Capítulo 337: Removendo Sua Máscara

Amy não ficou parada e continuou tentando remover a alça no seu pulso enquanto voltavam para a Mansão Welsh, “Você vai se arrepender disso! Retiro minha oferta de pagar seu salário de um mês!” Amy exclamou antes de tentar chutar Tom no assento do motorista.

Tom apenas ficou quieto pois argumentar com ela é inútil quando ela está realmente bêbada.

“Caramba! Você sabe dirigir?!” Amy gritou quando Tom pisou bruscamente no freio quando alguém atravessou a rua abruptamente.

“É por isso que você deve ficar quieta no seu assento, senhora,” Tom disse olhando para Amy no espelho retrovisor.

Amy apenas o encarou e finalmente decidiu ficar quieta. A viagem foi tranquila até Amy começar a falar novamente.

“Pare o carro!”

“Não vai dar, eu preciso te levar para casa,” Tom respondeu.

“Não, pare o carro! Acho que vou vomitar!” Amy disse e a próxima coisa que Tom ouviu foi Amy fazendo ânsia e tentando ao máximo segurá-la.

“Merda!” Tom exclamou olhando para os espelhos traseiro e lateral, enquanto começava a dirigir o carro para o lado da estrada.

Felizmente, Tom agiu rápido e conseguiu levar Amy para o acostamento antes dela vomitar completamente. Tom segurou o cabelo dela para cima garantindo que não sujasse enquanto esfregava suas costas.

“Tsc, por que você tem que beber tanto,” Tom murmurou mas Amy ouviu.

Ela se sente tão doente que não tem mais forças para retrucar e apenas revira os olhos.

Quando ela finalmente não tinha mais nada para vomitar, Tom lhe entregou algumas toalhinhas para limpar a boca e uma garrafa de água para beber, antes de ele abrir a porta do banco de trás.

“Não, não ali. Vou me sentar na frente. Sinto mais tontura sentada atrás,” Amy disse.

Tom imediatamente abriu a porta enquanto tentava esconder seu sorriso, sentindo-se feliz pela decisão de Amy.

Assim que o carro começou a se mover, ela rapidamente adormeceu, o que deixou Tom mais feliz já que finalmente teve um pouco de paz.

Quando o carro teve que parar no semáforo, Tom olhou para Amy, ‘Um anjo quando dorme, mas uma durona quando acorda,’ pensou enquanto sorriu ironicamente, lembrando de como ela bateu nos dois homens no clube.

Charles já estava esperando por eles na entrada da garagem quando eles chegaram pois Maya já havia telefonado para informar sobre o estado de Amy. Ele franzia a testa quando viu Tom e o inspecionou de cima a baixo e vice-versa antes de voltar seu olhar para Amy, a quem teve que acordar dentro do carro.

E oh, ela estava de mau humor novamente assim que abriu os olhos. Ela não deixou que os dois a tocassem e quando quase caiu da grande escadaria Tom teve que carregá-la pela segurança de todos.

“Tom, fique, tenho que falar com você,” Amy disse quando Charles e Tom finalmente a ajudaram a se acomodar em seu quarto.

Charles imediatamente saiu não querendo lidar com mais um acesso de raiva de Amy deixando Tom nervoso no quarto.

“Por que você é tão desafiador hein? Eu te disse, você está demitido e por que ainda está aqui?” Amy disse com uma voz embriagada.

“Porque você disse que iria falar comigo, senhora,” Tom disse.

Amy se levantou, completamente irritada com a resposta de Tom. “Você acha que isso é piada? Você– Ah!” Amy gritou ao torcer o tornozelo antes de cair nos braços de Tom.

“Tenha cuidado…” Tom quase sussurrou após pegar Amy. Amy, por outro lado, agarrou seus braços com força surpresa quando seu rosto quase bateu na mesa de centro à sua frente.

Ela olhou para Tom após sentir um calor familiar enquanto permanecia em seus braços, e seu coração batia tão rápido devido à queda. Ela observa o rosto de Tom notando as cicatrizes por todo o seu rosto, algo que ela não havia notado antes por causa da escuridão. “Nós já nos encontramos antes? Eu te conheço?” Amy perguntou antes de lentamente remover os óculos de sol dele enquanto ainda se sentia confortável nos braços de Tom.

Ela engasgou quando viu a extensão das cicatrizes de Tom e perguntou curiosamente, “O que aconteceu com você?”

“Houve um acidente no trabalho,” Tom respondeu secamente antes de fechar os olhos quando sentiu a palma de Amy pousar em sua bochecha.

“Doía?” Ele ouviu ela perguntar.

“Muito,” ele disse. Ele ouviu ela fungar e sentiu suas mãos removendo sua máscara.

Ele viu lágrimas caírem pelo rosto dela quando ele abriu os olhos enquanto as mãos dela seguravam seu rosto, seus polegares traçando suas cicatrizes. “Amy…” Tom murmurou antes de fechar os olhos novamente, pressionando sua bochecha contra a mão dela.

Seu coração batia tão forte, tão rápido que ele pensou que poderia em breve ter um ataque cardíaco até ele ouvir ela dizer…

“Meu amor… Eu sinto tanto a sua falta…”

Tom rapidamente abriu os olhos apenas para ver o rosto de Amy tão perto do dele, enquanto ela se inclinava para a frente pronta para beijá-lo nos lábios.

Tom entrou em pânico e, em vez de evitar o beijo dela, ficou paralisado até sentir seus lábios macios tocarem seus lábios trêmulos. Ele se viu retribuindo os beijos de Amy enquanto os dedos dela delicadamente percorriam sua cabeça antes de se entrelaçarem em seu cabelo.

Logo ele sentiu a língua dela deslizar para dentro de sua boca, fazendo-o apertar mais forte a cintura dela, e sentiu como se seu coração tivesse parado por um momento. ‘FODA-SE! Estou ferrado!’ sua mente gritou mas seu corpo ignorou pois suas mãos viajaram para baixo pelas laterais dela antes de rapidamente pegar suas pernas e carregá-la para a cama.

‘Isso não está certo! O que diabos eu estou fazendo?’ Novamente, sua mente o repreendeu mas ele simplesmente não conseguia parar de beijar Amy enquanto a tocava por todo o corpo.

‘Droga!!!’ Tom quase pronunciou quando sentiu as mãos de Amy desabotoando sua camisa enquanto esfregava a coxa entre sua perna tocando seu pênis já duro e gritante.

‘Isso não deveria acontecer!’ Tom tentou mais uma vez raciocinar consigo mesmo mas a próxima coisa que ela disse o fez perder completamente a sanidade e seu coração disparou…

“Faça amor comigo… Henry…”