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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1638

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Capítulo 1638: Vontade Quebrada

A magia do tempo tinha salvado Raze mais vezes nesta batalha do que ele podia contar. Cada reversão lhe comprava um fôlego, um momento, um batimento cardíaco para pensar. Contra Heino, ele tinha percebido o quão absolutamente quebrado o feitiço poderia ser, quão injusto era comparado aos limites de todas as outras disciplinas. O tempo não apenas retrocedia feridas. Ele retrocedia erros. Ele retrocedia o Qi drenado. Ele retrocedia mana. Ele retrocedia o desespero em si.

Mas também tinha limites, e Raze conhecia esses limites dolorosamente bem.

Ele não tinha afinidade suficiente com o tempo para congelar um momento, desacelerar um segundo, ou criar o tipo de gaiolas temporais que Ibarin podia. Ele só podia reverter a si mesmo. E porque ele estava passando por Qi e mana a uma velocidade assustadora, sua afinidade nunca cresceria também. Cada momento que ele usava outro feitiço, ele se afastava cada vez mais de controlar o tempo da maneira que precisava.

Ainda pior, Gizin tinha descoberto.

“Você realmente achou que poderia continuar usando esse truque para sempre?” Gizin zombou, sua voz ecoando pela arena destruída. “Essas técnicas podem ter funcionado contra um tolo como Enaxx, mas não funcionarão contra mim.”

Raze continuou se movendo, cortando a poeira e os escombros espalhados, mas sentia o peso frio da verdade em cada palavra.

“Eu posso dizer que você está revertendo o tempo,” Gizin continuou. “Eu não sei onde você conseguiu uma afinidade tão ridícula, mas é óbvio. Você só pode voltar até certo ponto. Você só pode reverter até certo ponto. E eu posso adivinhar exatamente onde você aparecerá quando fizer isso de novo.”

Um dos clones avançou, sua bengala dourada brilhando como uma espada em chamas.

“Com tantos de mim, prever seu próximo movimento será um passeio no parque.”

Raze cerrou os dentes. A pior parte era que o Grande Mago não estava errado. Foi precisamente assim que Raze matou Heino, prevendo onde ele apareceria após reverter o tempo. Agora, essa mesma lógica estava sendo usada contra ele.

Então Raze fez a única coisa que poderia.

Ele correu.

Suas asas de escuridão irromperam novamente, relâmpagos envolveram seus pés, magia do vento enrolou-se em seus tornozelos, e com um estalo retumbante ele disparou pelo campo de batalha. Ele cortou um clone de lado, passou entre outros dois, girou para fora do caminho de um raio dourado, e então saltou para cima enquanto uma bengala atingia o chão atrás dele.

Ele se movia como um borrão de preto e prata, mas estava queimando um oceano de mana para fazer isso.

Correr apenas atrasava o inevitável. Correr não vencia lutas. E Raze sabia disso melhor do que ninguém. Ele não passou anos rastejando pelas bibliotecas de Pagna, roubando pergaminhos proibidos, estudando cada formação sob o sol apenas para fugir.

Mas se ele deixasse essa cratera… se ele escapasse para o Submundo…

Mais pessoas morreriam.

O pensamento o apunhalou, não porque ele se importava com esse lugar amaldiçoado, mas por causa de algo mais feio, algo que ele odiava admitir até para si mesmo.

O Submundo era uma prisão. Era um pesadelo. Ele tinha tirado tudo dele.

Então por que ele se sentia enjoado com a ideia de destruí-lo?

Por que alguma parte dele hesitava, mesmo agora?

‘O que há de errado comigo?’ ele pensou agudamente. ‘Depois de tudo que esse lugar fez comigo… ainda tenho algum apego patético a ele?’

E ainda assim ele se recusou a correr.

Havia outra opção, uma que ele usara inúmeras vezes antes.

Ele poderia escapar completamente da luta.

Retirar-se. Planejar. Sobreviver. Voltar quando as chances fossem favoráveis.

Quando Raze estava muito fraco para lutar contra um Grande Mago, ele fugia. Quando ele não conseguia superar um inimigo que tinha calculado mal, ele corria. Quando o mundo o empurrava para um canto, ele sempre escapava.

Sempre havia outro dia.

Sempre havia outro plano.

E ainda assim… esse pensamento nunca passava por sua mente desta vez. Nem uma vez.

‘Tem que haver uma maneira,’ Raze pensou, seu coração batendo forte no crânio. ‘Algo em tudo que aprendi. Em cada formação. Cada runa. Cada técnica. Cada pedaço de pesquisa que estudei. Deve haver uma maneira de derrotar este homem.’

Mas seus pensamentos eram muito lentos. Seu foco estava dividido entre sobrevivência e estratégia, e aquele único momento de hesitação foi tudo o que precisou.

Acima dele, centenas de clones de Gizin flutuavam no ar, formando um círculo mortal. Luz se condensava em suas palmas, girando em esferas douradas.

Raze não percebeu.

Não até o próprio céu parecer incendiar-se.

Um raio massivo de energia dourada desceu, uma execução vinda do alto. Atingiu Raze diretamente no peito antes que ele pudesse sequer se preparar, o impacto rachando o chão sob ele. Seu corpo foi esmagado contra a pedra, asas dobrando-se para dentro, o Blazer rugindo para absorver o que pudesse. O calor queimou sua pele, seus ossos, o mundo ao redor dele turvando-se em branco.

Esse foi o momento em que ele deveria ter revertido o tempo.

Esse foi o momento em que ele deveria ter usado o Incendiário Deicida.

Mas ele não fez.

Ele deixou o ataque atingir.

Uma parte dele desesperadamente esperava que isso forçasse sua mente a clarear, que a pressão rasgasse a resposta que ele não conseguia encontrar. Que em algum lugar na dor estivesse a chave para a vitória.

Seus pensamentos turvaram.

Sua visão escureceu.

E então,

Gizin atacou.

Múltiplos bastões desceram em direção a Raze, prontos para acabar com ele no momento em que ele voltasse no tempo.

Mas antes que os golpes aterrissassem,

antes que os bastões o tocassem,

antes que os clones pudessem finalizar seu ataque,

Uma onda de choque violenta explodiu de cima.

Uma lança caiu do céu.

Um estalo de luz rasgou o campo de batalha, espalhando os clones de Gizin como papel picado. Eles foram arremessados por uma onda de radiância tão poderosa que deixou traços brancos no chão.

E uma voz familiar, afiada, furiosa, inabalável, cortou o caos.

“NÃO TOQUE NO MEU IRMÃO!”

Safa pousou entre Raze e o Grande Mago, sua lança erguida, sua postura firme o suficiente para rachar a terra sob seus pés. Magia de luz ondulava de seu corpo em ondas. As escamas de pedra em sua pele brilhavam enquanto energia divina corria por suas veias.

Ela não olhou para trás para ele. Ela não precisava.

A presença dela dizia tudo.

Ela estava lá para protegê-lo.

E ela estava pronta para lutar contra um Grande Mago para fazê-lo.

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