Obsessão do CEO pelo Contrato - Capítulo 191

191: Boa noite, Bonito 191: Boa noite, Bonito Quando a risada deles diminuiu, Roana foi a primeira a falar de novo, “Não nos diga que você é virgem, Mary. Oh! Que clichê, Virgem Maria,” Roana riu mais uma vez.

Mary, que estava bebendo naquele momento, inalou um pouco de água e começou a tossir. Anton foi rápido em esfregar suas costas e sua mãe lhe passou um lenço de papel.

Anton lançou um olhar cúmplice para Roana; ele sabe o quanto Roana gosta dele e fez o seu melhor para ela mudar de ideia, mas a mulher é tão persistente naquilo que quer.

Mary suspirou profundamente tentando ser o mais simpática possível, “Para responder à sua pergunta, sim, eu sou. Eu não durmo por aí com homens como outras garotas. Eu quero esperar até me casar, para honrar meu futuro marido. E você Roana, ainda é virgem ou gosta de dormir por aí com homens ou talvez com mulheres?”

‘Caramba, isso não saiu como eu queria. Eu estava tentando ser simpática, o que há de errado com minha boca?’ Mary disse a si mesma.

Anton e seu pai morderam os lábios tentando suprimir o riso. Eles abaixaram a cabeça para se concentrarem em não rir. É conhecido por todos o tipo de mulher que Roana é, e o quanto ela queria Anton para si.

Quando eram jovens, seus pais achavam que era apenas uma paixonite ou um amor de filhote e, portanto, não se importavam muito. Mas isso continuou até hoje. Houve uma época em que as duas famílias tentaram arranjar o casamento dos dois, mas Anton conheceu Henry e depois ficou ocupado com o trabalho.

O rosto de Roana ficou vermelho, tão vermelho que a humilhação que ela estava sentindo agora era muito óbvia, “Eu-Eu… Por que está fazendo uma pergunta tão pessoal?”

Mary observou Roana bebendo de seu copo até o fim e isso fez Mary sorrir com malícia. Roana estava tão desconcertada que Mary estava gostando.

‘Vai lá e tenta me provocar, vadia!’ Mary pensou com seus botões.

“Bem, você que começou. Eu só quero retribuir o favor. Acho que sei qual é a sua resposta de qualquer forma,” Mary piscou para Roana, que levantou uma sobrancelha para ela.

“Querida Mary, eu acho que o que você acredita é ótimo. Era assim no nosso tempo. Hoje em dia os jovens não acreditam mais nessas virtudes. É bom saber que ainda existem jovens senhoritas como você que acreditam nisso,” a mãe de Anton elogiou e Mary não pôde deixar de dar uma olhada em Roana, que a observava intensamente.

“Anton, você deveria dormir no sofá e deixar Mary usar sua cama,” o pai de Anton interrompeu.

“Tudo bem, então está decidido. Podemos comer agora e parar de fazer nós dois o centro das atenções,” Anton falou, fazendo seu pai e sua mãe rirem.

Anton e Mary não comeram muito, pois o esgotamento pesava mais do que a fome. Logo, Mary se viu no quarto de Anton. Ela olhou ao redor, examinando a decoração e a paleta de cores.

“Nada mal,” Mary murmurou secamente.

“O que?” Anton, que estava pegando um pijama extra para Mary no closet, espiou um pouco para perguntar a ela.

“Eu disse, seu gosto não é ruim. Na verdade, eu gosto,” Mary falou enquanto se sentava na beirada da cama.

O quarto de Anton é brilhante e claro, diferente do típico apartamento de solteiro nos dias atuais, que é escuro e sombrio.

“Fico contente que você goste. O que você estava esperando, afinal?” ele perguntou.

“Algo preto, cinza e marrom,” Mary riu.

“É assim que é o meu quarto na casa dos meus pais, então eu queria algo diferente dessa vez. Não quero assustar minha futura esposa, né?”

“Hmm, então você planeja se casar?” Mary perguntou enquanto observava Anton sair do closet e lhe entregar o pijama sobressalente.

“Claro que sim, eu quero ter uma família algum dia. Quero ter quatro filhos e uma linda esposa como você,” Anton piscou e sorriu para ela fazendo Mary rir alto.

“Tá bom, chega de bajulação,” Mary levantou-se e foi ao banheiro se trocar.

Assim como o quarto de Anton, seu banheiro é todo branco, sem uma mancha de sujeira. Mary se perguntou se ele é alguém que se incomoda com um pouco de sujeira.

Depois de se limpar, em vez de ir para a cama, ela caminhou em direção às janelas e o canto de seus lábios se curvou, “Então é isso que você quer dizer com ‘sofá’, hein?”

Ela encontrou Anton dormindo profundamente no sofá perto da janela, ainda vestindo a camisa e a calça que usava desde ontem.

‘Acho que ele não é germofóbico afinal,’ Mary virou-se e foi até o closet para pegar um cobertor para Anton.

Ela o cobriu até o ombro e sentou-se ao lado dele. Ela removeu alguns fios de cabelo que estavam em seu rosto. Com o dorso da mão, ela acariciou sua bochecha esquerda enquanto o olhava fixamente.

‘Acho que quero te manter para sempre,’ Mary disse para si mesma antes de se inclinar e beijar Anton nos lábios.

“Boa noite, bonitão,” Mary falou antes de ir para a cama.

Anton sorriu assim que sentiu Mary se afastar. Ele estava esperando que ela saísse do banheiro para poder limpar-se antes de dormir. Ele apenas fechou os olhos para descansar um pouco. Ele não planejava dormir lá.

Ele já havia levado travesseiros e um cobertor para o sofá da sala enquanto Mary se arrumava. Ele não esperava que ela não entrasse em pânico por estar sozinha com ele no quarto dele, ao contrário do que aconteceu na galeria antes.

Mas isso o deixou feliz, significa apenas que Mary está realmente ficando à vontade com ele e que ela está permitindo que ele se aproxime mais. A chegada de seus pais e da família de Roana fez mais bem do que mal, ao contrário do que ele inicialmente pensava.

Se eles não tivessem se intrometido em sua casa, Mary estaria dormindo no quarto de hóspedes agora e ele não teria recebido aquele beijo dela.