Os Pecados Carnais do Seu Alfa - Capítulo 67

67: Talia e Jephthah 6 67: Talia e Jephthah 6 Ela precisava se afastar do amigo de infância, Cardin, por um tempo mesmo. Nos últimos anos, enquanto cresciam para se tornarem jovens adultos, ele começou a assustá-la com suas investidas. Sua proximidade era desconfortável e ela não gostava da maneira como ele se tornou um playboy galinha.

Quando ela chegou à alcatéia, foi recebida pessoalmente pelo Alfa Kris, que tinha gostado da garota desde o primeiro dia em que viu seu filho socialmente desajeitado dormindo lado a lado com ela, com uma travessa de bolos pela metade espalhada pelo chão.

“Jephthah está na escola, mas logo estará de volta. Pode subir para o quarto dele. Não sabíamos que você viria, então, enquanto espera lá, vou informar os Ômegas para prepararem um quarto para você.”

“Desculpe não ter avisado. Obrigada.”

“Se precisar de alguma coisa, os Ômegas estão disponíveis na mansão 24 horas por dia, 7 dias por semana.”

Ela agradeceu profusamente e subiu as escadas, deixando sua mochila na cama de Jephthah. Ela se jogou na cama e agarrou o travesseiro dele, inalando seu cheiro. Suspirou e inalou mais fundo, deixando o aroma de sua masculinidade tomar conta de si como uma experiência revigorante.

Logo, ela ficou entediada e começou a andar sem rumo pelo quarto. Notou que havia uma enorme estante ali e livros ocupavam cada centímetro.

“…Que rato de biblioteca.” Ela murmurou com um sorriso enquanto pegava um livro e o folheava.

“O que você pensa que está fazendo?”

Ela pulou com a voz e se virou. Suspirou de alívio e rolou os olhos ao se virar para colocar o livro de volta.

Era John e ele estava com uma bolsa pendurada nos ombros.

“Olá para você também.” Ela respondeu sarcasticamente e sentou-se na cama, cruzando as pernas.

Uma sobrancelha se ergueu em seu rosto e uma expressão confusa substituiu a carranca que marcava seu rosto. De repente, Talia sorriu e seus olhos se arregalaram em reconhecimento.

“Tasha?”

“É Talia.” Ela cuspiu nele, mas ele tinha acertado a primeira letra do nome dela pela primeira vez.

“Nossa,” sua bolsa caiu no chão com um baque e ela se tensionou e deu um pulo quando ele se inclinou sobre ela na cama e percorreu seu corpo com os olhos. “Você… cresceu.”

“Uh…” Ela o empurrou e se moveu para o outro lado da cama. “Sabe, existe algo chamado puberdade. Você saberia se já tivesse passado por isso.”

Ele ignorou suas palavras.

“Você está linda, vai. Está agindo como se não percebesse o quão bonita você ficou.”

Ela corou um pouco com o elogio, mas rapidamente disfarçou revirando os olhos para ele.

“E você também cresceu, eu vejo?”

“É,” ele se levantou e sem vergonha levantou a camisa para expor seu peito enorme e abs duros e rochosos que brilhavam sob as luzes do lustre do quarto. Ela não podia admitir que não estava impressionada com o que via. “Olha esse tanquinho. Só pensando em passar suas mãos por eles, certo?”

“Estou pensando em te dar alguns socos abaixo da cintura se você não se afastar.” Sua voz estava escura e carregada de aviso e ela quase riu quando ele apressadamente abaixou a camisa e deu um passo para trás.

“Onde está o Jephthah?”

Ela perguntou enquanto ele pegava sua bolsa, pronto para sair.

“Ele geralmente fica na escola para ler um pouco. Estará de volta em uma hora ou mais.”

“Uma hora? Sério? Não dá pra esperar tanto tempo. Já estou aqui o dia inteiro.”

Ele parecia chocado.

“Você estava esperando por ele?” Ele riu e algo como um brilho apareceu em seus olhos. “Eu sabia que algo assim aconteceria.”

“Do que você está falando.”

Ele apontou para o peito dela, bem entre os seios, com um sorriso presunçoso.

“Você está obcecada pelo Jephthah e isso é porque você o ama!”

As bochechas dela tinham um toque de vermelho enquanto ela rapidamente pegava o dedo dele e torcia, sorrindo com a dor que estava extorquindo em seu dedo, que era visível pelas linhas em sua testa.

“Não estou.” Ela negou.

Ele recuou, balançando o dedo quebrado no ar.

“Ei! Como você ficou tão forte?!”

Ela deu de ombros.

“Treinamento?”

Seus olhos se arregalaram
“Sério? Eu achei que treino não era para menin…” Ele ia dizer ‘meninas’, mas quando viu o familiar brilho sombrio nos olhos dela, ele cerrou os lábios.

“Er… então você quer ir para o meu quarto e ficar de chamego enquanto esperamos?”

“Cresça, John.”

John sorriu enquanto saía e Talia caiu na cama e ficou lá como um cadáver.

Após dez minutos, John pareceu perceber o quanto ela estava entediada e chegou com uma bandeja de suco de laranja e bolos esponjosos.

Talia se sentou de onde tinha pegado um livro e estava lendo. Ela tinha estado no telefone por um tempo, tirando algumas fotos para o insta, mas logo se entediou.

“Finalmente você está usando esse cérebro seu. Pensei que tinha perdido.”

“Heh,” ele apenas sentou ao lado dela e colocou a bandeja na mesa de cabeceira, revirando os olhos.

“Pelo menos um OBRIGADA seria ótimo. Você sabe o quanto é difícil espremer isso de uma laranja.”

“Para um Lobisomem forte de oito gomos de abdômen, acho que você não precisa se preocupar.” Ela disse sarcasticamente e John mordeu a língua.

Ele a deixou saborear seu suco e navegou pelo insta no telefone.

“Ei, você é a Ta_Lyaxoxoxo.”

“Sim. Por quê?”

“Sério?! Você tem tipo 7 milhões de seguidores e está seguindo apenas duas pessoas? Como você faz isso?”

“Uh…” ela começou a falar como se estivesse explicando para uma criança da pré-escola, o que o deixou irritado. “Eu pego meu telefone, faço pose para uma foto, clico no disparador, escolho um filtro e eu posto…”

Ele revirou os olhos e sorrateiramente seguiu o perfil dela.

“Ei, esse bolo esponjoso está tão bom. Foi você que fez?”

“Pequena, eu só espremi um pouco de suco num copo, tá bom? Eu não sou um confeiteiro.”

“Como você me chamou?”

“Nada.” Ele disse às pressas e saiu correndo do quarto, resmungando algo sobre fazer lição de casa.

Ele trouxe sua lição logo depois e fez companhia para ela. Eles conversaram e brincaram na maioria das vezes, o que acabou fazendo com que John quebrasse outro dedo.

Talia pegou o telefone e franziu a testa.

“São 9:00 da noite.”

“O quê?” Ele se sentou e percebeu que seu irmão deveria ter voltado duas horas atrás.”

“E se o Jephthah estiver em apuros,” Talia já estava de pé. “Ele já ficou fora tão tarde assim antes?”

“Não.” John respondeu honestamente. Ele também estava um pouco aterrorizado.

Eles correram escadas abaixo para ver o Alfa Kris tendo o que parecia ser uma reunião importante com alguém que John reconheceu como a esposa do Beta.

“Papai! O Jephthah ainda não chegou em casa!” Ele disse, descendo correndo as escadas, as mãos no corrimão, Talia atrás dele.

Os dois pararam na frente dos adultos.

Alfa Kris franziu a testa.

“Jephthaph chegou há duas horas. Do que você está falando?”

“Eu vi ele no jardim quando estava vindo para cá.” A esposa do Beta disse inocentemente.

John e Talia trocaram olhares.

“Ele… sabe que eu estou aqui?” Ela perguntou com a voz trêmula.

“Eu disse a ele assim que chegou que você estava no quarto dele. Eu pensei que ele estivesse lá em cima todo esse tempo.” Alfa Kris respondeu e a tensão na sala ficou muito intensa e sufocante à medida que todos olharam para ela, incluindo John.

Ela apertou o punho e de repente correu para fora, quase quebrando a porta ao passar por ela.

“Ela vai matá-lo.” John murmurou.