Obsessão do CEO pelo Contrato - Capítulo 180

180: Preocupado com Você 180: Preocupado com Você Os deuses devem ter ouvido suas preces, Henry pensou, quando eles alcançaram a costa da ilha que Amy viu ao romper da aurora. A linha costeira dela é bastante extensa e Henry esperava que houvesse pessoas que pudessem ajudá-los lá.

Eles também notaram aproximadamente cinco ou seis pequenas ilhas próximas, o que os fez ter esperança de que pudessem encontrar alguma água ou comida caso essas ilhas estivessem desabitadas.

Amy oscilou assim que se levantou e seus pés tocaram a areia. Sua cabeça girava e se sentia leve. Logo, seus arredores lentamente se tornaram embaçados enquanto ela saía da água até que tudo ficou escuro.

Henry, que caminhava à frente dela carregando as boias e as mochilas, parou na árvore mais próxima com sombra que ele havia avistado há pouco, só para perceber que Amy já não estava mais com ele.

“Amy?” Ele olhou ao redor e largou tudo na areia quando viu Amy deitada inconsciente na areia com metade do corpo ainda dentro da água.

“Oh, Deus, Amy!” Henry correu o mais rápido que pôde e a pegou assim que chegou perto dela. Ele checou o pulso e a respiração dela, que estavam normais, mas a temperatura não.

Henry a levou para a área sombreada onde deixou suas coisas e gentilmente deitou Amy de costas na areia e apoiou sua cabeça com a boia. Ele rapidamente tirou sua camisa e correu de volta para o mar.

Ele mergulhou a camisa na água e torceu um pouco para espremer a água enquanto corria de volta para Amy. Ele a dobrou cuidadosamente e a colocou na testa dela.

“Amy, você consegue me ouvir? Por favor, acorde, amor, por favor, acorde,” a voz de Henry tremia enquanto segurava a mão de Amy e acariciava sua bochecha. Ele notou como os lábios dela estavam pálidos, ele olhou ao redor tentando ver se havia pessoas que ele podia pedir ajuda ou algo que pudesse usar para ajudar Amy.

Infelizmente, ele só viu árvores sem frutos ao redor deles. Ele vasculhou as duas mochilas mas não encontrou nada útil, exceto por alguns lenços que Amy comprou na vila. Ele contou e encontrou cinco peças. Henry pendurou três lenços nos galhos da árvore ao lado deles e levou os outros dois consigo.

Ele correu de volta para a costa para também molhar os dois lenços e usou-os para enxugar o corpo de Amy, esperando que isso baixasse a temperatura dela. Henry andava de um lado para o outro ao redor dela, coçando a cabeça e despenteando os cabelos, sem saber mais o que deveria fazer.

Ele está completamente atordoado e muito ansioso. Ele se lembrou da noite em que seu pai o resgatou de seus sequestradores, ele lembrou do sentimento que tinha naquela noite. Ele estava desamparado e desesperançado, exatamente o sentimento que tem agora.

“Não, não, não…” Henry sentou-se ao lado de Amy segurando suas mãos, ele viu que os lábios dela não estavam apenas pálidos, mas agora também secos, “Você não vai me deixar! Você ouviu? Fique aqui, amor. Eu vou encontrar comida e água. Tenho certeza de que é só uma leve desidratação, calor e fome. Você vai ficar bem! Eu vou garantir isso!” Henry gritou para Amy como se ela pudesse ouvi-lo.

Henry se levantou, endireitou as costas e os ombros antes de pegar uma das mochilas e, com mais um olhar para Amy, ele saiu do lugar dela e caminhou mais para dentro dos bosques.

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De volta ao Edifício Welsh Holdings, Anton e Rei converteram a sala de reuniões no andar do CEO em sua área principal de operações para a busca e resgate de Amy e Henry. A polícia, o exército e agências particulares entravam e saíam da sala.

Mary, Sandra e Maya passaram a noite inteira no antigo escritório de Amélia, enquanto Rei, Anton e Theo ficaram no escritório do Henry. Ninguém dormiu naquela noite, incluindo o Tio Trev, que chegou lá com seus amigos do exército.

Trevor fez questão de contatar todas as pessoas influentes que conhecia e que pudessem ajudar na busca por seu sobrinho, seu amado filho. Ele tinha esperança de encontrar o casal vivo, pois tinha certeza de que Henry foi treinado para momentos como esse.

Seu sobrinho não morreria facilmente assim, especialmente depois que foram informados de que provavelmente o jato não explodiu e apenas caiu na água inteiro e sem danos. Isso lhes deu confiança de que os dois conseguiram sair dele antes que submergisse completamente no mar.

No entanto, esse não é o caso de Robert e Alice. Por mais que Rei e Anton tentassem esconder da mídia, o incidente ainda vazou e agora está por toda parte nas notícias. Eles já proibiram câmeras e telefones dentro do andar do CEO e só autorizaram algumas pessoas a usarem seus telefones lá dentro.

“Coma alguma coisa pelo menos, por favor. Só me diga o que quer comer, qualquer coisa e eu vou buscar para você,” Sandra disse, ao lado de Rei, que não dormira a noite inteira, nem um segundo.

“Obrigado. Um café será bom,” Rei disse sem dar um olhar para Sandra, ele estava atentamente assistindo à tela que mostra o vídeo da equipe de busca e resgate aéreo.

“Não!” Sandra rosnaou, finalmente conseguindo a atenção de Rei.

Ele estava assustado e as pessoas perto dele também. Ele não podia acreditar que sua doce, calma e gentil Sandra gritava com ele na frente de tantas pessoas.

Rei olhou para Sandra boquiaberto enquanto ela suspirava, percebendo o que tinha feito. Mas o que Rei estava fazendo era ruim para ele mesmo e Sandra estava incomodada com isso.

“Você só tomou café e bebidas energéticas por mais de vinte e quatro horas agora. Eu quero você vivo assim que encontrarmos minha prima e Henry. Ela é do meu sangue e eu também estou morta de preocupação, então coma e não me faça preocupar com você também! Você não será útil a ninguém aqui, principalmente para as pessoas, se você desmaiar ou ficar doente.”

Rei acenou com a cabeça boquiaberto e Sandra suspirou novamente olhando como ele estava atônito.

“O que você está esperando? Mexa o seu traseiro e vamos comer.”

Rei levantou-se resignado e caminhou atrás de Sandra enquanto eles deixavam a sala de reuniões.