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Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 913

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  3. Capítulo 913 - 913 Lar Doce Lar 913 Lar Doce Lar ~FSHUUUU~
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913: Lar Doce Lar 913: Lar Doce Lar ~FSHUUUU!~
O ar estava denso, pesado com cinzas e o fedor ácido da decomposição.

“Huff… Ack!” Rey tossiu enquanto se levantava do chão duro, seus braços tremiam sob o peso do próprio corpo.

Ele piscou rapidamente, a visão embaçada, como se o mundo ao seu redor tivesse sido imerso em fumaça e ruína. Lentamente, seus arredores foram ficando nítidos, e o que viu o paralisou no lugar.

Desolação.

Para onde olhasse, o caos reinava supremo.

Metal torcido, concreto estilhaçado e terra enegrecida se estendiam em todas as direções. Fogos ardiam ao longe, seu brilho lançando uma luz ameaçadora sobre o horizonte irregular. As formas outrora familiares dos prédios agora eram irreconhecíveis, reduzidas a ruínas esqueléticas.

Acima, o céu girava em tonalidades antinaturais—cinzas, vermelhos e faixas de relâmpagos amarelados e doentios crepitando nas nuvens.

Rey cambaleou até ficar de pé, suas pernas fracas e instáveis. Sua cabeça martelava, uma dor surda e persistente que só adicionava à confusão que girava em sua mente.

Ele deu um passo cauteloso para frente, suas botas rangendo em cima do vidro quebrado e destroços.

“Onde… eu estou?” ele murmurou, sua voz rouca e trêmula.

A pergunta parecia absurda mesmo enquanto a fazia. Um pavor crescente se instalou em seu peito enquanto ele avaliava a devastação. Ele reconhecia o terreno, apesar do seu estado ruinoso—a curva da estrada, os escombros retorcidos das grades de proteção, os resquícios carbonizados de uma placa próxima.

Era a rodovia.

Aquela rodovia.

Memórias inundaram, não solicitadas e cruéis. O chiado dos pneus. O estrondo metálico ensurdecedor. Os gritos—de seus colegas de classe, seus professores—todos cessados em um instante.

A respiração de Rey falhou enquanto seus olhos eram atraídos para um ponto específico. Suas pernas se moveram por conta própria, levando-o a uma cena que tinha se incrustado em sua mente há muito tempo.

Lá estava.

Os restos amassados do ônibus escolar jaziam semi-enterrados na terra, sua pintura outrora brilhante agora desbotada e chamuscada.

Ao redor, havia corpos, ou o que restava deles.

Restos mortais decadentes, desmoronados em posições antinaturais, seus últimos momentos congelados em quietude grotesca.

‘O acidente… e estes devem ser os corpos.’
Rey sentiu a bile subir na sua garganta enquanto seu olhar pousava sobre uma silhueta menor—um estudante, braços ainda estendidos como se alcançasse por uma segurança que nunca chegou.

“Não…” ele sussurrou, sua voz mal audível. Seus joelhos dobraram, e ele caiu no chão, o peso da visão o esmagando. “Não, não, não…”

Ele pressionou as palmas contra as têmporas, sua cabeça balançando como se pudesse forçar as memórias a irem embora. Mas elas não iam.

Elas o arranhavam, cada imagem mais nítida e vívida que a anterior.

“Todos nós fomos transportados para H’Trae antes de morrermos, então de quem são esses corpos?” Ele se perguntou. “Talvez somente nossas Almas foram transportadas. Isso faz sentido…”
Mas, com essa compreensão veio outra que o atingiu como um martelo.

Ele estava de volta.

De volta à Terra.

Mas não era a Terra que ele conhecia.

Este lugar estava errado—quebrado de formas que ele não conseguia compreender. Ele se forçou a ficar de pé, suas mãos cerradas em punhos ao seu lado.

“Emil,” ele chamou, sua voz cortando o silêncio opressor. “Emil!”

Nenhuma resposta.

Ele tentou novamente, mais alto dessa vez, seu tom tingido de desespero. “Emil! Onde você está?”

Ainda nada.

O peito de Rey se apertou enquanto um pensamento terrível começava a se formar.

Ele fechou os olhos e buscou com seus sentidos, procurando por aquela presença familiar—a voz constante do Familiar que normalmente nunca se calava.

Mas não havia nada.

Apenas um vazio onde a presença de Emil deveria estar.

“Emil… não.” Sua voz falhou e ele deu um passo trêmulo para trás. “Você não pode ter ido. Não pode!”

O pânico começou a infiltrar-se, enrolando-se ao redor de seu coração como um torniquete.

Ele se sentia fraco, instável, como se seu corpo o estivesse traindo. Seus membros estavam pesados, suas respirações superficiais e trabalhadas. Cada passo era um esforço, cada movimento uma batalha.

“O que está… acontecendo comigo?” ele murmurou, sua visão nadando.

Instintivamente, ele pronunciou o comando que se tornara automático para ele ao longo dos anos.

“Informação de Status.”

Uma tela translúcida se materializou à sua frente, seu brilho familiar oferecendo um sentido momentâneo de conforto. Mas enquanto seus olhos varriam os dados, esse conforto se estilhaçou.

[JANELA DE STATUS]
– Nome: Rey Skylar
– Raça: Humano
– Classe: NULO
– Nível: 1 (0.00% EXP)
– Força Vital: 1
– Nível de Mana: 1
– Habilidade de Combate: 1
– Pontos de Atributo: 0
– Habilidades (Exclusivas): [Doppel]
– Habilidades (Não-Exclusivas): NULO
– Alinhamento: Caótico Neutro
[Informações Adicionais]
Desconhecido… nenhuma informação foi fornecida.

[Fim Da Informação]
O coração de Rey afundou. Suas mãos tremiam enquanto ele percorria as informações, esperando—rezando—ter lido algo errado.

Mas a verdade era inegável.

Seus atributos tinham sido redefinidos. Seu nível havia sido zerado.

Ele estava de volta ao início.

“Não… isso não é real,” ele sussurrou, sua voz tremendo. “Isso não pode ser real.”

A tela piscou antes de desaparecer, deixando-o sozinho com seus pensamentos. Sozinho com o peso esmagador da realidade. Ele cerrou os punhos, suas unhas cravando em suas palmas o suficiente para tirar sangue.

“Adrien…” ele rosnou, o nome escapando de seus lábios como uma maldição.

Ele não sabia como ele era capaz de fazer tudo isso, mas ele sabia o culpado.

‘Adrien está por trás disso.’
Adrien o traiu, roubou Emil e o deixou apodrecer neste deserto.

“Por quê?” ele murmurou, sua voz mal acima de um sussurro. “Por que você faria isso?”

Essa questão já não importava mais para ele.

“Eu tenho que voltar de alguma forma… e uma vez que eu voltar, eu vou… vou me certificar…”

O mundo ao redor dele pareceu escurecer, a atmosfera opressiva se fechando.

Seu corpo se sentia como chumbo, sua força drenada não apenas fisicamente, mas emocionalmente. Ele tropeçou para frente, sua visão se estreitando à medida que o esgotamento se apoderava. A última coisa que ele viu antes da escuridão o reivindicar foi os restos deteriorados de seus colegas de classe, seus olhos vazios encarando-o de volta como se zombassem de seu fracasso.

E então, ele caiu.

O corpo de Rey atingiu o chão com um baque surdo, sua consciência se esvaecendo.

O deserto ao seu redor permaneceu imóvel, silencioso, desinteressado pela figura solitária jazendo vulnerável em meio ao caos.

… Quase como se reconhecesse os eventos que estavam por vir.

*
*
*
[Conclusão Do Arco 6: O Arco da Academia Dragão]
~Aviso: Preparem-se Para A Última E Grande Aventura De Nosso Extra Amado~
O Arco Final Está Próximo!

{O Arco da Última Fronteira agora começará…}
A/N: Eu sei que este Arco foi lento em alguns momentos, e muitos leitores deixaram de acompanhar nesse ponto, mas para aqueles que permaneceram… Obrigado. A história concluirá no Arco 7, e espero que todos tenham um tempo maravilhoso ao ler.

Saúde!

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