Obsessão do CEO pelo Contrato - Capítulo 216
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216: Aceitação 216: Aceitação Enquanto Ash se agachava, quase tocando o chão, ele segurava o estômago enquanto explodia em uma gargalhada incontrolável. O rosto de Ava emudeceu, seus olhos arregalando em descrença e espanto, completamente surpreendida pela resposta de Ash.
Ash não conseguia parar de rir, achando completamente divertida a expressão atônita de Ava. Ele desejava esclarecer sua resposta e se explicar, mas o riso o dominava a ponto de não conseguir dizer uma palavra.
A expressão de Ava se torcia com uma mistura de realização e frustração ao compreender que Ash a estava provocando o tempo todo. “Você estava brincando! É por isso que você está rindo!” ela exclamou, incapaz de esconder sua exasperação.
Ela não pode evitar de dar um facepalm, repreendendo sua própria ingenuidade. “Eu deveria ter desconfiado!” ela murmurou, balançando a cabeça em decepção, mas logo deu uma risada.
“Eu-Eu peço desculpas,” Ash conseguiu dizer entre risadas, tentando retomar seu autocontrole. “Eu nunca esperei uma reação dessas de você. Era para ser uma brincadeira inofensiva, mas eu não antecipava que você levaria a sério. Sua expressão foi impagável, no entanto!” Ash admitiu, ainda achando graça na situação.
Ava respondeu com um resmungo. “Bem, você disse aquilo com uma cara séria, então como eu ia saber que era uma brincadeira?” ela retrucou.
Ash pegou o filhote de volta de Ava, segurando-o delicadamente. “Este pequenino é muito mais adorável do que aquele maníaco. Eu nunca o nomearia de Henry,” Ash comentou.
Ele então adicionou, “O nome dele é Beethoven, e ele é um Labrador Retriever,” antes de colocar gentilmente o filhote no chão para que ele explorasse o apartamento cobertura.
“Vamos para a cozinha. Tenho certeza que você deve estar faminta,” Ash sugeriu, liderando o caminho enquanto caminhavam em direção à cozinha. Ava aproveitou a oportunidade para observar o ambiente, notando a decoração no apartamento cobertura de Ash. Era a primeira vez que visitava o lugar dele, e ela estava intrigada pelo que descobria.
Para sua surpresa, o gosto de Ash por design de interiores não era o que ela esperava. O estilo do espaço dele tendia para uma estética de fazenda moderna mas com um toque de masculinidade.
Ela não pôde evitar de se perguntar se isso foi influenciado por sua criação em uma fazenda ou simplesmente uma preferência pessoal que ele havia desenvolvido com o tempo.
“Você cresceu em uma fazenda?” Ava não resistiu em perguntar, a curiosidade dominando-a.
“Por que você pergunta?” Ash respondeu, concentrado em desempacotar as compras que Mary tinha feito para ele.
“Notei alguns elementos e decoração aqui que têm uma vibe de fazenda,” Ava explicou.
“Ah, isso… Na verdade é inspirado pela antiga mansão de Amy. A mãe dela queria recriar a atmosfera da fazenda deles na mansão. Então quando Amy vendeu aquela propriedade, eu decidi reformar minha cobertura para fazê-la sentir-se em casa para Mary e ela sempre que visitassem,” Ash revelou.
Ava não pôde evitar sentir uma pontada de dor no peito ao ouvir sua resposta. “Tudo o que você faz é por Amy… Quando você vai começar a colocar-se em primeiro lugar?” ela refletiu em silêncio, seus pensamentos internos refletindo a dor crescente dentro dela.
“Entendo… Já que você vai cozinhar, posso ajudar fazendo uma sobremesa?” Ava sugeriu, tentando mudar o foco da conversa.
“Claro, a cozinha é toda sua. O que você tem em mente?” Ash respondeu, continuando a preparar os ingredientes para o jantar deles.
“Nada muito extravagante, apenas uma simples panna cotta de rum,” Ava respondeu.
Ash deu um sorrisinho e perguntou provocando, “Você está planejando me embebedar na minha própria casa?” Sua pergunta fez Ava corar, o que Ash não pôde deixar de notar. “Relaxa, eu estava só brincando,” ele tranquilizou-a com um sorriso.
Enquanto trabalhavam juntos, a atmosfera na cozinha se tornou relaxada, com momentos ocasionais de conversa. Eventualmente, sentaram-se à mesa de jantar para desfrutar da refeição que haviam preparado.
“Não fazia ideia que você cozinhava tão bem,” Ava elogiou Ash enquanto saboreava uma mordida de sua Pasta de Creme de Açafrão com Dourado Cremoso Frito.
Ash respondeu com um sorriso caloroso. “Obrigado. Cozinhar tem sido uma paixão minha por muito tempo. É uma maneira de relaxar e expressar minha criatividade,” ele compartilhou.
Ava acenou com a cabeça em reconhecimento, impressionada por suas habilidades culinárias. Eles continuaram a refeição, saboreando os sabores e apreciando a companhia confortável que encontraram na presença um do outro.
“Eu diria o mesmo sobre você,” Ash respondeu, sua voz cheia de sinceridade. “E obrigado por compartilhar sua panna cotta comigo.”
Ash sorriu e brincou ao pegar uma colherada da sobremesa, oferecendo-a a Ava. Por um momento, Ava hesitou, seu coração agitado com emoções misturadas. Mas o olhar caloroso de Ash e seu encorajamento gentil a convenceram a abrir a boca e aceitar a mordida.
Assim que a doçura cremosa tocou seus lábios, Ava não pôde evitar de saborear o momento. Era um gesto simples, mas carregava um significado mais profundo para ela. Era um momento de conexão, uma experiência compartilhada que a deixava ansiando por mais.
Assim que Ava respirou fundo e recuperou seu autocontrole, ela repetiu seu mantra de autoconfiança mais uma vez. “Relaxa, Ava. Acalme-se. Ele só te vê como uma amiga e nada mais.”
Essa melodia tornara-se familiar, uma forma de manter suas expectativas sob controle e proteger seu coração de quaisquer esperanças equivocadas. Ela sabia que manter a amizade deles era fundamental, e ela não queria comprometê-la ao deixar seus sentimentos interferirem.
A cada repetição do seu mantra, Ava se lembrava de valorizar a amizade que eles construíram e ser contente com isso. Ela continuaria a apoiar Ash e estar lá para ele, mesmo que isso significasse suprimir seus próprios desejos.
“Ah! Antes que eu me esqueça…” Ash levantou-se rapidamente de sua cadeira e pegou algo da geladeira de bebidas embaixo do balcão da ilha.
“Comprei este vinho há algum tempo. Eu pretendia usá-lo para celebrar a promoção de trabalho da Amy quando ela ainda era escritora, para comemorar o sucesso dela…” Ash falou com um toque de inocência na voz.
Ava não pode evitar sentir um golpe de decepção com a menção de Amy mais uma vez. No entanto, manteve seus pensamentos para si mesma, focando no que Ash tinha a dizer.
“Mas eu decidi abri-lo hoje para celebrar um tipo diferente de celebração, suponho,” Ash continuou.
“Uma celebração? O que estamos celebrando?” Ava indagou.
“Estamos celebrando a minha aceitação do meu lugar na vida da Amy,” Ash deu uma risada. “É irônico, na verdade. Eu tive que destruir tudo incluindo nossa amizade antes de perceber que tudo o que eu queria era que ela fosse feliz. Ainda dói, não me entenda mal, mas estou lentamente me conformando com o fato de que ela nunca será minha.”
Ele suspirou suavemente, seu olhar fixo na garrafa de vinho em suas mãos, perdido em seus pensamentos.
“Agora ela está casada, e mesmo que ela tenha perdido a oportunidade de ter seu primeiro filho, acredito que terá outro, seja logo ou no futuro. Mas essa criança nunca será minha,” Ash concluiu, sua voz cheia de uma mistura de resignação e anseio.
Ava ouviu atentamente, seu coração doendo pelos sentimentos não correspondidos de Ash. Ela podia sentir a profundidade de suas emoções, a aceitação agridoce de um amor que nunca poderia ser.
“Sinto muito, Ash,” ela disse suavemente, estendendo a mão para colocar um confortante toque em seu braço. “Não é fácil deixar ir alguém por quem você se importa profundamente. Mas eu admiro sua força em aceitar a realidade da situação. Eu aplaudo você por isso. Você merece felicidade também, mesmo que signifique encontrá-la de um jeito diferente.”
Ash ofereceu-lhe um sorriso grato, seus olhos refletindo uma mistura de gratidão e tristeza.
“Obrigado, Ava,” ele murmurou. “Sua compreensão significa muito para mim. Espero que um dia Amy e Mary possam encontrar em seus corações espaço para me aceitar em suas vidas novamente. E talvez, com o tempo, eu encontre um tipo diferente de felicidade, como você diz.”
Eles compartilharam um momento silencioso, seus pensamentos pairando no ar entre eles. O peso das emoções não ditas estava inconfundivelmente presente no ambiente, sublinhando as complexidades da conexão deles.
Eventualmente, Ash pigarreou e quebrou o silêncio. “Continuamos com nossa celebração?” ele sugeriu, fazendo um gentil aceno em direção à garrafa de vinho.
Ava acenou positivamente em acordo, reconhecendo a necessidade de focar no momento presente e abraçá-lo. Ambos entendiam os limites não ditos que existiam entre eles, ainda assim, seu vínculo permanecia resiliente.
Juntos, eles ergueram suas taças, brindando à aceitação, à amizade e à jornada de encontrar felicidade em lugares inesperados.
A pequena celebração foi interrompida quando o telefone de Ash tocou, ao qual ele atendeu imediatamente. Uma carranca em seu rosto ficou evidente mesmo que ele se afastou um pouco de Ava. Ela não pode evitar se perguntar quem estava ligando para Ash para ele fazer aquela expressão.
“Aconteceu alguma coisa? Você não parece feliz,” Ava disse assim que Ash voltou para o seu lugar.
“Era Vanessa, ela encontrou algo. Vamos terminar de comer antes de verificar o e-mail que ela enviou.”
Ava concordou com a cabeça e os dois se concentraram em terminar a refeição.