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Ponto de Vista de Um Extra - Capítulo 912

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912: O Mentor 912: O Mentor Os remanescentes do círculo de magia ainda pulsavam levemente, como os últimos suspiros de uma estrela moribunda.

As ruínas da Capital eram um contraste gritante com a quietude sinistra que se abatera sobre o campo de batalha outrora caótico. Adrien estava no centro do círculo, seu casaco escuro balançando ligeiramente na brisa sem vida.

Seus olhos afiados brilhavam enquanto focavam na substância à sua frente—uma massa de Lodo negro e retorcido, pulsando e estremecendo como se estivesse viva.

E estava viva.

“Heh…” Os lábios de Adrien curvaram-se em um sorriso astuto enquanto se aproximava do Lodo, que se retraía levemente antes de avançar novamente, como se testasse os limites de seu novo confinamento.

Adrien inclinou a cabeça e estalou os dedos, um som agudo e decisivo que ecoava de forma sobrenatural no silêncio. O ar em volta do Lodo cintilou, e num instante, um cubo translúcido de energia brilhante materializou-se ao redor dele.

~FWUP!~
A massa negra chocou-se contra o interior do cubo, seus golpes abafados e silenciosos, mas cheios de um desespero primal e cru.

“Emil,” Adrien disse suavemente, quase ternamente, sua voz gotejando de escárnio. “Nos encontramos novamente.”

O Lodo debatia-se violentamente, sua forma torcendo e contorcendo-se em tentativas fúteis de escapar. O sorriso de Adrien alargou-se enquanto ele agachava-se para encontrá-lo no nível dos olhos, seus dedos traçando padrões ociosos no ar logo além da superfície do cubo.

“Você pode parar com isso agora,” Adrien disse, seu tom leve mas com uma borda que traía seu divertimento. “Você não pode escapar. Não desta vez.”

O Lodo quedou-se momentaneamente, depois atirou-se contra o cubo com renovado vigor, a estrutura inteira tremendo sob seu assalto.

Adrien observava com interesse moderado, inclinando-se ligeiramente para frente.

“Ah, ainda tão espirituoso. Eu deveria prever isso. Afinal, você sempre foi uma coisinha escorregadia, não foi? Escapando de mim, escondendo-se com o Rey, alimentando-se dele como o parasita que você é.”

O nome ‘Rey’ pareceu desencadear uma reação no Lodo.

Ele avançou novamente, chocando-se contra as paredes do cubo com uma ferocidade que fez Adrien rir.

“Ah, preocupado com ele, está?” Adrien se endireitou, sacudindo pó inexistente de seu casaco. “Eu não estaria. Pelo menos não ainda. Imagino que ele ainda esteja vivo… mas por quanto tempo, não posso dizer. Onde quer que esteja agora, bem, vamos apenas dizer que eu não trocaria de lugar com ele. Não que eu alguma vez quisesse.”

O Lodo estremeceu, sua forma desabando brevemente em uma poça trêmula antes de se reconstituir, como se reunisse suas forças.

Adrien observava-o intensamente, sua expressão transformando-se em algo mais frio.

“Você sabe,” ele começou, sua voz suave mas incisiva, “você me enganou uma vez. Você se lembra disso, Emil? Como você me deixou para trás depois que eu confiei em você? Depois que eu lhe dei tudo?”

Os olhos de Adrien estreitaram, sua mão pressionando contra a superfície do cubo.

“Você fez de mim um tolo. Tudo para poder fugir com o Rey e desempenhar o papel do companheiro leal. Roubando Habilidades de mim para dar a ele.”

Os movimentos do Lodo lentificaram, quase como se pudessem sentir o peso das palavras de Adrien. Adrien sorriu finamente.

“Oh, não tente negar. Eu sei o que você fez. Você pensou que poderia me manipular, usar-me e depois descartar-me. E por quê? Para servi-lo?”

Foi exatamente por isso que ele excluiu o Lodo do efeito da Magia.

Tudo por este momento.

~ZZZZTTZZZ!~
O cubo brilhou mais intensamente, a energia crepitando enquanto Adrien infundia mais poder na barreira. O Lodo recuou levemente, sua forma se contraindo para dentro.

“Veja onde isso te levou,” Adrien continuou, sua voz afiada com satisfação.

“Aqui está você, arrancado de seu precioso mestre. E o Rey?” Ele riu suavemente, o som desprovido de calor. “O Rey está isolado. Perdido. Onde quer que eu tenha enviado ele, ele está sozinho agora. Completamente, absolutamente sozinho.”

O Lodo avançou novamente, seus golpes agora mais fracos, mas não menos desesperados. Adrien agachou-se mais uma vez, seu rosto a centímetros da superfície do cubo.

“Você realmente acha que ele sobreviverá sem você? Eu me pergunto quanto tempo ele durará antes de finalmente quebrar.”

Por um momento, o silêncio entre eles, quebrado apenas pelo zumbido fraco do cubo mágico.

Adrien estudou o Lodo, sua expressão ilegível.

“Eu não queria que chegasse a isso,” ele disse finalmente, seu tom quase conversacional. “Mas o Rey não me deixou escolha. Ele estava sempre no caminho, sempre tentando ser o herói. E heróis?”

Ele balançou a cabeça, um sorriso amargo surgindo em seus lábios. “Heróis são um incômodo.”

A voz de Adrien abaixou, suas próximas palavras quase um sussurro.

“Você acha que eu queria traí-lo? Armá-lo para falhar? Assisti-lo perder tudo?” Ele fez uma pausa, então riu suavemente, o som tingido de amargura. “Bem, talvez uma parte de mim quisesse. Chame isso de mesquinho, se quiser. Eu nunca esqueci aquela primeira vez que tentei falar com ele, e ele me ignorou completamente. Ah, tenho certeza de que ele não me ouviu—não é como se eu fosse delirante—mas ainda assim. Foi irritante. Ele tem sido irritante desde então.”

O Lodo tremeu, sua forma tremendo como se em resposta às palavras de Adrien.

Adrien recuou, seus braços descansando casualmente sobre seus joelhos. “E agora, Emil, você é meu. O Rey se foi, e você é tudo o que resta. Sugiro que se acostume com esse arranjo, porque gostando ou não, eu sou seu mestre agora.”

~WHAM!~
A forma do Lodo mudou violentamente, atingindo o cubo com um último golpe desesperado. O sorriso de Adrien voltou, sua mão pressionando levemente contra a superfície do cubo.

“Ah, não me olhe assim,” ele disse, seu tom zombeteiramente gentil. “Eu sei que você não gosta, mas é para o melhor. Você verá isso em breve.”

Ele levantou-se, sacudindo o casaco mais uma vez enquanto o cubo flutuava para cima, suspenso por sua magia. O Lodo continuou lutando, mas seus movimentos agora eram mais lentos, mais fracos, como se até ele percebesse a futilidade de seus esforços.

“Você tem sorte, sabia,” ele disse calmamente. “Sorte de que eu ainda tenha um uso para você. Se você sabe o que é bom para você, aceitará essa nova realidade. Lute contra mim o quanto quiser, Emil, mas no final?” Ele sorriu friamente, seus olhos brilhando com cruel satisfação. “Você vai me obedecer.”

Com um movimento de seu pulso, Adrien virou-se, o cubo seguindo obedientemente atrás dele.

As ruínas da Capital estendiam-se à sua frente, um lembrete desolado do caos que se desenrolara. Os passos de Adrien ecoavam levemente enquanto ele caminhava, o silêncio pressionando ao seu redor como uma coisa viva.

Ele não olhou para trás.

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