Os vilões também têm uma segunda chance - Capítulo 297

297: A confissão estranha 297: A confissão estranha Já se imaginou como gostaria de estar em um lindo jardim ou palácio com velas ao seu redor e flores? O céu estaria cheio de estrelas ou iluminado pelo sol.

Seu amado se ajoelharia em uma perna diante de você e lhe pediria em casamento. Ele perguntaria se você se sente da mesma forma que ele, com flores ou anéis em suas mãos.

Eu fiz isso, sempre pensei nisso em minha vida passada. Se um dia Cassius gostasse de mim de volta, ele faria isso. Mas agora que eu pisquei e vi..

Eu estava sentada na cadeira na área do meu banho. Com um vestido rasgado, expondo completamente a parte superior do meu corpo. Ele estava lá, de calças molhadas, sentado à minha frente e perguntando se eu gostava de tocá-lo também!?!?

Sério, era essa a proposta que eu ia receber depois de passar por duas vidas?! Uma onda de irritação borbulhou em mim. Tudo o que ele pensava eram em seus prazeres!

“Há, você sequer me deu uma escolha. Certamente eu não gostei de usar minhas mãos para você. Isso também quando minha mão direita está machucada e minha mão esquerda não é a minha mão principal ” comentei e ele piscou, então um sorriso diabólico apareceu em seu rosto, o que me fez estreitar os olhos.

“Então, quer dizer que teria sido aceitável se fosse com a sua mão direita? Ou você não quer usar suas mãos, mas algo mais” disse ele, enquanto seus olhos percorriam meu corpo e paravam na minha roupa íntima.

Eu fechei minhas pernas ainda mais e lancei um olhar furioso ao homem.

Ele apenas deu de ombros, “bem, você foi quem disse que não gostou de usar sua mão e se sentiu mal fazendo isso” havia tanta indiferença em seu rosto que eu realmente queria bater nele.

Se você não gosta de usar as mãos, sempre podemos encontrar outras maneiras de fazer isso.. Minha querida esposa.” ele disse, roucamente, sua voz crescendo mais profunda.

“Eu… eu não me senti tão mal assim fazendo isso. ” disse eu, com a face vermelha. De qualquer forma, não teria aceito se ele não estivesse com aquela aparência. Ele parecia que aproveitaria ainda mais de mim se eu não aceitasse.

E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele me pegou em seus braços e me abraçou apertado.

“Eu sabia que ainda havia uma chance entre nós. Serei um bom marido desta vez, Marianne ” ele sussurrou em meus ouvidos, me deixando atônita.

“Ser um marido não significa apenas estar mais próximo fisicamente. Não foi você quem disse isso?” Eu perguntei, tentando criar uma distância.

“Eu vou tentar ser melhor em todos os aspectos, minha querida esposa.” ele respondeu com um sorriso que era muito diferente de seus sorrisos passados. Não era um riso zombeteiro que ele sempre me deu, nem era um sorriso frio ou um riso de desgosto.

Era um sorriso caloroso e genuíno que alcançava seus olhos. Eu olhei para ele por alguns segundos. Eu pensei que nunca mais seria capaz de vê-lo em seu rosto novamente.

Finalmente, ele me soltou e se levantou.

“Deixe-me trazer algumas roupas frescas para você e então chamarei as criadas para minhas próprias roupas também.” ele disse enquanto se levantava e eu assenti.

Com um sorriso radiante, ele deixou a área do banho e eu ainda não sabia se aquilo foi realmente uma confissão. Eu e minha estranha vida.

Balancei a cabeça e lavei meu corpo com um pouco de água e envolvi a toalha quando ele finalmente voltou.

Ele estava segurando um novo par de roupas íntimas e um vestido.

“Eu pensei que você precisaria delas também.” disse ele enquanto eu o olhava com um olhar interrogativo.

“Devo ajudá-la a trocar de roupa, minha esposa?

” disse ele e eu pisquei.

“Sua mão ainda não pode se mover.” ele acrescentou e eu fechei os olhos.

“Chame Lina” eu testei e ele assentiu.

“Mas só desta vez.” ele respondeu, com um riso enquanto alcançava a porta.

“Sem vergonha,” eu gritei, e ele assentiu.

“Só para você, minha querida esposa” não sabia mais o que dizer.

Logo Lina entrou com o rosto vermelho. Se isso continuar, talvez precise de uma nova chefe das empregadas.

“Lina, está na hora de você se casar também. ” Eu murmurei, fazendo-a piscar. Mas a pobre garota estava com muito medo de fazer perguntas ou negar.

Ela apenas se curvou e me ajudou a trocar de roupa. Quando eu saí, Cassius não estava mais no quarto.

Aproveitei a ocasião e silenciosamente dormi na cama, abraçando o travesseiro que Cassius havia colocado no meu lugar. Killian se mexeu e me abraçou e eu fechei os olhos com um sorriso.

Na manhã seguinte, quando acordei, o sol já estava alto no céu. Esfreguei os olhos e senti uma mão forte na minha cintura e não precisava ver que Cassius havia substituído a mão de Killian pela dele.

Killian não estava mais na cama. Peguei o travesseiro e o substituí por mim e saí me arrumando.

Eu podia ouvir o som de conversas e risadas quando eu saía.

“Então você finalmente acordou, bela adormecida!” disse Roselia quando eu entrei na sala de estar.

Damien se levantou e caminhou até mim, me deu um abraço de lado enquanto perguntava, “você está bem, Mari? Como isso aconteceu?” sua voz ainda estava cheia de preocupação e eu sorri.

“Estou melhor, Dami, mas preciso de sua ajuda para uma coisa.” ele riu e balançou a cabeça.

“Quando você não precisa, querida. Você só se lembra de mim quando precisa de ajuda”
“Mas eu tenho uma solução para o seu problema também. Você não quer finalmente se livrar do seu segredo? Hmm ” perguntei, fazendo seus olhos se arregalarem.

Ele olhou para os outros para ver se eles haviam notado ou não e depois para mim com um olhar severo, fazendo-me rir.

Ele segurou minha mão e me levou para fora da sala, “você realmente tem uma solução?”