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Parceiro Cativo - Capítulo 498

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Capítulo 498: +Capítulo 498+

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“O que tem atrás daquela porta?” Angelo teve que perguntar, ele estava seguindo cegamente todo esse tempo, merecia uma explicação ou duas.

Nikolai olhou para ele, “Um túnel, ou um beco sem saída.”

Angelo estava acostumado com o Rei do Crime sendo completamente calmo diante da morte. “Certo,” ele murmurou, começando a se perguntar se realmente queria continuar trabalhando para o lunático.

Sentar na sala assistindo desenhos animados o dia todo estava começando a parecer mais atraente à medida que o tempo passava. Mas se ele fizesse isso, Nikolai poderia sair e morrer sem ele, então ele estava preso ao Rei do Crime.

Literalmente, Nikolai não havia afrouxado nem um pouco o aperto no seu pulso.

“Bom, vamos descobrir ou não?” Angelo perguntou depois que ficaram apenas parados na frente da porta por alguns minutos.

Eles ainda falavam em tons baixos, afinal, não deveriam estar lá embaixo, muito menos naquele lugar.

“Tem gente atrás da porta,” Nikolai respondeu.

Angelo ainda não entendia, o que o havia impedido de fazer o que diabos quisesse antes? “E daí?”

“Eu quero um deles vivo.”

Agora Angelo entendeu, era difícil e mais perigoso não mirar para matar, especialmente quando havia pressa.

“Quantos estão lá dentro?” Angelo se viu perguntando, embora, realisticamente, o Rei do Crime não deveria saber.

“Dois.”

Os olhos pálidos de Angelo brilharam com suas palavras. “Se são apenas dois, podemos fazer isso. Apenas mire nos braços.”

Nikolai o encarou enigmaticamente, ele estava pensando em como fazer tudo sozinho. Ele não era ambidestro, e se usasse armas em ambas as mãos, a chance de todos morrerem era bastante alta.

Não era que ele subestimasse as habilidades de Angelo, ele apenas estava acostumado a trabalhar sozinho, mas o pulso delicado em sua mão o lembrava que não estava.

Ele não se deu ao trabalho de dar uma resposta verbal, relutantemente soltando Angelo para arrebentar a porta com um chute.

Assim que seu pé conectou, ele foi lançado para trás, a porta de madeira explodindo em lascas rápidas e mortais.

Nikolai ficou apenas momentaneamente atordoado, o que significava que teve uma visão de frente de Angelo sendo jogado para além dele como um boneco de pano.

-+-

Jael sentou no táxi, era uma tarde nublada, um friozinho no ar que logo ficaria cortante. O inverno estava chegando.

Teria sido seu primeiro inverno com Lucy. O pensamento fazia as nuvens parecerem mais escuras, o ar mais gelado.

Jael pediu ao motorista do táxi para apenas dirigir pelo centro. Seu olhar estava perdido na janela, mas ele não olhava para nada.

Já se passavam mais de seis meses desde que ele a perdeu, já era bem mais tempo do que o que passaram juntos.

Todo esse tempo havia passado, ele desistira dos cigarros, e pensar nela não parecia mais como atirar em si mesmo no peito.

Eles mal estiveram juntos por um mês, e às vezes parecia que ele era o único profundamente apaixonado. Porque, embora Lucy nunca tivesse dito isso, ele sentia que ela iria embora depois de pagar todas as suas dívidas.

Como alguém que viveu a maior parte da vida nas partes perigosas do centro de Haines, o que ela queria mais do que tudo era viver em uma cidade tranquila com um Alfa adequado liderando.

Ele não veio até aqui para recordar, mas quando passaram pela estrutura carbonizada da igreja, ele mandou o táxi parar e desceu, pagando a tarifa.

A base da quadrilha que ele havia exterminado permaneceu intocada. Era sem janelas e imponente, parecendo assombrada na luz da tarde sombria. As únicas partes do telhado que permaneceram foram as feitas de placas de pedra.

Ele ficou em frente à entrada sem porta por um bom tempo, encarando o vão escuro do prédio. Lentamente, um passo de cada vez, ele começou a subir os degraus manchados de preto, seus ombros os mais leves que tinham sido em meses.

-+-

O sangue escorria nos olhos de Nikolai, a parede atrás dele interrompendo seu impulso enquanto Angelo escorregava pelo corredor.

Risos vinham de dentro do quarto que costumava ter uma porta de madeira, havia um tom de medo que nem a emoção alegre conseguia esconder completamente.

Nikolai se afastou da porta, andando calmamente para dentro. O riso foi abruptamente cortado, o líder da quadrilha de drogas caiu com um buraco de bala passando bem pela testa.

Nenhum dos homens no quarto esperava que Nikolai se recuperasse tão rapidamente, ou até mesmo que se recuperasse. O Rei do Crime havia tomado a maior parte do impacto, mas ele simplesmente deu de ombros.

Antes que o segundo homem pudesse reagir, foi atingido, sua arma caiu da mão enquanto os ossos de seu cotovelo se estilhaçaram.

Nikolai não perdeu tempo, ele precisava chegar até Angelo. Ele se aproximou com a arma preparada. “Quero que você leve uma mensagem para mim.”

Os olhos do homem estavam apertados de dor e medo, mas de algum modo conseguiram expressar choque. “Você sabe.”

O aumento de espiões do Alto Conselho em seu território era uma irritação, mas Nikolai tinha outros objetivos agora.

“Diga a Luis Caddel que tenho negócios com ele. Ele pode vir pessoalmente ou esperar até eu encontrá-lo.” Ele continuou sem prestar atenção às palavras do espião do Alto Conselho.

Com isso, ele se virou e saiu, indo diretamente ao lado de Angelo. O assassino estava lentamente sentando-se no momento em que Nikolai chegou até ele, uma mão na cabeça, seu cabelo selvagem.

Nikolai se agachou ao seu lado, ignorando as explosões que aconteciam no armazém acima deles. “Você está bem?”

Angelo olhou para o Rei do Crime, momentaneamente esquecendo a dor latejante em sua cabeça. “Eu deveria estar perguntando isso para você,” ele murmurou, estendendo a mão para limpar o sangue que ainda escorria pelos olhos de Nikolai.

Lascas de madeira estavam cravadas em seus braços, mas ele não parecia sequer senti-las. A mão de Angelo tremia levemente, ele podia mais ou menos adivinhar por que Nikolai não sentia dor, as cicatrizes em seu corpo eram uma explicação clara.

“Eu vou sobreviver,” ele finalmente deu uma resposta quando ficou claro que Nikolai ainda estava esperando por uma, retirando suas mãos de maneira um tanto constrangida depois de remover todas as lascas que conseguia ver.

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