Obsessão do CEO pelo Contrato - Capítulo 172

172: Um Relacionamento Oficial (1) 172: Um Relacionamento Oficial (1) De volta à Fazenda Bellory, Anton encarava Mary, estupefato se tinha entendido ela corretamente.

Mary havia oferecido para Anton ficar durante a noite, já que a casa dele é bem longe e já está tarde. Mary apenas ofereceu, pensando na segurança dele, mas claro, a mente de Anton pensou em outras coisas. Coisas que eles poderiam fazer no meio da noite se ele ficasse lá.

Mary viu o quanto Anton estava confuso com a pergunta dela e inicialmente se perguntou por quê, mas ela não é tão ingênua a ponto de não entender.

“Oh, não, não, não. Você não está pensando em coisas de adulto, está?” Mary perguntou isso como uma piada, mas ela realmente quis dizer isso.

O rosto de Anton ficou vermelho, tão vermelho que mesmo estando escuro dentro do carro, Mary viu. Os olhos dele se arregalaram em constrangimento e não apenas isso, ele gaguejou e também lutou para encontrar suas palavras.

“E-Eu… Is-Isso não–”
“Relaxa, você está tão tenso. Anton, eu estou só brincando. Estou apenas preocupada com você, está tarde e você está cansado, você me divertiu o dia todo. E se você adormecer dirigindo? Ou algo de repente atravessa a rua e você não vê?” Mary suspirou após notar que Anton ainda estava ligeiramente franzindo a testa e claramente confuso.

Antes de Mary e Anton poderem falar um com o outro novamente, eles se sobressaltaram com o som de uma batida na porta do lado do Anton.

“O que vocês dois estão fazendo aqui? Vocês não vão se juntar aos outros?” O pai de Mary, Troy, disse. Ele levantou as sacolas plásticas que estava segurando, mostrando-as para eles. O queixo de Mary caiu ao perceber o que havia nelas depois de ouvir o som dos copos batendo um no outro.

Ela olhou de volta para o pai e foi só agora que ela notou como o rosto e o pescoço do pai estavam vermelhos. “Pai, me diz que você não está bebendo!”

“Hic! He he he, só um pouquinho… Então, vocês vêm ou não? Melhor se mexerem ou vamos pensar que vocês estão fazendo algo indecente dentro desse carro!” O pai de Mary não esperou que eles saíssem do carro enquanto se afastava deles.

O olhar de Mary seguiu seu pai bêbado enquanto ela o observava cambalear enquanto andava.

“De quem ele está falando?” Anton perguntou enquanto também observava o pai de Mary andar, que quase bateu na cerca.

“Também não tenho ideia,” Mary então se vira para ele, “Quer ver do que se trata?”

Anton assentiu, ele também está curioso sobre quem são os outros que o pai de Mary está falando.

Não foi difícil saber onde todos estavam reunidos, pois eles podem ouvir as pessoas rindo assim que caminharam em direção à casa da Mary.

“Sh-Anton! Meu cara! Pensamos que você não ia trazer a Mary de volta pra casa. Estamos esperando aqui-sh para sempre,” Rei disse com voz arrastada e olhos semiabertos enquanto esticava o pescoço.

Mary mordeu os lábios, tentando conter o riso. Rei não é o único bebendo com o pai dele no pátio, mas também Theo, Sandra e Maya; e todos eles certamente estão bêbados.

“Não fui informado que teríamos uma festa esta noite. Se tivessem dito, teríamos chegado na hora,” Anton sorriu, ainda divertido com o quanto todos estão bêbados.

“Não queríamos incomodar você e a Mary. Os pais dela disseram que vocês dois estavam num encontro, então decidimos esperar que vocês voltassem.” Desta vez foi Theo quem falou e, ao contrário de Rei, ele ainda conseguia falar normalmente, embora estivesse rindo sem motivo aparente.

“Desculpa, Mary, seu pai nos convidou para beber quando nos viu saindo. Nós íamos para um bar beber, mas como o Tio Troy ofereceu, achamos que seria uma boa ideia beber aqui. Vem se juntar a nós,” Sandra deu um tapinha em Rei, que estava ao lado dela para se mover para o lado, para que Mary e Anton pudessem sentar.

Helen, a mãe de Mary, chegou carregando uma bandeja de diferentes tipos de comida que cheiravam muito bem. Mary e Anton se levantaram novamente para ajudá-la.

“Anton, querido, você também deveria ficar. Esses dois vão ficar na casa da Amy, você pode se juntar a eles lá,” Helen disse.

Anton já não podia mais recusar, já que não tinha motivo para isso. O coração de Mary se alegrou, ela quer mais tempo com Anton para conhecê-lo melhor, além do fato de que ela quer que ele esteja seguro.

Não demorou muito para que os outros decidissem encerrar a noite, já que o pai de Mary já tinha desmaiado e os outros não queriam seguir seus passos.

“Mary, antes que eu me esqueça, podemos voltar ao meu carro? Eu só preciso pegar uma coisa,” Anton perguntou depois de acompanhar Rei e Theo para seus quartos designados.

Os dois então caminharam de volta ao carro do Anton e conversaram sobre como todos estavam agindo e falando engraçado quando estavam bêbados. Eles tiveram sorte de chegar tarde e poder assistir seu pai e seus amigos ficarem bêbados ao ponto de se envergonharem.

“Fique aqui, eu já volto,” Anton instruiu quando finalmente chegaram ao estacionamento.

Mary observou ele pegar algo do porta-malas do carro dele antes de entregá-lo a ela.

“O que é isso?” ela perguntou, confusa.

“Um presente,” ele disse secamente.

“Mas você já me deu um. O quadro caro, lembra?”

“Ficaria muito feliz se você aceitasse. Vá em frente e desembrulhe.”

Mary não prolongou mais e desembrulhou o presente de Anton. Ela ficou surpresa ao vê-lo e olhou várias vezes para Anton e para o presente dele.

“C-Como você sabia que eu queria este?” Mary perguntou, perplexa.

“Eu vi você olhando para ele várias vezes mais cedo e quando você disse que gostava, eu comprei.”

“M-Mas isso é demais. Eu sei quanto isso custa, perguntei ao curador mais cedo. Não posso aceitar isso, talvez possamos devolver e pegar seu dinheiro de volta,” Mary gosta muito desse quadro, mas está preocupada que Anton esteja gastando muito dinheiro apenas por ela e eles ainda nem estão num relacionamento oficial ainda.

Certo! O que eles são? Disseram que gostam um do outro, mas as coisas entre eles ainda são frequentemente estranhas. Além disso, realmente não conversaram sobre o que realmente são um para o outro. São amigos, mais que amigos, ou um casal?