Obsessão do CEO pelo Contrato - Capítulo 182

182: Fracos e Inúteis 182: Fracos e Inúteis A ilha onde Amy e Henry estão tem uma floresta densa e uma ampla área de terra. Depois que Henry entrou, ele imediatamente notou a mudança de temperatura. O ar é muito mais frio então ele mentalmente anotou para realocar Amy mais tarde.

Ele não precisou procurar muito dentro da floresta pois logo encontrou um riacho semelhante ao da mini ilha no resort mas muito menor. Apenas cerca de três pés de largura e um pé de profundidade. Henry correu em direção ao riacho e usou o embrulho das batatas chips que guardaram para levar água à Amy.

Ainda bem que a água é clara e parecia limpa, e mesmo que não fosse, ele não tinha outra escolha a não ser usá-la dada a situação deles. Ele lentamente recolheu a água e correu de volta para sua esposa o mais rápido que pôde.

Quando ele chegou até Amy, ela ainda estava inconsciente, ele gentilmente tocou seu pescoço com o dorso da mão para verificar sua temperatura. Henry suspirou aliviado quando sentiu que ela ainda estava quente, mas não tanto quanto antes de ele sair. Talvez limpá-la com a água salgada tenha ajudado, ele pensou.

“Amy… amor… por favor acorde. Eu trouxe um pouco de água, você precisa beber,” Henry disse enquanto batia levemente em seus ombros.

“Mmm…” Os olhos de Henry arregalaram quando Amy gemeu. Não era o que Henry queria, mas já era melhor do que nada.

“Amy, você consegue me ouvir? Por favor, beba isto,” Henry repetiu mais uma vez.

Amy lentamente entreabriu os olhos. Sua visão estava embaçada no início, mas quanto mais ela piscava, mais claramente conseguia ver o rosto de Henry, que estava muito próximo ao dela.

“Você pode se mover um pouco? Minha cabeça dói e está girando,” Amy disse fracamente. O pedido dela deixou Henry encantado. Ele nunca soube que algo simples como Amy acordando poderia trazer-lhe tanta alegria.

“Oh, graças a Deus! Sente… Deixe-me ajudá-la a beber isso, amor,” Henry apoiou as costas de Amy enquanto ela se sentava devagar. O embrulho era pequeno e Amy estava com tanta sede que conseguiu acabar com ele de um gole só.

“Você tem mais?” ela perguntou.

“Sim, um riacho inteiro na verdade. Segure no meu pescoço,” Henry a pegou no colo e a beijou no templo antes de andar.

Amy tinha a sensação de que estava começando a pegar gripe. Sua parte inferior das costas está doendo e sente-se pesada. Sua cabeça lateja e sua fome está fazendo seu estômago doer.

Ela descansou a cabeça no peito de Henry enquanto fechava os olhos. Ela ouve o canto dos pássaros e o farfalhar das folhas das árvores. Era tão pacífico, como o ambiente que sempre lhe agradou.

Se eles não estivessem presos lá, seria um lugar perfeito para tirar férias. Infelizmente, eles não estão para descansar, e ela também não está em condições de ajudar Henry a procurar comida ou construir seu abrigo para a noite.

Henry carregou Amy até onde ele pegou a água enquanto ele cuidadosamente observava ao redor, vasculhando a área em busca de coisas que pudessem ser usadas.

No momento seguinte, Amy ouviu o som da água borbulhando descendo pelo riacho. Ela abriu os olhos e ficou maravilhada com a beleza do lugar.

Ele a fez sentar em uma das rochas lisas ao lado do riacho e cuidadosamente tirou água para ela beber. Quando ela já tinha bebido o suficiente, Henry a ajudou a caminhar até uma árvore próxima e lhe deu uma das mochilas deles.

“Fique aqui. Eu vou buscar as coisas que deixamos na costa e tentar encontrar algo para comer e iniciar uma fogueira.”

Amy apenas assentiu, ela se sentou e se encostou no tronco da árvore. Ela se sentia tão cansada, um tipo de exaustão que ela nunca tinha sentido antes.

‘Deve ser a reação do meu corpo quando minha adrenalina finalmente caiu,’ ela pensou. Ela olhou para trás, lembrando-se do que acontecera. Foi a lua de mel perfeita que ela só podia sonhar até que se transformou em um pesadelo. E agora seu corpo está tão fraco e inútil, ela nem sequer poderia ajudar seu marido a procurar comida ou lenha.

Amy sentiu sono depois de sentar por algum tempo, então decidiu se deitar no chão e dormir. Ela precisa recuperar suas forças se quer ser útil e ajudar Henry a encontrar um meio de sair dali e voltar para casa.

Quando Henry voltou, ele viu Amy dormindo tranquilamente enquanto usava a mochila de travesseiro. Henry tocou a testa dela para conferir sua temperatura mais uma vez. O canto dos seus lábios se curvaram para cima, pois a temperatura de Amy estava de volta ao normal.

‘Acho que ela estava apenas desidratada,’ ele disse para si mesmo. Ele colocou as boias e as bananas que encontrou ao lado dela para deixá-la saber que ele voltou enquanto ela estava dormindo.

Ele não quis acordá-la ou perder tempo. Ainda era manhã, mas ele sabe que desde já, ele deve juntar lenha e construir um abrigo para se protegerem do tempo e de possíveis animais selvagens na ilha.

Ele deixou Amy mais uma vez e vagou pela área próxima. Ele recolheu todo graveto seco, galho e folha que pudesse ser usado para montar uma fogueira e os amarrou usando algumas videiras e folhas de coco. Ele também colheu algumas frutas maduras pelo caminho.

Quando ele era jovem, sonhava em ter aventuras como essa. Imaginava-se perdido na selva e tentando sobreviver por conta própria. E agora que está realmente vivenciando isso, ele se repreendeu por desejar isso quando era mais novo.

Como dizem, tenha cuidado com o que desejas, certo?

Surpreendentemente, a ilha era fértil o suficiente para produzir muitas árvores frutíferas. Ele tem certeza de que talvez algumas das plantas ali possam ser comestíveis, mas de novo, ele não é nenhum especialista quando se trata de cozinha. Ele não quer ter uma intoxicação alimentar novamente como aconteceu quando Amy colocou algumas flores venenosas em sua comida quando eles eram jovens.

Amy já não está se sentindo bem e a última coisa que precisam é que ele fique doente. Ele deve se manter forte por ela, por eles. E assim que ela melhorar, ele certamente encontrará uma maneira de eles voltarem para casa.