Os Pecados Carnais do Seu Alfa - Capítulo 197

197: John 197: John Todos os Kitsunes haviam se reunido no jardim da frente do palácio real para testemunhar a partida da nova família real. Alguns flutuavam acima do chão enquanto outros estavam de pé, todos com olhares curiosos.

“Eu voltarei.” Naomi sussurrou para Acella e a mulher se curvou.

“… Eu cuidarei das coisas aqui até você voltar. Até lá, Axle o guiará como discutimos.” Acella fez outra reverência. “Boa viagem, sua alteza.” Ela também se curvou para Daniel.

“Vamos.” Hakura sussurrou, já impaciente. Assim como Talia e Brittany, ela estava ansiosa para ir para casa, mas, diferente delas, por um motivo diferente.

“Espero que você considere nossa matilha como seu lar, assim como eu considerei Foxtune como a minha.” Naomi disse a Axle.

Ela se curvou.

“Sim, sua alteza.”

“É Naomi” Ela franzia um pouco a testa. “Você vai aprender a deixar as formalidades de lado quando estivermos na matilha.”

A jovem conseguiu um sorriso tenso, claramente desconfortável em chamar a Iñari pelo nome, mas ela não podia desobedecer suas ordens.

Todos eles ficaram lá, pelo menos a três pés de distância, em um círculo, Axle no meio.

Ela começou a formar um pequeno círculo escuro entre seus dedos que foi ficando cada vez maior e maior até que ela teve que usar as duas mãos para controlar o grande redemoinho de escuridão.

Parecia uma névoa negra.

Todos tinham uma coisa em mente. Eles claramente estavam interessados em sabre quais eram seus poderes elementais.

À medida que crescia cada vez mais, Acella deu um passo para trás. A escuridão cobriu cada pessoa de pé no círculo, lentamente, lentamente, até que eles foram completamente ocultados pela escuridão.

Logo, houve um som estridente de sirene, e a escuridão desapareceu de repente, subindo no céu como uma fumaça preta.

No lugar da família real e seus aliados, junto com Axle ficou uma fumaça negra e queimada pairando sobre a mancha negra no chão.

Eles haviam voltado.

Eles haviam voltado para casa.

*
“Você sabe… não temos certeza se eles vão chegar hoje ou em algum momento deste ano. Por que convidamos literalmente todo o território de lobisomens e demos a cada um deles falsas esperanças se não temos certeza que eles virão.” Jephthah disse, caindo na cama, devastado.

Eles estavam em um quarto na matilha Uivador Lunar, e estava quase anoitecendo. Todos estavam esperando há tanto tempo que começaram a fazer perguntas.

John teve que literalmente correr para um quarto e se trancar até que Jephthah se juntasse a ele, forçando-o a abrir a porta.

John suspirou passando a mão pelo cabelo enquanto olhava para baixo.

“Mesmo que leve o ano todo, eu não direi que vamos esperar aqui para sempre, mas continuaremos voltando a este lugar, e quando eles retornarem, comemoraremos. Temos que esperar, Jephthah.”

“Mas os outros… ”
“Por que o Papai me odeia?” John perguntou de repente, e quando Jephthah se virou, notou que John tinha lágrimas nos olhos.

Seus olhos se arregalaram. Claramente, ele não ouvira nem testemunhara o que acontecera entre eles naquele dia.

Ele se moveu para perto e sentou-se ao lado de seu irmão na cama, colocando um braço ao redor de seus ombros.

“O Papai não nos odeia.”

“Não,” John se desvencilhou do abraço para olhá-lo. “O Papai ama você. Ele me odeia.”

“Não fale assim. O Papai não te odeia. Ele está apenas sendo duro com você porque… ”
“Duro? Ele te fez Alfa da Alcateia Pelo de Prata.” John rosnou. “Não adianta nos chamar de Alpha Twins quando eu nem vou ser um Alfa.”

“Você disse que não se importava. Você disse que queria cuidar do negócio do Papai do OUTRO LADO.”

“Você já me conhece. Eu sempre digo que não me importo,” As lágrimas finalmente caíram de suas bochechas e Jephthah desviou o olhar com dor nos olhos. “Mas eu me importo que meu pai não me ama. Eu me importo que ele está tirando minha posição legítima na matilha.”

Houve um silêncio sepulcral enquanto ele apenas chorava enquanto Jephthah ficava lá, olhando para o nada. John só se tornava fraco e vulnerável na frente de uma pessoa e essa pessoa era ele. Além dele, ele não confiava em ninguém para chorar ou desabafar suas frustrações.

Lentamente, Jephthah esticou a mão e segurou a de John, fazendo o jovem se voltar para ele.

“Você é meu irmão. Meu gêmeo. Minha outra metade. Eu sou incompleto sem você, pois viemos a este mundo juntos… nós literalmente compartilhamos um coração. Se o Papai não te fizer Alfa, isso significa que ele também está me privando dos meus direitos como Alfa,” Ele apertou sua mão. “Se o Papai te odeia, então eu não quero o amor dele. Se ele te odeia, então ele me odeia também.”

John suspirou e apertou sua mão também, fechando os olhos.

“Obrigado. Você parece muito menos esquisito aos meus olhos agora.”

Jephthah se soltou e deu um soco nos ombros dele.

“Ai!”

“Cresça.”

*
Houve um farfalhar de arbustos antes de Nancy rastejar até o bunker.

“Ele não está aqui.” Ela tinha uma expressão pensativa no rosto.

“É como se tivesse havido uma explosão aqui. Duvido que alguém estaria por perto. Talvez nós… ” Talia foi interrompida subitamente por Nancy.

“E se eles estivessem por aqui durante a explosão.” Sua voz estava trêmula.

“Não… ” Brittany também ficou trêmula. “Não. Não. Não. Não pode ser. Eles … estão vivos. Eu sei que estão… ”
“Temos que ir até a Pedra Rubi antes de concluir o que aconteceu aqui.” Koan ordenou e todos trocaram olhares estranhos.

“O-Ok” Talia concordou, assentindo com a garganta seca como todos os outros, assustados e aterrorizados.

À medida que avançavam, Axle ficou para trás por alguns segundos olhando ao redor espantada. Era literalmente a primeira vez dela aqui no território do lobisomens, então ela ainda estava em choque e admiração.

Após um longo tempo, eles finalmente chegaram à matilha.

“Parece deserto.” Daniel comentou.

“Vamos mais adiante. Eu vejo a Mansão do Alfa mais à frente.” Nancy sussurrou para os outros.

”
Havia Ômegas espalhados pela matilha, limpando a bagunça da guerra. Um deles subitamente se animou ao reconhecer o Alfa Koan.

“Eles estão aqui!!!” Um gritou e todos se viraram.

Logo, eles começaram a comemorar e gritar, andando de um lado para o outro, e Koan e os outros só podiam ficar lá e observá-los confusos.

*
Houve uma batida na porta, alertando os gêmeos.

“Eu vou ver quem é. Limpe os olhos, você parece uma noiva devastada.” Jephthah alertou em um sussurro.

“Valeu. Eu não sabia.” John disse sarcasticamente, mas rapidamente limpou os olhos.

Quando Jephthah abriu a porta, era Liliana.

Ela de repente o abraçou e quando se afastou, havia lágrimas em seus olhos.

“Liliana, o que houve?”

“Eles… eles… acabaram de ligar.”

“Quem?” John se juntou aos dois na porta.

“Koan e os outros. Eles estão aqui.”

“O quê?!” Os gêmeos gritaram ao mesmo tempo.

“Aqui? Agora?” John começou a se mover para sair, mas ela o segurou.

“Não. Um Ômega ligou da Pedra Rubi. Eles estão lá agora, mas eles não sabem nada sobre a festa. Sugiro que vamos buscá-los e trazê-los para cá.” Liliana explicou antes de sugerir.

“Ok… Eu vou ficar aqui. Vocês dois podem ir buscá-los.” John também sugeriu e os dois concordaram antes de partir, Liliana toda efusiva, claramente animada.

Assim que partiram, John foi avisar os outros para aguardarem a chegada, quando se deparou com seu pai novamente.

“Onde está o Jephthah?” Ele exigiu friamente.

“Ele acabou de sair,” John respondeu ásperamente. O Alfa Kris parecia querer dizer algo, mas John interrompeu. “Com licença.”

A mandíbula do Alfa Kris caiu levemente enquanto assistia seu filho passar por ele sem olhar para trás.

*
Jephthah esfregou a mão no rosto cansado enquanto dirigia direto para a Pedra Rubi com Liliana no assento do passageiro.

“Jephthah?”

Ele virou para o lado.

Liliana mordeu o lábio levemente, pensativa antes de dizer.

“Eu quero te fazer uma pergunta muito pessoal.”

“Um…” ele pareceu um pouco relutante no começo, mas não queria que ela se sentisse mal. Ele se concentrou na estrada. “Ok. Qual é?”

“E se… você e Talia não forem mates?”

Jephthah manteve os olhos na estrada, o olhar firme antes de finalmente limpar a garganta.

“Para nós, já somos… Eu,” ele corou. “Eu a amo, e ela me ama, e se o nosso amor não for sinal suficiente para a Deusa da Lua nos fazer mates, então eu não sei o que é.”

Liliana sorriu, desviando o olhar antes de sussurrar.

“Vocês dois têm tanta certeza assim, né?”

“O amor faz as pessoas fazerem coisas loucas.” Ele sorriu. “Não sei como vou viver quando ela voltar para Paris.”

“Paris?”

“Ela deveria ter viajado há alguns dias. Ela é modelo, então tem um contrato de um ano com uma agência de modelos mundial na França.”

“Nossa!!! Não é à toa que ela parecia familiar. Ela é a Ta-Lyaxoxoxo no Instagram.”

“É…”

“Não consigo imaginar ficar um ano sem o Raiden.” Ela suspirou e olhou para Jephthah com um olhar solidário.