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Parceiro Cativo - Capítulo 525

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Capítulo 525: +Capítulo 525+

Angelo não desviou o olhar do teto nem mesmo quando ouviu sua porta se abrir. Sem olhar, ele já sabia quem estava lá. Sílvia costumava espiar para ver como ele estava, mesmo que tudo o que ele fazia fosse ficar na cama.

“Angelo? Você quer vir comigo ao Clube do Asher?” Sílvia perguntou esperançosa, seu cabelo cheio de cachos selvagens.

Angelo percebeu que Sílvia estava mais em casa nesses dias, mas se recusava a abordar isso, fingindo não notar. “Na verdade, não,” veio sua resposta indiferente.

Ele relutantemente olhou para Sílvia, que ainda esperava ansiosamente na porta, ela parecia preocupada, mas não o suficiente para levar Angelo a se levantar.

“Se você diz,” Sílvia cedeu relutante, “Você quer doces?”

Agora isso captou um pouco da atenção de Angelo, ele sentou-se parcialmente, algum brilho entrando em seus olhos, que estavam escuros no quarto sombrio. “Sim, por favor.”

Sílvia sorriu para si mesma ao se afastar. Angelo estava se lamentando em seu quarto desde que percebeu que os poucos dias que supostamente passaria com ela não tinham um fim à vista. Ela estava sinceramente impressionada por ele ainda não ter mencionado Nikolai nem uma vez.

Pensar em Nikolai fez sua expressão ficar sombria. Havia muito tumulto no território do Rei do Crime atualmente, e mesmo que ela ainda estivesse reunindo informações sobre isso, todos os caminhos levavam ao Alto Conselho.

Sílvia sabia que Luis Caddel seria um osso duro de roer, mas não pensava que ele tivesse tanta autoridade no Alto Conselho. O próprio Luis Caddel tinha sumido, era quase como se ele já soubesse o que Nikolai estava tramando e só estivesse esperando o momento até que enfraquecesse as defesas do outro.

Sílvia mais ou menos fechou a ‘Frequency’ por enquanto, as coisas iam piorar antes de melhorar, e ela queria proteger Angelo, então fechar era a única maneira de aliviar a pressão sobre eles.

Ela não contou a Angelo que a Frequency estava dando uma pausa, ela ainda queria manter a ilusão de que tudo estava bem, mesmo que a ilusão estivesse se desfazendo nas bordas. Ela não tinha conseguido protegê-lo de muito, mesmo depois de encontrá-lo, isso era muito importante para ela.

A razão pela qual ela estava indo ao Clube do Asher era para discutir mais sobre isso com o Rei do Crime. Era fim de semana, então ela tinha esperanças de tirar Angelo do quarto, estava ficando mais frio, mas um pouco de ar fresco ainda seria bom para ele.

No seu quarto, Angelo deitou-se novamente e fixou o teto mais uma vez, ele não estava triste ou desapontado que Nikolai tinha ficado completamente em silêncio depois de enviá-lo para lá, em vez disso, tudo o que ele podia sentir era um pânico crescente.

Levava muito esforço não perguntar a Sílvia se ela tinha ouvido algo de Nikolai, porque ele sabia que se o Rei do Crime quisesse entrar em contato com ele, ele o faria. E exigia ainda mais dele tentar extrair alguma informação sobre o que estava acontecendo no território de Nikolai.

Ele se virou para o lado, tinha se recusado a sair de casa há dias, e nos últimos dois dias mal tinha saído do quarto, mas isso não impediu Sílvia de comprar coisas para ele, como o suéter vermelho escuro grande que ele estava vestindo.

Angelo tentou se convencer de que Nikolai estava apenas ocupado e que o Rei do Crime não havia se livrado dele, recusando-se a aceitar o contrário.

-+-

Nikolai sentou na beira de um sofá com um charuto entre os dentes enquanto retirava estilhaços de seu braço. O sangue escorria e se acumulava no cotovelo, manchando a gaze de algodão que ele colocou sob o braço por esse motivo.

Seu olhar desceu para o pulso, onde ainda podia ver a marca de mordida visível na pele. Tinha cicatrizado, as marcações desaparecendo a cada dia que passava.

Ele foi inadvertidamente lembrado do que Angelo faria se estivesse ali, ele teria insistido que ele visse um médico… Nikolai estancou o sangramento depois de tirar todo o metal retorcido do braço, envolvendo-o firmemente com gaze.

Ele se recostou e soprou uma nuvem de fumaça, a escuridão de suas pupilas se misturando com suas íris azul-escuras. Sua paciência estava incrivelmente curta – era quase como se Luis Caddel estivesse se exibindo com todos os problemas que vinha causando em seu território.

Ele não dava a mínima para o que o cachorro carregava em termos de poder de fogo, ele só queria ter uma palavra ou duas com ele, mas Luis Caddel continuava se escondendo atrás da fumaça e dos espelhos.

Em qualquer outro momento, Nikolai teria se divertido muito com todos os infiltrados que continuavam aparecendo, sabotando transferências, armazéns e suprimentos, mas naquele momento ele não tinha tempo para isso.

O cheiro de Angelo estava se enfraquecendo em suas lembranças, e ele não conseguia se lembrar do tom exato dos olhos do assassino, isso o deixava louco.

Ele olhou para seu telefone, que quebrou o raro silêncio com um toque estridente. Ter Angelo bem ao seu lado resolveria a maioria de seus problemas, mas além de sua promessa a Sílvia, ele também não queria Angelo em nenhum lugar perto de seu pai desgraçado, e isso também era perigoso.

Ele pegou o telefone e se levantou, agarrando seu sobretudo destruído enquanto isso. Ele teria que se trocar porque suas roupas atuais estavam rasgadas e manchadas de sangue, e mal era tarde.

Nikolai caminhou pela casa desconhecida, ele havia deixado sua cobertura logo após Angelo partir, mesmo que preferisse não ter feito, havia tanto de Angelo no grande apartamento que ele teve que deixar para trás porque não queria que as famílias que moravam no complexo de apartamentos se tornassem danos colaterais por causa dele.

A nova casa em que estava morando temporariamente era tão grande quanto a cobertura tinha sido, e ele estava começando a se arrepender. Eram apenas corredores vazios e quartos silenciosos, não havia assassino perigoso para sutilmente preencher o espaço.

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