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Capítulo 163: O Banquete, Parte II

Rosalie deixou suas mãos caírem sobre a mesa de jantar negra e quase saltou de sua cadeira. No entanto, Asmodeus rapidamente colocou sua pesada mão no ombro dela, firmemente a pressionando de volta para baixo. Com um sorriso irradiando falsa cortesia, ele a advertiu mais uma vez,

“Controle-se. Lembre-se, se meus convidados notarem que há algo errado com você, seu filho nunca viverá.”

Um nó sufocante formou-se na garganta da mulher enquanto seus grandes olhos cinzentos corriam freneticamente pela armadura de Damien.

‘O que está acontecendo? Por que ele está aqui? Ele conseguiu me encontrar tão rápido? Mas é impossível chegar aqui…’

A mente de Rosalie afundou num mar implacável de perguntas e suposições.

O demônio, talvez sentindo sua confusão, ofereceu uma explicação,

“Enquanto você se arrumava, recebi uma mensagem de Amarath de que havia alguém que eu ‘conhecia’ que queria me encontrar aqui. Assim que soube quem era, achei que seria mais divertido envolvê-lo também no encontro. Agora que vejo sua reação, foi definitivamente uma boa ideia.”

Um sorriso brincalhão encurvou os lábios do demônio, provocando uma carranca irada em Rosalie.

“Você é um monstro. Damien não tem nada a ver com o meu pedido; deixe-o ir.”

Asmodeus deslizou seu dedo pelas sobrancelhas da duquesa, coagindo-as a voltarem ao lugar, e sibilou,

“Infelizmente, você não tem voz nisso, Rosalie. Uma vez que você desce ao reino demoníaco, tem que jogar pelas nossas regras. Agora, relaxe e aproveite o espetáculo.”

Finalmente, como se emergindo de um transe, Damien começou a se mover.

Confuso e perplexo com o lugar em que se encontrava, ele virou-se várias vezes, avaliando seu redor. Ele congelou no lugar quando seu olhar dourado recaiu sobre a mulher com uma coroa feita de espinhos sobre a cabeça.

A visão do rosto de Damien fez o peito de Rosalie apertar ainda mais do que o quadro justo de seu vestido de arame farpado. Por outro lado, o duque perdeu a cor no rosto, seus olhos arregalando-se ao ver sua esposa sentada ao lado do demônio.

‘Rosalie?’

Seus lábios estavam desesperados para deixar esse nome escapar e alcançar a mulher sentada no lado oposto do salão e, no entanto, algo dentro dele instou a permanecer em silêncio, como se o avisasse que mesmo a menção mais tímida de seu nome faria a mulher desaparecer para sempre, como uma ilusão que tortura o corpo aflito, torcendo-o em agonia insuportável.

Asmodeus parecia extasiado. Ele continuava desviando seus olhos negros entre o casal, sorrindo como um louco enquanto sua grande palma ainda pressionava Rosalie para baixo, quase esmagando seu ombro sob a pressão.

Ele pigarreou com uma tosse sutil e deixou sua voz trovejar pelo salão mais uma vez,

“Vejo que Sua Graça não recusou a armadura que forneci e ainda assim, decidiu vir com sua própria espada mesmo assim.”

Damien franzuiu a testa e lançou um olhar ameaçador de volta ao demônio enquanto respondia,

“O que está acontecendo? Por que minha es––”

Asmodeus fez um breve gesto com a mão e fez o homem fechar os lábios antes que pudesse terminar a frase.

“Por favor, Vossa Graça, não há necessidade de chamar minha anfitriã de nomes. Não na presença de meus estimados convidados, pelo menos.”

Ele moveu a mão novamente e os lábios de Damien se entreabriram levemente, mas o duque optou por não falar. Satisfeito com tal comportamento, o demônio continuou,

“Como expliquei antes, Vossa Graça, seu papel no banquete de hoje é nossa principal fonte de entretenimento. Apenas uma exibição encenada de poder. Um feito de força, se assim desejar.”

Damien moveu seus olhos pelo salão mais uma vez, mas suas perguntas silenciosas permaneceram sem resposta.

“Um feito de força? Não vejo meu oponente aqui. Contra quem devo lutar então? Não me diga que será você, demônio?”

A risada de Asmodeus ecoou pelo salão, sacudindo suas paredes como um terremoto.

“Lutar contra mim deixará você sem chance de vencer. Especialmente agora que sua alma foi redimida.”

‘Redimida? Ele quebrou sua maldição?’

Rosalie tentou ocultar sua surpresa o máximo possível, mas um ligeiro tremor de suas sobrancelhas ainda traiu seu nervosismo.

Ela estava feliz que a alma de seu marido não estava mais nas mãos da maldição, no entanto, sua maldição também era aquela coisa que o tornava incomparavelmente forte, assim, se ele tivesse que lutar contra qualquer coisa que possuísse algum tipo de poder extraordinário, ele poderia acabar sendo derrotado.

“Então, quem é? Responda-me, traga a criatura aqui. Eu enfrentarei qualquer um de frente. Então, não demore mais. Mostre-me meu oponente!”

A bela face de Asmodeus contorceu-se numa expressão desagradada. Ele esperava que Damien fosse excessivamente confiante e arrogante, mas ainda assim sentia vontade de apagar a assertividade de seu rosto ele mesmo.

Mas seu envolvimento direto não era necessário – ainda havia pelo menos alguém cuja expressão quebrada ele poderia desfrutar enquanto assistia ao divertimento se desdobrar.

Esticando os lábios num sorriso de autossatisfação mais uma vez, o demônio levantou a mão direita acima da cabeça e estalou os dedos, fazendo as pesadas portas do salão de banquetes se abrirem novamente.

Por um momento, o lugar estava em silêncio, como se a própria noção de som fosse obliterada. Então, o salão foi sacudido pelo som alto, quase ensurdecedor de pesadas patadas, finalmente revelando sua fonte.

O que entrou pelas portas era um grande lobo negro, quase colossal, seu longo e desgrenhado pelo brilhando com uma tonalidade peculiar de azul conforme a luz sutil das velas o tocava ao se mover.

Sua mandíbula estava aberta, longos e afiados caninos sobressaindo como sabres brancos, grandes gotas de saliva caindo e chiando ao tocarem a superfície quente do tapete vermelho sob suas maciças patas.

Conforme o lobo avançava lentamente em direção a Damien, que assumiu uma postura confiante e envolveu os dedos com firmeza ao redor da alça de sua espada negra, o coração de Rosalie acelerou. Ela fixou seus olhos arredondados no focinho da besta e uma horrível realização a atingiu enquanto os olhos vermelhos e brilhantes do lobo respondiam ao seu olhar com uma tonalidade de tristeza inacreditável.

‘É ele… Altair.’

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