Parceiro Cativo - Capítulo 496
Capítulo 496: +Capítulo 496+
Não havia nenhum trabalho sendo feito no quarto, no entanto, as mesas estavam todas vazias, e todos os homens que eles encontraram estavam armados.
Uma armadilha claramente havia sido preparada para quando Nikolai e seus homens aparecessem, mas o Rei da Máfia havia arruinado o plano, pegando a quadrilha de drogas de surpresa. Foi imprudente, mas eficiente, Angelo não tinha do que reclamar.
Nikolai não avançou diretamente pela próxima porta; em vez disso, ele caminhou até o quarto conectado, seus passos firmes, sua segunda arma guardada.
Angelo ficou próximo, ele mal estava fazendo algo, parecia mais um tour de contato pleno. Quando ele pensou que Nikolai não podia mais surpreendê-lo, o Rei da Máfia puxou uma granada.
Angelo fitou o casaco, começando a pensar que havia subestimado o que Nikolai podia encaixar no sobretudo.
Nikolai puxou o pino e jogou o explosivo em sua mão algumas vezes, depois abriu a porta e atirou a granada lá dentro, fechando a porta com força no mesmo momento em que balas ricochetearam na porta de metal.
Foi a vez de Angelo agarrar o pulso do Rei da Máfia, puxando-o de volta para o outro quarto que haviam acabado de limpar.
“O que você ia fazer se a porta estivesse trancada?” Ele não conseguiu evitar perguntar, incapaz de não se sentir pelo menos um pouco exasperado com Nikolai.
A explosão foi quase instantânea, o estrondo ensurdecedor eclipsando os gritos agonizantes dos homens presos no quarto.
Foi bom que ele saiu correndo imediatamente dali, porque a explosão arremessou de volta a porta, a porta de metal mal escapando das escadas.
Tudo o que Nikolai fazia ia contra as regras fundamentais de ser um assassino, isso dava dor de cabeça em Angelo. Se as escadas tivessem sido destruídas, eles teriam ficado presos ali embaixo com um número desconhecido de atacantes.
Os olhos de Nikolai brilhavam sombriamente na luz amarela, “Com medo de morrer?”
Angelo fez uma pausa; mesmo encontrar algo para se ocupar não era suficiente para fazê-lo querer viver por muito mais tempo. Ele não tinha medo de morrer, mas estava preocupado com Nikolai se machucar.
“Não,” Ele respondeu de forma direta, “Mas esse seria um jeito estúpido de morrer.”
Nikolai ficou divertido, “Qual é um bom jeito de morrer?”
Angelo andou em direção a uma porta aleatória; as coisas já estavam ferradas naquele ponto, realmente não importava qual porta escolhiam. “Eu ainda estou procurando por isso.”
Angelo imitou Nikolai e abriu a porta sem reservas, seus olhos se arregalando quando um Alfa corpulento imediatamente avançou para ele. Normalmente, tirar aquele Alfa seria moleza para Angelo, mas ele congelou instintivamente por um segundo, o medo de Alfas profundamente gravado em seus ossos o atrapalhando.
Foi só um segundo, mas foi suficiente para ser capturado, o cano frio de uma arma pressionado contra o lado de sua cabeça.
“Solte sua arma ou eu explodo os miolos dele.” O Alfa ameaçou, um tom maníaco na voz.
Angelo estava muito calmo apesar das palavras do Alfa, acostumado a estar em situações como aquela. “Agora este é um péssimo jeito de morrer.” Ele disse a Nikolai, que estava congelado a uma curta distância.
Sua voz pareceu tirar Nikolai do congelamento, o Rei da Máfia, que era facilmente divertido pelas coisas macabras, não sorriu, soltou a arma na mão de forma tranquila, levantando as mãos em um gesto de rendição.
“Você quer a mim, não ele, solte-o.”
Angelo ficou tenso; de todas as formas que esperava que Nikolai lidasse com aquilo, essa não era uma delas. Ele estava pronto para se desvencilhar quando Nikolai atirasse no Alfa pesado e ofegante que o segurava com força exagerada.
Ele ficou calado, tentando descobrir o que Nikolai estava tramando, o Rei da Máfia ainda não o desapontou, então ele tinha grandes esperanças para o que estava por vir.
Ele deveria ter deixado Nikolai lidar com abrir as portas; sua sorte claramente ia mal se ele os colocava em uma situação apertada depois de abrir sua primeira porta.
Angelo considerou suas opções; o Alfa atrás dele tinha um braço pesado ao redor de seu peito, sua outra mão segurando a arma em sua cabeça. Ele provavelmente poderia tentar se libertar do aperto sufocante, mas tudo o que conseguiria seria uma bala em sua cabeça.
“Livre-se do seu casaco,” O Alfa continuou com suas exigências.
Angelo assistiu antecipadamente, com descrença, enquanto Nikolai casualmente dava de ombros, tirando seu pesado casaco, seu olhar de tonalidade negra fixado em Angelo.
O Alfa ficou um pouco desprevenido com o quão obediente o Rei da Máfia Nikolai estava sendo, mas sabia que não era prudente relaxar sua guarda. Ele fez um movimento para recuar para o quarto com o valioso ômega masculino que havia capturado.
Ele só se sentiria um pouco melhor depois que o Rei da Máfia estivesse amarrado e trancado em uma cela. Ele mal havia levado o prisioneiro além do limiar da porta quando uma dor queimante floresceu no lado esquerdo de sua cabeça.
Antes que ele pudesse processar o que havia ocorrido, o ômega em sua captura tinha desarmado-o, uma sensação de picada em sua garganta.
Angelo bateu a porta atrás de si, ouvindo o Alfa cair pesadamente atrás da porta de metal, seu peito arfando, mas não de esforço.
Se ele não tivesse visto a faca no olho do Alfa, teria dificuldade em aceitar que Nikolai foi quem a jogou. Ele estava prestes a dar uma bronca no Rei da Máfia, mas isso não aconteceu.
Angelo afastou o cabelo do rosto e caminhou enquanto Nikolai colocava seu sobretudo de volta. A faca que Nikolai havia usado nem era feita para ser jogada, será que havia algo que o Rei da Máfia não podia fazer?
“Talvez devêssemos pular essa porta,” Ele murmurou de forma constrangida. Apesar de desaprovar o quão rápido Nikolai foi em se desarmar, ele foi quem os colocou em uma situação difícil.