Obsessão do CEO pelo Contrato - Capítulo 80

80: Feliz e Fresco 80: Feliz e Fresco “Quem disse que você está sozinha?” Henry ouviu Amy dizer e virou-se para olhá-la com total surpresa. Ele a deixou dormindo profundamente em seu quarto até pouco tempo atrás, mas agora ela está aqui, toda arrumada.

Amy sorriu para Henry, que lhe devolveu o sorriso. Henry estreitou os olhos tentando avaliá-la. Amy parecia feliz e revigorada, ao contrário do que ele imaginava que ela pareceria cansada e esgotada se não tivesse um descanso completo após o exercício sensual deles. E essa foi a razão pela qual ele não a acordou.

Henry colocou o prato de volta na mesa para se aproximar de Amy. Para sua surpresa, Amy envolveu seus braços em volta da sua cintura e apoiou sua cabeça em seu peito para abraçá-lo com força. Ele congelou por bons 2 segundos antes de retribuir o abraço.

“Isso é uma novidade,” Henry disse alegremente. Foi sempre ele quem iniciou gestos de carinho e intimidade entre eles em público e agora ele está nas nuvens por receber esse abraço carinhoso de Amy, especialmente porque todos estão presentes atrás dele e ele tem certeza de que Ash viu tudo.

E ele não estava errado. Todos à mesa estavam observando os dois pombinhos em um momento apaixonado e nem todos estavam felizes. Ash olhava intensamente para os dois, enquanto bebia mais vinho.

Amy esticou o pescoço para olhar para Henry e sorriu novamente, “Não gostou?” Ela disse brincando. Ela acordou quando Henry estava prestes a sair do seu quarto, mas não se deu ao trabalho de impedi-lo. Ela estava ponderando se deveria ir à festa ou simplesmente dormir, ela só se desculparia com Mary no dia seguinte.

Ela estava morta de cansada e dolorida, mas mesmo assim, ela se sentia bem. Ela se sentia feliz por Henry só querer ela e mais ninguém, então decidiu se levantar. Ela queria completar sua lista de recompensas para ele e fazer algo mais para deixá-lo feliz, assim como ele está fazendo por ela.

“Claro que eu adorei! Estou feliz que desta vez você fez primeiro,” Henry então afastou os fios de cabelo soltos do rosto de Amy e beijou sua testa.

“Você me deixou, por que não me acordou? Está tentando aproveitar a festa sem mim?” Ela fez beicinho de brincadeira.

Henry riu, ‘Que fofa,’ ele pensou. Ele gosta quando Amy age como uma criança enquanto tenta ser doce com ele, “Você sabe por que eu não fiz e ainda acho que você deveria descansar.”

“Tudo bem, vamos comer aqui. Estou faminta,” Amy pegou a mão de Henry, o que é outra surpresa e novidade para Henry, enquanto caminhavam em direção aos assentos vazios na mesa.

“Eu ficaria preocupado se você não estivesse,” Henry disse.

Amy riu dele, o que ele achou adorável, e ele só queria levar Amy de volta ao quarto e tê-la só para si até a manhã chegar. Mas ele deve se conter, pois ela pode matá-lo desta vez depois de fazê-la desmaiar mais cedo.

“Você se recuperou rápido, querida, qual é o seu segredo?” Mary provocou Amy, fazendo seu rosto ficar vermelho como beterraba.

“Feliz Aniversário para a melhor garota da minha vida,” Amy desviou da pergunta e Mary riu alto enquanto elas se abraçavam.

“Você tem que me contar tudo depois, esse é o meu desejo de aniversário,” Mary sussurrou no ouvido de Amy para que ninguém mais pudesse ouvir antes de soltá-la.

Amy assentiu e disse, “Então, o que eu perdi?”

“Não muito, querida, sente-se e deixe-me servir mais comida,” disse a mãe de Mary, Helen.

O pai de Mary tinha preparado uma grande variedade de bebidas, não apenas para celebrar o aniversário de sua filha, mas também para parabenizar Amy por resolver com sucesso o problema de investimento da fazenda e a recuperação de Jayson.

Ele já a trata como uma filha e está feliz por ver que tudo está ficando mais fácil para Amy com a ajuda de Henry. “Vamos fazer um brinde pelas minhas duas filhas esta noite, uma de sangue e outra de coração. Que a felicidade nunca se afaste de vocês.”

Todo mundo: “Saúde!”

Após o jantar, todos foram para o outro lado do pátio, onde há sofás de vime com almofadas macias e uma longa mesa de centro. A mesa de centro está cheia de várias bebidas que o pai de Mary preparou e alguns petiscos da mãe dela.

Mary tinha organizado um karaokê na frente deles, já que era o pedido de todos. Quando Maya começou, Mary imediatamente puxou Amy para longe da multidão.

“Agora desembucha!” Mary exigiu de Amy.

Amy riu, tirou uma caixa pequena e comprida do bolso e entregou à sua melhor amiga, “Para você… Espero que goste.”

Os olhos de Mary se encheram de lágrimas ao abrir a caixa com as mãos trêmulas. Ela já tinha uma ideia do que estava dentro. Ela abraçou Amy com força quando viu o que estava lá, “Você gastou todo o seu dinheiro nisso? Você sabe que não precisava me comprar isso, certo?”

“Eu sei, na verdade foi o Henry quem comprou. Ele viu que eu estava olhando para isso enquanto procurávamos um presente para você. Fiquei surpresa quando ele me deu ao chegarmos em casa. Abra, veja o que tem dentro,” Amy disse.

Mary pegou o colar de platina e colocou o medalhão oval na palma da mão, “BFF,” ela sorriu ao murmurar as letras gravadas na frente dele. Quando o abriu, lágrimas de alegria caíram de seus olhos.

Ela queria aquele medalhão há muito tempo, mas era caro e ela não podia pagar por isso. Ela e Amy sempre olhavam para ele sempre que iam ao shopping e prometeram comprá-lo um dia.

Havia duas fotos em cada lado. De um lado estavam as fotos delas quando se conheceram bebês, e a outra foto foi tirada recentemente na feira de negócios, onde estavam sorrindo após assinar o contrato com a Welsh Holdings, Inc.

Mary abraçou sua melhor amiga novamente antes de enxugar as lágrimas. Amy a ajudou a colocar o colar antes de tirar algo do outro bolso e mostrar a Mary.

“Ai meu Deus! Você tem um também!” Mary exclamou ao ver o medalhão que Amy estava segurando.

“Sim, mas é uma versão de bolso. Henry disse que ficaria com ciúmes se a sua foto estivesse no meu pescoço em vez da dele,” as duas riram, como nos velhos tempos, antes do acidente acontecer.

Antes da morte dos pais de Amy, elas estavam sempre juntas rindo de tudo e se divertindo. Mas depois disso, Mary raramente viu Amy sorrir ou rir e ela está apenas feliz que sua velha melhor amiga está de volta e ela só pode agradecer a Henry por isso.

“Falando no seu namorado, por que você está sendo tão sigilosa comigo? Eu pensei que eu sou a sua melhor garota?” Mary fez beicinho enquanto se sentava no banco atrás dela.

Amy seguiu Mary e sentou-se ao seu lado enquanto dava um longo suspiro, “Não sei o que dizer, tudo aconteceu tão rápido e nós dois estávamos ocupados. Eu nem sei se é ok te contar também. Não gosto de beijar e contar mas é avassalador.”

“Pode me contar, querida, não precisa guardar para si mesma, para que servem as melhores amigas?” Mary segurou as mãos de Amy para confortar sua melhor amiga.

“É só que não tenho certeza se tomei a decisão certa. Conheci o Henry quase um mês atrás e nós… ahn… Quer dizer… Ainda não estamos casados… ahn… você sabe…” O coração de Amy começou a bater forte.

Ela estava nervosa e envergonhada de contar para Mary o que aconteceu entre eles. Ela nunca havia tido uma conversa assim com Mary. Sempre era Mary que iniciava conversas sobre garotos sempre que tinha a chance.

“Querida, está tudo bem, casada ou não, você não é mais menor de idade. Contanto que você esteja feliz com o Henry, então eu estou feliz por você. Então me conte, o Henry está te satisfazendo na cama?” Mary perguntou.

“Sim, não, o quê? Mary!” Amy ficou confusa com a pergunta de Mary que ela não sabia o que dizer.

“Ha ha ha! Não precisa se envergonhar disso. Mas acho que já sei a resposta para a minha pergunta. Você não desmaiaria se ele não estivesse te satisfazendo muito bem, certo?” Mary riu ao ver o rosto da amiga vermelho.

Ela nunca imaginou que chegaria um momento em que ela poderia provocar Amy assim. Antes do acidente, ela achava que sua melhor amiga mais cedo ou mais tarde entraria em um convento pelo desinteresse que ela tinha em homens.

Então, quando Amy assumiu a responsabilidade pelos filhos, Mary perdeu todas as esperanças de que Amy algum dia ficaria com um homem. Então ela é grata pela aparição de Henry na vida de sua melhor amiga. Não só ele a ajudou muito, mas também lhe deu felicidade verdadeira, que ela pode ver nos olhos de Amy.

“Então me conte, Amy, eu quero saber mais, ele é grande? Ele é bom?”

“Meu Deus! Mary! Não vou te contar isso! Você está louca?!”

“Sim, querida, eu sou louca, então mostre com sua mão o quanto é longo e grande, eu quero ver,” Mary então pegou a mão de Amy forçando-a a abrir os dedos.

“O que você está fazendo? De jeito nenhum, solta a minha mão, Mary! Não vou te contar isso.”

“É isso que você ganha por ter uma amiga louca, mas acho que é pequeno já que você está com vergonha de me contar, está bem então, eu entendo.” Mary fez beicinho depois de soltar a mão de Amy.

“Não! Você realmente é louca, vamos parar com isso,” Amy retrucou.

“Então é grande? Me mostra!” Mary continuou provocando, aproveitando-se da vergonha e do rosto vermelho de Amy.

“Sim, feliz agora? Então cala a boca e vamos voltar para a sua festa,” Amy revirou os olhos enquanto observava sua melhor amiga rir.

Amy estava prestes a se levantar quando Mary puxou sua mão para impedi-la, “Espere… Só mais uma, já que vocês dois estão juntos, estão usando proteção?” Mary perguntou.

Amy: “…!”