rey.”

“Rey… Entendo.”

‘Então eles não sabem nada sobre mim? Isso é bom…’
À medida que a mulher e Josh trocavam um olhar e saíam da sala, Rey se recostou contra a parede, seus punhos tremendo. Ele havia sido jogado em uma Terra à beira do colapso, e por enquanto, tudo que ele podia fazer era pensar.

Pensar e sobreviver.

‘Suponho que a primeira coisa que eu deva fazer é Subir de Nível.’ Um sorriso irônico se formou em seu rosto enquanto ele chamava silenciosamente por sua Janela do Sistema.

[JANELA DE STATUS]
– Nome: Rey Skylar
– Raça: Humano
– Classe: NULO
– Nível: 1 (0.00% EXP)
– Força Vital: 1
– Nível de Mana: 1
– Habilidade de Combate: 1
– Pontos de Estatística: 0
– Habilidades (Exclusivas): [Doppel]
– Habilidades (Não-Exclusivas): NULO
– Alinhamento: Caótico Neutro
[Informações Adicionais]
Desconhecido… nenhuma informação foi fornecida.

[Fim das Informações]
Rey suspirou ao ver isso, fechando os olhos enquanto exalava profundamente.

“Por onde eu começo?”

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