374: pedido de desculpas. 374: pedido de desculpas. “Se você for a pessoa a abrir a boca, então será a primeira a morrer. Então decida o que quer. Tudo o que eu quero é que você caia fora daqui.” Eu gritei e ela finalmente voltou a si.

“Você.. como pode falar comigo desse modo?” ela perguntou, se eu tinha dúvidas que ela era louca antes, agora tinha certeza.

“Por que? Você é a princesa real de sua majestade? Ou quer mais insultos por ainda estar aqui parada?” Eu perguntei, inclinando a cabeça. E como se por sinal, ambos os cavaleiros vieram e ficaram ao lado dela.

“O que vocês estão fazendo? Me soltem. Eu disse para me soltarem..” ela continuou gritando como uma banshee.

Eu apenas balancei a cabeça diante da estupidez dela. Como ela poderia pensar que teria a chance de vir e nos insultar. Levantei-me e saí quando a voz dela se tornou distante.

A primeira coisa que fiz depois de entrar na câmara foi chamar Ian.

“Tenho um serviço urgente para você.” o rosto dele tornou-se sério ao ouvir minhas palavras.

“Quero que procure a pessoa em quem mais confia e então peça que ela contate mercenários. Encontre um disfarce falso e então vá com esse homem e peça aos mercenários para matar o Marquês Wiltshire.” seus olhos se arregalaram no momento em que as palavras saíram da minha boca.

Ele me olhou como se eu tivesse perdido a razão.

“Mas vossa alteza..” ele queria continuar, mas eu balancei a cabeça.

“Você não está cansado, Ian? Estamos esperando por justiça há anos. Enquanto aquele homem tentava matar mais e mais pessoas. Perdi minha família uma vez, não quero perder minha família novamente. Eu não quero correr o risco agora.

Hoje, quando vi Monique ali, deitada cuspindo sangue em seu estado inconsciente, me senti mortificado. Não posso explicar o quanto estava com medo de perdê-la. De perder o amor e a confiança que Marianne estava desenvolvendo.

E tudo porque eu não queria sujar minhas mãos. A espera não vale a pena. Tudo que eu quero é acabar com isso agora.” minha voz soou exausta. Todo o cansaço dos anos a encheu, e também a dor.

Ele suspirou ao me olhar. Deve ter notado que eu estava determinado desta vez.

“Eu entendo vossa alteza.” Ele falou e saiu da câmara. Eu apenas fechei os olhos enquanto sentava ali por um tempo. A vingança pela qual esperei anos, quem diria que ela viria à tona nesta vida.

Respirando fundo, caminhei em direção à sala do tesouro do palácio.

Os cavaleiros fizeram uma reverência ao me ver.

“Abram a porta.” Eles acenaram com a cabeça e abriram a sala onde eu dificilmente ia.

A sala estava cheia de caixas. Muitas caixas estavam cheias de moedas de ouro. Algumas delas estavam cheias de joias raras e as últimas tinham os papéis contendo os detalhes da propriedade e os bens que eu tinha. Fiquei ali no meio disso tudo com sentimentos complicados.

Eu sabia que estava deixando uma grande responsabilidade para eles, mas esse poder também os protegeria das pressões políticas. Com esse pensamento, endureci meu coração e fiz meu testamento.

Peguei uma folha em branco e escrevi todos os detalhes das joias e propriedades que tinha. E então criei meu testamento, passando tudo para Killian e Marianne igualmente.

Uma lágrima caiu no pergaminho enquanto eu o escrevia. Pela primeira vez estava sentindo medo de perdê-los. Fechei os olhos e respirei fundo enquanto continuava a fazer o testamento.

Quanto tempo teria passado, quando finalmente voltei a mim. O testamento já estava pronto há tempos. Deixei a sala com o pergaminho na mão.

Todo o palácio estava vazio sem eles. Cheguei ao meu escritório e travei o armário que mantinha o testamento seguro. Quando os cavaleiros bateram na câmara.

“Entrem”
“Vossa alteza”
“Ela se foi ou vocês tiveram que expulsá-la?” Perguntei com a mesma raiva de antes, não importava o quanto tentasse, até o nome dela me causava náusea agora.

“Vossa alteza. A senhora se retirou quando a escoltamos para fora do palácio.” eles estavam hesitantes com a resposta, mas eu não me importava.

“Bom, da próxima vez que ela vier visitar, peçam para que espere na área comum. Eu punirei cada um de vocês se ela entrar na minha câmara ou jardim pessoal novamente.” minha voz estava autoritativa e eles tremiam, mas acenaram com a cabeça.

“Sim, vossa alteza.”

“Vão e chamem Francis”
“Sim, vossa alteza”
“Vossa alteza” o homem entrou enxugando o suor da testa.

“Você obteve sucesso em espalhar os rumores?” como se ele já estivesse esperando isso. Ele acenou com a cabeça e me passou a carta.

“Vossa alteza, espalhei meu povo de confiança como falsos serventes por toda a cidade e lugares próximos. Especialmente nas áreas onde os negócios do Marquês Wiltshire são eminentes. Ainda levarão dois ou três dias para espalhar as notícias. Se espalhar rápido demais, as pessoas desconfiarão. Peço que me dê mais algum tempo.”

“Três dias. É tudo o que posso dar a você. Tente outros meios velhacos, não me importo. Eu só quero o resultado. Ou então eu farei com que você seja o próximo na guilhotina.” seu rosto empalideceu com minha resposta e ele acenou com a cabeça como um pandeiro e se curvou.

“Agora está esperando um convite especial para sair?” Perguntei ao homem que acenou, mas em seguida balançou a cabeça e então acenou novamente me deixando ainda mais irritado.

“Francis”
“Eu.. Peço desculpas a meu senhor. Mas há outro assunto que requer sua atenção”