Os vilões também têm uma segunda chance - Capítulo 257

257: Por que estamos nos divorciando? 257: Por que estamos nos divorciando? “Quando todos acordarem, partiremos para a vila depois de pegar algumas frutas, já que é tarde demais para caçar e não podemos ir de mãos vazias.” disse Kai e então olhou novamente para a distância.

O homem era estranho. Ele era o homem mais estranho que eu já conheci depois daquele estúpido Philip. Mas o que mais me afetou foi Marianne, suas reações eram muito estranhas.

“O seu clã também vive em uma vila?” Eu perguntei e o homem assentiu.

“Nós vivemos nas fronteiras exteriores da vila. Vendemos carne e frutas lá quando necessário e levamos uma vida simples, alguns dos nossos homens também trabalham lá. Você conseguirá uma carruagem local lá que o levará ao seu destino.” ele informou.

“Diga-nos, e partiremos diretamente para lá.” Eu disse friamente, pois não queria passar nem mais um momento com eles. Era como se algo estivesse me sufocando, me machucando por dentro.

O homem tornou a virar-se para mim e depois olhou para Marianne, que não estava melhor do que eu.

“Você é um homem e talvez se sinta orgulhoso por estar sem camisa. Mas eu não acredito que sua esposa quisesse viajar assim. Ela precisa de roupas. A vila não é tão segura quanto você pensa. Mulheres bonitas como sua esposa podem sofrer um acidente se ela andar na rua desse jeito.” disse o homem e Marianne segurou a barra de seu vestido como se tentasse esticá-lo para torná-lo ainda mais longo.

“Tudo bem, mas sem mais espertezas” Eu adicionei e segurei a mão dela enquanto saíamos dali.

Não queria que ela se envergonhasse ainda mais.

“Para onde estamos indo?” ela perguntou e eu finalmente percebi que minha velocidade estava um pouco rápida para o seu corpo ferido. Eu olhei em volta e estávamos na parte densa dos bosques. Havia muitas árvores ao redor.

“Você não está com fome?” Eu perguntei e ela franziu os lábios. Nós quase não tínhamos comido frutas desde a tarde passada e já havia passado um dia e ainda aqui estávamos.

“Não estou com fome” ela disse e como que em resposta seu estômago roncou em protesto.

“Apenas sente-se aqui, vou dar uma olhada em busca de algumas frutas.” Eu disse com um riso, mas ela não respondeu.

Eu suspirei enquanto me afastava. Era tão difícil ganhar sua confiança. Por que ela simplesmente não me dizia o que estava em sua mente? Ela estava agindo de maneira estranha desde que Kai começou a falar.

Olhei ao redor e, felizmente, encontrei uma macieira. Mas já que ela não estava comigo, tive que procurar pedras.

Eu coletei algumas pedras e comecei a jogá-las nos frutos esperando conseguir algumas maçãs boas e, por sorte, foi mais fácil do que imaginei.

Levou apenas alguns minutos antes de eu coletar uma dúzia de maçãs e voltar. Ela estava lá sentada, mais uma vez perdida em seus pensamentos.

“Aqui, coma algumas frutas.” Eu disse e esfreguei a maçã com meu lenço que era o único pedaço de tecido limpo que tínhamos.

“Precisamos de um pouco de água também, Marianne. Você confia neles o suficiente para ficar com eles e viajar até a vila? Eu acho que os cavaleiros do marquês também devem estar nos procurando.”

“Eu sei, Cassius, mas eu não sei o quão longe estamos deles. Eles até procurariam nesta área? Parece ser uma área escondida conhecida apenas pelos locais que a habitam.” suas dúvidas não estavam erradas e eu suspirei.

“Então você quer ir com eles. É só por isso ou tem algo que eu deveria saber sobre, Marianne?” Eu perguntei e ela me olhou. Havia alguma hesitação em seus olhos e, por fim, ela os fechou.

“Você esqueceu da declaração que eles fizeram sobre o marquês? Eu quero saber sobre isso. E eu não posso continuar andando com essas roupas, Cassius. É constrangedor” ela acrescentou e eu assenti,
Então, sua hesitação era por causa das roupas! Será que eu estava pensando demais um pouco antes?!

Nós nos sentamos em silêncio enquanto comíamos as maçãs, mas desta vez o silêncio era ensurdecedor.

“Cassius, ontem à noite… Você me falou sobre o veneno! Quem você acha que fez isso?” ela perguntou, finalmente quebrando a sufocação.

“Eu sempre pensei que era para mim, então eu sempre assumi que foi feito por alguém que se beneficiaria me matando. Mas se foi para você, então só pode ter sido o Marquês Wiltshire, mas a questão é se ele tentou te matar uma vez, por que não tentou novamente durante o ano inteiro?” Eu perguntei e ela piscou.

“Talvez eles tenham pensado que minha vida é mais benéfica para eles de alguma forma? Ou eles não encontraram outra oportunidade para fazer isso? Ou… eles querem que você faça isso por eles?” ela disse na última frase com tanta confiança como se já tivesse acontecido.

“Por que eu te mataria? Sim, é verdade que eu não gostava de você no passado, mas nunca pensei em matá-la. Eu só queria te dar um divórcio com o tempo.” Eu lhe disse honestamente antes que ela pensasse mais a fundo. Eu não queria que mais mal-entendidos acontecessem.

“Isso é só porque eu mudei, se não você e Killian teriam me matado. E ainda estamos tendo um divórcio, não estamos?” ela disse e minha carranca se aprofundou.

Apenas na noite passada nós estávamos tão próximos, e agora ela estava pensando em divórcio não era essa mudança suficiente para ela mudar sua visão?

“Marianne, eu não teria te matado e nem o Killian. Ele é um rapaz de coração mole, mesmo que você continuasse a tratá-lo friamente, ele teria apenas te ignorado. Você está pensando de forma muito extrema. E… e depois desta noite, eu pensei que não íamos nos divorciar.” Eu respondi e ela me olhou como se eu fosse louco.

“Como eu deveria saber? Por que estamos nos divorciando em primeiro lugar?”

[vocês podem ver que os comentários não estão sendo respondidos apropriadamente e os capítulos estão atrasando. Peço desculpas pelos meus erros. Estou adicionando novos patamares ao livro para o qual preciso de mais 38k, e não estou conseguindo administrar tanto. Carregarei 8-10 capítulos diariamente, mas ainda pode levar 4 dias até que os novos capítulos estejam fora do privilégio, espero que possam entender.

Obrigado]