Os Pecados Carnais do Seu Alfa - Capítulo 106

106: Seduza o Alfa 106: Seduza o Alfa “Enviei outro grupo de caçadores para as montanhas, mas assim como o último grupo, eles não voltaram.” Raiden relatou, assim que Koan entrou.

“Reúna um grupo de guerreiros da matilha, iremos para lá depois da reunião”, Koan ordenou. “Onde estão os anciãos?”

“No seu escritório”, Ele olhou por cima do ombro de Koan para ver Nancy entrar timidamente, lançando olhares furtivos para Koan. “Pode me dizer o que aconteceu?”

Koan olhou por cima dos ombros para quem havia capturado a atenção de seu Beta antes de se virar com uma expressão neutra.

Ele não se deu ao trabalho de responder antes de ir para seu escritório.

Nancy também não disse uma palavra e foi para o seu quarto.

Liliana estava deitada em sua cama em uma posição estranha, pintando as unhas dos pés de um tom de rosa choque quando Nancy entrou.

“Eu te disse que era uma má ideia nos deixar ir às compras juntas.” Ela declarou, fechando a porta atrás dela enquanto Liliana fechava o esmalte, colocando as pernas para baixo.

Ela podia ver que sua amiga não estava nada feliz.

“O que aconteceu?”

Nancy suspirou e contou tudo, desde quando ele a deixou sozinha no provador.

“Deixe-me ver!” Com isso, ela avançou e abriu o vestido sem aviso prévio para ver a marca vermelha de chupão na linha do pescoço. Liliana clicou a língua em desaprovação.

“Não acredito que ele estava tão excitado e não te marcou no calor do momento.”

“Duvido que ele estivesse. Se alguém estava excitado, era eu”, ela corou com a expressão de Liliana, mas continuou. “Ele me leva numa montanha-russa emocional, me deixa lá em cima e me faz cair sozinha no chão. Você não percebe o que ele está fazendo?”

“Aquele primo astuto meu. Ele quer que você ceda, e acha que você vai deixar a matilha se o tormento dele se tornar insuportável para você.”

“Bem, eu não vou.”

“Bem, se você não vai… por que você não joga o jogo dele?”

“O que você quer dizer.”

Liliana suspirou com um sorriso sabido e se aproximou dela, cuidando para não estragar a pedicura.

“Acredito que conheço meu primo mais do que ninguém. E se tem uma coisa que aprendi sobre Koan, é que ele é obcecado por mulheres.”

“Eu sou uma exceção. Ele mesmo disse.”

“Ah por favor. Você é a companheira destinada dele. Então você tem uma vantagem.”

“Você está dizendo que eu deveria seduzir Koan. Liliana, ele vai torcer minha cabeça do meu pescoço se ele perceber isso.”

Ela sorriu maliciosamente para ela. “Quem disse que ele tem que saber?”

Antes que Nancy pudesse dizer uma palavra, Liliana acrescenta,
“Espere aqui, eu volto já.”

Assim que Liliana saiu correndo, descalça, esperando seu esmalte secar, ela esbarrou em Raiden.

“Eu estava procurando você.”

Ela sorriu com um brilho nos olhos, enrolando os dedos no cabelo.

“Por que?”

Ele franziu a testa com os olhos estreitados.

“Koan está em uma reunião agora, e iremos para as montanhas depois, então estou recrutando um grupo para se juntar a nós.”

“As montanhas? Os caçadores ainda não voltaram?”

“Sim, então se prepare”, ele olhou severamente para o novo tom de rosa nas unhas dela. “e”, ele olhou para o top curto e short que ela usava. “vista-se com o traje de guerreira. Suspeitamos de algo pior do que os homens apenas perdendo o caminho de volta para cá.”

“Ok, mas…” ela suspirou quando ele saiu de vista sem dizer mais nada, com o polegar na boca.

Depois de suspirar novamente, ela subiu até o quarto de seu primo, completamente certa de que ele não estaria lá e estava em seu escritório com os anciãos.

Como ela adivinhou, ao girar a maçaneta da porta de Koan, a porta abriu, evidenciando que, com pressa, Koan havia sido descuidado e não trancou seu quarto.

Não havia tempo a perder, Liliana correu escada abaixo para ver Nancy na porta. Ela estava preocupada que Liliana tinha sumido por um tempo e estava a caminho de procurá-la.

“Pegue suas coisas, estamos indo.” Liliana disse ofegante, tentando não gritar.

“O quê? Saindo? Estamos fugindo?”

Liliana suspirou.

“Ai meu Deus… Não, você vai se mudar para o quarto do Koan.”

“Ele concordou?”

“Não… exatamente. Mas o quarto dele está aberto. Isso é uma boa explicação para você estar lá. Agora seja rápida antes que a reunião termine.”

Ao som de sua voz, Nancy correu para dentro para arrumar suas coisas, o que não era difícil, já que ela não tinha desfeito completamente as malas no quarto de Liliana porque Liliana suspeitava que algo assim aconteceria.

‘Eu ouvi alguém se mexendo no meu andar. Perguntei ao Raiden e ele disse que não estava perto da mansão. Onde você está?’
‘No meu quarto.’ Ela disse honestamente.

Koan estava meio ouvindo algo que um ancião disse enquanto seu queixo estava em sua mão. Ele estava ligando mentalmente com sua prima.

‘Onde você ESTAVA?’
‘Estive no meu quarto.’ Ela meio mentiu desta vez.

‘Onde está a Nancy.’
‘Ela está aqui comigo.’
‘Eu tenho olhos por toda a Matilha.’ Ele a lembrou e ela revirou os olhos quando ele cortou a ligação mental.

Nancy finalmente avançou com sua mala de rodinhas na mão e uma bolsa pendurada no ombro.

“Estou pronta.”

Ela parecia nervosa… na verdade, nervosa não era uma explicação descritível para o que ela sentia. Ela estava aterrorizada. Quase como se não estivessem apenas indo para o andar do Alfa, mas para dentro de uma toca de leões.

“O que quer que você faça, não faça barulho no andar de cima. Acho que Koan pode ouvir o que acontece no andar dele do escritório.”

O sangue drenou do rosto dela.

“O quê?”

Liliana colocou um dedo nos belos lábios dela e Nancy fechou a boca com a mão.

“Não temos muito tempo. Vai desistir agora?”

A luz combativa que brilhava intensamente em seus olhos, que tinha se apagado pouco tempo antes, ressurgiu com uma intenção firme.

“De jeito nenhum. Vamos nessa.”

Com isso, elas fizeram seu caminho até o andar de cima.

Quando chegaram perto do quarto, Liliana segurando a mala de rodinhas, sem arrastá-la pelo chão já que isso certamente causaria muito barulho, a voz de Koan ressoou em sua cabeça como uma sirene.

‘O que a Nancy está fazendo no meu andar?’
Seu coração batia forte em sua caixa torácica e ela olhou com pena para Nancy, cuja mão estava a centímetros da maçaneta da porta de Koan.

‘O que você quer dizer?’ Ela gaguejou, fingindo ignorância.

‘Eu posso sentir o cheiro dela porra por todo o lugar. Ela está perto, não está? Ela está no meu andar. O que vocês duas estão aprontando?’
‘Eu não sei do que você está falando.’
‘Estou saindo agora.’