Obsessão do CEO pelo Contrato - Capítulo 130

130: Perdi um Amigo 130: Perdi um Amigo Tudo aconteceu tão rápido. Logo depois que Amy percebeu que Ash estava beijando ela, na próxima cena ela viu Ash sendo lançado para o lado oposto ao dela e Mary já estava ao seu lado ajudando-a a se levantar.

Ela olhou para trás, para Ash, e lá ela viu Rei e Dave segurando Ash enquanto Anton e Ava seguravam Henry. Seus olhos estavam turvos de lágrimas. Ela ouviu Ash e Henry gritando, mas o que quer que estivessem dizendo não fez sentido, pois tudo o que ouvia era ela mesma chorando e seu coração batendo aceleradamente.

“Meninas, por favor fiquem com ela,” disse Mary a Sandra, Maya e Mitch.

“Você!” disse Mary, ao se aproximar de Ash antes de socá-lo forte no rosto não apenas uma vez, mas duas. Todos congelaram diante da atitude de Mary, até mesmo Henry parou de se debater sob o controle de Anton e Ava.

Mary sacudiu a mão de dor, mas seu coração doía mais do que seu punho.

“Nós confiamos a você a nossa vida! Por que você tinha que fazer isso? Talvez essa seja a razão pela qual o coração de Amy nunca se apaixonou por você, apesar de todos os seus esforços. O que a mente dela não consegue entender, o coração dela sente…” as lágrimas de Mary começaram a cair enquanto ela continuava, “que você é mau lá no fundo. Você é uma grande decepção, Ash. Não mostre mais seu rosto para nós. Eu posso matar você da próxima vez.”

E com isso, Rei e Dave soltaram Ash, pois ele não estava mais resistindo e desmoronou no chão, cerrando os punhos.

“Amy me pediu para reservar uma suíte aqui. Você pode levá-la até lá, deixe eu mostrar o quarto,” disse Mitch a Henry.

Mas quando Henry se aproximou de Amy, ela recusou, “Eu vou com Mary, por favor atenda aos seus convidados. Venha até mim quando a festa acabar. Eu não acho que consigo voltar lá. Estou uma bagunça e não estou em condições de encarar outras pessoas agora.”

“Amor, por favor, deixe-me ir com você,” Henry não queria deixar Amy depois de ver o quão inchados e vermelhos estavam seus olhos.

Quando ele não viu Ash no salão de banquetes depois que Ava disse que Amy foi ao jardim no terraço para tomar um pouco de ar fresco, Henry teve um mau pressentimento e estava certo.

Assim que ele chegou lá, viu Amy lutando para se soltar do controle de Ash, o que a fez cair no chão e ouviu o que Ash disse a ela. Ele viu Ash beijar Amy e perdeu o controle. Se os outros não estivessem com ele, ele poderia ter jogado Ash do terraço ali mesmo.

Amy passou os braços ao redor da cintura dele e descansou a cabeça em seu peito, “Eu vou ficar bem, Mary estará comigo. Por favor, volte para a festa que preparei para você. Mary e eu perdemos um amigo hoje, vamos nos lamentar e chorar nossas dores por um tempo. Quando você voltar para mim, deixarei você me consolar. Por favor, Henry.”

Henry suspirou profundamente. Ele sabe que Amy tem razão, mas não quer deixá-la, mas ela já está implorando e ele sabe que tem que deixá-la ir.

Henry a abraçou forte antes de se afastar, “Ok, amor. Eu virei até você assim que a festa terminar,” então ele segurou o rosto dela e beijou sua testa.

As meninas foram com Amy e Mary, para acompanhá-las até a suíte antes de voltarem para a festa, enquanto os homens ficaram lá. Eles ainda não tinham terminado com Ash.

Assim que as mulheres estavam fora do jardim, Henry virou-se para olhar para Ash, mas Anton segurou seu braço firmemente, tentando impedir seu amigo de fazer algo que ele poderia se arrepender mais tarde.

“Solte, Anton, eu não vou bater nele. Eu quero que ele sinta o punho de Mary pelo tempo que puder.”

Anton assentiu, mas caminhou com Henry até onde Ash estava ainda ajoelhado no chão.

“Nunca mais se aproxime de Amy e Mary novamente. Seja lá o que você estiver planejando, você não vai vencer. Não tente fazer mais do que você já fez,” advertiu Henry.

Para surpresa de todos, Ash deu uma risada de escárnio e uma gargalhada enquanto se levantava e encarava Henry.

“Você está me ameaçando? Você acha que vou ter medo de suas ameaças?” Ash provocou.

Mas Henry deu um sorriso irônico para ele enquanto deslizava as mãos para o bolso da calça e disse secamente,
“Sim.”

Então ele virou-se e saiu, Rei e Dave logo o seguiram, deixando Anton e Ash lá.

“Faça o que Henry disse, ou você não só terá que responder a ele, mas também a mim. Mostre seu rosto para Mary novamente e com certeza você terá que lidar comigo,” Anton advertiu antes de deixar Ash.

Ash ficou ali observando todos partirem. Nesse momento, ele só se odiava, pelo jeito que agiu em relação a Amy.

Ele se arrependeu imediatamente de suas ações, mas já tinha feito e não poderia desfazer. Ele apenas feriu a pessoa que mais importava em sua vida.

Como ele pôde, por que fez isso, seria isso que chamam de desespero? Ele simplesmente não consegue se entender mais. Os anos em que trabalhou duro se foram para sempre e isso por causa dele e mais ninguém.

Mais uma vez ele desabou no chão e chorou. Não só tinha perdido Amy de vez, mas também Mary. Ela era como uma irmã para ele, já que ele nunca teve uma. Todas as suas memórias felizes passaram em sua mente.

Ele sentiu o canto de seus lábios arder enquanto suas lágrimas caíam. Ele o tocou e olhou para o polegar. Viu sangue, era a parte de seu rosto que Mary havia socado duas vezes.

Irônico, ele sorriu fracamente enquanto lambia o próprio sangue e sentia o gosto metálico dele. ‘Ela é uma mulher forte e impetuosa como sempre. Estou feliz que ela esteja ao lado de Amy,’ Ash pensou consigo mesmo.

O telefone de Ash tocou e quando viu, era seu pai, Lucas Brighton, então ele atendeu imediatamente.

[Onde você está? Amy não está aqui, você está com ela?]
“Não, pai, estou indo para casa,” Ash não esperou seu pai responder e encerrou a chamada. Ele olhou para o papel de parede do telefone e enxugou as lágrimas.

“Me desculpe, Amy,” ele murmurou antes de desligar o telefone e ir embora.