Os Aromas de Ervas da Vida na Fazenda - Capítulo 49

49: Capítulo 49 Por que existe discriminação? 49: Capítulo 49 Por que existe discriminação? De modo geral, mesmo que as pessoas da Cidade de Ye tenham bastante terra de cultivo, elas ainda podem ter que apertar os cintos para conseguir sobreviver. No entanto, elas conseguem suportar tal estilo de vida e, com o tempo, se acostumam. Os locais nem pensam em procurar a vida em outro lugar.

Após correrem para lá e para cá, eles finalmente conseguiram pegar uma barraca em um local decente, embora o espaço fosse um pouco pequeno.

“Tio Terceiro, Tia Terceira, há tantas pessoas aqui.”

Lin Caisang observava aqueles que estavam ali pelo mercado e vendendo mercadorias. Havia todo tipo de item, e havia bastantes pessoas, como Lin Baiyi, vendendo itens como escovas para potes.

“Hoje não é um dia de grande mercado, então não está especialmente cheio.” Lin Baiyi respondeu casualmente com um sorriso.

Ele viu outros vendendo o mesmo tipo de mercadorias, tanto perto quanto longe. Felizmente, ele tinha uma variedade mais ampla de itens, não apenas escovas para potes e vassouras, mas outras coisas também.

“Tem mais gente em um dia de grande mercado?”

Essa era a primeira vez de Lin Caisang em um mercado. Observar tantas pessoas correndo e montando suas barracas, ela achou tanto fascinante quanto interessante.

“Ainda bem que pegamos emprestado o carro de boi; caso contrário, não teríamos conseguido trazer tantos itens. Essas duas coisas grandes são realmente pesadas.”

Junta com Lin Baiyi e Lin Changhong, ela descarregava os itens do carro de boi um por um e os arrumava devidamente. Haviam itens grandes como esteiras de palha, duas das quais Lin Baiyi tinha feito e trazido para vender.

O carro de boi foi alugado da vila, custando vinte moedas por dia. No entanto, se eles pudessem vender tudo o que tinham trazido, valeria a pena.

“Sangsang, Tio Terceiro, Tia Terceira, estão com fome? Tem um lugar vendendo pães recheados com carne ali. Devo ir comprar alguns para vocês?” Após montar a barraca, Lin Changhong viu as lojas fumegantes e soube que estavam vendendo pãezinhos. Ele perguntou a Lin Caisang, que tinha acabado de se sentar.

“Irmão Mais Velho …”
Lin Caisang olhou para seu irmão mais velho sem saber o que fazer.

“Acabamos de chegar, ainda não ganhamos dinheiro algum, e você já está pensando em gastar. Cadê a lógica nisso?”

“Changhong, nós temos carne em casa. Tia Terceira vai fazer pãezinhos recheados com carne para você à noite. Os pães daqui são caros e não saciam, você termina em só algumas mordidas,” a Sra. Lin da Família Yang também disse.

“Só compre um par para Sangsang.”

Lin Caisang: “…”

Por que essa diferenciação? Ela não queria comer pães de jeito nenhum, tá bom?

Esses dias, ela está suando profusamente de tanto trabalho. Ela pode claramente sentir seu peso diminuindo, e isso é um bom sinal. Ela tem que persistir e não pode deixar isso ser arruinado por pães recheados com carne.

“Não, obrigada, não vou comer pães recheados de fora. Quem sabe que tipo de carne usam. Provavelmente o tipo mais barato e não há garantia de que seja limpo. É melhor nós mesmos fazermos em casa.”

Ela balançou a cabeça rapidamente, recusando a oferta.

“Podemos cavar alguns brotos de bambu da floresta de bambus quando voltarmos para casa mais tarde. Serão deliciosos misturados com carne no pão.”

“Certo.”

Lin Changhong concordou, entendendo que seria um desperdício comprar pãezinhos fora quando eles tinham tanta carne em casa. No entanto, ele compartilhou um recado com Lin Caisang.

“Sangsang, se tem algo que você quer comprar, é só falar com seu irmão mais velho, e eu irei comprar para você.”

Enquanto estavam conversando, o mercado foi se acalmando. Todos os vendedores organizaram suas mercadorias de forma ordenada e esperavam calmamente pelos clientes.

“Irmão Mais Velho, como seria bom se tivéssemos nosso próprio carro de boi. Quando não há mercado, Tio Terceiro poderia puxar o carro de boi e ir de vila em vila vendendo mercadorias. De qualquer forma, é um boi velho puxando o carro, não seria cansativo.”

Caisang apoiou o queixo com uma mão e olhou para a rua tranquila, murmurando mais para si mesma do que para os outros.